Há algum tempo que não escrevo. E hoje me deu saudade. Me sinto só e a solidão nos ajuda a colocar para fora todos os sentimentos, bons ou ruins.
A verdade é que as duas últimas semanas foram intensas e extensas. E foram desafiadoras, conclusivas, determinantes e exaustivas. Em duas semanas percebi quem são os amigos, os inimigos, as verdades e inverdades. Também recomecei e comecei e ao mesmo tempo estagnei.
E a luta sobre a vida, a morte, a dor, a paixão, a cólera, a raiva, e ai, tantos sentimentos permanece ali, martelando a alma.
Não sei o que será, o que virá, o que pode acontecer. Machucados me espremem, lágrimas caem, gritos internos ecoam, e eu me perco. E me encontro firme no meu dom de ser, de sentir, sorrir independente de tantos desamores.
Espero que quem leia este texto não queira concluir nada. Não estou escrevendo uma carta de adeus. Apenas estou exercendo meu direito de desabafar poeticamente o que tanto me leva à loucura.
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