Pergunta do dia:
Cena: Você está ao telefone, atendendo a uma pessoa com dúvidas consulares.
De repente vem uma outra pessoa, desce as escadas balbuciando coisas que obviamente você nada entende.
Você educadamente pede à pessoa na linha um segundo e avisa à pessoa que está berrando que você está ao telefone.
Essa pessoa não é o Papa, nem é o seu chefe imediato. ela vê que você está ao telefone e ignora o fato completamente, dizendo frases inicialmente sem significado algum.
Qual seria a sua reação diante deste fato narrado:
a) Deixaria a pessoa falando
b) Colocaria na espera e daria um berrão: estou ao telefone ...........
c) Atiraria o telefone na cabeça dele
d) O chamaria de mau educado
Eu escolhi a opção A, mas fazendo uma ressalva de que entendi o que ele estava dizendo. Apenas fiz cara de paisagem.
Agora que é bizarro. É.
terça-feira, 24 de março de 2009
Aniversários - Parte 2
Continuando a saga dos aniversário.
O meu niver de 8 anos foi mara. Sobrinhos, a Naninha já brilhava sua cabeleira "a la Pedrita" e me encantava a cada manhã. Um almoço e um bolo, muita brincadeira na rua e minha mãe brigando, pois segundo ela, eu deveria me comportar como uma menina e não ficar correndo com os meninos. (Sempre tive problemas em relação ao me lado menininho). Foi bacana, as fotos confirmam isso.
O de 9, eu não me lembro de absolutamente nada do que tenha acontecido. Não lembro se comemoramos, não tenho fotos que comprovem, nada. Um pano branco na mente.
O de 10, fomos para uma cachoeira. Era domingo, e bem cedo decidimos ir para algum lugar com muita água. Teve bolo de chocolate, pastel, muito sol, muitas nadadas e mergulhos. Eu era um peixe, então foi sem dúvida um de meus melhores aniversários. Até porque os sobrinhos eram em maior número, então com certeza eu estava muito feliz.
Fechando a fase Brasil, o de 11 anos foi bem simples, mas muito bacana. Como em todos os anos, pentelhei todo mundo por conta da data tão esperada. Coloquei minha melhor roupa ( um vestidinho lilás com botões amrelo, vermelho e rosa), e esperei o bolinho. O presente mais fofo que ganhei, foi um flor. Sim, ganhei um flor e a pessoa que a deu, disse que se ela morresse eu não gostava dele.É óbvio que a flor não durou nem uma semana e morreu, entrei em desespero, mas no fundo a pessoa sabia que eu gostava dela. Uns amigos de mamãe me levaram ao cinema e assiti ao file Deby e Loide.hehe Jim carrie era mais engraçado nessa época. Em junho, desse ano, descobrimos que iríamos morar na Rússia. Então eu creio que foi um ano de muitas novidades para mim. E de muita responsabilidade, afinal, qual criança com 11 anos pode entender tamanha mudança de rumos?.
Para amanhã, histórias dos aniversários em Moscou. hehe As melhores por sinal!
O meu niver de 8 anos foi mara. Sobrinhos, a Naninha já brilhava sua cabeleira "a la Pedrita" e me encantava a cada manhã. Um almoço e um bolo, muita brincadeira na rua e minha mãe brigando, pois segundo ela, eu deveria me comportar como uma menina e não ficar correndo com os meninos. (Sempre tive problemas em relação ao me lado menininho). Foi bacana, as fotos confirmam isso.
O de 9, eu não me lembro de absolutamente nada do que tenha acontecido. Não lembro se comemoramos, não tenho fotos que comprovem, nada. Um pano branco na mente.
O de 10, fomos para uma cachoeira. Era domingo, e bem cedo decidimos ir para algum lugar com muita água. Teve bolo de chocolate, pastel, muito sol, muitas nadadas e mergulhos. Eu era um peixe, então foi sem dúvida um de meus melhores aniversários. Até porque os sobrinhos eram em maior número, então com certeza eu estava muito feliz.
