quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Eu não gosto de cinema

Então que o tempo está passando e claro, sinto que encalhei. E quando eu digo encalhar, é mais para que as pessoas digam: ah mas você é tão legal!! Ah mas tenha calma, o que é seu vai aparecer!.
Olha, obrigada pelo consolo, mas no ritmo que está indo, o que é meu ou já partiu dessa para melhor, ou ainda está sendo processado, o que sugere que não, eu não terei o que é meu, porque não terei mais saco, e eu já não tenho, nem idade.
O fato é que estou bem cansada de procurar o príncipe encantado. Também não suporto mais encontros casuais. E cansada de contar toda a minha vida para alguém que no fim ou vai reclamar que meu pé é feio, ou vai reclamar que eu não recebo ninguém em meu ap, porque né? Pagar uma das contas que aparecem no mês ninguém quer. E não dá mais para ser donzela e se eu me comporto de forma livre falam que sou p.u.t.a.
Olha, eu só sei que feliz é a Susaninha que com a idade que tem e o dinheiro que tem, pega os caras que quiser e todo mundo, ou quase todo mundo acha fofo. Eu acho massa, mas aí lembro de uma singela figura que me disse, logo antes de eu separar, que era melhor enquanto eu estava nova porque eu não sabia se viveria para ser uma Susana Vieira. Sábias palavras. Ou não. 
E sigo. Trabalhando bastante e continuando pobre. E no meio do caminho cortando pelo menos 20 rapazes do whatsapp que me cansaram a mente. E tirando do face metade dos colegas e das colegas, que em nada me acrescentam e que eu sei que não tenho nada a oferecer. E encalhada. E sabe? Me sinto mais leve, mais independente e mais cansada, sim, porque tenho focado toda essa energia em me dedicar ao que de fato não me dá dor de cabeça e paga as minhas contas. 
Tenho claro, uma enorme esperança de encontrar um cara legal, que curta um rock, porque não ando mais com o pique de dançar o tchan; um cara que goste de gatos, porque sorry, se não for assim, não tem visita, nem de um lado, nem de outro, porque as minhas roupas são cheias de pelos de gatas manhosas; que não precise me surpreender me levando ao cinema. Preciso admitir isso de uma vez: não gosto de cinema, muito menos para um primeiro encontro, segundo, seja lá o que for. Conto nos dedos as vezes que vou ao cinema no ano, e quando vou, ou é em grupo ou com alguma amiga especial. Não me convide para assistir a um filminho gata!, achando que eu vou te achar o cara mais fofo do mundo. Não. Eu te acho um chato. 
E para fechar: eu bebo cerveja, falo palavrão, não sou fitness, não frequento a igreja, sou impaciente e divorciada sem filhos. Se for mesmo para ser, que o seja. Se não, passa direto sem olhar para os lados.  Combinado?
Beijos!

terça-feira, 25 de agosto de 2015

E o dia em que eu parei o metrô de Brasília

Cansada de reclamar da vida e querendo um pouco de diversão. 
Só isso. E o título da postagem nada tem a ver com a minha beleza natural e avassaladora. 
Aconteceu algo mito bizarro ontem: segunda feira, 25 de agosto de 2015. 
Inteligente como sou, jogando o único jogo que sei jogar no meu celular, que parece um jogo que eu gostava de jogar mas é mega genérico, resolvo mudar a bolsa de lugar. O anel que nunca tiro do meu dedão, resolve o quê? Cair nos trilhos do trem minha gente!!! Juro que na hora quase me jogo na frente de um trem. Ah mas não estava passando um. Mas um cara ao meu lado quase faz isso, mas não fez, graças a Deus. Fiz a fina e disse que deixaria para lá. Mas aí lembrei o valor e quase subo as escadas correndo para verificar se eles poderiam me devolver o anel no caso da galera encontrá-lo. Mas aí que uma alma caridosa faz o quê? Não não, vamos procurar agora. Já amei essa criatura porque né? Não deixa nada para depois, muito eu!!!
O fato é que 06 pessoas se mobilizaram, entre elas meu querido Marcone, que já virou querido, porque ele matou umas 5 baratas e mexeu no esgoto mais nojento ever de todos do mundo, tudo para salvar meu anel, que para os efeitos definidos era uma aliança e graças a Deus tem cara de aliança.
Outras pessoas ajudaram, todos com uma cara super preocupada e eu já ficando com vergonha. Quase desistindo, resolvi refazer o trajeto do anel e falei, olha aqui e sim, ele o encontrou!! Quase choro de emoção e de tão vermelha que eu estava enquanto parei o metrô de Brasília por causa de um anel. Que ok, para mim é o anel que acompanha toda a minha vida nos últimos 2 anos, acho até que não o tirei nem para o casamento da Amiga TCC. 
Conclusão: preciso ter mais cuidado na hora de tirar a bolsa do ombro. Mudar o anel de dedo, para que ele não resolva mais passear por aí, muito menos em esgotos e sério, ainda tem gente massa neste mundo né? Adoro!! Fiquei muito feliz e agradecida pela generosidade e paciência do Marcone e a turma do Metrô. Estou querendo ir lá dar um abraço nele, porque ele não quis me cumprimentar porque né? Ele é um fofo e estava com a mão suja e não quis me sujar. Ou apenas estava puto comigo por ter feito ele passar por isso. Mas Deus o abençoe. Simples.
Viu gente? Nem só de sofrimento eu vivo oras. Dia desses revendo meus textos pensei: caracoles, eu estou insuportável. Vou mudar. Prometo. 
Beijos e beijos. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Eu não me arrependo.

