terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Porque as vezes só a verdade para si resolve certas dores.

Passado o choque da cena da bunda da Paolla, que bem, chegou a gerar certas dúvidas alheias sobre a minha sexualidade, Felizes para Sempre? se tornou para mim momentos diários de reflexão. Pulando toda a questão da traição declarada como tema principal, me questiono mais sobre qual tipo de relacionamento quero ter para minha vida. Fico chocada como talvez a série toda não tenha nada a ver comigo, mas o que eu sei é que o que eu realmente não quero em um relacionamento é que ele seja fuga, prisão, dor, medo, insegurança, intolerância, desespero, lágrimas diárias, deslealdade e entre muitos outros sentimentos negativos, obrigação. Quero somente que seja algo bom, que apesar de todas as diferenças e inseguranças, que seja bom. Talvez eu não me case e tenha a vida à dois como base diária, mas eu só quero que seja bom.


Escrevi no facebook isso depois de mais um episodio tenso do seriado que vem movimentando a minha vida e meus pensamentos. Talvez quem a escreveu não imaginou que pudesse mexer muito profundamente com o que eu quero e penso da vida, de uma forma muito intensa.
Comecei a voltar no passado e rever tudo que vivi de relacionamentos. Alguns muito legais, divertidos, outros sufocantes. Derramei inúmeras lágrimas, me senti usada várias e várias vezes, me senti idiota, confusa e sozinha. Em quase todos os fins, se não em todos eles, decidi que não teria nenhum outro relacionamento. E a verdade é que sempre recomecei, dei chance e acreditei. E em várias outras vezes depois, o fim começou.
E o que me resta é pensar o porquê ainda acredito nos relacionamentos. Seria medo da solidão? Não sei, só sei que sempre acredito no outro, acredito naquelas pequenas promessas ditas quando quase tudo são flores. Acredito no teórico serei seu, cuidarei de você, seremos felizes. Acredito sempre que as viagens sonhadas acontecerão, embora em todos esses anos de vida amorosa eu só tenha viajado umas 5 vezes com a mesma pessoa, duas delas para o mesmo lugar. De resto, infelizmente, até Pirenopolis virou fumaça junto com todos os outros pequenos sonhos à dois que nunca aconteceram.E não vieram os filhos, um casal, um deles adotivo, e não veio o apartamento de dois quartos porque a grana é curta e o financiamento eterno. 
Um dia ouvi que apesar de tudo, eu não sou interessante. Ah mas ouvi também que quero demais. Em um fim de noite ouvi que queria luxo, que queria conto de fadas. Também já fui invadida pelo desrespeito na hora em que disse que não queria transar. Já vi umas mãos perto do meu rosto, e sim, entre muito elogios velados, que certas pessoas nasceram para ficar sozinhas, e eu era um exemplo desses. Já fui xingada também, afinal, o ser humano se perde quando não sabe amar.
E aqui estou. Aos 30 anos. Procurando um lugar para recomeçar. Tentando melhorar como ser humano. Flutuo entre o medo e a alegria em meu lado profissional, estudando mais, até porque percebi que pouco sei. Tento respeitar aos mais velhos, tento e infelizmente venho fracassando como parte de uma família linda, e principalmente convivo com todos os meus relacionamentos mais fracassados, mais inválidos e mais confusos para quem sabe não levar à serio todas as frases que já ouvi quando o outro percebeu que pois é, eu sou humana. Não sou hipócrita, fui bem sem vergonha em alguns relacionamentos e usei entre várias frases a famosa: o problema sou eu, não você. Já interpretaram isso muita vezes como sinal de lesbianismo, mas a verdade é, que era só um problema comigo mesmo. Um problema em me achar infantil e imatura. O problema é de fato não ser uma mulher romântica. Também não sei cozinhar e nem quero aprender. O problema é que eu falo muito palavrão e sou workaholic ao ponto de achar que trabalho pouco. O problema é que como me disseram várias pessoas: em certos momentos, é melhor ficar sozinha mesmo. 
E tendo escrito esse texto sem nenhuma intenção de obter pena ou conselhos, foco em meus reais objetivos. E espero que meu salário entre no dia. Porque entre muitos defeitos que aprendi que eu tenho, eu sou gananciosa e meu cartão estourou.



