terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
Você também pode ter sido o amor ruim de alguém.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
É o teu medo de ficar sozinha que te coloca em relações fracassadas.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Me perdoando
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Não é não, não é? - BBB 21 e o assédio vindo de uma mulher.
E lá vamos nós de BBB...
Ontem na festa do BBB 21 a Karol com K (sei lá como escreve o nme desta chata nível hard) seguiu perdendo a linha e tombando sua imagem, já extremamente descascada pela mídia, contratantes e fãs.
A treta é tensa!
Lá na casa tem um ex-namorado da Maraia e Maraisa (nunca sei quem está pegando mesmo o Fernando) e eis que a Karol está desde o começo de sua loucura, dando em cima real do Acrebiano (pois é, mais conhecido como Microbiano).
E chegamos ao dia da segunda festa e ela fez que fez que fez até que: o beijou. E dizem que terminou a noite beijando mais (e otras cocitas más).
A questão toda é que o Acrebiano, ou Bil para os íntimos, não queria, não quer e quis. Mas a cara dele dizia desde o primeiro minuto da existência da Karol que ele não queria. Aliás, o beijo de ambos só não foi pior do que o beijo da Thaís (não sei quem é) no Fiuk (famoso, sic, filho do Fábio garanhão Junior), que foi bem beijo adolescente e talz.
Novamente levamos o tema acima para a vida real de quem paga contas e psicólogo para lidar com as merdas da existência. Quando a mulher faz o que a Karol fez, ela leva nome de quê? Porque se ele faz isso com ela, coitado, seria taxado de assediador. Se ele diz não pra ela, além de ouvir piada por ser gay, provavelmente, ainda seria acusado de racismo.
Aí eu me lembro, infelizmente, que eu já fiz este mesmo papel ridículo da Karol e eu tenho uma vergonha sinistra disso. Não lembro quantas vezes, mas um em específico me faz querer sair correndo até hoje.
Réveillon de 2016 para 2017 eu estava pendurada no pescoço de um cara que olhava para mim exatamente como o Bil estava olhando para a Karol e eu pensei ontem: eu realmente paguei um mico colossal. Sorte que desisti logo e vida se encarregou, graças a Deus de me acalmar. Se bem, que de lá para cá minha vida amorosa seguiu um completo desastre.
O que me leva a pensar em uma frase que um sobrinho me disse lá em 2010: nem todo cara é obrigado a ficar contigo. E há 2 semanas ouvi que se eu ficar sozinha, está tudo bem.
Caracas, tudo se encaixa absolutamente bem. Principalmente agora que eu estou sofrendo absurdamente pelo fim de um relacionamento. Vou aproveitar e fazer um detox geral de macho alfa, escroto ou não.
E com quase 37 anos, finalmente aprendi que antes só do que acompanhada e só e mais: cuidado mulherada, as vezes o jogo pode virar e de princesa, você pode se tornar uma assediadora, louca e destemperada (eu entendo bem disso). Vai por mim, não vale a paz.
Se o cara não quer, ok. O famoso não é não né?
Responsabilidade afetiva.
Mais uma vez, venho desabafar, porque é isso mesmo. O blog é muito mais para isso. Na verdade, a ideia é inspirar pessoas que assim como eu, estão no meio termo da vida: nem feliz, nem triste.
E achei essa frase ontem no insta e fiquei pensando nisso horas. Eu vinha pensando nessa questão de responsabilidade afetiva há um tempo. Aliás, desde que levei um fora e ainda estou sendo tratada como louca varrida bruxa do 71.
Me peguei pensando no quanto eu já fui irresponsável afetivamente com a dor do outro. Porque essa questão toda de responsabilidade afetiva ela é muito ampla. Acho mesmo que vai além do relacionamento amoroso, ela se encaixa em todas as relações que existem em nossa convivência com o próximo, inclusive com animais e plantas.
Já terminei namoros, amizades e relações familiares, sem me preocupar como o outro ficaria. Sem escolher a melhor maneira, as melhores palavras, o melhor momento. Na ânsia de me livrar daquela angústia, medo, insegurança e muitas vezes desamor, eu simplesmente fui, com certeza e perdão pela palavra, uma escrota.
Mas pensando um pouco mais, isso aconteceu até o meu casamento. aprendi muito com meu ex marido sobre esta questão e assim, quando terminamos, tivemos um com o outro esta responsabilidade, pois a vida precisava seguir e ainda hoje, mesmo não sendo melhores amigos, sei que posso contar com ele e ele sabe que pode contar comigo. E depois do meu divórcio, eu fui semi escrota só uma vez, mas graças a Deus com o tempo, resolvi a questão.
Agora, a quantidade de pessoas que me fazem mal pela falta real de responsabilidade afetiva, olha gente, se eu contar, vocês choram junto. Uma grande parte de pessoas que diziam ser minhas amigas ou me amar, bem, no final me deram um facada extrema e expressa, alegando que meus chacras são desalinhados, que eu tenho que procurar Deus, que eu sou louca... Mas nenhuma destas pessoas, imaginava o quanto isso afetaria profundamente a minha caminhada. E nenhuma delas me ofereceu a mão, enquanto eu sofria/sofro.
Ah mas é um problema delas como eu fico ou não fico depois do fim? Não, mas a gente espera o mínimo de respeito, consideração e carinho quando se trata, supostamente de uma amizade verdadeira ou ainda mais supostamente, o amor de sua vida.
