quinta-feira, 9 de julho de 2015

E depois de 6 anos, o recomeço

Esperei o dia terminar, ver como me sairia e fui refletindo sobre o que iria escrever aqui hoje. Esse texto é muito especial, pois é um texto de gratidão.
Saí da ANTAQ, aproveitando essa mudança de empresa. Saí para o novo e o desconhecido, com muito medo e insegurança. E se não der certo? E se me acharem uma profissional mediana? Mas fui, mesmo com todos esses medos. 
Mas não poderia jamais ir embora sem agradecer. Agradecer pelo aprendizado, pelo carinho, pelas amizades e até mesmo pelas pessoas que não gostaram de mim e pelos momentos de dificuldade. Foram 6 anos de entrega total. Vivi a Assessoria Internacional como uma mãe cuida de seu filho. E saio muito satisfeita pelo que me tornei como pessoa e como Secretária Executiva. 
Agradeço a cada memorando, cada tradução, cada viagem e eventos organizado. Agradeço às patadas, os salários atrasados e até as férias que raramente entraram no dia. Pelo bom e pelo ruim, a ASI foi meu mais longo trabalho e eu sou muito feliz por ter tido essa oportunidade.
Oportunidade que começou em 2009, com minhas mechas laranjas e uma entrevista estranha com o Almirante, que carinhosamente me deu a chance de ser sua Secretária e hoje, amiga. Oportunidade que continuou avançando com o Pablo e o Pedro, sempre confiando em mim e acreditando principalmente no que eu escrevia. E seguiu com a Gabriela, que além de uma grande amiga, se tornou referência e que um dia me disse que eu já não era Secretária há tempos. Ela acredita que já posso ser Assessora, e tenho orgulho dessa confiança que sei durará eternamente. E por último, Ana Higa, um ser humano leve, que me incentivou a querer algo novo e a dar a oportunidade para outra pessoa. 
Tenho que agradecer à muitos colegas e parceiros de trabalho do começo e de sempre: Morgana, Rose, Cris, Liza, Elza, Patricio, Luzia, Edina, Gabriela, Angêla, Silvânia, Teresa, Gerlane, Evelyn, Cintya, Wânia, Tati, Ju, Indiara, Karem, Patricia, Helena Carla, Adrianas, Celinha, Márcia, Valdinei, Fernando, Marisa, Lu, Aquiles, Eduardo, Tia Iza, Brigite, Layanne, Pamella, os estagiários: Juliana, Isabelle, Mariana, Carlos, José Robson, Lucia, Tati (ASP), Duau, Cyrce, Rafael Galvão, Giovanni Giuseppe,  ai to esquecendo muita gente, mas que foram tão importantes para mim. Agradeço aos que foram meus alunos de espanhol e inglês. Agradeço por compartilharem seus conhecimentos e dores, quando em cada mês, o salário atrasava. 
Agradeço à equipe de apoio da Informática, Limpeza, Copa, Segurança e Recepção: Marques, Márcio, Francsico, Dona Dalva, Dona Francisca, Nayane, Jussara.
Agradeço aos Diretores, de ontem e de hoje, principalmente o Dr. Mário Povia, que sempre me chamou de Karina e acreditou em mim. Um dia ele me disse: Você é imechivel, nem sei escrever, mas eu escutei isso em um dia que estava prestes a desistir de tudo. Agradeço ao Chefe de Gabinete, Assessores, Superintendentes e Gerentes, por cada um do seu jeito colaborar com o meu crescimento.
Um muito obrigada às minhas noivinhas da ANTAQ: Cris, Núbia e Renata, hoje também minha afilhada de casamento e amiga para uma vida inteira.
Agradeço pelas horas em que pude ajudar, pelos momentos em que não fui egoísta, pelas risadas, pelas piadas, risos, fofocas, pelas marmitas da Tia Nina, que até me engordaram. Uma vida vivida ao lado dos melhores. 
Mas eu precisava sair. Precisava sair e me ver desafiada. Entender que eu sou sim substituível e que o caminho é cheio de novas possibilidades. E acreditar que vai dar certo. Deu certo na ANTAQ e há 6 anos eu era muito desleixada, medrosa e até não acreditava que fosse tão longe. Mas fui, e segurei muitas barras, chorei muitas lágrimas, acompanhei amigas casando, ficando grávidas, separando, começando a namorar, comprando um carro, perdendo algumas coisas, ganhando outras. Eu vivi intensamente, e serei eternamente grata por absolutamente tudo.
Sei que no meio desse texto esqueci alguém. Estou muito emocionada, muito mesmo. Desde ontem choro e choro de alegria pela oportunidade que Deus me deu e de saudade de cada pessoa que acreditou em mim e esteve comigo desde o dia 12 de maio de 2009.
A caminhada não acabou e cada um com quem estive ali, pode contar comigo independente de não estar mais ali todos os dias. Por sorte temos os meios de comunicação e a vontade de manter esse carinho para sempre.
Muito obrigada e que Deus os abençoe. Nos abençoe.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

