quinta-feira, 5 de março de 2009

Quando começamos a faculdade!

Tenho uma amiga da época de loja, que começou a faculdade esta semana.
E ela me contando no gmail, o que estava sentindo; que estava meio perdida e que já tinha trabalho. Ela, pelo que me lembro, sempre teve vontade de fazer uma faculdade e entendo perfeitamente o que ela está sentindo agora.
Eu começei a minha no susto de um suspiro de uma ajuda de um amigo. Segundo ele, se eu entrasse na faculdade, a bolsa viria fácil. Ele era professor, então acreditou que seria importante e ajudaria em algo. Isso nunca aconteceu. Quem me ajudou de fato, forma os estágios e um ex-namorado de uma amiga que em uma conversa com o rapaz que mexia com a grana, contou a minha trágica situação e acabei recebendo um bolsa em um mês de algum semestre, o que foi um alívio nas despesas.
O apoio que eu recebia era o moral, e isso eu sou grata para sempre. Várias pessoas me incentivavam, acreditavam em mim, me diziam que valeria a pena. Eu pensei em desistir no segundo semestre, quando eu devia mais que o imaginado. Pedi demissão, acertei contas, apertei o cinto e fui à luta. Cansava, dois estágios, bus, 6,7 por dia, mais metrô. E finalmente.
20,30 mulheres em uma sala; professores muitas vezes insensíveis; TPM, fofocas, stress absoluto. Pressão. E cada dia que passava eu mais acreditava em mim. Gostei e desgostei do curso várias vezes. Amava e odiava professores, matérias, coordenadores, amigas de sala, fora dela. E assim, por 3 longos anos e meio, eu contruí, (eu e mais 15 colegas), o que hoje eu tenho e sei que posso mais de alguma forma, porque capacidade mental eu tenho, vontade também, saúde (um monte em determinados momentos), e principalmente fé.
E eu gostaria muito de que essa minha amiga pudesse se sentir bem com esse texto. Escrevi para ti, na tentativa de que você entende que toda e qualquer decisão requer vontade, paixão e determinação. Obstáculos inumeros existirão em tudo, em todo momento. Superar é capacidade individual, não depende de mim, ou de fulano, ou do Papa.
Cada um chega a onde os ventos sopram à favor. Siga o som de seu coração!.

Situação amarelada pela critica exagerada!

Todo mundo comentando o aborto na criança de 9 anos, estuprada pelo padrasto durante 3 anos. A Igreja excomungou os particiapntes do procedimento.
Pelo que eu entendi, a garota sabia exatamente que o que aconteceu não era algo natural, normal e aceito. Ela sabia que carregar aquela criança dentro de si poderia ser para ela uma gravamento da situação péssima em que ela se encontrava. E agora, todo mundo aparece para julgar a mãe, os médico e etç. Quero ver se algum dos criticantes, iria dar pão e sustentaria essa menina psicologicamente machucada pela situação.
Não sou contra, ou a favor. Mas colcoar isso na mídia e sustentar teses amareladas pelo tempo, é que não dá mesmo para aturar.

