sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Que história é essa, Porchat?

Estou viciada neste programa. E se você gosta de algo leve e que te faça dar boas risadas, nada melhor do que ouvir a história dos outros. 

Tenho muitas histórias ao longo de minha vida. Mas gosto muito mais de ouvir a dos outros, e disso escrever, criar, montar minha própria narrativa, inclusive de possíveis alterações de finais inesperados. 

Em um momento do programa ele faz 4 perguntas: 

1) Qual a primeira lembrança que você tem?

2) Quem foi seu crush?

3) Como você quer que o mundo acabe?

4) O que estará escrito em sua lápide? 

Obviamente as respostas são as mais hilárias e divertidas. Também temos respostas que fazem refletir. 

O fato é que eu super indico o programa. É divertido, faz até a gente aprender um pouco sobre cultura e tirar o estigma de que os famosos são perfeitos com vidas perfeitas. 

Mas agora eu irei responder as perguntas: 

1) Minha primeira lembrança é de um banho quente dado por minha irmã em meus primeiros momentos na casa da família que me acolhia. A sensação existe até hoje quando vou banhar. E todas as vezes, no banho, ao me lembrar disso, eu agradeço à vida que tenho desde então. 

Aliás, neste banho eu prometi que nunca mais tomaria banho frio na vida. Quebrei ou quebraram por mim a promessa algumas vezes. Mas o fato é que esse foi o melhor de minha vida até hoje. 

2) Meu primeiro crush na vida tem o nome de Hugo e era da mesma rua que morei no Guará. O encontrei no último Carnaval, continua lindo e meu coração acelerou como quando eu tinha 09 anos (a louca!).

3) Gostaria de morrer celebrando, com um churrasco, pagode, axé e cerveja. Meus amores, amigos, e até inimigos, em uma verdadeira bagaceira. 

4 ) Tenho muito, mas muito medo de morrer. E em minha lápide pode ter escrito: Não queria morrer não caralho! (sim, com este palavrão em forma de desabafo). 


E você? quais seriam as suas repostas? 


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Eu escolhi não ter filhos.

 


Eu escolhi não ter filhos por volta dos 3, 4 anos. Juro. Eu era uma criança que não gostava do trabalho que as crianças davam. 

Com o tempo, passei a gostar de crianças, desde que elas fossem meus sobrinhos. 

E o tempo passou e eles cresceram. E eu também, embora não muito. 

Aos 15 anos eu prometi a mim mesma que não seria mãe solteira, mãe solo e tantos outros nomes que dão à essas mulheres a quem admiro muito. 

Aos 20 me relacionei com um camarada que enfim, acabei achando que estava grávida dele. Ele queria o aborto. Eu queria somente não estar grávida.  Não estava grávida, mas com alguns muitos cistos no ovário. Amém! 

Me casei aos 26 e durante um ano mantivemos aí a vontade e os trabalhos para a geração de uma criança.  

No ano de meu divórcio, ouvi depois de alguns exames chatíssimos, que minha chance de gerar uma criança, orando para que dê tudo certo e venha saudável, são de 5%. 

Peguei estes 5% e transferi em oração à qualquer mãe que esteja precisando só disso para realizar seu sonho de ter um filho. 

Hoje, aos 36, qualquer ideia de filho é afastada imediatamente. Nada de filhos biológicos, nem adotados, nem inseminados. Estou ótima com o que tenho. E juro que não é somente uma questão financeira não. É não me ver nesta posição de gerar, criar, prover e educar. 

Mas eu só queria que as pessoas entendessem que eu adoro crianças. Que eu sou feliz. Que está tudo bem você querer ter mil filhos. Não me abala, nem me comove. Como diz a Pri Nayade: amém Brasil! 

E como me disse meu pai ano passado em meu aniversário de 35 anos: essa sua promessa aos 15 anos foi de verdade em? 

Quanto tempo de relacionamento?

O ano de 2020 está terrível, e não é somente por conta do COVID não. Ontem, Luan Santana anunciou em um texto fofo, embora a mídia já estivesse espalhando isso há horas, que terminara o relacionamento de 12 anos (12 anos!!), com sua noiva, Jade. 

A internet pirou, poxa, eles tinham 12 anos juntos. 