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"As espigas mais altas, mais vaidosas, são totalmente vazias." (Santo Padre Pio de Pietrelcina) "As espigas mais baixas, mais humildes, estão sempre carregadas de grãos!" (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


Ambas as frases do Padre que vem acompanhando minha vida e em pequenos gestos cibernéticos me colocando para refletir. Como já falei, mesmo não sendo Católica, acho que toda forma de aprendizado vale a pena. 
E eu venho me policiando muito nesta questão da humildade, de não me deslumbrar, de não achar que eu sou melhor que as outras pessoas. Aconteceu ontem por exemplo, quando minha irmã perguntou uma palavra em inglês e eu não sabia. Fiquei com vergonha? Não, não sabia e ponto. Não sou dicionário. O que me leva a pensar que ainda sendo destaque ANTAQ por ser poliglota, eu preciso estudar mais e mais. 
Semana passada também. Levei um créu por algo que eu fiz e a pessoa não gostou de jeito nenhum. Claro que o choque inicial foi muito perturbador e eu queria xingar, esbravejar. Mas não. Abaixei a minha  cabeça, reconheci que realmente eu poderia ter feito melhor e decidi fazer melhor da próxima vez, ou não fazer.
Aqui no trabalho acontece muito. Como professora também. Como Cerimonialista então. A humildade precisa estar presente em nossas atitudes e pensamentos. A arrogância não leva à lugar nenhum. O ego inflado nos leva na verdade para um caminho tortuoso. Para alguns até demora acontecer, mas não tem jeito: os não humildes de coração não caminham em paz. 
Claro também que se titular humilde pode ser uma armadilha, porque de tanto se achar humilde, o gesto poderá ser interpretado como você sendo uma pessoa metida e no fundo pode ser que você não seja humilde coisa nenhuma. 
A humildade deve ser vivida na prática e no silêncio. Comentei as duas coisas que aconteceram comigo não me gabando, apenas demonstrando em atitudes para um melhor entendimento do texto. 
E para fechar essa questão toda, com mais um acontecimento, queria dividir uma coisa que aconteceu essa semana e que me fez mais uma vez me calar. Quem não acompanhou as fofocas, a Paolla Oliveira, em um seriado que ela vem atuando, apareceu lá de calcinha e essa cena movimentou o facebook e o twiter. Ela foi assunto em todas as rodas de conversa. Todos estupefatos com o corpo dela. Enfim. Eu não fiquei de fora do comentário e falei isso a semana inteira, até que alguém comentou que já estava bolada comigo pelo tanto que falei da bunda dela. Na hora fiquei meio chateada, não pela insinuação de eu ser lésbica, mas por de todos que falaram a semana inteira disso, somente eu ter recebido o recado do exagero. Pensei em retrucar, sim, me senti ofendida. Mas não. Me calei, porque mais uma vez entendi que é apenas mais um comentário. Até porque não seria a primeira vez que alguém insinuaria ainda que inconscientemente que eu sou sapatão. Daí, acho que a vida segue com todos os comentários aleatórios. Aprendi principalmente com este momento, que eu preciso me calar ou parar com os elogios.
E em Deus manter o coração limpo de inveja, de egoismo e egocentrismo.
E é o que desejo para cada um de nós.

Um beijo. 



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Update da minha vida super interessante.

