terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"Para consolar uma alma na sua dor, mostre-lhe todo o bem que ela ainda pode fazer." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

Quando li a oração deste post me emocionei. Porque ontem eu tive uma conversa bem franca com a Sobrinha Ratattoulie sobre um episódio intenso vivido por mim há 10 anos. E lembrei imediatamente da dor que senti e de tudo que aconteceu nos meses que se seguiram à esta noite. 
Hoje, passados todos estes anos me vejo não vítima, mas vencedora. Talvez não seja lá algo que tenha alarmado a minha alma, mas a dor foi intensa e só com muita coragem eu segui e segui muito bem obrigada!
E a vida é isso: dores constantes, diárias e muitas vezes eternas. Mas fazer o bem, sem esperar absolutamente nada em troca, ainda que o mundo diga o contrário, é de fato um alimento eficaz para a recuperação da estima, da fé e da própria generosidade. 
Posso não ser caridosa como se espera por aí, mas é no silêncio e nos pequenos gestos que o bem é feito e deve ser feito por todos nós.
E é isso que desejo à você: que o bem que você faz, seja ele em grandes ou mínimos gestos, seja capaz de te colocar nos eixos, quando por algum motivo, a dor invadir sua alma. Por experiência própria, vale muito, muito à pena.

Boa terça!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Oscar 2015

E ontem teve Oscar e eu não vi! Não ia assistir pela Globo nem se me pagassem (ok,se fosse o meu salário, eu toparia!)
Vamos ver o que eu achei bonito nesta edição?
Antes dos comentários, um amigo me fez uma observação importante: eu antecipei a tendência do cabelo curto. hahha Muitas atrizes aderiram e a maioria ficou linda. E para mim a mais elegante e linda da noite foi a Scarlett Johansson. Ainda bem que só falo do que gostei aqui. Porque o tanto de mulher esquisita que eu vi por aqui!! O que aconteceu com a Naomi Watts e Nicole Kidman? 

Tracey Edmonds - amei o look. Claro que o corpo dela é humilhante né?




Anna Kendrick - linda! Achei o cabelo perfeito. Só achei que essa cor apagou um pouco o brilho dela. 




Emma Stone - amei o vestido, mas essa cor não me agradou. Gosto dela em tons mais escuros. O cabelo me pareceu muito com os que ela já usou várias vezes, mas gostei do conjunto. 




Meryl Streep - básica. Mas acho que ela mostra que mesmo sendo uma premiação top, não é preciso muita ostentação. Achei que ela ficou apagada nessa maquiagem, mas aí eu a amo então nem ligo!




Jennifer Hudson - inspiração. Corpão lindo, amei o vestido e sou apaixonada no cabelo dela. Fora que ela me parece simpática e feliz!



Jessica Chastain - esperava mais dela, mas gostei pela simplicidade. Eu não teria usado o cabelo neste estilo, mas como sou fã dela, ela está por aqui.




Nancy O´Dell - arrasou nesse preto dramático. Parece muito com vários outros que já vi, mas achei que ela ficou perfeita nele.





Scarlett Johansson - linda, maravilhosa!

Scarlett Johansson (Foto: AFP)


Jennifer Lopes sendo ela mesmo: dramática, ousada, leve e sexy!

Jennifer Lopez (Foto: Getty Images)

Zoe Saldana - adorei o look, só mudaria a cor e pasmem: mãe de gêmeos há 3 meses! Dá vontade de cortar os pulsos né?

Zoe Saldana (Foto: AFP)

Robin Roberts - amei de paixão este vestido. O estilo está meio ultrapassado, mas achei que ela segurou bem, principalmente a cor.




Reese Witherspoon, maravilhosa! Amei esse vestido., só acho que ela poderia mudar um pouco o cabelo, ou ela prende ou o usa solto, nunca faz nada de irreverente.





Cate Blanchet - elegante, leve e com essa melancolia no olhar que a faz do primeiro escalão de Hollywood. 