15 coisas sobre a minha linda pessoa


Mais uma brincadeira gostosa do blog Teia de Renda que eu resolvi pegar para mim e que sei que vocês também gostam.



01) Sou muito… Intensa, tanto para o lado negativo, quanto para o positivo e cada um dos motivos dessa intensidade me transformam de forma muito significante. 
02) Eu não suporto… frango. Estou sendo obrigada a voltar a comer carne e sim, não faço nenhuma questão de ter isso em minhas vida.
03) Eu nunca… matei, o que me parece bem claro. 
04) Eu já quebrei… muitas coisas, corações, sentimentos, promessas e por aí vai. Já quebrei minha alma. Me reconstruo todos os dias.
05) Quando criança eu… sonhava em ser Jornalista. 
06) Neste exato momento… estou com tanto sono que quase não termino de responder ao questionário. 
07) Eu morro de medo… de morrer sozinha, sem condições de ligar para o SAMU.
08) Eu sempre gostei de… dormir, mas só percebi isso depois que meu casamento acabou. Sempre achava que dormir era perda de tempo total.  E agora sempre que posso eu durmo muito mesmo. 
09) Se eu pudesse… eu seria rica.
10) Fico feliz quando… Quando termino de pagar todas as contas do mês. 
11) Se pudesse voltar no tempo… teria curtido e aprendido mais em Moscou e sim, poderia até quem sabe ou ter ficado rica ou me casado um mafiosos qualquer.
12) Adoro… Ser Secretária Executiva.
13) Quero… pagar todas as contas do mês em paz.
14) Eu preciso… de uma viagem de dois ou três dias do nada em algum lugar do Brasil.
15) Não gosto muito… de preguiça diárias. Sentir preguiça é algo normal um dia ou outro, mas pessoas que vivem como zumbis por aí quero distância. 


Gosto de responder estas perguntas. Me lembram a infância onde passávamos o caderno com mil perguntas e ficávamos tristes quando alguém se recusava a responder. Mais ou menos o que acontece hoje nas redes sociais quando você não curte a foto de alguém ou não fala in-box. 

Looks inspiração - de segunda à sexta






great work outfit





Skirt + flats #white #black #loafers #style



What To (Really) Wear To Any Job Interview | StyleCaster


White sheath dress, coral cardigan, turquoise statement necklace Classy casual work outfit.








navy leather sheath dress + white oxford shirt


domingo, 5 de julho de 2015

A loucura das duas semanas

Há algum tempo que não escrevo. E hoje me deu saudade. Me sinto só e a solidão nos ajuda a colocar para fora todos os sentimentos, bons ou ruins. 
A verdade é que as duas últimas semanas foram intensas e extensas. E foram desafiadoras, conclusivas, determinantes e exaustivas. Em duas semanas percebi quem são os amigos, os inimigos, as verdades e inverdades. Também recomecei e comecei e ao mesmo tempo estagnei.
E a luta sobre a vida, a morte, a dor, a paixão, a cólera, a raiva, e ai, tantos sentimentos permanece ali, martelando a alma.
Não sei o que será, o que virá, o que pode acontecer. Machucados me espremem, lágrimas caem, gritos internos ecoam, e eu me perco. E me encontro firme no meu dom de ser, de sentir, sorrir independente de tantos desamores.
Espero que quem leia este texto não queira concluir nada. Não estou escrevendo uma carta de adeus. Apenas estou exercendo meu direito de desabafar poeticamente o que tanto me leva à loucura. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O meu egoísmo é egoísmo?