Fechando a fase Brasil, o de 11 anos foi bem simples, mas muito bacana. Como em todos os anos, pentelhei todo mundo por conta da data tão esperada. Coloquei minha melhor roupa ( um vestidinho lilás com botões amrelo, vermelho e rosa), e esperei o bolinho. O presente mais fofo que ganhei, foi um flor. Sim, ganhei um flor e a pessoa que a deu, disse que se ela morresse eu não gostava dele.É óbvio que a flor não durou nem uma semana e morreu, entrei em desespero, mas no fundo a pessoa sabia que eu gostava dela. Uns amigos de mamãe me levaram ao cinema e assiti ao file Deby e Loide.hehe Jim carrie era mais engraçado nessa época. Em junho, desse ano, descobrimos que iríamos morar na Rússia. Então eu creio que foi um ano de muitas novidades para mim. E de muita responsabilidade, afinal, qual criança com 11 anos pode entender tamanha mudança de rumos?.
Para amanhã, histórias dos aniversários em Moscou. hehe As melhores por sinal!
Quando a folha de ponto falha!
Todo mês, nós aqui recebemos um rascunho de nossa folha de ponto para correção de horário, para verificar se não ficou faltando algum horário, enfim. Todo mês eu observo que minhas horas a mais (neste caso minutos à mais), desaparecem quando recebo a folha definitiva. Exemplo: Se na folha rascunho, meu horário de saída está 18h05, quando ela volta está 18h00, que é meu horário mesmo de deixar o trabalho.
O fato, é que no mês, juntando 20 minutos no total, já é algum centavo.
A questão nem é por mim, é pelos motoristas, que várias vezes ficam mais tempo mesmo que o necessário, e no final acabam passando a borrahca no fato e a folha fica como se eles nunca tivesses horas extras.
Hoje, sei lá pelas tontas, resolvi perguntar porquê isso acontecia. Perguntei por curiosidade e acabei criando uma polêmica. Mas que trará pontos positivos, pois agora a questão das horas extras ficará esclarecida de vez.
Não fiz por mal. Eu fiz por me preocupar com meus colegas que ficam muito tempo além do previsto para bem servir ao chefe e não recebem o reconhecimento financeiro previsto em lei, e muito menos o reconhecimento como humanos, como trabalhadores dedicados.
Sei que isso acontece em toda empresa. Sempre falha algo de um lado, ou de outro. Afinal são humanos mantendo uma relação diária, pressionadas pela máquina do dinheiro ou muitas vezes pressionados pela falta dele, que também gera um desconforto e descontentamento.
Eu fico um pouco triste por ver que muita dedicação nem sempre geram frutos desejados. Mas isso depende mesmo de manter a confiança em sua capacidade, em manter a vida social mais ativa, mais estudo, mais profissionalismo. E isso não depende do reconhecimento alheio, depende de nossa prórpria vontade de ser cada vez melhor.
O fato, é que no mês, juntando 20 minutos no total, já é algum centavo.
A questão nem é por mim, é pelos motoristas, que várias vezes ficam mais tempo mesmo que o necessário, e no final acabam passando a borrahca no fato e a folha fica como se eles nunca tivesses horas extras.
Hoje, sei lá pelas tontas, resolvi perguntar porquê isso acontecia. Perguntei por curiosidade e acabei criando uma polêmica. Mas que trará pontos positivos, pois agora a questão das horas extras ficará esclarecida de vez.
Não fiz por mal. Eu fiz por me preocupar com meus colegas que ficam muito tempo além do previsto para bem servir ao chefe e não recebem o reconhecimento financeiro previsto em lei, e muito menos o reconhecimento como humanos, como trabalhadores dedicados.
Sei que isso acontece em toda empresa. Sempre falha algo de um lado, ou de outro. Afinal são humanos mantendo uma relação diária, pressionadas pela máquina do dinheiro ou muitas vezes pressionados pela falta dele, que também gera um desconforto e descontentamento.