Melanie Griffith e sua filha Dakota Johnson, básicas, elegantes, sexies e fortes, mas algue´m precisa alertar a Melanie, pois o botox já está mega evidente. 

Melanie Griffith e Dakota Johnson (Foto: AFP)


Então é isso. Espero que tenham gostado das minhas escolhas. Confesso que não me arrependi de não ter assistido, porque acho que há muito tempo o Oscar tem sido meio sonolento. Mas fiquei feliz em saber que O Grande Hotel Budapeste venceu por melhor figurino, melhor design de produção e melhor trilha sonora, pois foi o único que assisti e adorei!



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

31 anos - dia 14

Dia desses em uma conversa com um amigo que iria passar uns dias em Buenos Aires, comentei que havia morado lá e que havia sido muito feliz. E ele me perguntou: por que você não mora onde te faz feliz?
Na hora ri por dentro. Achei uma pergunta audaciosa. E eu parei para refletir que nunca tinha pensado nisso de fato. E foi bem na semana que me mudei, então obviamente foi um susto essa reflexão repentina.
A verdade é que eu sou muito apegada. Não sei ao quê de fato, mas esse meu apego me impede de ousar. Sinto que dentro do que sou profissionalmente, poderia morar onde eu quisesse, trabalhar onde quisesse, ser o que eu quisesse, mas no quesito pessoal eu não acredito muito em mim. Não acho que seja emocionalmente capaz de mudar de vida radicalmente, mesmo claro tendo me separado, tendo mudado de casa umas 3 vezes nos últimos 7 anos. 
Esse meu apego me gerou comodismo. E a grande maioria de meus projetos, mentalmente são fora do país, na prática, no quadradinho chamado Brasília. Admiro muito quem tem essa alma desgarrada, que não tem apego material, muito embora eu não seja materialmente apegada, a não ser que ainda esteja pagando as prestações. Admiro quem viaja com uma mochila, embora esteja aprendendo que para viajar eu preciso de uma calça jeans e blusinhas para ir mudando. Se tiver praia, um biquine e um short, pois eu não nado, nem torro no sol. Em lugares frio, investir em casaco, bota e uma meia por dia. Aprendi que panela e cobertor a com um pouco de sorte se consegue com o vizinho e que dor de barriga só dá se você não tiver coragem de experimentar. 
Meu sonho sempre foi ou entrar para o Itamaraty ou me casar com alguém que vivesse viajando. Ou que precisasse se mudar para outro país. Nunca tive essa coisa de tentar a vida lá fora. Sempre quando me vejo fora, me vejo com conforto. Na teoria só a minha alma é livre, na prática tenho medo do novo, da mudança, do frio, da fome e da solidão.
E daí me vem a mente se eu teria coragem de me mudar para Moscou. Olha, eu amo muito àquela cidade. Com todas as minhas energias. Mas não sei. Hoje o meus planos são juntar toda grana possível para ir à Rússia na Copa do Mundo em 2018. Já me imaginei ficando lá sim, não vou negar, mas em minhas conversas com Deus peço que ele me guie para onde acredita ser o melhor lugar. Se for por lá, que eu tenha coragem de enfrentar a vida como enfrentei há quase 20 anos e que seja sempre para o meu bem. Se não, eu volto. 
E assim vou vivendo minha vida. Sonho alto, eu sei. Mas sonho né? Isso de morar fora sempre foi um plano, mas como já citado, me faltou um incentivo interno. Mas ao mesmo tempo amo o meu país, apesar dos pesares e sou feliz aqui também. O importante é que os momentos são para a construção da vida de uma forma geral. A felicidades é uma meta, mas nunca o único objetivo de vida. 


