quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cunhado de Fernandinho Beira-Mar é candidato a vereador.......
Depois reclamam quando falo algo. Ninguém merece em?

A coisa mais emocionante de meu dia é quando tenho que utilizar trasnporte p[ublico em minha linda cidade Brasília, especialmente o metrô. Ontem foi muito engraçado. Duas mulheres baatiam um papo muito animado, mas o problema é que acada risada elas se movimentavam exageradamente, batendo nas outras pessoas que se aglomeravam ali. Até que uma pessoa irritadíssima mas educada, pediu para que o divertimento não comprometesse às outras pessoas, mas elas se empolgaram ainda mais, irritando todo mundo, inclusive a mim.
Eu sofro muito mais, pois sou pequena e acabo levando cotovelada de todo mundo e ainda sentindo odores muito desagradáveis, porque na maioria das vezes eu fico bem embaixo do braço da pessoa.
Antes eu até me estressava, mas tenho certeza que a maturidade me faz entender que não só eu estou ali impressada em uma lata de sardinha que leva o nome de transporte público.

Juliana Paes teve o casamento do ano. Flashes e mais flashes, glamour, ostentação. Bem, tomara que dure né?. (Comentário desnecesário, mas é que eu achei tão linda a cerimônia). Quero casar...Alguém se habilita hahahaha

Beijo enorme!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Uma unha do pé encravada, a segunda em 20 dias.
E penso que muitas pessoas são exatamente como esssa minha unha encravada.
Doí, mas não tem como ser tirada. Ou talvez até tenha como ser retirada, mas sempre achamos que poderemos aguentar a dor.
Pessoas são assim. Amamos e odiamos com muita facilidade.
As vezes podemos sair da vida dela, esquecer, abandonar. Ou as vezes simplesmente elas permanecem ali, incomodando, mas...., sem uma possibilidade de destino afinal.

A vida nos dá possibilidade. Com ou sem dor.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Abandonar a escola

Enquanto vinha trabalhar, morrendo de sono, e já com preguiça da semana, eu escutava uma conversa animada de um grupo de adolescentes.
E percebi que duas garotas da conversa eram irmãs.
O assunto era estudo, escola e preguiça. Uma delas foi muito sincera ao dizer que sua mãe estava gastando muita grana pagando escola particular enquanto ela não queria mesmo estudar. Disse para a irmã que ela deveria ajudá-la a convencer a mãe a colocá-la em uma escola pública, só para ela terminar a escola, enquanto a irmã continuaria estudando na escola particular com todas as mordomias.
Aquilo me chamou bastante a atenção, primeiro porque tenho sobrinhos nessa idade, e comecei a pensar se eles pensam assim de todo o esforço que os pais fazem por eles. Claro que não, e é por isso que tenho tanto orgulho deles, que com certeza absoluta serão ótimos estudantes da UNB.
Depois eu pensei em mim e em toda a minha tragetória até aqui. Nunca fui fã de carteirinha de estudar, de ir à escola. Mas era sempre em véspera de prova. Porque as aulas em si eu amava e não gostava de faltar nada. Sempre gostei desse lance de apresentar lá na frente. Me esmerei para terminar a escola da melhor maneira e consegui.
Não fui tão longe passando para jornalismo na UNB.Por várias vezes eu tentei, mas era como se todo meu esforço não fosse para ser usado ali.
Comecei a trabalhar cedo e confesso que adorei a idéia. Me parecia algo maravilhoso, ganhar dinheiro. Virei vendedora, e depois de um tempo aquilo me pareceu tão bobo. Eu queria mais. Até optar pela faculdade de Secretariado Executivo e 3 anos e meio depois estar aqui a onde estou. Trabalhando muito, mas satisfeita.
E penso:" e se eu não tivesse estudado?". Se eu tivesse um pensamento como o da garota. Tipo, ser vendedora por muito tempo, achando que ganharia alguma grana, gastando com roupas e tantas outras besteiras.
Ainda continuo um pouco preguiçosa as vezes, mas eu tenho um ideal que só poderá ser alcançado estudando muito, me dedicando ao máximo.
E aí eu simplesmente agradeço à oportunidade que meus pais me deram de poder estudar. Nunca quis abandonar os estudos, e tenho muito orgulho disso!.

Muito amor para você!