Essa pergunta está martelando minha cabeça desde ontem. Sei lá, acho que essa minha questão profissional está me enlouquecendo. Fui dormir chorando, pelo cansaço mental e pelo medo do que as pessoas sentem ou pensam de mim.
E essa sou eu. Não que eu deixe de fazer o que quero por medo do que irão pensar, mas eu tenho sim muito medo de magoar, de decepcionar e inevitavelmente faço isso, mas neste momento assumo que não é de coração. 
Mas voltando à pergunta. Não tive como não desenvolver esse questionamento sem colocar em pauta algumas coisas que fiz para o próximo. Porque só assim pude avaliar se de fato sou egoísta. E concluo que eu tenho muitos momentos egoístas, mas em minhas orações Deus me acalmou me dando uma sensação de que não sou egoísta por nascimento. Tenho sim momentos em que eu penso: Ah que se dane, vou fazer, comer, dançar sem pensar no amanhã. Mas eu não consigo ser assim todos os dias. E eu tenho uma missão interna diária, fazer um ato de bondade por dia. Dá certo todos os dias? Não. Mas quando dá eu penso: obrigada meu Deus por poder ter ajudado. Por poder ter feito alguém rir. Ou por ter confiado àquela pessoa quem eu sou, porque até isso para mim é um ato de amor.
Eu acredito muito nas pessoas, e isso para mim é o sinal mais profundo de que eu não penso só em mim. Tenho que mudar a minha questão do pré-pré julgamento, mas de uma forma geral, eu acredito no outro antes de saber de sua vida inteira. Acredito nos gestos, nas palavras e ações. Já me decepcionei e irei me decepcionar, não tem jeito. Mas eu não desisto. Não desisto de mim também. Acho isso importante.
E hoje eu decidi não acreditar mesmo no que ouvi ontem. De que eu só me preocupo com os meus problemas. Não, não conheço essa pessoa que me foi relatada. Não sou assim. Posso ter agido assim em algum determinado ponto, ou posso em uma ou duas palavras ter parecido essa egoísta-egocêntrica que resolveram traçar em meu perfil. Perdão. Mas eu me preocupo. Comigo. Com você. Com meus familiares, meus pais - que digo que são meus filhos. Coloco meus amigos na lista de prioridades e saibam, e neste momento sou o coração mais aberto que existe, não espero nada, absolutamente nada em troca. Poderia até listar aqui coisas que eu fiz por você, por vocês, e sabe o que acontece? Sempre penso: será que ajudei? 
Não sou Madre Teresa, mas se for para limpar feridas leprosas, me chamem. E a lepra não é só a doença de pele que tanto tememos. Lepra é um coração partido. Um tapa na cara, uma facada nas costas. E não precisam ser acontecimentos ao pé da letra, pode ser um verruga no nariz no dia do casamento, pode ser o namorado que resolveu pular a cerca, vamos colocar lacto purga no chá dele. Pode ser para comer amendoim, porque estamos desempregadas e não há dinheiro para um jantar mais elaborado. Podemos tomar Brahma também, ah não aí é demais! Eu não sou egoísta. Se pareceu só porque eu passei algum tempinho a mais exaltando meus problemas, perdão de novo.
Eu sou humana. E espero continuar sendo, com as pessoas ao meu lado. Não me importo quem seja, desde que seja apenas de verdade. Eu sou de verdade. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Amizades acabam tipo casamento