Ronaldo andando - eu correndo

Rolou a contratação da funcionária para o posto que já ocupado pela minha calega Sabrininha. Sim, mais um mulher, com duas filhas, marido, cachorro e um monte de outras coisas da mulher moderna. Ela está sorridente e feliz. E eu desesperada, pois ela assume o comando da parada dia 20 de abril. Até lá, eu terei que me virar para explicar milhões de vezes o fato mais anormal e corriqueiro; ouvir piadinhas sem nexo e ainda por cima fazer o serviço do chefe de pesquisa e descobrimento de nomes, telefones e endereços inpossivéis e inimagináveis. E faço, por ter amor ao "emprego" e ao meu sustento no fim do precioso mês.
Por falar em mês: meu niver é daqui a 23 dias. Já comecei o processo de deixar a unha crescer (pintarei de uma cor rosa bem chocante); já escolhi o presente que me darei na próxima terça (antecipado obviamente); já decidi que recitarei mantras diários para aceitar a chegada de uma nova idade e ajoelharei no milho pedindo perdão pelos pecados do passado tão tão distante e até lá terei que escolher um local para balançar meus esqueletos até altas da madrugadas. Aproveitarei para jogar um 71 em meu chefe para que ele me libere mais cedo na sexta para escurecer as medeixas (sim, eu tenho cabelo branco).
Adoro fazer niver. E me sinto revigorada. Como ainda não tenho pé de galinha, somente olheiras enormes e destacadas, eu apreciarei a chegada dos 25 anos pedindo a Deus um homem rico para que eu consiga pagar os 330 ml de silicone que pretendo co colocar até antes dos 30 anos.
E por falar em festa, se eu fosse comemorar meu aniversário, eu faria algo em que eu pudesse beijar 25 carentes rapazes, altos e esbeltos. Para me trazer sorte até os 50 anos.
Tirando os comentários desnecessário, quem viu ao jogo com o Ronaldo Bola Fenômeno, andando (pois ele não corre), suado, e emocionado pela volta aos campos depois que os A.A resolveram cobrar um fortuna para que ele curasse sua doença (correr faz bem para a desintoxiacação, já sugeriram os empresários do jogador). E o Flamengo que massacrou o Itu o que mesmo?.
Sim, eu assito ao futebol. À novela, seriados. Posso até não ser a maior fã. Eu vejo TV, se não, como falarei mal do mundo!.

Beijos

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ouvi repetidas vezes ao longo da vida que eu nunca deveria decepcionar. Que eu não deveria envenrgonhar. Que eu não deveria deixar que as coisas do mundo me corrompessem, que eu não deveria confiar em ninguém, nem muito menos acreditar na amizade alheia.
E cresci ouvindo isso e hoje eu analizo se de fato eu decepcionei; se eu deixei me corromper pelas coisas do mundo; mundo que me deu a vida e que me fez chegar a onde estou e que me dá mais possibilidades de crescimento.
E me questiono na calada da noite, que tipo de ser humano eu sou. Na fraqueza de sentimentos que se perdem e se encontram e se entrelaçam em um percursso curvado e paralizado pelo sentimento de falsa entrega.
Habitualmente me deixo corromper?. Sou influenciada afinal por qual tipo de pessoas e costumes?.
Deus estará me guiando?. Ou eu procuro meu próprio caminho, sem brilho, com um luar singelo, fumaças ao longe, de fogos e queimadas de plantas e matança de almas.
As unhas que eu comi; as festas e pilequinhos camuflam minhas emoções abstratas, resenhadas em fatos que nunca foram perfeitos.
Amigos que me deram a mão, e que me colocaram em algum determinante travesseiro, para que eu chorasse aquelas lágrimas até então guardadas em porta-jóias de ouro e brilhante, roubado enquanto eu acreditava que ser criança era fatalmente o meu único destino.

terça-feira, 3 de março de 2009

Perco noites acordada, meditando e recriando passos alternativos.
Invento histórias, enquanto a minha história se confunde em sonhos abstratos e coloridos.
Recolho conchas em praias secas, desertas e ambulantes.
Me distraio com passaportes falsos e identidades mecanizadas pelo consumo de sangue.
Você, que nunca está ao me lado. Vocês que me apedrejam e me descartam em fossas. Viva, indecifrável,amargurada por passos infalsos na cama elástica.
Não me questiono, apenas me tornei o zumbi de semanas e de anos que vulgarizam o que não é vulgar e que canalizam odores para que eu me sinta tonta e caia no abismo de minha própria beleza.
Beleza que há anos me foi roubada em um beijo pornogáficamente alterado por photoshop e demais recursos visuais.
Ninguém poderá entender, o que a pele de um lobo faz voando com uma bruxa no céu estrelado da capital. Talvez seja uma garota, que inocente e com uma mansidade sem igual, corta e recorta páginas da vida alheia, tentato procurar em si razões para conter tamanha crueldade e antipatia, pelas coisas e afazeres deste mundo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Ah essa novela da Globo, dá muito sono. Poxa, logo eu que curto tanto novela.......