E hoje foi um daqueles dias em que eu teria tido coragem de largar tudo. Teria. Mas não tive. No fundo, lá no fundo, em nome do que acredito, pedi a Deus que me segurasse e não me deixasse realizar nenhuma das minhas loucuras arianas. E eu não decidi nada muito intenso, apenas ajustei algumas coisas, à espera de que o quê me incomoda passe e acabe logo. Já. Porque só para lembrar, eu sou ariana, é já mencionei isso e o que não é para ontem, não me agrada. 
A verdade verdadeira é que eu decidi radicalizar minha vida tantas vezes, e confesso de coração que em muitos casos eu não pensei muito. Atualmente estou assim, moldada por algo que não pensei muito bem nas consequências. Quem conversa comigo quase todos dias tipo a Amiga Ex-Noiva, sabe do que eu estou falando.
E eu reclamo para caramba. Reclamo que a vida tá uma droga, que eu estou cansada, que eu não me apaixono, que eu não ando tendo vida social, amorosa, familiar... vida. Ando correndo e correndo e dormindo. E as vezes, saio sim, claro, mas em uma hora estou bocejando e aí volto a reclamar que a vida anda uma bosta e que... e que eu só preciso esperar.
Aí me vem isso. Esperar. Eu escolhi o caminho e Deus está me guiando. Ele me fez escolher o caminho. Então eu preciso esperar. Eu sempre irei me desesperar, porque eu sou assim e eu agirei loucamente porque eu odeio me sentir sufocada (quem gosta né?)
E vou esperar. Não de braços cruzados, porque esperar assim me dá azia. Mas cara, não é possível que eu seja tão burra que não alcançarei tudo que almejo. E vou esperar. 
Só para não perder o ritmo: beijos à umas 4 ou 5 pessoas que diariamente me aguentam. Uma em especial todos os dias, pelo gtalk, me ensina isso: esperar. E ela me disse: você escolheu. Aguenta. Ela diz por mal? Ela diz porque é a verdade né? Obrigada gente! em breve isso passa. Oremos!
E obrigada. E como o título do post diz: não me arrependo de nada, mas ah me deixa reclamar um pouco vai. Faz um benzinho ao coração. 
Beijos!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

E a vida continua.