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Novidades

Estou tão envolvida em um projeto que vai ao ar a partir do dia 26/02 que tenho escrito pouco por aqui. Essa dedicação ao blog, ainda que imperceptível, ela é feita diariamente. Me desdobro lendo vários outros blogs para inspirar. Tenho lido também um pouco sobre ansiedade e tenho tentado me controlar. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e eu não quero pirar.
A verdade é que eu me mudei e essa mudança ainda não foi processada. Talvez porque ainda esteja resolvendo a saída do outro apartamento. O pintor ainda está lá tentando deixar com uma cara boa o que não tem muita solução, tendo em vista que o prédio em si está cheio de problemas estruturais. Mas graças a Deus desde a semana passada eu tenho recebido o apoio de muitas pessoas e essa transição, apesar de ma causar certas cólicas mentais, tem sido engraçada. 
Sexta passada era o meu último dia no apartamento e eu só tinha encaixotado meus 135 livros. Sorte a minha que duas amigas foram lá e botaram para quebrar. Consegui um frete barato, generoso e dedicado e as coisas partiram rapidamente. Tirar das caixas teria sido um parto de 100 meses se um grande amigo não tivesse levado uma caixa de cerveja e animação. Sem ele com certeza eu estaria até agora dormindo dentro de alguma caixa. 
As meninas estão meio perdidas. Não só pela mudança em si, mas pelo espaço, 20 metros menor que o anterior. Elas tem espasmos e brigam e dormem e reclamam e grudam. Me preocupo muito com a sanidade mental delas, daí que estou tentando nas horas livres ficar ao máximo dando carinho.
Tempo livre que no meu caso só aconteceu na segunda de carnaval. Domingo trabalhei em um casamento fofo em uma das Igrejas mais lindas de Brasília e com festa sem álcool (amém). Na terça fui vistoriar a pintura do apartamento depois embarquei em uma aventura de montar porta-guardanapos para o casamento de uma amiga aqui da Repartição. Mesmo me sentindo um zero à esquerda na arte de decoração, até que me saí bem. Tanto que já pedi o material para ir fazendo em casa com calma.
Ontem fui dar uma entrevista, que é uma surpresa gostosa até para mim e vim ocupar espaço na sala, tendo em vista que quarta-feira de cinzas é o que o nome mesmo diz: cinzas. Choveu muito ontem e ainda chove aliás. 
Acho que é isso. Não esqueci o blog. Muito pelo contrário, por conta do projeto citado no começo do texto, tenho escrito muito e revivido cenas engraças, momentos importantes e rido e chorado. Esse lance de fazer aniversário mexe comigo. Tá é só mês que vem, mas vocês sabem como sou e não gosto de perder tempo.
Desejo um restinho de semana bem gostoso e animado. O Carnaval só acaba quando você quiser!
Beijos e beijos!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sobre mudar - de casa

"As provações são sinais certos e infalíveis da amizade de Deus." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


E a semana começa meio agitada para mim, animada e com um pouco de medo no coração.
Depois de muito rezar, Deus me deu a oportunidade de encontrar um novo lugar para morar. O meu contrato vence em abril, mas eu decidi, ainda que pagando a tal multa por antecipação de saída, me despencar novamente para Águas Claras, local que morei por 5 anos antes de casar. Quase 5 anos depois retorno com uma pontinha de insegurança, mas ao mesmo tempo cheia de vontade de continuar sendo feliz. Sentirei muita falta dos tempos que vivi ao lado do trabalho e de tudo que vivi com essa facilidade, mas tem momentos da vida que a gente precisa dar uns passos para trás e recomeçar com a cabeça erguida. 
Antecipadamente gostaria agradecer à todos os envolvidos nesses anos morando aqui na Asa Norte. Pessoas que conheci, que me ajudaram na época da mudança e que acreditaram principalmente no meu casamento. E agradeço à quem vai me ajudar a retornar e a recomeçar em um lugar fofo, pequeno, aconchegante e especial. Espero que dê tudo certo, porque olha, isso de mudar é bem chato. São detalhes demais. Colocar 5 anos em caixas é um processo bacana, mas que dá uma certa preguiça né? Meu desejo de felicidade e gratidão à todos que acreditam em mim e que não me acham maluca por querer enfrentar engarrafamento. Quem convive comigo sabe que esse detalhe não me abala e eu sei, sinto, que serão novos tempos muito mais legais e felizes. E peço a Deus que minhas meninas gostem do local, pensei muito nelas, como minhas filhas, para que elas sejam bem felizes, se adaptem e continuem correndo e dormindo comigo, embora eu queira um quarto com porta para poder dormir sozinha de vez em quando. 
Assim que eu mudar e arrumar a casinha, mostro para vocês. 
Um beijo e boa semana!