Eu fico um pouco triste por ver que muita dedicação nem sempre geram frutos desejados. Mas isso depende mesmo de manter a confiança em sua capacidade, em manter a vida social mais ativa, mais estudo, mais profissionalismo. E isso não depende do reconhecimento alheio, depende de nossa prórpria vontade de ser cada vez melhor.
A volta às aulas de espanhol
Ontem na volta as aulas, meu coração palpitava de alegria. Rever meus alunos, rever o sorriso e a vontade de aprender. Isso compensa qualquer nervoso. Pois ontem, depois da aula feliz, eu tive que esperar 1 hora e 20 minutos pelo ônibus.
E fiquei altamente nervosa, pelo tempo que fiquei em pé, pelo frio, pelas gotas de chuva que caíam sobre mim, e esperar todo esse tempo não é agradável para ninguém, depois de um dia inteiro de trabalho intenso. A desculpa do cobrador, é que tiveram que desviar o ônibus para outro setor. Tá, e eu com isso?. O que tenho a ver com a falta de organização, e com a falta de respeito com a população?. Apesar de ser um trabalho chato, ao menos ele está lá sentadinho, rindo, conversando e pegando o dinheiro da galera. E nós que perambulamos de um lado ao ou outro, e nos estressamos.
Cheguei em casa, muito triste, muito nervosa com a estrutura de minha Brasília. Falta tudo, tem de tudo, uma confusão absurda.
Apesar do fato ocorrido, o dia teve um final feliz. A aula foi maravilhosa, produtiva, uma volta triunfal ao posto que ocupo com muito prazer e dedicação. Agradeço aos meus alunos e desejo que neste semestre possamos ainda mais contruir uma amizade verdadeira e trocar nossos conhecimentos e crescer.
Um lindo dia!
E fiquei altamente nervosa, pelo tempo que fiquei em pé, pelo frio, pelas gotas de chuva que caíam sobre mim, e esperar todo esse tempo não é agradável para ninguém, depois de um dia inteiro de trabalho intenso. A desculpa do cobrador, é que tiveram que desviar o ônibus para outro setor. Tá, e eu com isso?. O que tenho a ver com a falta de organização, e com a falta de respeito com a população?. Apesar de ser um trabalho chato, ao menos ele está lá sentadinho, rindo, conversando e pegando o dinheiro da galera. E nós que perambulamos de um lado ao ou outro, e nos estressamos.
Cheguei em casa, muito triste, muito nervosa com a estrutura de minha Brasília. Falta tudo, tem de tudo, uma confusão absurda.
Apesar do fato ocorrido, o dia teve um final feliz. A aula foi maravilhosa, produtiva, uma volta triunfal ao posto que ocupo com muito prazer e dedicação. Agradeço aos meus alunos e desejo que neste semestre possamos ainda mais contruir uma amizade verdadeira e trocar nossos conhecimentos e crescer.
Um lindo dia!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Quando a música e o sono te irritam. Vem a aula de espanhol e acalma!
Alguém me diz que hoje eu estou com cara de quem está perdida na vida.
Então, eu entendi que sempre tive essa carinha de pequena miss perdida.
Acabo de falar com minha mãe e me senti perdida, por ela não saber a data dos exames e por eu também não saber contar sobre as pessoas pelo qual ela pergunta, que são mais amigas dela do que minhas. E acho graça, pois no auge de minha sonolência, eu não consigo imaginar que algum stress possa adquirir força dentro de um corpo tão preguiçoso.
Preguiça. É o que sinto de fato. Preguiça de falar, de comer, de sentar, de andar. Mas vou dar aula, e isso não me desanima. Aliás o que tem me dado disposição para enfrentar o dia de hoje é saber que finalmente hoje é o meu encontro com meus aluninhos maravilhosos de espanhol. Depois de meses e muitos desencontros, aqui estamos no dia tão esperado.
Agora, eu preciso de uma dica para enfrentar um funcionário que passa o dia inteiro ouvindo música peruana (daquelas tocadas em plena Praça do Setor Comercial Sul), enquanto ele cantarola as melodias e me pergunta que dia irei almoçar com ele.
