terça-feira, 21 de outubro de 2008

Final de tarde.
Início de mais uma noite.
Fim de um dia, cansativo, deprimente, enjoativo, desestimulante e solitário.
Mas é bem nítido, que ir para casa pioraria minha vontade de desaparecimento eterno.
Andar pela cidade além de perigoso, não é atrativo. Aqui não temos praças, parques lindos, museus interessantes, e tudo é distante, é necessário muitas vezes andar léguas.
O que me resta de fato, é ir ao meu tão sonhado dentista, abrir o bocão e confiar na capacidade intelectual e ouvir que estou com um milhão de cáries e que a escovação não está boa.
Ir para casa e me despir. Deixar para amanhã o que nunca pode ser feito hoje e aguardar que o sono chegue e me faça companhia na noite solitária e quente.
Uma massagem cairia muito bem. E um café?.

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