Todo mundo sabe que eu tenho no Bolshaia uma espécie de diário. Devo achar que minha vida é interessante, mas a verdade não é isso. Eu apenas acredito nas palavras, e quero ter alguns registros públicos de como passei por um determinado momento da minha vida para ler daqui uns 40 anos, se ainda viva. 
Bem o fato é que em uma semana muita coisa vem acontecendo e sim, tenho alegria e medo em meu coração. Acho normal, ainda mais para mim, que sou perfeccionista, calculista e mimada. Se as coisas saem dos eixos, já começo a ter úlcera mental. 
Mas acho até que estou lidando bem com tudo. Acho que não quebrar nada nos últimos dias já é um ótimo sinal. Choro. Em casa, uma hora antes de dormir, porque não acho certo chorar deitada no travesseiro. Gosto de sentar no escuro, e pensar em como preciso ter forças, em como de fato minha vida é um mar de rosas, se comparado a vida da grande maioria das pessoas. Daí choro, seco as lágrimas e me sento com as meninas, vemos TV. 
As coisas mudaram, mudam e ainda mudarão, principalmente agora que estamos na Crise da Água, assim escrito como se fosse um tema de livro, pois sei que estes meses entrarão para os livros de História.
O Pacotinho de Amor veio ao mundo sábado passado. O visitei em seu terceiro dia de vida. Sobrinha Ratattoulie está bem, apesar de todo sofrimento para dar à luz. Todos bem, são e salvos. Agora é hora de dar de mamar, receber visitas, e ser mãe. E sinto um orgulho danado dela. Porque existem coisas que nos surpreendem, embora sintamos a naturalidade do fato. Ela nasceu para ser mãe e me sinto orgulhosa em fazer parte da história dela e do Pacotinho de Amor. 
Estou de mudança. Consegui um cantinho bacana com o pai da Amiga Ex-Aluna de Espanhol. Fiquei com algumas dúvidas, porque irei voltar para a cidade onde morava antes de casar. Depois de 5 anos, retorno para onde uma grande parte da minha vida aconteceu, de onde saí para a felicidade que acabou tão rapidamente. Estou insegura, porque terei que enfrentar toda a logística urbana, não terei mais que ir caminhando para casa e muita coisa mudará. Mas ao mesmo tempo, humildemente retorno e sinto, embora as vezes sinta o contrário também, que serei feliz lá. Enfrentarei com a cabeça erguida, como sempre fiz tudo em minha vida. 
O meu problema no cóccix ainda me incomoda, muito. Sinto dores, perna fica dormente, reclamo, choro, xingo internamente, mas sinto uma certa melhora. De tudo recomendado pelo médico, falta o exercício físico. Ele falou em Pilates, que é caro. Mas mudando para um região onde as coisas são mais baratas, irei procurar uma academia e começarei a sair do sedentarismo, que é o maior culpado do meu problema atual. Fiz uma aula experimental de Pilates e super recomendo, mas vou ver se acho algo mais cabível no meu bolso.
Estou conhecendo uma pessoa. Acho legal comentar isso. Já tinha perdido as esperanças e vinha vivendo relacionamentos muito inconstantes. Apesar de não querer nada sério, tem sido bacana ter algo mais dia a dia, pelo menos para dar umas risadas diferenciadas. Se não der certo, pelo menos tentei. E fui feliz. 
Carnaval vem vindo, e eu vou trabalhar. Voltando aos poucos à rotina de finais de semana maravilhosos. Sim, eu amo trabalhar aos finais de semana, sou louca, obrigada.
Estou fazendo uma pós. Mesmo curso que fiz ano passado e não concluí. Depois pelo meu diploma de inglês e bem, sei lá o que 2017 me reserva.
Estou deixando meu cabelo crescer mas já estou arrependida. Mas como sou guerreira e determinei que salão de beleza não vai me fazer a cabeça, vou aguentar. Estabeleci uma meta e sei que alcançarei o objetivo. 
Acho que é isso né?
Logo que me mudar venho conversar com vocês. 
Aliviada em dividir tudo por aqui.
Não me julguem.

Beijos e beijos!


sábado, 24 de janeiro de 2015

Uma carta para o Heitor

Oi Heitor, tudo bem?