Há 4 anos, eu me casava. E me lembro de cada detalhe. Parece martírio, mas gosto de relembrar. Lembro da sensação gostosa de estar com as pessoas mais especiais me casando por amor. 
E me casei convicta de que seria para sempre. Ninguém casa querendo separar. Pelo menos depois de 3 anos trabalhando com casamentos, essa percepção é natural. Mas Deus quis por algum motivo, que não fosse para sempre.
Tem sido muito difícil para mim lidar com tudo. Não tenho conseguido me conectar com ninguém, como me conectei com o meu ex. Tenho tentado. Já tentei dar uma oportunidade ou mais ao meu coração de recomeçar. Mas não tem dado muito certo. Não tenho tido mais a vontade de ter uma pessoa todos os dias. Amar então! Ah aí é outra história.
Eu nunca me arrependi de fato de ter me separado. Bate uma nostalgia vez ou outra, mas nada que me faça sentir pena de mim. Acredito muito que eu tive uma missão na vida do meu ex. E tenho certeza da missão dele na minha vida.
Hoje eu não me envolvo profundamente. Por medo, mas muito mais por saber o quão complicado é a vida à dois. A vida de batalhar juntos, de sustentar sentimentos, a paixão, o fogo. Fora os afazeres domésticos e as contas. E isso eu não quero de fato mais. Pode ser que eu encontre tudo isso de novo? Pode. Mas não quero. 
Quero algo leve, sem amarras, sem o dia a dia exaustivo. Amo chegar em casa, ver minhas Meninas e ter a minha liberdade de ir e vir. De acordar na hora que eu quiser, descabelada, com bafo, sem medo. Não  ter que lavar, passar, cozinhar. De não ter que planejar por dois, sorrir por dois. E principalmente, não quero ter que comemorar várias datas. Já tenho uma família numerosa e muitos compromissos para cuidar. E não quero neste momento que ninguém se encaixe no meu padrão de vida, nem quero ter que me adaptar ao estilo de vida do outro. 
Espero encontrar alguém bacana. Mas que este alguém não me perturbe, não me canse a beleza. Que não exija muito de mim, mas que deseje apenas ser feliz, de uma forma diferente do comum. 
Talvez eu queira de mais ou ainda não saiba o que quero. Não tem problema, apesar dos pesares, tenho realmente me sentido bem como estou. E de fato o que mais me importa é ter saúde e me divertir. Já batalho demais nesta vida. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Um texto mais leve e sincero.

À pedidos internos decidi deletar meus dois posts de hoje. Um estava mais confuso do que eu e o segundo muito irritado. E eu me preocupo com a minha imagem, porque eu sei que sendo quem sou, sou exemplo para muitas pessoas. E daí que não me custa nada ser eu sem ofender, sem me mostrar tão não eu em alguns momentos.

Termino mais um dia que foi extremamente cansativo, por isso postagens tão agressivas e sem nexo. A verdade é que tenho me esforçado para não perder o foco e tenho pedido muito à Deus sabedoria de gente adulta, madura e honesta com meus sentimentos mais profundos.

Agradeço neste momento à cada pessoa que nas últimas semanas tem estado tão pacientemente ao meu lado e que tem acompanhado toda essa mudança profissional sem me mandar para o mundo fora da Terra. Que tem me feito acreditar que sou capaz de vencer. E principalmente à Deus que tem me dado uma fé muito intensa, que tem me guiado e me orientado em seu silêncio para que cada segundo seja vivido de forma a não desistir jamais de ser quem quero ser.

E de quebra quero dizer que eu tentei sair da solidão, mas que sinceramente, eu tenho preferido pequenas doses de alegria e voltar para casa, para minhas meninas e estarmos somente nós 3, tem sido a melhor parte do meu dia. 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Dica de leitura - Manual para não morrer de amor - Walter Riso - Editora Academia

Livro - Manual Para Não Morrer de Amor

Eu poderia ficar horas falando do livro que com certeza não mudou minha vida, ainda. Mas que sinceramente me deu um gás absurdo para correr atrás de um amor muito gostoso.

E não se assustem quando digo o correr atrás, porque a verdade é que esperar também não tem dado certo. Mas o meu correr atrás neste momento, é me abrir um pouco mais e tentar de alguma forma perder o medo de amar.

Neste livro eu consegui entender um pouco o porquê do fim do meu casamento e passei a me culpar menos. Passei a observar que o fim, apesar de muito sofrido, não foi em vão. Que talvez eu pudesse ter feito algo mais para não acabar, mas ele acabou. Meu casamento acabou e não há nada que eu possa fazer.

Estou neste momento passando por uma fase estranha. Sinto que esta fase está começando a interferir na forma como vejo os homens e não estou gostando. Logo eu que sempre acreditei no amor e nas pessoas. Me tornei muito dura comigo e tenho atraído desta forma os homens de sempre e isso eu não quero mais.

Antes da leitura do livro eu não sabia o que queria, só sabia o que eu não queria e percebi assim que eu estava me anulando. Não digo que desde a separação eu não tenha me envolvido com algumas pessoas, mas estava indo pelo caminho errado. Estava de certo modo procurando um prego para tirar outro, e Walter explica isso de forma muito específica. E daí que chega uma hora que não dá mais para ficar batendo na mesma tecla doentia de que o defeito está no outro. No meu caso, sempre achei que o defeito estava em mim e não, não aceito mais isso.