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Vi em algum blog/site e adorei!



Quarto que me matou de paixão no http://www.woa.com.br/




Banheiro que encontrei no A Beautiful Mess - http://www.abeautifulmess.com/

Organize Your Bathroom Vanity Like a Pro! (click through for tips)

Cozinha mínima e linda do blog Achados da Decoração - http://achadosdedecoracao.blogspot.com.br/





Sala aconchegante do Apartment Therapy http://www.apartmenttherapy.com/







Saia lápis de segunda à sexta - loucas por trabalho

The Fine Line... by Pink Peonies; elegant with a pop of colour. #officewear. #summer. via #thedailystyle.


saia lapis estampada 5.jpg (400×600)


Image Hosted by ImageShack.us


Inspiração street! Saia lápis.

moiology: Easter Pastel



Inspirações fofas para casamentos descontraídos


Quem me conhece sabe que quanto mais eu trabalho em casamentos, menos quero me casar, o que não sugere que eu me tornei amarga ou que não curta ajudar às pessoas realizarem seus sonhos. Apenas é uma constatação de que eu não conseguiria me casar com toda pompa e circunstância e isso nunca será uma crítica à quem quer.
E eu viajo muito na internet vendo imagens que me inspirem e quem sabe, inspirem outras noivinhas mais cleans como eu.


Adorei o esquema do casamento ao ar livre, que é algo que eu queria mesmo que acontecesse, sem nada além da plantação ao fundo e verde. 




Já comentei que quero me casar de dia e ao ar livre e com uma feijoada mega master e com bolo de chocolate. Não encontrei a foto do bolo de chocolate hoje, mas amei essa foto com esse bolo solitário. Simples e discreto.


lovely Manhattan Beach wedding by Grand Engagements Wedding Planning and Design with photos by Closer to Love Photography | via junebugweddings.com


Se tem algo com o qual eu não espero gastar fortunas em meu casamento é com flores. E amei esse vaso com estes lírios super fofos que ficam lindos nas mesas dos convidados, principalmente se a festa for de dia. 


A glass container holding a couple of white lilies and white stones makes for elegant and minimal decor.



Super tenho um sonho de casar perto do dia de Cosme e Damião para no lugar de uma mesa de doces sofisticados ter uma mesa de guloseimas de Cosme e Damião e de lembrança para os convidados claro, sacolinhas de Cosme e Damião. Para ficar uma coisa mais romantizada e com cara de casamento, adorei a inspiração das sacolinhas crafts descontraídas. 


Photo by Larsen's Photography


Amei a inspiração com estas frutas. Sou super a favor de ter muita fruta no casamento, porque deixa um clima de festa em casa e porque em festa durante ao dia eu acredito que super combina.


Persian Wedding Reception

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Porque as vezes só a verdade para si resolve certas dores.

Passado o choque da cena da bunda da Paolla, que bem, chegou a gerar certas dúvidas alheias sobre a minha sexualidade, Felizes para Sempre? se tornou para mim momentos diários de reflexão. Pulando toda a questão da traição declarada como tema principal, me questiono mais sobre qual tipo de relacionamento quero ter para minha vida. Fico chocada como talvez a série toda não tenha nada a ver comigo, mas o que eu sei é que o que eu realmente não quero em um relacionamento é que ele seja fuga, prisão, dor, medo, insegurança, intolerância, desespero, lágrimas diárias, deslealdade e entre muitos outros sentimentos negativos, obrigação. Quero somente que seja algo bom, que apesar de todas as diferenças e inseguranças, que seja bom. Talvez eu não me case e tenha a vida à dois como base diária, mas eu só quero que seja bom.


