Quando li a oração deste post me emocionei. Porque ontem eu tive uma conversa bem franca com a Sobrinha Ratattoulie sobre um episódio intenso vivido por mim há 10 anos. E lembrei imediatamente da dor que senti e de tudo que aconteceu nos meses que se seguiram à esta noite.
Hoje, passados todos estes anos me vejo não vítima, mas vencedora. Talvez não seja lá algo que tenha alarmado a minha alma, mas a dor foi intensa e só com muita coragem eu segui e segui muito bem obrigada!
E a vida é isso: dores constantes, diárias e muitas vezes eternas. Mas fazer o bem, sem esperar absolutamente nada em troca, ainda que o mundo diga o contrário, é de fato um alimento eficaz para a recuperação da estima, da fé e da própria generosidade.
Posso não ser caridosa como se espera por aí, mas é no silêncio e nos pequenos gestos que o bem é feito e deve ser feito por todos nós.
E é isso que desejo à você: que o bem que você faz, seja ele em grandes ou mínimos gestos, seja capaz de te colocar nos eixos, quando por algum motivo, a dor invadir sua alma. Por experiência própria, vale muito, muito à pena.
Boa terça!
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