Eu sei que neste momento você não está entendendo absolutamente nada do que está acontecendo. Entendo que não há mais um lugar escurinho e quentinho e agora um vendaval de sons, cores e cheiros estão passando por você e talvez você por esse motivo esteja com um pouquinho de medo.
Mas olha, não precisa ter medo de nada. Te garanto que você veio no momento certo, na hora certa e para a melhor família que alguém poderia ter. Seus pais são pessoas muito especiais, que se amam e que te amam de uma maneira muito intensa e só por isso você já pode ter certeza que nada lhe faltará. Eles farão por você o melhor, te darão o melhor e principalmente te educarão na graça, no respeito e na caridade. 
Olha, nós neste momento estamos vivendo tempos muito estranhos. Está rolando um papo de que temos que economizar água, porque sim Heitor, o mundo está ficando sem este bem precioso, mas não se preocupe que nós estamos fazendo de tudo para que isso não aconteça e assim você e todas as outras crianças poderão ter segurança para crescer em paz.
O conselho que te dou como Tia-avó é que você seja um menino muito esforçado, que estude, que leia, que brinque, que sonhe. Que você seja companheiro dos seus pais, que você dê carinho para os seus avós, que você tenha muitos amigos, que conheça o mundo e que não tema, que enfrente as dificuldade com fé e que no caso de dúvida você possa contar com pessoas legais, eu sou um exemplo delas tá? O mundo infelizmente não é muito colorido, e volta e meia você poderá entrar em pânico, mas por experiência de vida, tudo sempre dá certo, pois Deus é quem decide. Então, viva meu menino e viva bem, com saúde, com fé, com alegria no seu coração.
A Tiká te ama muito, desde que você era só um caroço de feijão no ventre da sua mãe. Te amo e estou aqui para o que você precisar. Estarei sempre rezando para que você possa trilhar um caminho muito vitorioso e cheio de encantos.
Muito obrigada por ter vindo ao nosso mundo. Muito obrigada por tudo. Te amo infinitamente e sempre irei querer o seu bem.

Um beijo da Tiká!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

"A soberba se vence com a humildade." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

E mais uma sexta chega e a frase do dia é inspiradora. Porque a palavra que eu mais uso em meu dia a dia é Humildade. E acho que ainda não sou o suficientemente humilde, me controlo muito para que meu coração não se encha de orgulho, soberba e egoismo, males que na minha opinião estão destruindo amores, vidas, casamentos, relacionamentos de uma forma geral. Chego a acreditar que tem destruído o mundo de uma forma muito profunda. 
Aproveito para contar minha experiência em quase 3 dias sem água em casa. Eu sabia que faltaria água em casa de sábado para domingo, mas o fato é que faltou por mais dias e no lugar de entrar em pânico, entrei na onda do baldinho. E deu super certo. Claro que não foi uma experiência agradável, mas foi o que me alertou ao fato de que o mundo corre perigo de ficar sem água e parece que não estamos levando isso muito à sério. Fiquei pensando no tanto que gastamos em pequenos atos, e não pensamos nas gerações futuras. Ao mesmo tempo em que me solidarizei com famílias que passam anos sem água em abundância, que precisam regrar o ano todo para o banho, comida e outras pequenas atividades. E nós, seres de oportunidade, desperdiçamos tudo em uma lavada de louça, ou passamos dias com a luz acessa, ou então tomamos banho por mais de uma hora. Gente, é hora de acordar urgentemente. 
Eu já era uma pessoa que levantava a bandeira da economia de água e luz desde o primeiro período de racionamento instalado há uns 10 anos no Brasil. Papai sempre me ensinou que no lugar onde não há ninguém a luz não precisa estar acesa e que banho é para limpar o corpo e não a alma. Desde então adoto pequenas medidas que ainda que não surtam um efeito em cadeia, deixam a minha consciência tranquila e depois destes 3 dias sem água, parei para me reeducar, repensar atitudes e economizar em sua totalidade. Superei o calor sem ventilador e já deixei de lado uma mania ridícula que eu tinha de dormir com a TV ligada. E sei que me mudando para um lugar menor, estarei dando continuidade à esse processo e sinto que estarei ajudando o mundo a não sumir de uma vez por todas. E essa questão de economia ela é muito mais profunda do que a gente imagina. E cada um precisa encontrar seu equilíbrio, adotar suas próprias medidas e ter a certeza de que valerá a pena.
E aí pergunto à você: como você anda economizando em casa? E você se acha uma pessoa humilde?
Duas reflexões que precisam ser debatidas sem nenhum tabu.

Bom final de semana!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Agradecimentos

Eu tinha escrito um texto bem fofo ontem e não sei o que fiz dele. Coisas da vida que só Deus explica né? Mas enfim, não tenho mais a frase que eu usei de base para criação do texto, então vou só fazer os agradecimentos específicos que fiz ontem.