A verdade é que a pandemia tem colocado vários casais à prova. Enquanto eles eram namorados morando cada um em sua casa, ok. Com a pandemia, Jade se instalou no casebre (cof) de Luan e possivelmente ninguém aturou um ao outro e decidiram por um ponto final na relação de 12 anos. 

Repito o número porque ele é só um número. Relacionamentos contados em anos, são relacionamentos contados em números. Não é efetivamente isso que faz a relação dar ou não certo. 

Explico: O meu casamento entre namoro, noivado, casamento e divórcio durou algo em torno de 4 anos (eu me perco nessa contagem). Fomos morar juntos com 2 meses, mas o pedido de casamento veio com 10 dias. Obviamente que quando conto isso a munição de comentários negativos é brilhante e pronta. Principalmente porque dizem que eu fui morar com ele sem conhecê-lo. E eu dizia que eu só me casaria se eu morasse com a pessoa antes. Detesto surpresa e ainda mais neste caso. 

Mas não deu certo para mim. Ok? Mas eu já vi centenas de casamentos, aliás, já realizei alguns, onde o casal tinha o mínimo de tempo juntos e também já vi casamentos acabarem com anos de convivência. 

É o tempo que faz a diferença? Marieta Severo acabou um casamento de 30 anos com Chico Buarque, o bonitão da década de 60. 30 anos gente! É tempo para dedéu para se jogar no lixo? Não, acho que seria pior eles chegarem aos 50 anos de casamento, se odiando. 

Dizem por aí que sendo cerimonialista eu só deveria me preocupar com pessoas se casando. Mas a verdade é que eu me preocupo com casamentos que são de verdade e sempre peço a Deus que eu participe do maior número de sonhos realizados com amor, muito amor mesmo.

Agora, sigo sendo realista: se não dá para continuar a relação, acredito humildemente, que é melhor acabar, cada um para o seu canto, do que manter algo onde só exista ódio, infidelidade e o principal: desrespeito. E como comentamos no texto anterior: admiração. Sem tudo isso plus tesão e encaixe, nada, nenhuma relação tende a durar 2 dias, quanto mais anos. 


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Quando o amor acaba, ele existiu?

A separação do cantor Gustavo Lima da linda e maravilhosa, Andressa Suita, comoveu, chocou e começou uma onda de memes e reflexões internet à fora. 

Ela conta que foi despertada pelo, agora ex-marido, onde ele comunicou que estava encerrando o casamento de 5 anos com 2 filhos. Não disse o motivo real, apenas repassou uma informação. Ela se disse pega de surpresa, pois no dia anterior estava tudo aparentemente normal.

E este fim de relacionamento, por ser de famosos que até então mostravam uma relação feliz de comercial de margarina, nos faz pensar na relações normais, de pessoas normais. Quando o amor acaba, ele acaba do nada? E se ele acaba, ele alguma vez existiu?

Venho de um divórcio amando. Terminei meu casamento completamente amando meu ex-marido. E o amei durante muito tempo, mesmo depois do término, comunicado por mim. Mas te digo com real sinceridade, que mesmo amando, o fim do casamento foi o fim de um relacionamento desgastado, acomodado, cansativo e sem perspectiva. Dizem por aí que uma das receitas para um casamento dar certo é imaginar sua vida na fase idosa com essa pessoa e eu não me imaginava envelhecendo ao lado do meu ex. E isso foi o motivo necessário para criar coragem. E hoje, não me arrependo. 

Então que eu acredito que o amor acaba quando acaba a admiração, o tesão e os planos. E não duvido que um dia tenha sido amor. Mas as relações se desgastam e perdem o brilho. E acredito muito que casamento não faz o menor sentido sem o mínimo de vontade. 

Eu que trabalho com casamentos acredito sim no felizes para sempre, mas sei que isso é muito complexo ao longo da vida. Sabemos que ninguém vive só de fofurices e sexo e que infelizmente a vida de adulto é muito mais problema do que solução. O que desejamos sempre é que apesar de, os casais consigam estabelecer a caminhada de uma forma mais leve e com o resgate do amor nas pequenas coisas do dia a dia. 

Desejamos ao casal do começo do texto que a separação não seja motivo de ódio. Com 2 filhos, esperamos que mantenham o respeito e o carinho um pelo outro, pela história construída. E que eles mantenham em mente que tiveram ao longo dos anos juntos, momentos felizes e especiais. 