Escrevi no facebook isso depois de mais um episodio tenso do seriado que vem movimentando a minha vida e meus pensamentos. Talvez quem a escreveu não imaginou que pudesse mexer muito profundamente com o que eu quero e penso da vida, de uma forma muito intensa.
Comecei a voltar no passado e rever tudo que vivi de relacionamentos. Alguns muito legais, divertidos, outros sufocantes. Derramei inúmeras lágrimas, me senti usada várias e várias vezes, me senti idiota, confusa e sozinha. Em quase todos os fins, se não em todos eles, decidi que não teria nenhum outro relacionamento. E a verdade é que sempre recomecei, dei chance e acreditei. E em várias outras vezes depois, o fim começou.
E o que me resta é pensar o porquê ainda acredito nos relacionamentos. Seria medo da solidão? Não sei, só sei que sempre acredito no outro, acredito naquelas pequenas promessas ditas quando quase tudo são flores. Acredito no teórico serei seu, cuidarei de você, seremos felizes. Acredito sempre que as viagens sonhadas acontecerão, embora em todos esses anos de vida amorosa eu só tenha viajado umas 5 vezes com a mesma pessoa, duas delas para o mesmo lugar. De resto, infelizmente, até Pirenopolis virou fumaça junto com todos os outros pequenos sonhos à dois que nunca aconteceram.E não vieram os filhos, um casal, um deles adotivo, e não veio o apartamento de dois quartos porque a grana é curta e o financiamento eterno. 
Um dia ouvi que apesar de tudo, eu não sou interessante. Ah mas ouvi também que quero demais. Em um fim de noite ouvi que queria luxo, que queria conto de fadas. Também já fui invadida pelo desrespeito na hora em que disse que não queria transar. Já vi umas mãos perto do meu rosto, e sim, entre muito elogios velados, que certas pessoas nasceram para ficar sozinhas, e eu era um exemplo desses. Já fui xingada também, afinal, o ser humano se perde quando não sabe amar.
E aqui estou. Aos 30 anos. Procurando um lugar para recomeçar. Tentando melhorar como ser humano. Flutuo entre o medo e a alegria em meu lado profissional, estudando mais, até porque percebi que pouco sei. Tento respeitar aos mais velhos, tento e infelizmente venho fracassando como parte de uma família linda, e principalmente convivo com todos os meus relacionamentos mais fracassados, mais inválidos e mais confusos para quem sabe não levar à serio todas as frases que já ouvi quando o outro percebeu que pois é, eu sou humana. Não sou hipócrita, fui bem sem vergonha em alguns relacionamentos e usei entre várias frases a famosa: o problema sou eu, não você. Já interpretaram isso muita vezes como sinal de lesbianismo, mas a verdade é, que era só um problema comigo mesmo. Um problema em me achar infantil e imatura. O problema é de fato não ser uma mulher romântica. Também não sei cozinhar e nem quero aprender. O problema é que eu falo muito palavrão e sou workaholic ao ponto de achar que trabalho pouco. O problema é que como me disseram várias pessoas: em certos momentos, é melhor ficar sozinha mesmo. 
E tendo escrito esse texto sem nenhuma intenção de obter pena ou conselhos, foco em meus reais objetivos. E espero que meu salário entre no dia. Porque entre muitos defeitos que aprendi que eu tenho, eu sou gananciosa e meu cartão estourou.