1) Queria agradecer de coração aos noivos de sábado (17/01/2015), Nermin e Guilherme, pela oportunidade de ter sido Cerimonialista do casamento deles. Foi tudo muito lindo e sim, eu tive muito trabalho para cuidar de tudo, mas no final cada sorriso dos noivos me fez ter a certeza de que compensou. 
Todos sabem que eu só realizo casamentos de noivos amigos, mas uns ou outros eu simplesmente não consigo dizer não. A Nermin foi uma dessas noivas que eu conheci enquanto coordenava um casamento e que de cara me disse que eu coordenaria o dela. E eu topei principalmente porque ela é Muçulmana e eu teria a chance de acompanhar uma cerimônia diferente das cerimônias que eu costumo fazer. E foi muito interessante, divertido e aconchegante todo o processo. O dia do casamento deles foi perfeito. Infelizmente nos bastidores tive muitos problemas, esqueci dois pontos importantes, não fui 100% e isso me deixou triste, mas no fim, como já disse, valeu muito pelo sorriso estampado no rosto do casal e eles o tempo inteiro me disseram: "estou casado, estou casada, é isso que importa" e é isso que vale para mim e que me incentiva a melhorar cada dia mais. 
Nermin e Guilherme: obrigada por tudo. Peço desculpas pelas minhas falhas e as da minha equipe. Mas essas falhas serão corrigidas para que eu possa continuar ajudando ao próximo sempre com confiança, fé e sorriso no rosto. Sejam felizes e se precisarem de mim, contem comigo. 
2) O segundo agradecimento vai para a minha Irmã Ratattoulie que fez aniversário ontem. E agradeço simplesmente pela existência dela em nossas vidas. Sempre querendo ajudar, incentivar, ouvir, aconselhar. Irmã Ratattoulie é dessas pessoas que tiram a roupa do corpo se precisar e eu tenho uma gratidão muito profunda por ela ter me criado, me guiado, brigado comigo até, para que eu me tornasse a mulher que sou hoje. Já disse que somos extremamente diferentes, mas isso não me impede de olhar para ela e tentar ser um pouco do que ela é como mãe, irmã, filha, cunhada, madrinha, amiga e agora avó. Tenho certeza de que ela será mais uma vez muito especial e o Heitor tem muita sorte de tê-la em sua vida. 
Irmã, te desejo toda felicidade e que vocês se realize e sempre tenha essa fé que nos inspira. Te amo muito.

E assim começamos a semana. Estamos atravessando tempos difíceis e eu só peço a Deus por cada um de nós. 
Beijos e queijos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Queria uma casa assim em 3,2,1....


Sim, eu queria uma sala de jantar assim...


Virginia+Scott-dining


Uma cozinha assim...


Pretty Kitchen


Uma sala assim...


keep it simple


E um quarto assim...


this room

Looks de segunda à sexta - ela só pensa em trabalhar




                  Comprar, 
                  Comprar and 
                  Comprar




grey dress



,  and





, Cuple and




,  and Menbur





Pequenas ideias


Imagens que encontrei por aí e que são bem aleatórias mesmo, mas que alguma noivinha com certeza ao olhar, poderá se identificar e usar. Acho que vale muito investir no simples, sofisticado e que tenha sempre relacionamento com o motivo da festa e claro, que seja bem a cara do casal. E aí economizando um pouco na festa, sobra para a viagem, para a montagem do lar doce lar. Em tempos de crise, acho que investir em algo menor valerá muito a pena.

Gostei muito desta decoração de mesa, com estas garrafas e com estes galhinhos. A fita pode seguir a padronização do casamento, a garrafa pode ser transparente, as flores outras. O bacana é a economia no gasto com arranjos de mesa. 






Achei muito legal este porta alianças que pode ser feito em casa com um porta joia que alguém já tenha. 


Purple Wedding Inspiration | Community Post: Top 10 Wedding Style Ideas Inspiration http://omnivorus.com/


Rola muito ainda essa questão de ter havaianas nas festas de casamento. E eu achei essa imagem muito interessante. Primeiro porque são havaianas mesmo, sem logotipo ou qualquer outra coisa do casamento. Segundo que a disposição delas ficou muito legal e com certeza levarei isso para o meu mundo de casamentos. Achei que ficou muito alegre e facilitador. Claro que pode ser que as havaianas estejam em uma sacolinha com algum cartão identificando a festa, com um agradecimento. Fica legal também, com certeza. 