E assim decidi que viverei este momento de solidão, porque realmente não estou conseguindo sair, nem me interessar por ninguém em específico. Por isso, sim sou romântica, vou esperar a pessoa bacana aparecer. A pessoa alegre, que tenha o mínimo de compatibilidade com àquilo que demorei um tempo para construir, tanto pessoalmente quanto culturalmente, quanto profissionalmente. Sim, preciso de alguém que queira viver comigo, e não digo que seja casando de papel passado. Mas uma pessoa que seja acima de tudo um ser humano bom e que ao meu lado queira construir uma história divertida e encantadora, porque sei que dentro do meu lado negro, que todos temos, tem uma mulher que é muito feliz e grata e que volta e meia gosta de se divertir e viver uma vida leve.

Aproveito aqui para dizer aos meus últimos contatos no whats que não estou mais disponível para o meio termo.  Não aceito você que é casado, nem você que marca comigo de sair e não dá mais sinal de vida. Nem você que dança forró muito bem, mas que resolveu criticar meu pé. Não aceito você que me critica por trabalhar demais, minhas gatas e meus hábitos. Não aceito você que me critica por não dirigir, por não ter casa própria e por depois de um sábado inteiro de casamento, querer dormir o domingo inteiro. Nem você que não gosta de dançar, de comer pipoca, café e seriados no netflix.

Não quero o meio termo. Não quero pena, nem sexo aleatório. Não estou na novela Verdades Secretas, não faço o tal book rosa. E não quero morrer de amor. Nem por amor.


Recomendo a leitura deste livro para você que anda por aí nesta vida aceitando qualquer migalha em nome do padrão social. Em nome de não permanecer só. Ninguém ficará só. Sempre haverá um coração para pulsar por você. Não necessariamente neste contexto profundo, mas acima de tudo, há neste mundo alguém que queira viver o amor, sem dor e sem sofrimento. Acredite!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Segredo para um casamento feliz.

Não faço a mínima ideia qual seja o segredo. Se eu soubesse não seria divorciada né?.
O título do post é mais para escrever algo para meus queridos, Renata e Luiz, que ontem completaram um mês de casados. Era para eu ter escrito algo na semana do casamento deles, mas não consegui. E ontem foi corrido. Mas hoje consegui um tempo e eu não poderia deixar de dizer algumas coisas.
Pois bem. Eu queria dizer que eu não sei qual é o segredo para que um casamento seja longo, feliz e cheio de encantos. Mas me lembro de um casamento do qual participei como Cerimonial em que um Pastor disse o seguinte aos noivos: "Olha, eu poderia ficar falando horas sobre o casamento para vocês, mas como vocês estão nervosos, não escutarão nada. A verdade é que cada casal faz o seu casamento do seu jeito. A base é sempre o respeito, a fidelidade e o amor, mas o dia a dia é com vocês. E cada padrinho que está aqui hoje tem a função de ajudar. Mas só vocês descobrirão como fazer isso dar certo"...
Ele disse mais algumas coisas bacanas, mas além de ter sido uma das cerimônias mais rápidas do qual participei, foi uma das mais reais, verdadeiras, simples e honestas.
Porquê essa é a verdade. Não adiantam todos os livros e dicas sobre relacionamento. Cada casal sabe o que deseja como casal, como individuo, como social. Não é de fato sempre colorido, cheiroso e feliz. Casamento as vezes é dor, injustiça, desaforo, preguiça. Essa superação, essa vontade de dar certo tem que vir de dentro, de muita oração, de muita fé e sério, sério mesmo, sexo. 
Acho irônico eu além de trabalhar com casamentos, querer dar dicas para um casamento feliz, sendo que não aguentei nem 3 anos direito e de ter assumido publicamente que eu não curti essa coisa toda de ser casada e que espero muito não querer repetir a dose. Mas esse casal, Renata e Luiz, merece muito que dê certo e eu estou aqui para o que eles precisarem, como amiga e madrinha. 
Eu acredito no amor e isso independe do que eu vivi de ruim. Acredito sim que cada panela encontre sua tampa, cada pé cansado seu chinelo. Não é porquê não tenho um namorado, um marido, um macho, como dizem por aí, que sou amarga e irracional. Muito pelo contrário. Quero ver cada vez mais casais felizes e querendo dar certo, não só porque ganho mais dinheiro, mas porque a vida com amor é muito mais legal né?