Estava de papo com alguém que me contava algumas decepções com seu namorado. Conheço a pessoa a bem pouco empo, mas fui capaz de aconselhar. E aconselhei que àquilo que nos faz mal, a gente tem que ir eliminando. Não é necessário matar a pessoa, ou simplesmente tirá-la de sua vida de uma vez por todas. Mas é preciso olhar para dentro de si e se amar acima de tudo.
Não há amor de homem nenhum que me faça perder a cabeça, ou abandonar meus ideais e minhas vontades. Não há carícia que me faça esquecer de minhas obrigações profissionais e intelectuais. Não há flor no mundo que me faça querer perder a razão.
Eu já amei sim, já fui amada, já ganhei buquês lindos de flores, cartões com poesias maravilhosas. Mas quando tudo isso parecia que seria cobrado mais na frente, eu tratava logo de recomeçar.
E recomeçar é sempre muito gostoso. Abandonar a tristeza, a falta de amor próprio e recomeçar.
Coisa obviamente que não é simples, mas é sempre gratificante.
Claro que o amor é algo lindo. Mas hoje eu percebo que não é tudo. Antes, eu cuido do meu amor pela minha vida, pela minha mente, pela minha alma e por tudo que faz parte de meu universo.
Não sou pedra. Tenho um coração. Um coração que é meu, e que se eu não cuidar direito, ele pode se levar por detalhes e transformar a minha vida em algo que talvez eu não queira.
Hoje eu não tenho medo da solidão, da inveja, da hipocrisia, da falta de carinho, da falta de um romance. Porque o romance que vivo com o meu interior é ainda mais gostoso que qualquer ida ao cinema de mãos dadas. Porque o amor que vem do homem (homem mesmo), não é suficente para me realizar.
O amor que vem de Deus e da família, e dos amigos verdadeiros, é realmente o mais gostoso de ser vivido e degustado.

Um lindo dia!, um monte de amor!. =)

Caio Fernando Abreu

'Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia - eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas.Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para falar, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, o ver, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da concha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto - preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi da boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios - que importa?(Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso.)
Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão.
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus.Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.
Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas caírem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã'.

www.ceciliabraga.bolgspot.com.br

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

É certo?

A vontade é certa, eu sei.
É falar.E falar é certo.
Pelo menos, é o que me parece.
Mas…Cadê a coragem?
Isso só nos faz parecer certos fracassados.
É errado falar o certo?
Falar o certo, para a pessoa certa, na hora certa?
Acertaram!Não é errado!
Errado é deixar o orgulho fazer o certo parecer errado, sendo que não é.
Errado seria falar certo na hora errada, ou…
Falar errado na hora certa.
E embora existisse uma razão…
por mais ínfima que fosse,
Sempre haveria desavenças,
Pois o certo e o errado nunca se acertam!
Errado é o que faço.
Esconder-me num jogo de palavras que conjeturam o que é certo e o que é o errado.
Errado é se omitir, esconder-se atrás das letras como se fossem muralhas.
Que pode acontecer de tão horrendo?
Nada!No mínimo ouvir a tristeza de um não, dito quase que muitas vezes gentilmente,
Ou surpreender-se com um sim indiferente
Só isso!
Não se morre, não se sofre.
Na verdade, até há sofrimento.

Sofrimento nas palavras certas que lhe parecem erradas.Essa é a maior violência.
A violência que mora dentro das pessoas que deixam o orgulho ou o medo subirem ao pódio em seu lugar, carregando no rosto, o sorriso de vitória, e no pescoço a medalha de ouro reluzente que era pra ser sua.

O que era certo.
Eu sou uma dessas pessoas,E no meu caso, sinto medo.


http://tobecontinueed.wordpress.com/
A arte de viver
A arte de viver
É simplesmente a arte de conviver...
Simplesmente, disse eu?
Mas como é difícil!
[Mario Quintana; Velório sem defunto, 1990]

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Brasília à tarde!



Uma vez alguém me disse que achava nada a ver eu querer morar fora do Brasil.

Que eu não amava meu país e nem a cidade que me acolheu.

Durante um tempo me achava uma idiota por pensar assim, mas hoje eu continuo querendo ainda mais intensamente voar mundo afora. E isso não significa que não amo meu país.

Amo sim, acho o Brasil um país deslumbante com tudo àquilo que nós já sabemos que temos. Amo Brasília, principalmente ao cair do dia, o sol se pondo atrás da jaula dos leões (Praça dos Três Poderes), adoro a ponte JK, e muitas outras atrações que cá existem.

Mas eu tenho uma visão de mundo. O mundo de um modo geral é lindo e eu receio que eu algum dia me arrependa de não ter tentado voar mais alto que a ponte, ou a Torre de TV.

E continuo amando meu país, minha cidade, minha gente!

Bienal

Esta semana eu fui agraciada com inumeros textos muito lindos. Estou tendo algum tempo para ler blogs alheios. E vejo que igual a mim existem muitas pessoas especiais, com o dom, ou com a vontade, ou com a feliz brincadeira de escrever.
E cada texto me emociona, me faz refletir, me faz rir, ou muitas vezes pensar em nada.
E cada dia mais eu aprendo que escrever é para poucos. E eu tenho orgulho de fazer da escrita não somente um hobby qualquer, mas minha determinação e objetivo de vida.