Ninguém merece. Alguma dica para me livrar disso urgente?. Não serve colocar veneno, pois as pimentas que eles comem já os fariam suportá-lo.
Beijos mil!
Então, eu entendi que sempre tive essa carinha de pequena miss perdida.
Acabo de falar com minha mãe e me senti perdida, por ela não saber a data dos exames e por eu também não saber contar sobre as pessoas pelo qual ela pergunta, que são mais amigas dela do que minhas. E acho graça, pois no auge de minha sonolência, eu não consigo imaginar que algum stress possa adquirir força dentro de um corpo tão preguiçoso.
Preguiça. É o que sinto de fato. Preguiça de falar, de comer, de sentar, de andar. Mas vou dar aula, e isso não me desanima. Aliás o que tem me dado disposição para enfrentar o dia de hoje é saber que finalmente hoje é o meu encontro com meus aluninhos maravilhosos de espanhol. Depois de meses e muitos desencontros, aqui estamos no dia tão esperado.
Agora, eu preciso de uma dica para enfrentar um funcionário que passa o dia inteiro ouvindo música peruana (daquelas tocadas em plena Praça do Setor Comercial Sul), enquanto ele cantarola as melodias e me pergunta que dia irei almoçar com ele.
Ninguém merece. Alguma dica para me livrar disso urgente?. Não serve colocar veneno, pois as pimentas que eles comem já os fariam suportá-lo.
Beijos mil!
Aniversários- parte 1
Esta semana é tempo de relembrar alguns aniversários marcantes em minha vida.
Explico: Sempre tive vontade de fazer 25 anos. Para mim é a idade da divisão, a idade que me reafirma que há muito tempo eu deixei de enxergar a vida como criança.
E resolvi me homenagear relembrando os melhores momentos ao longo de anos e anos de vida.
A minha primeira festa de aniversário aconteceu aos 4 anos. Eu acabara de chegar na Argentina. Tudo era novo para mim, a família, o país, novos costumes e uma rotina de criança de verdade. Apesar de toda rebeldia já instalada em meu corpo e mente, eu recebia muito carinho de meus irmãos e de minha mãe, que por obra do destino estava realizando seu sonho de ter mais um membro na família.
Não lembro ao certo em qual dia da semana caiu, mas lembro de alguns momentos engraçados, como a minha cara ao ver um bolo de festa pela primeira vez e a cara de minha mãe, quando dei o primeiro pedaço de bolo à uma criancinha que chorava na festinha. Claro que acabei ouvindo que não havia agido corretamente com aquela atitude.
Para mim, aquele dia significou muito, pois firmou o compromisso que naquele momento eu teria que assumir com o destino que Deus havia me presenteado. 21 anos depois continuo agradecendo ao destino traçado na maternidade, e acredito muito mais que nada do que realmente passou, foi em vão.
O aniversário de 5 anos foi marcante para mim, pela quantidade de bolo de chocolate que eu comi. As fotos mostram claramente em que estado eu fiquei de tanto comer e comer. Parecia que eu nunca havia comido um bolo de chocolate. Até hoje, sinto o sabor de tão gostoso que era e lembro do cuidado que minha mãe teve ao preparar a festinha, que comçeou com uma almoço e terminou com um bolo enfeitado com um cacho de uvas verdes e uma vela branca no meio. Sorrisos e vetido rosa.
O de seis anos foi coroado com um Mac´Donals incluindo fotinhos com mamãe e papãe e dois Big Macs. Sim, eu já era faminta e me alimentava de Junk Food e adorava. Foi algo casual, mas que me divertiu bastante.