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"As espigas mais altas, mais vaidosas, são totalmente vazias." (Santo Padre Pio de Pietrelcina) "As espigas mais baixas, mais humildes, estão sempre carregadas de grãos!" (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


Ambas as frases do Padre que vem acompanhando minha vida e em pequenos gestos cibernéticos me colocando para refletir. Como já falei, mesmo não sendo Católica, acho que toda forma de aprendizado vale a pena. 
E eu venho me policiando muito nesta questão da humildade, de não me deslumbrar, de não achar que eu sou melhor que as outras pessoas. Aconteceu ontem por exemplo, quando minha irmã perguntou uma palavra em inglês e eu não sabia. Fiquei com vergonha? Não, não sabia e ponto. Não sou dicionário. O que me leva a pensar que ainda sendo destaque ANTAQ por ser poliglota, eu preciso estudar mais e mais. 
Semana passada também. Levei um créu por algo que eu fiz e a pessoa não gostou de jeito nenhum. Claro que o choque inicial foi muito perturbador e eu queria xingar, esbravejar. Mas não. Abaixei a minha  cabeça, reconheci que realmente eu poderia ter feito melhor e decidi fazer melhor da próxima vez, ou não fazer.
Aqui no trabalho acontece muito. Como professora também. Como Cerimonialista então. A humildade precisa estar presente em nossas atitudes e pensamentos. A arrogância não leva à lugar nenhum. O ego inflado nos leva na verdade para um caminho tortuoso. Para alguns até demora acontecer, mas não tem jeito: os não humildes de coração não caminham em paz. 
Claro também que se titular humilde pode ser uma armadilha, porque de tanto se achar humilde, o gesto poderá ser interpretado como você sendo uma pessoa metida e no fundo pode ser que você não seja humilde coisa nenhuma. 
A humildade deve ser vivida na prática e no silêncio. Comentei as duas coisas que aconteceram comigo não me gabando, apenas demonstrando em atitudes para um melhor entendimento do texto. 
E para fechar essa questão toda, com mais um acontecimento, queria dividir uma coisa que aconteceu essa semana e que me fez mais uma vez me calar. Quem não acompanhou as fofocas, a Paolla Oliveira, em um seriado que ela vem atuando, apareceu lá de calcinha e essa cena movimentou o facebook e o twiter. Ela foi assunto em todas as rodas de conversa. Todos estupefatos com o corpo dela. Enfim. Eu não fiquei de fora do comentário e falei isso a semana inteira, até que alguém comentou que já estava bolada comigo pelo tanto que falei da bunda dela. Na hora fiquei meio chateada, não pela insinuação de eu ser lésbica, mas por de todos que falaram a semana inteira disso, somente eu ter recebido o recado do exagero. Pensei em retrucar, sim, me senti ofendida. Mas não. Me calei, porque mais uma vez entendi que é apenas mais um comentário. Até porque não seria a primeira vez que alguém insinuaria ainda que inconscientemente que eu sou sapatão. Daí, acho que a vida segue com todos os comentários aleatórios. Aprendi principalmente com este momento, que eu preciso me calar ou parar com os elogios.
E em Deus manter o coração limpo de inveja, de egoismo e egocentrismo.
E é o que desejo para cada um de nós.

Um beijo. 



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Update da minha vida super interessante.

