terça-feira, 10 de julho de 2007

Bem, aqui tá uma correria danada. A inauguração é dia 17, com a presença do sem dedinho e do Princípe da Asturias, Felipe. Estamos todos aqui muito empolgados, e numa pilha de nervos de explosão catastrófica. Não que esteja desorganizado, mas os detalhes aparecem somente na hora que o povo chieque está presente. Não sei detalhes da festa em si, porque provavelmente não participaremos. Mas no dia que ele vir conhecer o Instituto, ele dará os cumprimentos aos funcionários, logo estarei eu no meu terninho vermelho, com meu cabelo super lindo e com minhas unhas vermelhas também chiquetérrimas. Será um super evento que acrescentarei em meu curriculo de vida e sabe de uma coisa sou muito grata a tudo que está acontecendo. Nunca pensei em conhecer um príncipe de verdade e irei conhecer com toda pompa e circunstância.
Sábado e domingo trabalhei na Feira da Lua. Minha amiga que me indicou não poderá mais trabalhar, aí eu fiquei com a vaga dela. Ah é muito cansativo, mas eu gosto de vender e a grana é bem vinda mesmo. É divertido, a menina que trabalha comigo é engraçada, conversamos muito e eu me distraio um pouco das coisas que tenho vivido. E este fim de semana não foi diferente. Peruas para todos os lados, pessoas descoladas, revi várias pessoas, vendi bem, vi cachorrinhos, comi horrores. Apesar do frio que fazia eu agradeço por este fim de semana e a todas as pessoas que me acolheram nesses dias.
Quando digo acolheram é porque foi um fim de semana que eu achei que não voltaria para casa. Fui para a Rodoviária e o cara me vira e diz:" não tem ônibus para Águas Claras". Eu disse que havia porque eu tinha visto o roteiro dos ônibus pela manhã e ele estaria lá sim, às 21:45. ele disse que não. Comecei a ligar para uma galera, mas ninguém me atendia. As únicas pessoas que me atenderam uma estava em Alexânia, a outra no Gama e a terceira numa chácara genêrica. Desabei, comecei a chorar, não sabai como fazer. Com fome, com frio e com medo. E ainda teria que trabalhar ao outro dia. Uma alma caridosa que não era um homem com interesses apareceu. Me perguntou se estava indo pra Claras e ela estava indo para um lugar perto. Ligou para o pai que é taxista e ele me deixou em casa. Um alívio. Deu tudo certo, descansei e no outro dia fui trabalhar com o coração com uma enorme vontade de agradecer.
Agradecer ao fato de que mesmo na merda as pessoas acreditam no meu potencial, na minha capacidade. E Deus estava comigo neste momento, como em todos os momentos de minha vida e colocou esta menina para ser curiosa e perguntar o que estava acontecendo. Conversamos bastante e ela já se tornou uma peça fundamental no meu desenvolvimento como humana: fazei o bem sem olhar a quem.
Mas foi tudo muito gratificante, alegre. E esta semana será boa para todos. Sem exceção.........
Um beijo.

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