Renata e Luiz: parabéns pelo primeiro mês de casados e que venham mais e mais meses e anos. Amo vocês e foi uma honra estar presente ali na celebração do amor de vocês e espero estar presente em tudo de bom ou não, que vocês viverem. Um beijo da Madrinha Minion.

Um beijo casais. E amem. E acreditem. E lutem. 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

E depois de 6 anos, o recomeço

Esperei o dia terminar, ver como me sairia e fui refletindo sobre o que iria escrever aqui hoje. Esse texto é muito especial, pois é um texto de gratidão.
Saí da ANTAQ, aproveitando essa mudança de empresa. Saí para o novo e o desconhecido, com muito medo e insegurança. E se não der certo? E se me acharem uma profissional mediana? Mas fui, mesmo com todos esses medos. 
Mas não poderia jamais ir embora sem agradecer. Agradecer pelo aprendizado, pelo carinho, pelas amizades e até mesmo pelas pessoas que não gostaram de mim e pelos momentos de dificuldade. Foram 6 anos de entrega total. Vivi a Assessoria Internacional como uma mãe cuida de seu filho. E saio muito satisfeita pelo que me tornei como pessoa e como Secretária Executiva. 
Agradeço a cada memorando, cada tradução, cada viagem e eventos organizado. Agradeço às patadas, os salários atrasados e até as férias que raramente entraram no dia. Pelo bom e pelo ruim, a ASI foi meu mais longo trabalho e eu sou muito feliz por ter tido essa oportunidade.
Oportunidade que começou em 2009, com minhas mechas laranjas e uma entrevista estranha com o Almirante, que carinhosamente me deu a chance de ser sua Secretária e hoje, amiga. Oportunidade que continuou avançando com o Pablo e o Pedro, sempre confiando em mim e acreditando principalmente no que eu escrevia. E seguiu com a Gabriela, que além de uma grande amiga, se tornou referência e que um dia me disse que eu já não era Secretária há tempos. Ela acredita que já posso ser Assessora, e tenho orgulho dessa confiança que sei durará eternamente. E por último, Ana Higa, um ser humano leve, que me incentivou a querer algo novo e a dar a oportunidade para outra pessoa. 
Tenho que agradecer à muitos colegas e parceiros de trabalho do começo e de sempre: Morgana, Rose, Cris, Liza, Elza, Patricio, Luzia, Edina, Gabriela, Angêla, Silvânia, Teresa, Gerlane, Evelyn, Cintya, Wânia, Tati, Ju, Indiara, Karem, Patricia, Helena Carla, Adrianas, Celinha, Márcia, Valdinei, Fernando, Marisa, Lu, Aquiles, Eduardo, Tia Iza, Brigite, Layanne, Pamella, os estagiários: Juliana, Isabelle, Mariana, Carlos, José Robson, Lucia, Tati (ASP), Duau, Cyrce, Rafael Galvão, Giovanni Giuseppe,  ai to esquecendo muita gente, mas que foram tão importantes para mim. Agradeço aos que foram meus alunos de espanhol e inglês. Agradeço por compartilharem seus conhecimentos e dores, quando em cada mês, o salário atrasava. 
Agradeço à equipe de apoio da Informática, Limpeza, Copa, Segurança e Recepção: Marques, Márcio, Francsico, Dona Dalva, Dona Francisca, Nayane, Jussara.
Agradeço aos Diretores, de ontem e de hoje, principalmente o Dr. Mário Povia, que sempre me chamou de Karina e acreditou em mim. Um dia ele me disse: Você é imechivel, nem sei escrever, mas eu escutei isso em um dia que estava prestes a desistir de tudo. Agradeço ao Chefe de Gabinete, Assessores, Superintendentes e Gerentes, por cada um do seu jeito colaborar com o meu crescimento.
Um muito obrigada às minhas noivinhas da ANTAQ: Cris, Núbia e Renata, hoje também minha afilhada de casamento e amiga para uma vida inteira.
Agradeço pelas horas em que pude ajudar, pelos momentos em que não fui egoísta, pelas risadas, pelas piadas, risos, fofocas, pelas marmitas da Tia Nina, que até me engordaram. Uma vida vivida ao lado dos melhores. 
Mas eu precisava sair. Precisava sair e me ver desafiada. Entender que eu sou sim substituível e que o caminho é cheio de novas possibilidades. E acreditar que vai dar certo. Deu certo na ANTAQ e há 6 anos eu era muito desleixada, medrosa e até não acreditava que fosse tão longe. Mas fui, e segurei muitas barras, chorei muitas lágrimas, acompanhei amigas casando, ficando grávidas, separando, começando a namorar, comprando um carro, perdendo algumas coisas, ganhando outras. Eu vivi intensamente, e serei eternamente grata por absolutamente tudo.
Sei que no meio desse texto esqueci alguém. Estou muito emocionada, muito mesmo. Desde ontem choro e choro de alegria pela oportunidade que Deus me deu e de saudade de cada pessoa que acreditou em mim e esteve comigo desde o dia 12 de maio de 2009.
A caminhada não acabou e cada um com quem estive ali, pode contar comigo independente de não estar mais ali todos os dias. Por sorte temos os meios de comunicação e a vontade de manter esse carinho para sempre.
Muito obrigada e que Deus os abençoe. Nos abençoe.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