A colorful stash of flip-flops so your guests can dance into the night. #wedding (Photo by: Lynne Brubaker)


Eu sou um pouco contra adereços na pista de dança. Por n motivos. Mas aí a pessoa quer então vamos lá. Achei essa questão de colocar as pulseirinhas em potinhos muito feliz, porque pega quem realmente quer, você não fica forçado a aceitar a pulseirinha quando nós do Cerimonial estamos distribuindo na pista de dança. Acho que criar um pequeno espaço com as demais peças vale muito e deixa o convidado mais à vontade. 


glow sticks, cheap way to keep kids amused in the evening



Quando vi essa imagem na internet eu amei. As duas aliás. Mas a das frutas me empolgou, porque é algo que eu imagino sempre em uma festa. Em todos os tipos de festa. Acho que ter fruta é sempre uma demonstração de preocupação com o seu convidado. Nem todo mundo gosta de doce, bolo, bebidas e afins. Daí ela come, mas não quer docinho, mas tem a oportunidade de comer uma frutinha fresquinha. E a disposição delas neste porta doce ficou muito perfeita. 



Que fique bem claro que são apenas dicas. Eu não imponho nada aqui no blog, pelo amor de Deus em? Quem me conhece sabe que eu sou muito contra gastos excessivos com festas, seja de casamento ou qualquer outra. Acho que é possível ter momentos felizes e de diversão de forma sempre cautelosa, evitando desperdício e empobrecimento. Por isso, minhas dicas são menos elaboradas que na grande maioria dos blogs, com todo respeito aos demais blogs que apresentam imagens e inspirações lindas. Mas o meu espaço é mais humilde. Bem pé no chão mesmo. Não sou fria ou super mega muquirana. Sou amor, mas meio muquirana. Acho que é preocupação mesmo. Não gosto de ver meus noivos e amigos endividados por questões que poderiam ser facilmente resolvidas com um pouco mais de desapego e coragem. E claro, economia e leveza. 

Beijos e beijos

"A oração bem feita comove o coração de Deus." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


"A oração bem feita comove o coração de Deus." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

E tem frase melhor para começar a semana?
E tem frase melhor para definir a nossa relação com Deus?
Pois é meus caros leitores. Em um mundo como o nosso o objetivo de orar tem que ir além do pedir algo ou do agradecer simplesmente. Tem que ser uma relação intima, sincera e muito livre. E isso para mim independe de religião. 

Aproveito para fazer dois agradecimentos específicos a Deus:

1) Nermin e Guilherme, meus noivos do dia 17/01/2015. Obrigada por tudo. Mesmo. Foram dois meses, ou menos, porque neste caso o casamento foi preparado com pouco tempo, mas que foram momentos únicos e especiais. Peço perdão por não ter alcançado a excelência, houveram falhas que internamente para mim são imperdoáveis, mas eu tenho certeza que foi uma noite maravilhosa para vocês e é isso que importa. Aprendi muito principalmente sobre a cultura de vocês, e adorei os padrinhos, não só porque entre eles estava um casal meu, mas porque eles se empenharam em tornar o momento único. Para mim foi muito importante trabalhar para vocês e com vocês, com o Samy, com a Marina e equipe. 

2) Parabéns à minha Irmã Ratattoulie que hoje faz? haha Não vou contar!Mas quero desejar à ela toda felicidade do mundo e que ela se sinta sempre amada, como filha, mãe, esposa, irmã, tia, sobrinha, madrinha, cunhada, comadre, colega de trabalho e agora como Avó! Sei que Heitor será uma pessoa muito feliz por poder contar com uma avó tão massa e alegre! Amo você e mesmo eu sendo toda torta, saiba que pode realmente contar comigo todos os dias =)

E é isso minha gente! 
Que essa semana seja especial. Que seja de oração íntima com Deus e de muitas realizações profissionais e pessoais.

Beijos e queijos!