Para fechar a fase Argentina (?) de aniversário, o de 7 anos eu comemorei em Punta del Leste (Uruguay)???. Eu fui no bus lotado de casais, sendo que eu era a única criança, falando o tempo todo que era meu aniversário. Ao chegar no Hotel, minha mãe falou que só faltava eu anunciar à todos os hóspedes que era meu niver e eu perguntei:" posso mamãe?. Acho que seria tão legal!". No outro dia, no dia mesmo do aniversário, ganhei um mini-bolo do pessoal da excursão que eu pentelhei durante horas de viagem. À noite minha mãe me levou para o trem do Topogigio, e eu lá desdentada, com meus óculos novos e feliz. Esse foi um niver inesquecível. Me senti extremamente importante e acariciada, mesmo com meus familiares longe de mim. Neste mesmo ano,eu já sabia que para nossas vidas viriam 3 sobrinhos, e lembro até hoje o quanto isso mexeu com meu coraçãozinho.
Lembranças que significam muito para mim. Tempos que não voltam mais, que fizeram a criatura que sou. Pessoas que estiveram comigo em 4 anos de Argentina e que coroaram a melhor infância que alguém poderia ter. Gratidão eterna. Felicidade. Renovação. Sempre.
Explico: Sempre tive vontade de fazer 25 anos. Para mim é a idade da divisão, a idade que me reafirma que há muito tempo eu deixei de enxergar a vida como criança.
E resolvi me homenagear relembrando os melhores momentos ao longo de anos e anos de vida.
A minha primeira festa de aniversário aconteceu aos 4 anos. Eu acabara de chegar na Argentina. Tudo era novo para mim, a família, o país, novos costumes e uma rotina de criança de verdade. Apesar de toda rebeldia já instalada em meu corpo e mente, eu recebia muito carinho de meus irmãos e de minha mãe, que por obra do destino estava realizando seu sonho de ter mais um membro na família.
Não lembro ao certo em qual dia da semana caiu, mas lembro de alguns momentos engraçados, como a minha cara ao ver um bolo de festa pela primeira vez e a cara de minha mãe, quando dei o primeiro pedaço de bolo à uma criancinha que chorava na festinha. Claro que acabei ouvindo que não havia agido corretamente com aquela atitude.
Para mim, aquele dia significou muito, pois firmou o compromisso que naquele momento eu teria que assumir com o destino que Deus havia me presenteado. 21 anos depois continuo agradecendo ao destino traçado na maternidade, e acredito muito mais que nada do que realmente passou, foi em vão.
O aniversário de 5 anos foi marcante para mim, pela quantidade de bolo de chocolate que eu comi. As fotos mostram claramente em que estado eu fiquei de tanto comer e comer. Parecia que eu nunca havia comido um bolo de chocolate. Até hoje, sinto o sabor de tão gostoso que era e lembro do cuidado que minha mãe teve ao preparar a festinha, que comçeou com uma almoço e terminou com um bolo enfeitado com um cacho de uvas verdes e uma vela branca no meio. Sorrisos e vetido rosa.
O de seis anos foi coroado com um Mac´Donals incluindo fotinhos com mamãe e papãe e dois Big Macs. Sim, eu já era faminta e me alimentava de Junk Food e adorava. Foi algo casual, mas que me divertiu bastante.
Para fechar a fase Argentina (?) de aniversário, o de 7 anos eu comemorei em Punta del Leste (Uruguay)???. Eu fui no bus lotado de casais, sendo que eu era a única criança, falando o tempo todo que era meu aniversário. Ao chegar no Hotel, minha mãe falou que só faltava eu anunciar à todos os hóspedes que era meu niver e eu perguntei:" posso mamãe?. Acho que seria tão legal!". No outro dia, no dia mesmo do aniversário, ganhei um mini-bolo do pessoal da excursão que eu pentelhei durante horas de viagem. À noite minha mãe me levou para o trem do Topogigio, e eu lá desdentada, com meus óculos novos e feliz. Esse foi um niver inesquecível. Me senti extremamente importante e acariciada, mesmo com meus familiares longe de mim. Neste mesmo ano,eu já sabia que para nossas vidas viriam 3 sobrinhos, e lembro até hoje o quanto isso mexeu com meu coraçãozinho.
Lembranças que significam muito para mim. Tempos que não voltam mais, que fizeram a criatura que sou. Pessoas que estiveram comigo em 4 anos de Argentina e que coroaram a melhor infância que alguém poderia ter. Gratidão eterna. Felicidade. Renovação. Sempre.
