sexta-feira, 3 de abril de 2009

Prioridades em um relacionamento mudam com o tempo

Estava lendo o blog de uma amiga, e em um texto de 2007. Algo como 15 maneiras do homem não perder o interesse por você. A reflexão estava em atitudes mínimas para manter a relação acessa, feliz e contagiante.
E claro, eu comecei a raciocinar em que tipo de homem realmente me chama a atenção. E é óbvio mil vezes, que eu não cheguei a nenhuma conclusão. Analizo isso pelos meus 10 anos de vida amorosa. (Sim, eu comecei a namorar mesmo aos 15, com direito ao primeiro beijo).
Se parar para observar os moldes sociais atuais, é tarde. Hoje as meninas começam a namorar bem mais cedo e de maneira bem intensa, diga-se de passagem.
Quando eu comecei a namorar eu tinha uma mania de jogar as cartas.Contava logo quem eu era, o que eu queria. Meus medos eram outros, então eu não namorava rapazes que não se encaixassem dentro daquele perfil juvenil, e católico que eu tinha. Era um dilema desde o começo, porque eu só andava com pessoas fora desse contexto social (roqueiros, malandros e axézeiros convictos). Mas eu tinha um lance de levar e apresentar de cara para a família e assim eu poderia avaliar.
Novinha e imatura eu nunca de fato conseguia criar um modelo de homem para mim.Dependia muito da opinião alheia para firmar algum tipo de relacionamento. Por isso eu acabava mudando de namorado muito rápido e minhas paixões duravam horas, dependendo do caso, porque se a avaliação familiar fosse entre 5 e 8, estava descartado.
O tempo passou e eu continuo com as mesmas dificuldades da adolescência. Eu costumo dizer que gosto de homem, mas acaba que em meio a tanta desordem, eu tive que passar a criar critérios bem específicos, o que tumultuou ainda mais a minha mente. Já não fico escolhendo muito não, mas eu passei a dar importância à como ele me trata no dia-a-dia, sem perguntar muito à outrem o que ela acha. Faço minhas avaliações conforme a convivênia e passei a dar créditos ainda que existam diferenças. Diálogo. Passei a conversar mais, antes de tomar decisões, engatar namoros furstrados e aprendi a valorizar os momentos à dois. Saio menos com a galera. Tento revisar o que aconteceu e priorizar as qualidades que se encaixam em minha rotina.
Hoje eu não preciso de flores e mimos diários. Quando se é jovem, isso tudo é bem fofo. Gosto de atitudes diárias, um bom papo, e principalmente o respeito e a lealdade. O lance do corpo, me interessa bastante, mas o intelecto entre o segundo encontro e o quinto é que me dirá se vale a pena investir ou não.
Não me prendo à tradições, nem cumpro rituais. Tento viver, pensar mais em mim e aproveitar cada chamego especial.

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