Desejamos na verdade isso para todos os casais né? Temos muito mais casais reais do que esses que aparecem em capa de revista. 

Mais amor. Mas se não tiver mais, mais amor próprio, por favor. 


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mulheres unidas sempre!

 


Quando li esta frase até me arrepiei. 

Conversava com uma amiga grávida, e perguntei de quantas semanas ela estava. E começamos uma conversa sobre bebês, tema do qual não entendo muito bem, mas me dedico. No meio da conversa, ela comentou algo sobre sentir que não é entendida em alguns detalhes da criação do filho. Imediatamente eu falei que eu respeito totalmente uma mãe quando ela fala não. E que antes de qualquer coisa eu sempre irei questionar os pais antes de sequer encostar na criança. 

E encontro esta mensagem e percebo o quanto é realmente necessário que nós nos cerquemos de pessoas com o qual podemos contar de verdade. E sempre comento isso, nós mulheres precisamos realmente ajudar mulheres na caminhada, porque ela para nós e duplamente pesada. 

Realmente desejo que você mulher se sinta acolhida, respeitada e ajudada em suas escolhas, direitos e deveres. 




terça-feira, 6 de outubro de 2020

Quando algo dá certo - eu escrevo

A pandemia vem me afetando em vários planos, embora eu não tenha feito muitos planos para este ano de 2020. 

Mas estes últimos dias tem me desafiado de forma muito profunda. Resolvi investir tempo, e muito dinheiro para tentar, e conseguir, terminar meu curso de inglês. Voltei a estudar francês, sozinha. Tenho me dedicado a manter o russo ativo e vou fazer um curso básico, até para não embananar muito a cabeça, de Libras. 

Por sorte, meu espanhol segue firme e não preciso de imediato entrar em um curso, mas é um projeto para quando as coisas voltarem ao normal, real, conseguir fazer, e passar, na prova de proficiência, e sei que precisarei me dedicar muito, mas esse é um projeto animado para os próximos anos. A meta principal é celebrar meus 40 anos em um lugar onde eu use qualquer um destes idiomas sem drama.

Mas o fato é que, estou comemorando algo que deu muito certo e alguns fazem isso bebendo, outros beijando. eu quando estou triste, escrevo, quando estou feliz, escrevo. 

Estou tão feliz e grata pelo que aconteceu hoje em minha vida. Me senti viva, especial, e uma profissional, me perdoem a palavra, do caralho. 

Falta tão pouco para o ano acabar. Sinto que mesmo com todo esforço que estamos fazendo, cada um à sua maneira, tem sido dias muito difíceis e cansativos. Mas é importante que construamos o caminho, principalmente quem já superou o Covid-19, e que tenhamos fé de que isso realmente vai passar. Eu sei que anda sendo árduo acreditar nisso, mas se cada um fizer a sua parte, vai dar certo. 

O texto é só para me manter viva aqui no blog. Para desejar que cada um esteja bem, afinal, estamos em outubro e não anda sendo muito divertido ainda tudo. 

Em breve, maiores novidades. 

Sempre. 

domingo, 20 de setembro de 2020

A grama do vizinho é sintética.

 

Como é verdade não é? Cada um passa por isso em seu momento devido, da sua forma e na intensidade necessária para mudar.

A pandemia tem me mudado demais e uma dessas mudanças tem consistido em perceber que a minha grama precisa de atenção, porque só eu sei o quanto me custa me manter firme, leve e minimamente bem para seguir com a rotina.

Ainda cometo muito o erro de ter opinião para tudo e para os problemas alheios, mas sinto que muito mudou em 6 meses e espero em Deus que muito em breve eu pare definitivamente com essa coisa toda de achar. 

Achismos não ajudam, não transformam, não evoluem.

A teoria que precisa ser praticada é: abrir a boca para opinar quando solicitado ou para elogiar. Abrir a boca para criticar, sem uma solução, melhor sempre ficar em silêncio.

Na dúvida, coloque água na boca ou apenas reze pela pessoa. Vai por mim, isso dá muito certo. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Alguns bons conselhos! Aliás, 39!


