Esta frase nunca fez tanto sentido para mim, quanto tem feito neste momento de minha vida. E tantas outras, que seja pela inteligência artificial ou o universo conspirando, me aparecem ao longo do dia.
E isso se conecta com toda a minha análise que venho fazendo desde o dia 24 de dezembro, que é para mim o fim de uma era.
De lá para cá eu me envolvi rapidamente com 3 pessoas, nada além de 1 ou 2 dias. E de lá para cá eu efetivamente decidi ficar sozinha, até que eu encontre alguém minimamente capaz de estar à altura do que almejo, sonho e desejo.
Percebi o quanto me desgastei por pessoas que em nada estavam na minha vibe, que apenas me usaram, mesmo eu sendo pobre, que me fizeram chorar, me sentir um lixo, uma brega, feia e mau caráter.
Pessoas que me questionaram a alma, os sonhos, os objetivos e principalmente, minha trajetória, através do desprezo, do desrespeito e da falta de coragem de me olharem com carinho e afeto.
Estas pessoas não precisaram me trair, me enganar ou me machucar fisicamente. Eles me deixaram efetivamente me sentindo a pior pessoa do mundo. Uns em 2 meses, outros em apenas um dia. Não é preciso muito para magoar uma pessoa como eu, que acredita no ser humano e acaba entregando tudo que tem de melhor.
Chegar neste ponto, uma pessoa que acredita tanto no amor, que sonha em ter uma pessoa legal, que tenha reciprocidade e me faça bem, ao mesmo tempo em que eu deixe minha insegurança de lado, é cruel.
Cruel porque eu sempre fui leve, divertida e corajosa no que diz respeito à relacionamentos. Mas desde 2016 eu perdi a mão, o coração e a vontade. E em 2020, em meio à uma crise interna e pandêmica, eu sofri o maior golpe que poderia sofrer e optar por seguir sozinha, até que Deus me permita realmente encontrar a minha tampa da panela, porque eu não sou frigideira, eu sei que terei que me guardar, me manter mais fria, calculista, sóbria e distante.
Novos rumos. Mais silêncio. Ainda dói e até quero que doa muito tempo. Não desejo mal à nenhuma pessoa que me fez ou me deseja o mal. Quero apenas me recuperar, me manter firme no que acredito e aceitar os caminhos. E refazê-los com a mesma intensidade com o que sou abandonada.
Acredito demais que hoje eu não preciso mais ter medo de ficar sozinha. Algumas almas se bastam.
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