Todo mundo sabe que eu tenho no Bolshaia uma espécie de diário. Devo achar que minha vida é interessante, mas a verdade não é isso. Eu apenas acredito nas palavras, e quero ter alguns registros públicos de como passei por um determinado momento da minha vida para ler daqui uns 40 anos, se ainda viva. 
Bem o fato é que em uma semana muita coisa vem acontecendo e sim, tenho alegria e medo em meu coração. Acho normal, ainda mais para mim, que sou perfeccionista, calculista e mimada. Se as coisas saem dos eixos, já começo a ter úlcera mental. 
Mas acho até que estou lidando bem com tudo. Acho que não quebrar nada nos últimos dias já é um ótimo sinal. Choro. Em casa, uma hora antes de dormir, porque não acho certo chorar deitada no travesseiro. Gosto de sentar no escuro, e pensar em como preciso ter forças, em como de fato minha vida é um mar de rosas, se comparado a vida da grande maioria das pessoas. Daí choro, seco as lágrimas e me sento com as meninas, vemos TV. 
As coisas mudaram, mudam e ainda mudarão, principalmente agora que estamos na Crise da Água, assim escrito como se fosse um tema de livro, pois sei que estes meses entrarão para os livros de História.
O Pacotinho de Amor veio ao mundo sábado passado. O visitei em seu terceiro dia de vida. Sobrinha Ratattoulie está bem, apesar de todo sofrimento para dar à luz. Todos bem, são e salvos. Agora é hora de dar de mamar, receber visitas, e ser mãe. E sinto um orgulho danado dela. Porque existem coisas que nos surpreendem, embora sintamos a naturalidade do fato. Ela nasceu para ser mãe e me sinto orgulhosa em fazer parte da história dela e do Pacotinho de Amor. 
Estou de mudança. Consegui um cantinho bacana com o pai da Amiga Ex-Aluna de Espanhol. Fiquei com algumas dúvidas, porque irei voltar para a cidade onde morava antes de casar. Depois de 5 anos, retorno para onde uma grande parte da minha vida aconteceu, de onde saí para a felicidade que acabou tão rapidamente. Estou insegura, porque terei que enfrentar toda a logística urbana, não terei mais que ir caminhando para casa e muita coisa mudará. Mas ao mesmo tempo, humildemente retorno e sinto, embora as vezes sinta o contrário também, que serei feliz lá. Enfrentarei com a cabeça erguida, como sempre fiz tudo em minha vida. 
O meu problema no cóccix ainda me incomoda, muito. Sinto dores, perna fica dormente, reclamo, choro, xingo internamente, mas sinto uma certa melhora. De tudo recomendado pelo médico, falta o exercício físico. Ele falou em Pilates, que é caro. Mas mudando para um região onde as coisas são mais baratas, irei procurar uma academia e começarei a sair do sedentarismo, que é o maior culpado do meu problema atual. Fiz uma aula experimental de Pilates e super recomendo, mas vou ver se acho algo mais cabível no meu bolso.
Estou conhecendo uma pessoa. Acho legal comentar isso. Já tinha perdido as esperanças e vinha vivendo relacionamentos muito inconstantes. Apesar de não querer nada sério, tem sido bacana ter algo mais dia a dia, pelo menos para dar umas risadas diferenciadas. Se não der certo, pelo menos tentei. E fui feliz. 
Carnaval vem vindo, e eu vou trabalhar. Voltando aos poucos à rotina de finais de semana maravilhosos. Sim, eu amo trabalhar aos finais de semana, sou louca, obrigada.
Estou fazendo uma pós. Mesmo curso que fiz ano passado e não concluí. Depois pelo meu diploma de inglês e bem, sei lá o que 2017 me reserva.
Estou deixando meu cabelo crescer mas já estou arrependida. Mas como sou guerreira e determinei que salão de beleza não vai me fazer a cabeça, vou aguentar. Estabeleci uma meta e sei que alcançarei o objetivo. 
Acho que é isso né?
Logo que me mudar venho conversar com vocês. 
Aliviada em dividir tudo por aqui.
Não me julguem.

Beijos e beijos!


sábado, 24 de janeiro de 2015

Uma carta para o Heitor

Oi Heitor, tudo bem?