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre, texto que diz "39 CONSELHOS DE UM SENHOR DE 80 ANOS LEIA DESCRIÇÃO PERONORE"

1. Evite fazer observações sarcásticas.

2. Se entrar em uma briga, bata primeiro e bata com força.

3. Nunca ignore uma mão estendida.

4. Tenha um aperto de mão firme.
5. Escute o que as pessoas têm a dizer. Não interrompa; deixe-as falar.
6. Guarde segredos.
7. Empreste apenas os livros que você espera não ver novamente.
8. Seja corajoso. Mesmo se não for, ao menos finja ser. Ninguém consegue perceber a diferença.
9. Olhe nos olhos das pessoas.
10. Escolha a companheira da sua vida com cuidado. A partir dessa decisão, virão 80% de toda a sua felicidade ou miséria.
11. Se a casa do seu vizinho está em chamas, a sua também está em perigo.
12. Nunca elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros.
13. Seja um bom vencedor.
14. Solte-se. Relaxe. Exceto por raros assuntos de vida ou morte, nada é tão grave como parece à primeira vista.
15. Quando aflito: respire fundo, assovie ou cantarole.
16. Dê às pessoas uma segunda chance, mas nunca uma terceira.
17. Cuidado ao queimar pontes. Você ficará surpreso quantas vezes precisará atravessar o mesmo rio.
18. Seja rápido em reconhecer aqueles que o ajudaram.
19. Guarde bem o nome das pessoas.
20. Assuma o controle da sua atitude. Não deixe que outra pessoa fale ou faça escolhas por você.
21. Visite amigos e parentes quando estiverem no hospital; você só precisa ficar alguns minutos.
22. A maior riqueza é a saúde.
23. Atenda o telefone com energia em sua voz.
24. Mantenha um bloco de anotações e um lápis em sua mesa de cabeceira. Ideias que valem milhões de reais normalmente surgem às 3 da manhã.
25. Mostre respeito por todos que trabalham para viver. Não importa o quão simples seja a profissão.
26. Vista-se adequadamente.
27. Elogie a refeição quando for hóspede na casa de alguém.
28. Não permita que o telefone interrompa momentos importantes. Ele está lá para sua conveniência, não para a de quem liga.
29. A menos que ela seja da sua família, sempre cumprimente uma mulher comprometida com um leve aperto de mão.
30. Não se demore onde você não é bem recebido.
31. Todo mundo "gosta" de ver você crescer, isso, até você começar a superá-los.
32. A inveja de um amigo é pior que o ódio de um inimigo.
33. Cuidado com as pessoas que não têm nada a perder.
34. Nunca pegue o que não é seu. Conquiste.
35. Se a bagunça é sua, limpe você mesmo. Termine o que começou.
36. Lembre-se de que 70% do sucesso em qualquer área se baseia na capacidade de lidar com pessoas.
37. Defenda os menores. Proteja os indefesos.
38. Não espere que a vida seja justa com você.
39. Ouça os mais velhos.
Se fosse para você dar o conselho de n.º 40, qual seria? - Eu diria que é preciso sempre agradecer. O tempo inteiro e à todas as coisas, independente se são boas ou não.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Precisamos mesmo de um par?

 Li uma frase da psicanalista e escritora que eu adoro, Regina Navarro, que diz assim: "Não ter um homem ao lado pode abalar profundamente a auto estima, fazendo com que mulheres se sintam desvalorizadas. É preciso mudar isso"

Olha, isso de trabalhar com casamento poderia me tornar uma pessoa esquisita, desesperada para casar, e até amarga, porque sabemos como é minha vida amorosa, vide que eu vivo comentando por aqui. 

Mas a frase da Regina é o que, depois de muito tempo, eu tenho colocado em prática em um nível que não estou mais me envolvendo com ninguém, puro e simplesmente porque eu aprendi muito a repensar a minha forma de me relacionar. 

E não estou sendo falsa, ou pagando de feliz nas redes sociais e em casa comendo chocolate, assistindo filmes românticos e lamentando a solidão. Na verdade eu tenho um imenso orgulho de ter conseguido mudar isso em 2 anos, desde que vivi o meu último e tenebroso relacionamento. 

Temos que ser pessoas muito fortes e abençoadas para conseguirmos nos reerguer depois de não dar certo com alguém. E isso vale para homens e mulheres. E somos ainda mais especiais quando aprendemos a esperar que o tempo sozinhos nos amadureça a tal ponto que realmente não exista espaço para relacionamentos medíocres e vividos por osmose. 