15 coisas sobre a minha linda pessoa


Mais uma brincadeira gostosa do blog Teia de Renda que eu resolvi pegar para mim e que sei que vocês também gostam.



01) Sou muito… Intensa, tanto para o lado negativo, quanto para o positivo e cada um dos motivos dessa intensidade me transformam de forma muito significante. 
02) Eu não suporto… frango. Estou sendo obrigada a voltar a comer carne e sim, não faço nenhuma questão de ter isso em minhas vida.
03) Eu nunca… matei, o que me parece bem claro. 
04) Eu já quebrei… muitas coisas, corações, sentimentos, promessas e por aí vai. Já quebrei minha alma. Me reconstruo todos os dias.
05) Quando criança eu… sonhava em ser Jornalista. 
06) Neste exato momento… estou com tanto sono que quase não termino de responder ao questionário. 
07) Eu morro de medo… de morrer sozinha, sem condições de ligar para o SAMU.
08) Eu sempre gostei de… dormir, mas só percebi isso depois que meu casamento acabou. Sempre achava que dormir era perda de tempo total.  E agora sempre que posso eu durmo muito mesmo. 
09) Se eu pudesse… eu seria rica.
10) Fico feliz quando… Quando termino de pagar todas as contas do mês. 
11) Se pudesse voltar no tempo… teria curtido e aprendido mais em Moscou e sim, poderia até quem sabe ou ter ficado rica ou me casado um mafiosos qualquer.
12) Adoro… Ser Secretária Executiva.
13) Quero… pagar todas as contas do mês em paz.
14) Eu preciso… de uma viagem de dois ou três dias do nada em algum lugar do Brasil.
15) Não gosto muito… de preguiça diárias. Sentir preguiça é algo normal um dia ou outro, mas pessoas que vivem como zumbis por aí quero distância. 


Gosto de responder estas perguntas. Me lembram a infância onde passávamos o caderno com mil perguntas e ficávamos tristes quando alguém se recusava a responder. Mais ou menos o que acontece hoje nas redes sociais quando você não curte a foto de alguém ou não fala in-box. 

Looks inspiração - de segunda à sexta






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What To (Really) Wear To Any Job Interview | StyleCaster


White sheath dress, coral cardigan, turquoise statement necklace Classy casual work outfit.








navy leather sheath dress + white oxford shirt


domingo, 5 de julho de 2015

A loucura das duas semanas

Há algum tempo que não escrevo. E hoje me deu saudade. Me sinto só e a solidão nos ajuda a colocar para fora todos os sentimentos, bons ou ruins. 
A verdade é que as duas últimas semanas foram intensas e extensas. E foram desafiadoras, conclusivas, determinantes e exaustivas. Em duas semanas percebi quem são os amigos, os inimigos, as verdades e inverdades. Também recomecei e comecei e ao mesmo tempo estagnei.
E a luta sobre a vida, a morte, a dor, a paixão, a cólera, a raiva, e ai, tantos sentimentos permanece ali, martelando a alma.
Não sei o que será, o que virá, o que pode acontecer. Machucados me espremem, lágrimas caem, gritos internos ecoam, e eu me perco. E me encontro firme no meu dom de ser, de sentir, sorrir independente de tantos desamores.
Espero que quem leia este texto não queira concluir nada. Não estou escrevendo uma carta de adeus. Apenas estou exercendo meu direito de desabafar poeticamente o que tanto me leva à loucura.