Venenos da noite que passa em vão!

É fim de tarde no cerrado. O coração do Brasil se preparara para mais uma noite, agitada, funcional, desesperada.
Eu aqui, analizando fatos e fotos, risos e estrelas cadentes. Mistérios de uma coroa que não pertence a nenhum rei.
Me olho no espelho e vejo cinzas de lágrimas que saem de mim em um profundo e absoluto medo do sol.
Escrevo, digito, corro de um lado ao outro, me proponho substancialmente a ser uma sereia melhor e deixar de cantar os cânticos errados na noite que passou.
Me entristeço pelas palavras que se foram e se perderam e se chocaram com ventanias e em mares que não existem em pontos cardeais.
A bandeira dos ideais, está com medo de ser colocada em posição de ataque. Ataque feroz de salivas manchadas pelo veneno do próprio coração dilacerado por atitudes frenéticas e vaidades da alma.
Corro para casa, me aconchego em uma pasta repleta de cartas de amores passados, que me alimentam de uma esperança vazia, de uma vida que nem sempre é o que parece melhor para mim e para ti, e para nós.
Escuto forte as bactérias de minha doce agônia, de minha desenfreada corrida pela liberdade que até então me deu frutos podres e manchas enraizadas em fontes secas.
O vento. A cor do espaço. O nada em nada dá criatividade suficiente para que eu coloque meus pensamentos em desordem e me leve a crer que a vida é fatalmente sem sentido, sem flores, com abraços criados a partir de um submundo julgador e fascinante.
Deleite-se com o que posso oferecer. A vida em preto e branco.

"Fico chocada com a baixaria"




Rita Cadillac, mesmo quando sorri, tem os olhos tristes. Aos 54 anos de idade e mais de 30 de rebolado, a dançarina que se auto-define como a “mais famosa bunda do Brasil”, segue trabalhando duro. Na última sexta-feira, ainda com dores nos joelhos, conseqüência do desfile pela X-9 paulistana, dançou sua velha dança para uma delirante platéia de baladeiros paulistanos.

O show de Rita, no clube Caravaggio, região central de São Paulo, foi o auge da noite Trash 80, que reproduziu, com bacalhau e abacaxi de cartolina, o Cassino do Chacrinha. Tudo ali era intencionalmente trash. Rita também? “Eu? Eu já tô me acomodando na aposentadoria. Levo tudo isso na brincadeira.”

O show da ex-chacrete é quase uma viagem no túnel do tempo. Ao som de velhos hits, ela empina o traseiro, dá uns rodopios, revira os olhos, manda uns beijos… E pronto. “Ela é quase um revival das pin-up girls dos anos 50. É um pouco a pré-história da nossa televisão”, acerta o cineasta Toni Venturi, autor do documentário A Lady do Povo, que entrará em cartaz nos cinemas em 8 de maio.

Agora as dançarinas são adornos de um programa. A gente ficava lá rebolando, mas tinha alguma identidade. Hoje esses programas são a porta de entrada pra uma carreira, que na época nem existia direito. Hoje, tem mãe que diz ‘filhinha, dança a dancinha da garrafa’ e leva a criança pra tevê.”
“A tevê não era tão vulgar como é hoje. Não era mesmo. Tá muito apelativo. No outro dia me falaram de não sei quem que passa o cartão magnético na bunda da outra. Eu posso ter sido chamada de tudo que é nome, mas isso eu não faria. Gente! Você fica meio assim, né? Aí tem mulher melancia, mulher framboesa. Amanhã, vem a mulher jaca. É a geração fruta. Acho que a gente passou do limite do que sempre foi meio vulgar. Eu me choco.”

