sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Há um ano

Há um ano ele catava suas peças e mudas de roupas, colocava na mochila e ia. Eu não o vi sair. Apesar da dureza do meu silêncio, eu precisava que aquilo acontecesse. Afinal, há poucos dias eu havia pedido para que ele fosse embora e ele não ia e quando foi, pronto. Meu mundo caiu! Já dizia a linda Maysa. 
Não é porque você tem a coragem de pedir uma separação que o tudo de repente virou um mar de rosas não. A separação é um ato que muda para sempre a vida de uma pessoa, não importando a forma como esse fim acontece. Ele acontece e não é algo que será esquecido. Eu não me esqueço e também já não caio nesse conto de que nada como um novo amor para curar um antigo, porque com 30 anos essa brincadeira é quase um pesadelo. 
Não existe no momento atual nenhum sentimento específico que determine o que eu quero, mas se tem uma cena que nunca sairá da minha cabeça, é a do dia 2 de janeiro de 2014, e eu sei que o que melhorei neste ano que passou é justamente para não ter que passar por isso ou fazer alguém passar por isso novamente. Doeu, dói e eu não quero nada que me faça tirar do outro a chance de ser feliz. Se for para machucar o outro, prefiro morrer sozinha.
E que este pedido chegue aos ouvidos de quem precisar, para que ou eu encontre um amor bacana e que apesar dos pesares dê certo, ou então não precisa ficar me enviando pequenos amores não, pois não tenho mais paciência e esgotei todo meu estoque de romantismo. Daí, vamos realmente ser sinceros e concretos. Como ariana, metade da laranja não me satisfaz. 
Beijos e queijos!


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