Pois é, que semana gente!!! Olha, só Deus mesmo sabe? O lance todo gira em torno da questão profissional, pois como alguns não sabem, sou tercerizada e infelizmente estamos passando por um novo processo de finalização de um contrato na expectativa da licitação, aguardando neste caso, que uma nova empresa entre e que haja uma recontratação. Até lá recebemos a notícia que teremos que permanecer em casa até que tudo seja solucionado e óbvio que não sabemos como tudo acontecerá e até quando ficaremos em casa. Essa angústia é muito ruim, ok, nenhuma é, mas como eu sempre digo, quando no lado profissional as coisas não vão bem, nada mais funciona direito. Pelo menos é assim que vivo minha vida, e sempre coloco meu lado profissional em primeiro lugar, pelo menos neste caso de não ter marido, nem filhos.
Mas o tema do post é outro e comecei contando este causo porque é por conta dele que estou bem chata e repetitiva e arrisco dizer, depressiva. Mas o mundo atual não permite que reclamemos, que emitamos opinião de forma negativa, apenas que exaltemos tudo e todos e foi justamente nisso de eu reclamar que eu acabei desconstruindo mais uma amizade.  E posso garantir que meu coração está em frangalhos. Mas foi bom saber que a culpa foi minha, afinal de contas, nessas horas é importante saber para corrigir a falha e ter esperança de que isso me torne uma pessoa melhor. Não é legal ouvir o que eu ouvi, mas sinto que não foi tão profundo. 
Aprendi que amizades acabam, ou as vezes apenas passam por tempestades. Na dúvida, sabendo que eu causei todo o transtorno, uso do meu bom senso e me retiro. Porque ninguém merece ficar pedindo desculpas à todo momento e a pessoa pode, deve e precisa ter suas escolhas e se eu não mais me encaixo nisso, ok. O meu carinho permanece intacto, minha admiração, meu respeito pela pessoa e por sua história de vida e rezo muito para que ela nunca fique desamparada de amor, de amizades sinceras, leves e divertidas.
Esse desejo que tenho hoje é o mesmo que tenho pelo meu ex marido e que por ter coragem de assumir meus defeitos, tive ao optar pela separação. Ninguém é obrigado a estar ao lado do outro sem querer. E acredito que a maturidade consiste em ter uma percepção aguçada para isso e saber partir em retirada para que o outro seja feliz. A felicidade é muito individual e não pode estar atrelada ao medo, à insegurança e às diferenças. Alguns superam, outros não e eu sou do tipo que sofro, claro, mas que tenho para mim que as vezes é melhor mesmo perder um amor ou uma amizade, pois assim cada um está disponível para o que for melhor para si, para o novo, para a nova conquista.
Espero em Deus que essa questão no trabalho se resolva, que meu coração espere com fé pela solução dessa problemática, ainda mais que a minha preocupação são as pessoas que tem filhos e que Deus conforte nossos corações, os em frangalhos, entristecidos, temerosos e angustiados e que torne a vida de quem está bem, melhor. 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Inspiração anos 60 de segunda à sexta

Estou viciada na série Mad Men e seus looks dos anos 60 e toda a história por trás do que hoje é a minha profissão de Secretária Executiva. Super recomendo!


London — if you're into retro, take it to the nth degree (like with that little bag and dark red lipstick)....




DIY MIDI CIRCLE SKIRT




#veredus




Plus Size Fashion




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sexta-feira, 12 de junho de 2015

A recalcada

Alguns dirão isso de mim hoje. Outros me chamarão de encalhada. E pasmem, ou não, muitos acharão e acham, que sou uma mau amada, lésbica, que ninguém quer porque deve ser chata par caramba.
A verdade é que hoje, este mês e ano eu estou extremamente desanimada para namoros, paqueras e afins. Preguiça de todo o ritual que existe para o acasalamento, a repetição do mesmo e principalmente, cansada das pessoas. E consequentemente, com preguiça de dizer o de sempre, que o problema sou eu e não você. E sim, o problema sou eu. 
E daí que escuto de tudo um pouco sobre isso. Que tenho que sair mais, me mostrar mais, me dedicar mais a ter um namorado. Não, obrigada. 
Tá, não serei tão malvada, vez ou outra quero um namorado, sim, mas não é mais a pauta principal não. E preciso acreditar um pouco no amor, então, para ficar de fuleiragem, não, obrigada.
Então que eu vim mesmo é desejar que você que está comemorando esta data tão especial, lembre-se do amor diário. Não do amor na cama, mas aquele amor que conforta, que acalma, que suspira, que dá vontade de que nunca acabe. E lembre-se que dia dos namorados é para casados também. E é de fato uma data fácil de ser comemorada inclusive em 25 de dezembro, por exemplo.
Quem tem seu grande amor, que o ame de fato. Se não amar não perca tempo e nem deixe que o outro lado morra por você. 
Apenas amem-se. Diariamente. Eternamente. Fervorosamente. Especialmente. Como se nada mais fosse importar.

Beijos e beijos!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Cansada de correr atrás