Aqui em Brasília estamos com a Feira do Livro, uma Bienal que reune poetas e escritores de vários lugares. E como estou na Embaixada do Perú, obviamente ajudei na vinda de alguns representantes desse país. E vi que lá existem tantos poestas e escritores bons mesmo. Cada dia me encanto mais com a terrinha dos Incas.
Gosto de eventos culturais e acredito que Brasília precise e mereça que a cultura esteja presente. Porque temos cara de modernidade sem a perda do passado não muito distante.
Pena que o brasileiro ainda prefira futebol e Mulher Melão.

Uma ótima tarde!

Vogue

Coisas que estão em vogue:
1) Adotar filhos e imitar Angelina Jolie;
2) Ter filhos;
3) Casar;
4) Separar;
5) Terminar namoro por incompatibilidade de agendas;
6) Ser lésbica;
7) Coloca silicone de 3,5 litros;
8) Pasar nua ou nú;
9) BBBBBBB 9,10,11,12;
10) Lei Seca;
11) Crianças cairem pela janela;
12) Grampear telefones;
13) Ir à praia (no caso das celebridades);
14) Processar todo mundo que foi inconveniente
15) Blogs;
16) Orkut
17) Madonna
19) Paris Hilton e todo mundo que seja como ela (usa azeitona e quer um cerébro);
20) Será que a alista tem fim?. Tentando finalizar: Mulheres frutas e burras!.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Blog muito engraçado

Futricando alguns blogs enquanto meu chefe fala ao telefone e o telefone não toca para a passagem de recados, me deparei com um blog de uma professora de inglês. Olha fazia tempo que eu não ria tanto enquanto trabalho.
Vou colocar aqui para quem tem interesse:
www.tiapaulavaiaguerra.blogspot.com

Em um dos posts ela citava os professores que ela nunca esqueceu e lembrei dos meus obviamente, mas lembrei de um em espacial, o professor de Química que para mandar que eu me retirasse da sala falou em alto e bom nordetinês: "Se atire".
Inesquecível, definitivamente!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Cultura peruana e mundial!- curiosidade



Sabe que trabalhando há 4 meses na Embaixada do Perú, eu aprendo cada dia mais a respeitar uma cultura tão diferente da nossa, mas com essências tão parecidas. Tenho muito orgulho de conviver com pessoas especiais, que me ajudam a crescer como ser humano e profissional.

O engraçado é que falo espanhol há 20 anos. Em alguns momentos eu achei que falava muito mal, e nunca imaginei que um dia meu ganha pão seria esse idioma. E amo cada dia mais, e faço tudo o que posso para interagir com os peruanos, vou à eventos, fiz amizade, conquisto-os com um próposito mais futuro de ir visitar essa terra que me facina há muito tempo.

Em 2006 eu andei planejando fazer um mochilão para visitar o Macchu Picchu e fazer a peregrinação ao Vale dos Incas, como forma de purificação, de renovação. Dizem que é a mesma sensação de visitar Santiago de Compostela, mas com a diferença apenas do tipo de religião. Mas por conta da minha faculdade e do estágio eu não consegui. A viagem duraria um mês e um tempo assim fora de órbita me complicaria muito no final do curso.

Ainda mantenho viva a minha vontade de pegar a mochila, uma máquina fotográfica e simplesmente desaparecer nesse mundão de meu Deus e construir minha alma a partir de experiências passadas, de culturas eternas e de uma imensa vontade de fazer parte da história, tanto de meu país, quanto da história do mundo de uma maneira geral.

Morar fora é um sonho de infância e espero que com muita humildade eu alcançe esse sonho e essa meta de vida.

Saludos Cordiales cariño

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Intensidade-

Alguém me falou que eu não encontrarei ninguém.
para amar.
E párei pensando em mim e em meus amores de meu passado.
não muito distante.
Vivi diversos amores
e paixões
e hoje não vivo nenhum, por opção.
Porque eu quero um amor
diferente sabe?.
Nada de conformismo, nada de eu te amo
falado da boca para fora.
Eu mereço intensidade, verdade, jantares, flores, carinhos duradouros....................
eu mereço a verdade de tudo
que um amor pode me oferecer.
Não quero um beijo na balada como se minha boca
fosse um desentupidor de pia.
Cansei de amores noturnos, quero um amor diário,
que me faça amar, sorrir
e chorar com uma mistura de intensidade.
eu acredito no amor e é por isso que eu espero.
Tenho pressa, mas espero!

A primavera chegando, será que em meio a novidade virá meu grande amor?