É o cuidado com o sentimento do outro. Perceber que se não for amor, se não for para ficar, seja como amigo, como namorado... apenas não fique e deixe-nos com o que for necessário. E quando for sair, ainda que doa um pouco em nosso coração, que o outro não nos trate como se fossemos lixos, desumanos rastejantes e como se toda a história vivida, não tivesse servido de absolutamente nada.
Claro que nem todo relacionamento que termina, precisa ficar com marcas uhuu positivas, mas sei lá, é estranho quando você divide o coração, a vida, a alma, sonhos, projetos e copos de cerveja e no final, àquela pessoa se torna uma fumaça de um cigarro barato.
Quero evoluir cada dia mais. Quero não ser mais tóxica e se Deus quiser, sempre, ainda mais agora que aprendi o poder da irresponsabilidade afetiva, quero cuidar do outro, para que ele se sinta acolhido, amado e seguro para acreditar que o amanhã poderá ser muito melhor.
Peço perdão, do fundo do meu coração meio gelatinoso neste momento, por todas as vezes que eu fui uma total irresponsável afetiva.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
Tem muita testa oleosa achando que é mente brilhante
Amo esta frase! E acho que é possível seguir falando sobre o tema de ontem, cancelador X cancelado. E seguir comentando o BBB 21 que está babado!
Quando leio esta frase eu penso no tanto de vezes me senti uma retardada, burra e incompetente. Mas também, graças a Deus, consigo lembrar das vezes que me senti inteligente e que isso contribuiu positivamente na vida de alguém.
E principalmente, me lembro, um a um, quem realmente se achou brilhante perto de mim, mas que não passava de uma testa muito oleosa.
Não sou hoje, nem nunca fui, e provavelmente, nunca serei, melhor do que ninguém neste mundo. E tenho aprendido, principalmente, desde o dia 24/12/2020, que o que é preciso cada um trilhar seu caminho, que nunca será fácil, na construção de mundos melhores.
E levando a frase para o BBB 21, fico olhando a Karol, a Lumena e o Projota e fico imaginando que pessoas que pareciam tão inteligentes, não passam de uns cabeça cheia de milho. Se acham superiores, integradores da injustiça e cavaleiros da honra humana, mas são hipócritas, falso moralistas, não vivem a militância que tanto pregam e acham que quem está assistindo está amando.
E por aí existem muitas Karols, Lumenas e Projotas, que ao menor sinal de burrice alheia, convencem, à eles mesmos, que são superiores nível PhD da vida.
Espero que você que está por aí, por algum motivo, se achando melhor do quem quer que seja, te digo uma coisa: baixa a bola. Arrogância e prepotência pode até nos levar ao alto, mas nos cobra caro no fim da jornada. Ser humilde, não é ser ingênuo e bobo, mas ter a certeza de que o bem, sempre vem.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Ser cancelada ou canceladora?
A palavra da semana é Cancelar. Estamos na 21ª edição do BBB e tivemos ontem uma das cenas mais grotescas e desumanas de todas as edições.
No programa temos uma cantora, Karol Conka e um ator, o Lucas. O Lucas fez algo semana passada, que não foi legal. E a cantora resolveu comprar uma briga, e baixou o nível. E subiu no ego e destilou palavras de humilhação e preconceito contra o rapaz, ao ponto de ameaçá-lo de descer a porrada.
A internet foi à loucura. Primeiro pela questão racial, pois ambos são pretos e ela usou desta acusação contra ele: preto racista. Depois ela o chamou de abusador.
Agora vamos levar isso à vida real?
Você já parou para refletir se você é cancelada (o) ou canceladora (o). Traduzindo em miúdos: cancelador é quem se acha tão melhor que o outro, que faz desta verdade seu guia, e torna-se abusador psicológico e nada o faz perceber que não é Deus.
Já fui canceladora. Muitas vezes. E ontem enquanto via as cenas da Karol humilhando o Lucas, chorei. Me senti tão, mas tão envergonhada de ter sido esse tipo de pessoa. Fiquei pensando no quanto eu, na minha real insignificância, afetei a vida de muita gente, à troco de?
Pois é. Mas a vida é justa e o tanto que eu fui ruim com as pessoas, as pessoas foram ruins comigo. Fui cancelada tanto em minha vida que eu nem consigo mensurar. Chorei muito também, quando fiz esta reflexão.
E isso das pessoas se acharem melhores do que eu e demonstrarem isso, aconteceu em todas as esferas de minha vida. Nada passou batido.
O resultado: sou uma pessoa insegura com tudo. Sempre acho que a culpa é minha, que eu errei, que eu fui péssima, que o mundo não merece uma pessoa que nem eu.
Inclusive, comecei o ano passando por 2 cancelamentos: um por conta do cabelo e outro por conta de uma mensagem no twitter. A pessoa se ofendeu e por se achar melhor do que eu, e não querer saber as reais razões por trás da mensagem, me cancelou da vida dela como se eu nunca tivesse existido.
Estou aprendendo, à duras penas e lágrimas diárias, que eu não sou nem melhor que ninguém, nem pior. Sou esta pessoa falha, cheia de vontades também, mas vontades positivas. Eu não existo para, desculpem a palavra, foder com ninguém, porque eu já faço isso naturalmente comigo.
Mas não desejo mal à quem me deseja mal, à quem me trata mal, à quem me cancela de sua vida. Cada um tem suas razões, seus sentimentos, e ainda que me doa, eu preciso aceitar.
O tempo, ainda que eu acredite pouco nisso, cura feridas.
O que espero, pessoalmente, é nunca mais, e isso é real, fazer nada que deixe o outro desconfortável.