Hoje acordei pensando no quão cansada estou de mendigar. Como todos sabem, porque eu falo mesmo, haha a empresa que nós trabalhamos vai mudar e blá blá blá e o salário esse mês atrasou por 3 dias. E como não podemos reclamar, sigo aqui desabafando.
A verdade é que uma coisa levou a outra e eu comecei a reparar que algumas pessoas tem me tratado um pouco diferente. Um patada de leve aqui, outra mais forte acolá. Eu estou acostumada, mas essa semana, talvez pela sensibilidade, isso me chateou profundamente. 
E ontem não vim trabalhar porque estávamos com os ônibus em greve e eu aproveitei o tempo em casa para pensar enquanto passava roupa.
E aí conversando com uma amiga sobre essa inquietação, ela me sugeriu perguntar às pessoas que tem agido diferente comigo o que eu fiz ou deixei de fazer e eu decidi que não vou perguntar não. Porque eu cansei de me desculpar geralmente por coisas que não fiz ou não falei. Inclusive ontem ouvi que eu me desculpo demais. É uma característica minha querer todo mundo ao meu redor bem e de bem comigo. Imagina se quero ter comigo pessoas que não gostam de mim? Quem quer isso né?
Aí fiquei mais tranquila quando percebi que chega! Chega de ficar perguntando se algo está acontecendo, me desculpando pelo que fiz e pelo que não fiz. Cansei de andar em ovos para não magoar a pessoa, para que ela não fique triste com algo que eu disser. Passo a maioria do tempo em minha vida escolhendo como tratar aquela pessoa para tê-la comigo. E eu cansei. 
Não tenho mais idade para pedir esmola. Seja de amizade, seja de trabalho, seja de amor. Doi perceber que eu erro, óbvio, não posso e nem terei nesta vida a chance da perfeição. Sou bocuda, bicuda, rebelde, chata, exigente. Poxa, sou e daí? Por que os outros podem e eu não?. Por que o que eu falo é sempre sem pensar, segundo teorias? Será que é isso mesmo? Por que os outros podem ser verdadeiro e eu não? Não sou o tipo de pessoa que irá te dizer que você está feia ou gorda, ou que algo me desagradou, porque tenho aprendido que eu não posso curar as pessoas de suas dores, sendo assim preciso parar de juntar as minhas com as dos outros que no fim das contas, mesmo me amando muito, não demonstram e as vezes até sem querer, espero eu, desdenham do pouco que eu sou.
Sei que o desabafo pode ser aquele momento em que eu levarei alguns pés na bunda. Mas o tempo me diz que com 31 anos de idade, dá uma canseira mesmo pedir carinho, atenção. Sei que cada um tem uma vida muito pesada, atribulada, mas olha, por favor, não pise em mim, porque pareço retardada, mas assim como mais da metade da população deste mundo, ralo e ralo muito. 
Beijo e beijos!

terça-feira, 9 de junho de 2015

Não tenho preconceito, mas tenho respeito.

Manifestação contra a homofobia na 19ª Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista, neste domingo (7) (Foto: Reuters/Joao Castellano)


Quem conhece minha vida sabe que eu não sou nada homofóbica. Não mesmo. Sou contra o desrespeito. Seja de um lado ou do outro. Não tenho uma opinião formada sobre essa imagem que chocou, sim, e muito. Aconteceu domingo, 06/06/15, na Parada Gay em São Paulo. Achei pesado. Apenas isso. Não precisava. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Inspiração de domingo à sábado do blog The Styling Dutchman

Segue o link: http://stylingdutchman.blogspot.com.br/





outfit: overalls, button down shirt and Converse



woman suit outfit cross body bag cat eye sunglasses



outfit: professional in white blazer and printed pencil skirt



outfit loose h&m trousers




outfit leopard leather skirt



outfit: pink duster coat, silk blouse, loose trousers and ballet flats


outfit casual levis shorts boho cardigan



O nada me inspira

Segunda feira caos. Dor. Medo e flagelo. 
É duro ser. Tentar ser. Ter. Querer.
Semana que passou meio lá, meio cá, desordenada, cubo mágico (vi isso no face)
E outra que vem intensa. Telefonemas. Casamentos. Foras. Recomeços. Dúvidas alheias. Dúvidas internas. Pergunto e se. Respondo. E se nada fizer real sentido?
Se nada valer tanto a sola do sapato, a língua maior que os braços, e pernas, não esquecer deste detalhe. 
As vezes me canso de ser quem sou? Muito. Levantar é penoso. Seguir dói os ossos. A alma grita e manda eu dar meia volta. Não posso. Quero?
Pago preços altos, sem um centavo no bolso. Pago com o fato de existir. Pago sempre com juros. Sempre. Por qualquer benefício de vida grotesca, faladora, chorona, destruidora. E essa destruição pode ser de meio segundo. Pode. E realmente acontece e não sei que posso mudar. Se serei o suficiente. Se o outro, a outras e todo mundo outros, confiam nos meus pecados e nas minhas retidões leves e diárias. 
E não sei de nada. Não me corrijo ao ponto do medo. Me corrijo para andar nas caminhadas quase encantadoras, que se perdem em lágrimas sombrias. Lágrimas que me inundam a alma, me socorrem, me retiram do que talvez nem entenda, não queira entender ou não sei. Não sei. Apenas me perdoe. Falo. Felarei. Falaria sobre todas as questões do planeta, Terra. Canarinho.