Eu sei que neste momento você não está entendendo absolutamente nada do que está acontecendo. Entendo que não há mais um lugar escurinho e quentinho e agora um vendaval de sons, cores e cheiros estão passando por você e talvez você por esse motivo esteja com um pouquinho de medo.
Mas olha, não precisa ter medo de nada. Te garanto que você veio no momento certo, na hora certa e para a melhor família que alguém poderia ter. Seus pais são pessoas muito especiais, que se amam e que te amam de uma maneira muito intensa e só por isso você já pode ter certeza que nada lhe faltará. Eles farão por você o melhor, te darão o melhor e principalmente te educarão na graça, no respeito e na caridade. 
Olha, nós neste momento estamos vivendo tempos muito estranhos. Está rolando um papo de que temos que economizar água, porque sim Heitor, o mundo está ficando sem este bem precioso, mas não se preocupe que nós estamos fazendo de tudo para que isso não aconteça e assim você e todas as outras crianças poderão ter segurança para crescer em paz.
O conselho que te dou como Tia-avó é que você seja um menino muito esforçado, que estude, que leia, que brinque, que sonhe. Que você seja companheiro dos seus pais, que você dê carinho para os seus avós, que você tenha muitos amigos, que conheça o mundo e que não tema, que enfrente as dificuldade com fé e que no caso de dúvida você possa contar com pessoas legais, eu sou um exemplo delas tá? O mundo infelizmente não é muito colorido, e volta e meia você poderá entrar em pânico, mas por experiência de vida, tudo sempre dá certo, pois Deus é quem decide. Então, viva meu menino e viva bem, com saúde, com fé, com alegria no seu coração.
A Tiká te ama muito, desde que você era só um caroço de feijão no ventre da sua mãe. Te amo e estou aqui para o que você precisar. Estarei sempre rezando para que você possa trilhar um caminho muito vitorioso e cheio de encantos.
Muito obrigada por ter vindo ao nosso mundo. Muito obrigada por tudo. Te amo infinitamente e sempre irei querer o seu bem.

Um beijo da Tiká!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

"A soberba se vence com a humildade." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

E mais uma sexta chega e a frase do dia é inspiradora. Porque a palavra que eu mais uso em meu dia a dia é Humildade. E acho que ainda não sou o suficientemente humilde, me controlo muito para que meu coração não se encha de orgulho, soberba e egoismo, males que na minha opinião estão destruindo amores, vidas, casamentos, relacionamentos de uma forma geral. Chego a acreditar que tem destruído o mundo de uma forma muito profunda. 
Aproveito para contar minha experiência em quase 3 dias sem água em casa. Eu sabia que faltaria água em casa de sábado para domingo, mas o fato é que faltou por mais dias e no lugar de entrar em pânico, entrei na onda do baldinho. E deu super certo. Claro que não foi uma experiência agradável, mas foi o que me alertou ao fato de que o mundo corre perigo de ficar sem água e parece que não estamos levando isso muito à sério. Fiquei pensando no tanto que gastamos em pequenos atos, e não pensamos nas gerações futuras. Ao mesmo tempo em que me solidarizei com famílias que passam anos sem água em abundância, que precisam regrar o ano todo para o banho, comida e outras pequenas atividades. E nós, seres de oportunidade, desperdiçamos tudo em uma lavada de louça, ou passamos dias com a luz acessa, ou então tomamos banho por mais de uma hora. Gente, é hora de acordar urgentemente. 
Eu já era uma pessoa que levantava a bandeira da economia de água e luz desde o primeiro período de racionamento instalado há uns 10 anos no Brasil. Papai sempre me ensinou que no lugar onde não há ninguém a luz não precisa estar acesa e que banho é para limpar o corpo e não a alma. Desde então adoto pequenas medidas que ainda que não surtam um efeito em cadeia, deixam a minha consciência tranquila e depois destes 3 dias sem água, parei para me reeducar, repensar atitudes e economizar em sua totalidade. Superei o calor sem ventilador e já deixei de lado uma mania ridícula que eu tinha de dormir com a TV ligada. E sei que me mudando para um lugar menor, estarei dando continuidade à esse processo e sinto que estarei ajudando o mundo a não sumir de uma vez por todas. E essa questão de economia ela é muito mais profunda do que a gente imagina. E cada um precisa encontrar seu equilíbrio, adotar suas próprias medidas e ter a certeza de que valerá a pena.
E aí pergunto à você: como você anda economizando em casa? E você se acha uma pessoa humilde?
Duas reflexões que precisam ser debatidas sem nenhum tabu.

Bom final de semana!