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Reportagem na Intranet da ANTAQ


Abaixo segue um texto que saiu na Intranet do meu trabalho onde sou Destaques ANTAQ. 
Claro que estou me perguntando até agora em qual sentido eu me destacaria, daí me lembro que por acaso o título é: Karla Karina, a Poliglota da ANTAQ. Lindo né? E olha que eu me critico tanto, me acho preguiçosa, que eu podeira ser mais. Mas aí me lembro de novo, que eu não posso me cobrar tanto, que eu sou sim dedicada, eu estudo, eu leio, eu escrevo, eu não paro. E que estou tentando trabalhar menos, porque não adianta trabalhar muito e não ter qualidade de vida. Aliás, qualidade de vida vem sendo meu lema deste ano, espero conseguir.
Já recebi alguns elogios, mas não estou me achando. Isso é importante: humildade. Não sou melhor que ninguém, aliás, o caminho ainda é extremamente longo e trabalhoso, tenho certeza.
Gostaria de poder agradecer, citando nome por nome, cada pessoa que ao longo de quase 10 anos como Secretária Executiva me ajudou. Mas seria praticamente impossível até lembrar, porque a jornada é feita de grandes e pequenos momentos e provavelmente eu seria injusta esquecendo alguém. Mas espero que cada pessoa que ler este texto e pensar: "ela só é quem é por minha causa", que sinta meu abraço de gratidão eterna. E antecipadamente agradeço quem com certeza ainda seguirá comigo na realização de tantos outros sonhos que tenho em meu coração. 









La vida es bella. Life is beautiful. Жизнь прекрасна. La vie est belle. A frase “A vida é bela”, escrita respectivamente em espanhol, inglês, russo e francês, demonstra o domínio que a Secretária da Assessoria Internacional da Agência, Karla Karina de Souza Lopes, possui quando o assunto é idioma. 

Seu aprendizado aconteceu por causa dos compromissos profissionais de seu pai. “Ainda na infância, precisei mudar do Brasil para a Argentina, onde fui alfabetizada. Apesar de minha família ser toda brasileira, aprendi primeiro o espanhol”, conta Karla, que, após a temporada em Buenos Aires, voltou com sua família ao Brasil. 

No entanto, depois de apenas quatro anos, a secretária teve de deixar o país devido ao trabalho do seu pai, novamente. Mas aí a viagem foi um pouco mais longa e para um país muito diferente do Brasil. Para buscar estabilidade financeira, a família de Karla se aventurou em 1995 na gelada Rússia. A secretária tinha somente 11 anos. “Meu pai precisava economizar dinheiro. Não tinha férias para voltar ao Brasil. Além disso, viver na Rússia foi um choque. Não sabia inglês, muito menos russo”, lembra. 

O aprendizado e a adaptação ao idioma russo não foram fáceis. Sem a ajuda de um professor, Karla precisou aprender sozinha. Seu companheiro de todas as horas era um dicionário, que sempre levava debaixo do braço. “Meu pai disse que não poderia pagar um tradutor. Até tive uma professora cubana que tentou me ensinar russo, mas a didática era ruim. Por sorte, estudei em uma escola que dava aulas de espanhol, então convivi ao mesmo tempo com os três idiomas: espanhol, inglês e russo. Mas aprendi na marra tanto o inglês quanto o russo”, diz. 

Mesmo com as dificuldades e o choque de cultura, morar na Rússia trouxe grandes benefícios a Karla. Além do aprendizado da língua, ela confirma que a rigidez russa a tornou uma profissional capacitada e respeitada atualmente. “Senti a importância da Rússia na minha vida assim que entrei no mercado de trabalho aqui no Brasil, principalmente em relação à pontualidade e à dedicação. Sempre colocarei meu trabalho em primeiro lugar”, garante. 

A experiência com o francês foi mais tardia. Por querer passar pelos processos seletivos para ser diplomata, Karla começou um curso que, atualmente, está para concluir. 

Ao perceber a facilidade de Karla em aprender idiomas, o professor Adelson Marques, que ministra as aulas de francês na Cooplem Idiomas, fez um convite para a secretária. “Fui chamada para fazer teatro em francês pelo Adelson. Ele montou um grupo para fazer apresentações na Cooplem. Por esse motivo, continuo estudando francês. Já vamos para a segunda peça em maio deste ano”, diz. 