Nem terminária de colocar as coisas que ela comentou...........Reportagem completa no site do Terra.

A barriga do tiozinho!

Tava aqui lembrando ainda das baladas do fim de semana e cara estou rindo.Lembrei de um senhor simpaticamente feio, no alto de seus mais ou menos 50 anos, com uma camisa preta (pois preto emagrece), que jogava charme com seus fartos olhos castanhos com tons de verde e vários copos de alguma bebida que eu não consegui identificar. Lá pelas tantas ele esta me comendo com os olhos e se aproximou várias vezes de mim e de minha amiga com um sorrisinho "a la velhe" caçador de menininhas. Esboçava algum comentário, pornográfico ou não, e depois fazia uma cara de esnobe. Lá pelas altas da madrugada, quando me preparava para contar as moedinhas e ir embora, o velhote me mostra uma barriguinah exuberante, tanquinho bacia, o rosto suado, o tufo de bebidas e misturas esquisitas. Não me segurei, achei a cena muito bizarra.
Toda e qualquer pessoa deve procurar se divertir, mas poxa, mostrar a barriga assim com um olhar malicioso, de quem estava ali para um conquista fácil, realmente foi a gota dágua.
Lembro de um rapaz de 52 anos que conheci certa vez, que passou 3 horas de conversa me dizendo em quais lugares do mundo ele ainda não tinha ido. Na tentativa de me ter para algo me ofereceu vinho. E no final das contas, na hora de pagar o preju da noite, como o garçom não o atendeu conforme o dinheiro dele merecia, ele pegou a taça de vinho e jogou no chão. Achei a cena também muito estranha, parecendo um adolescente que quando não atendido sai na porrada com os seguranças do baile funk.
Quero me divertir até os 100 anos, mas mostrar a barriga no meio da pista de dança, hahha, sei não em?, foi muito engraçado.

Porque beber não é a minha praia!

Beber definitivamente não é algo que me faça muito feliz.
Sexta foi niver de um amigo, amigo fofo e especial. Convidei um monte de gente, fomos eu e dois outros amigos. Cheguei lá com a desculpa de também bebemorar meu diploma, como nos velhos tempos, achei que poderia entornar tudo. Me dei mal. Pedi uma cerveja, cara, gelada, tava tudo bem. Pedi uma caipirosca de morango, cara, delícia, geladinha e docinha. O fim da festa foi ali. No fim das contas, acordei depois de 30 minutos de uma soneca daquelas, em pleno sofá da boite, claro com um monte de gente me olhando com aquela cara de : não sabe beber, bebe leite.
Fui embora teoricamente bem, mas meus caros, no outro dia eu não era eu. Por sorte teve banho de piscina para revigorar o corpo e o estambago destruído pelas poucas doses da noitada anterior.
Pela noite, me aventurei em mais uma dose leve de várias caipiroscas, mas quando vi quando comecei a confundir a fumaça da balada com nave espacial, decidi que estava na hora de párar definitivamente.
Esse esquema de bebemorar comigo realmente não funciona, não dá para ser a amiga alegre e feliz às custas de bebida não. Eu continuarei mesmo é tomando minhas boas e velhas latinha de coca-cola, pois aí sim eu me divirto a noite inteira e saio sem ser o motivo das piadinhas infames.kkkkkkkkkkkkk

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Por isso e por outros motivos eu amo a Rússia!

"Melhor morrer de vodca do que de tédio."
Vladimir Maiakovski (1893-1930), poeta russo.
"O sentido da vida é que ela acaba."
Franz Kafka (1884-1924), escritor tcheco.
"Um homem bom pode ser o estímulo para um amor violento e degradado, ou um louco furioso pode fazer nascer na alma de alguém um carinho terno e simples. Portanto, o valor e a qualidade de qualquer amor só podem ser determinados pelo próprio amante."
Carson McCullers (1917-1967), escritora americana.