Reafirmo todos os dias, que se for para me relacionar que seja com calma, com sabedoria, com vontade de acertar. E que desta forma eu não deixe de ser eu, que eu deixe o outro livre de amarras, ciúmes e desespero, e que seja uma relação sólida, divertida e reciproca. 

Enquanto isso, meu coração segue calmo, mesmo na pandemia, onde eu aprendi ainda mais que a solidão é frutífera para o planejamento de caminhos, projetos e amor próprio. 

15 anos como Secretária Executiva

 

Ontem, 26 de agosto, celebrei mentalmente, 12 anos de um dia importante: minha colação de grau. E comemoro este ano, 15 anos atuando como Secretária Executiva. 

Quando comecei a faculdade em 2005, eu não fazia ideia do que me tornaria tanto tempo depois. Eu não sabia sequer, se seria minimamente, uma boa profissional. 

Planejei desde a infância, que seria jornalista e o tempo foi passando, e eu não passando nos vestibulares para Comunicação Social na UNB e me desesperando. Até que uma alma caridosa, pagou meu vestibular e minha matrícula, e assim dei inicio à minha trajetória profissional do qual muito me orgulho. 

Hoje quando analiso tudo, vejo que ainda que tenha sido difícil em alguns aspectos, estes 15 anos foram de muito aprendizado, de conhecimento adquirido na prática, de apoio de milhares de pessoas, de muita paciência com meus erros, meus questionamentos e meus medos e inseguranças. 

Sou muito grata a Deus por neste momento de pandemia, estar empregada, trabalhando com o que gosto, com pessoas que me inspiram significadamente, e por poder me sentir segura e equilibrada, enquanto tanta gente infelizmente está desamparada. 

Desejo muita saúde para seguir construindo meu caminho sem passar por cima de ninguém, com muita humildade, verdade e vontade de acertar. 

Agradeço a cada pessoas que ao longo destes anos de alguma maneira, por mais singela que fosse, me ajudou e me orientou, me escutou, me acalentou as dores, me deu apoio e principalmente, acreditou em mim como Secretária Executiva. 

Vida longa e feliz para mim. Que eu nunca desista de ser um pouco melhor do que ontem e seja capaz de me perdoar quando algo não for como planejei. Até porque como diz a frase acima, foi exatamente por tudo que eu planejei ter dado errado, que cheguei até aqui. 

sábado, 22 de agosto de 2020

Sophia e André - os noivos humanos.

 Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Se o ano tivesse transcorrendo de forma natural, sem a pandemia, e eu não tivesse fechado nada de março até aqui, hoje, 22 de agosto de 2020, seria o dia de realizar meu primeiro casamento do ano.

Pois quis Deus, e é nisso que acredito, que um vírus mudasse calendários, desejos, planos e sonhos. Sendo assim, o casamento de hoje foi adiado para o dia 12 de junho de 2021.

Como forma de homenagear o casal e trazer um pouco de alento, enviamos um buquê de flores, em parceria com a decoradora da festa, um espumante e um cartão. 

Fato é que não fiz isso como Karla, fiz isso como Karla Bolshaia, a dona do Bolshoi Cerimonial, mas também como Karla. E nós estamos dando ao casal a importância que eles tem para nós, não somente como noivos pagantes e clientes fieis, mas como um casal, com nome e cpf, neste caso, Sophia e André. 

A vida se entrelaça, sabemos. Existem pessoas que são profissionais e profissionais que são pessoas. E foi também por isso que resolvemos homenageá-los, porque eles não são somente noivos, já se tornaram parte de nossas vidas, como empresa e como seres humanos. 

E encontrar a frase acima fez total sentido. 

E saber equilibrar isso, sempre com respeito e foco, nos tornam, dentro do trabalho e fora dele, capazes, resilientes e verdadeiros. Nem tudo é pau e pedra, raciocínio lógico e planilhas. Nem tudo é só coração. E como vamos lidar com isso é que nos torna seres humanos diferenciados .

Desejo que em termos profissionais, as coisas sigam sendo reais. E como ser humano também. 

Ao nosso casal Bolshoi Cerimonial de hoje, Sophia e André, desejamos uma vida à dois plena, saudável, feliz e com muito amor. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Hebe Camargo

 Hebe Camargo

Fui dormir pensando neste ícone da televisão brasileira. Está passando um seriado sobre ela, e mesmo sabendo que há mais ficção do que verdade, eu tento captar o que vai além do que é apresentado ali.

