Com a cerimônia do casamento civil chegando, eu estou tentando desascelerar um pouco.
Logo que juntamos as escovas e cobertores, eu criei àquela espectativa monstra de me casar na Igreja. E vi tudo, ou pelo menos tentei ver tudo o que fosse possível né?. Vi Igreja, marquei e desmarquei datas, fiz milhões de calcúlos e provei vestido e fiz isso e fiz àquilo. Eu quase pirei.
Aí um dia acordei e me perguntei se era àquilo mesmo que eu queria. Se era meu sonho e se este sonho caberia em meu bolso. A resposta foi não para 2 perguntas.
No fundo, naquele momento eu só estava fazendo tudo isso para agradar, para evitar comentários, para evitar decepções. Era meu sonho, ainda é meu sonho e continuará sendo um sonho, que se não se realizar, não me fará amargurada.
Eu acabei viciada em blogs sobre casamentos e fico surpresa cada vez que leio algum, pela quantidade de detalhes lindos que fazem uma cerimônia ser muito diferente da outra. Junta aí, que hoje os casamentos devem ter muito mais a cara dos noivos. E sim, a participação do homem é fundamental. Não tem mais essa de que a famíliada noiva banca a festa e o homem a casa. Não. Todo mundo ajuda um pouco e a festa fica lindíssima.
E de tanto ler sobre isso, percebi que sou muito exigente, que sou uma noiva muito diferente, nada clássica. Sou a favor do menos é mais, sou a favor de que a noiva esteja exatamente como ela é, só que vestida para casar. Nada de fazer um casamento tradicional, só porque metade das pessoas que vão à festa são as tias avós do seu noivo, ou nada de fazer um evento a onde a noiva não dançe, não coma, não beba e não se divirta. E também nada de fazer um evento grandioso sem que seus pais se sintam realmente participantes ativos. Eles não são Banco, para só desembolsar a grana.
E quando eu finalmente me dei conta, eu me calei. Porquê ainda não é o momento. Eu ainda não posso ter o Grupo de Samba tocando para entreter aos convidados. Eu ainda não posso bancar várias apresentações de meus sobrinhos. Eu ainda não posso ter um mágico e um ator de Stund Up. E nem posso pagar por mil bem casados, algodão doce, pipoca e meus 3 vestidos. E não posso pagar um frota de mini vans para carregar meus convidados para a Igreja e depois para o salão e depois para casa, para que eles possam beber até cair. São coisas com o qual eu sonhei desde pequenina e que precisam fazer parte deste dia.
Então eu continuo fissurada em blogs sobre casamento e continuo economizando ao máximo. Ou quem sabe, não ganhamos na loteria e finalmente faremos uma festa para nossos 500 amigos do orkut e da vida, sem medo de dívidas e desgaste.
Uma festa de casamento tem que unir calma, alegria e sucesso interior. Nada de medo. Só sorrisos e congratulations.
Beijos e beijos!
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