Mesmo com a capacidade de falar cinco idiomas, Karla pretende aprender mais um: o latim. “Acho um idioma lindo”, opina a secretária.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Eu não sou o Charlie - Desculpa

Sei que me convenci de que não sou boa nisso de opinar sobre assuntos muito polêmicos e importantes. Mas hoje, ao acordar para vir trabalhar e assistir ao telejornal matinal, me deu uma vontade de falar sobre isso da liberdade de expressão - assunto do momento no mundo inteiro. 
E quando eu digo que não sou Charlie, expressão que vem sendo usada desde os atentados, não digo que não me sensibilizo com o horror que aconteceu. Não digo aqui que acho que os terroristas não devem ser punidos, devem sim, pelas vidas tiradas.
Mas enquanto eu tomava banho, escutava a TV (sim, escuto TV no último volume existente), pensei na vida que estamos levando e que a liberdade de expressão não expressa para o mundo. 
Por exemplo: em Brasília, Professores, Terceirizados e Funcionários da área da saúde estão desde o mês passado sem salário, sem décimo terceiro e vale alimentação. Sim. Mais de um mês pedindo pelo amor de Deus para receberem seus direitos garantidos em Lei. E apesar da mídia noticiar isso o dia inteiro, ninguém se mobiliza para ajudá-los. 
E a consequência disso é justamente que o João da padaria, a Maria do cafezinho, o Léo, terceiro filho da dona Lourdes, não podem ficar doentes, nem estudar, nem ir e vir e muito menos reclamar. Então daí que eu não sou esse Charlie aí que tanto falam. Eu sou cada um que vai em um hospital e não recebe o atendimento necessário; sou a criança que está em férias hoje, mas não sabe se poderá voltar à escola; eu sou a pessoa que sai cedo, muito cedo para trabalhar no pior ônibus que existe e ao voltar para casa, volta com medo de ser assaltado; eu sou a grávida que até deseja ter seu filho de parto normal, mas chega lá, como fazer isso sem um Obstetra? Quantos Charlies afinal temos por aí e ninguém levanta uma placa por eles? Eu sou cada um que rala para manter esse País no que dizem por aí: um País de todos. Um País que não respeita a liberdade de viver. De poder estudar, com dignidade, de andar com dignidade, sem medo da miséria, da morte gratuita e da tal liberdade de expressão. Por esses, ninguém vai às ruas. Por esses, nos silenciamos, porque claro, é mais fácil ser cada um por si, Deus por todos e o Governo por eles mesmos. E eu simplesmente me sinto horrorizada porque parece que nos adaptamos. Estamos acostumados a esperar. Não sei pelo quê. Pelo pior? É possível piorar? Sempre né?



Globo de Ouro 2015

E mais uma premiação aconteceu e eu venho como sempre mostrar o que gostei de fato. Foi difícil, como venho falando há algum tempo, as atrizes andam pesando a mão, perdendo o foco e usando roupas muito estranhas. Mas sempre tem alguém que se salva, e vamos ver quem na minha opinião conseguiu:

Heide Klum - o verdadeiro arroz de festa que geralmente não erra. Achei esse vestido fabuloso. 




Emma Stone - ela não precisa de muito. Ela é maravilhosa e eu achei esse modelo muito a cara dela: leve e sem ostentação.






Jennifer Lopez - Rainha, Musa eterna. Amo esse cabelo dela de Diva, fico feliz quando ela não vai com o cabelo amarrado. Amei o look. 





Helen Mirren - impecável e homenageando as vitimas do atentado em Paris com essa caneta pendurada na roupa. 






Kathy Bates - simples e bem ela, simples. 





Kate Backinsale - outra que ao amarrar o cabelo perde parte da beleza. Mas o vestido me conquistou: sutil, cor linda e elegância extraordinária. 






Katherine Heighl - Diva!. 






Ellie Kemper - achei super fofo e elegante este vestido. 







Diane Kruger - Diva!




Naomi Watts - fiquei um pouco triste pelo tomara que caia, mas amei o colar. 







Christine Baranski - ela tem um estilo muito elegante e eu amo essa cor. 






Kelly Osbourne - tirando esse cabelo estranho, amei o vestido. 








Savannah Guthrie - se muito furfru e com uma cor super linda. 







Katie Cassidy - todo mundo falou da falta de lingerie, mas achei que ela segurou muito bem o sexy do vestido.


Katie Cassidy no Globo de Ouro 2015 (Foto: Getty Images)