Sempre acompanhei Hebe, enquanto ela era viva. Há 8 anos ela morria e sua história de vida segue sendo destrinchada e é motivo de muita comoção e até, risadas.

Hebe, não se pode negar, era muito a frente de seu tempo e desde muito cedo mostrou isso. Mas uma cena em especial ontem me chamou a atenção, e eu acho que deve ter acontecido, que é quando um diretor diz que ela é bonitinha e canta bem, mas que a televisão não era para ela.

Agora, imagina se ela tivesse nascido para a televisão? Ou, e se ela tivesse desistido ali, naquele momento? Pois ela não só persistiu como se tornou a Rainha da Televisão e carregava esse título com muito carisma e verdade. 

Dia desses alguém comentou que estava decepcionada com ela, porque ela na verdade tinha vivido uma vida muito nada a ver com o que ela aparentava. Oras, Hebe era uma artista e sabia muito bem como separar o pessoal do estrelismo da televisão. Sofreu como muitas mulheres sofriam naquela época: machismo, preconceito, calúnias e muitas ofensas, perpetuaram sua trajetória, afinal minha gente, ela era sim diferente e o diferente nunca deixou de incomodar. 

E para terminar, o que me chama a atenção na trajetória dela, é que ela sempre quis casar e acreditou no amor, nem sempre reto e certeiro, ao longo de sua vida. E foi sem dúvida, uma pessoa que teve que batalhar, que teve que quebrar barreiras, que precisou ser firme, se posicionar, falar e combater. Mas ela foi uma mulher e isso por si só já dá a ela uma caminhada mais árdua, e apesar de todo sofrimento, se transformou ao longo do tempo e nos mostra que quando alguém nos diz que não somos capazes, aí é que a gente usa da malemolência íntegra para realizar tudo que se deseja. 

A minha mensagem de hoje, depois de uma noite quase em claro, e de muita reflexão, é que a gente não pode deixar de ser quem é e acreditar em si, mesmo que um milhão de pessoas te digam para se calar e ir lavar uma louça. 





quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Mudanças necessárias, não assustadoras.

 Academia CBN - Mario Sergio Cortella

Nossa identidade pode ser mutante

Mário Sergio Cortella fala sobre percepção alterada. Ele destaca que a nossa vida passa e nós também. Mantemos apenas o que chamamos de identidade. Marquês de Maricá uma vez escreveu: "Temos o mesmo nome nas diversas idades da vida. E, contudo, somos bem diferentes de nós mesmos em todas elas". Ou seja, nossa identidade também sofre alteração.

Lembro que no Natal de 2003 comentei que em 2004 eu seria uma pessoa diferente. E hoje, tantos anos depois, percebo o quanto eu realmente sou diferente daquela época. 

Neste ano que estamos vivendo, cada um ao seu modo, no modo sobreviver, fico pensando no quanto mudaremos e não seremos os mesmos no próximo ano. 

E aprendi ao longo desse meu tempo neste mundo, que é normal isso, de não sermos os mesmos o tempo inteiro. E que está tudo bem mudar de gosto, de estilo, de religião e partido político. Só não é aceitável virar bandido e assassino, todo o resto, devemos estar abertos às mudanças que com o tempo não são apenas físicas. 

Algumas coisas não mudam e existem várias pessoas que tendem a ser as mesmas ao longo da vida e nem por isso estão erradas. O que precisamos manter igual que ontem é o respeito pelo próximo e o auto amor. 

Quando acordo já não sou a mesma Karla de ontem, e nos últimos anos, depois de tantas relações amorosas ruins, me transformei realmente em uma pessoa muito diferente de 10 anos atrás, por exemplo, que não sofria por amor, que terminava um relacionamento super de boas e não escutava desaforo sem resolver. A Karla de hoje, é mais reclusa, mais quieta, acredito, mais sábia e generosa. Sou muito menos egoísta do que era quando adolescente e me permito assumir algumas coisas com mais verdade do que quando eu era casada. 

O melhor de tudo é estar sempre preparado para as mudanças constantes e reais em nossas vidas. Tenho para mim que a pessoa dançarina, festeira e carente de afeto amoroso ficou para trás no dia que começou a pandemia. 

E você: está reparando quais mudanças em você mesmo ao longo destes tempos?