Há uma semana tentando fazer com que a empresa responsável pelas folhas de ponto apareçam por aqui. Eu, estou tentando há 3 dias, mas teve outra pessoa que já estava tentando antes de eu voltar do atestado. E a resposta é sempre:"estarei verificando se o rapaz está por perto, para que elé possa ia até aí". Na sexta, a moça me afirmou que a pessoa viria hoje, segunda-feira às 09 da manhã. Já são 10h08. Ligo lá e a resposta é a de sempre. Agurdo retorno e nada.
Fico muito chateada, já começo a semana bem agitada.
Por falar em semana, estou a 06 dias de completar meus 25 novos aninhos de vida. Fico na espectativa sim, mas chega o dia e me bate uma certa nostalgia. É, eu não sou fã de bolinhos e velinhas, mas gosto da companhia das pessoas queridas neste dia. Mas este anos em especial, eu me sinto mais sossegada que em outros anos. Não estou planejndo nada de fato. Espero poder ter um dia de aniversário com saúde e tranquilidade. Nada de festança. A minha festa interna é realmente a mais importante.
Uma semana linda, para mim, para você e para as pessoas que passaram por algum momento tenso neste fim de semana de várias quedas de avião.
Fico muito chateada, já começo a semana bem agitada.
Por falar em semana, estou a 06 dias de completar meus 25 novos aninhos de vida. Fico na espectativa sim, mas chega o dia e me bate uma certa nostalgia. É, eu não sou fã de bolinhos e velinhas, mas gosto da companhia das pessoas queridas neste dia. Mas este anos em especial, eu me sinto mais sossegada que em outros anos. Não estou planejndo nada de fato. Espero poder ter um dia de aniversário com saúde e tranquilidade. Nada de festança. A minha festa interna é realmente a mais importante.
Uma semana linda, para mim, para você e para as pessoas que passaram por algum momento tenso neste fim de semana de várias quedas de avião.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Hum, hoje pela primeira vez, eu utilizei o carimbo de meu novo chefe em documentos. Ele comentou que é um momento histórico.Ele assina e comanda o Consulado definitivamente(por alguns aninhos).
Ele está em sua primeira missão, recém casado com uma garota da Letônia (?),jovem, mas muito inteligente e calmo.
Me sinto bem, trabalhar com ele é um aprendizado duplo, por mim e por ele, que também, tadinho, tá se deslumbrando com o novo cargo, se deliciando com alguns poderes básicos dados à diplomatas.
Espero que dê tudo certo, para mim, para ele. Que nossa parceria no trabalho seja de muito sucesso. Acho que ambos somos capacitados e cheios de vontade de fazer o melhor pela comunidade peruana.
Ai ai, dizendo assim, até pareço nascida lá.
Ele está em sua primeira missão, recém casado com uma garota da Letônia (?),jovem, mas muito inteligente e calmo.
Me sinto bem, trabalhar com ele é um aprendizado duplo, por mim e por ele, que também, tadinho, tá se deslumbrando com o novo cargo, se deliciando com alguns poderes básicos dados à diplomatas.
Espero que dê tudo certo, para mim, para ele. Que nossa parceria no trabalho seja de muito sucesso. Acho que ambos somos capacitados e cheios de vontade de fazer o melhor pela comunidade peruana.
Ai ai, dizendo assim, até pareço nascida lá.
Duvida. Alguém me ajuda?
Sentada em minha linda recepção, leio um folder sobre o Peru. Um folder até interessante, dinâmico.
Chega um funcionário e me pergunta o que faço. Eu digo que estou tirando dúvidas sobre o Peru.
Ouço: " Como você trabalha na Embaixada do Peru e tem dúvidas sobre o Peru?".
Eu respondo:
"Sou brasileira e tenho dúvidas sobre o Brasil".
Será que estou errada?. Ou devo ter a pretensão de saber tudo à respeito de tudo?.
Me sinto tão idiota!.
Chega um funcionário e me pergunta o que faço. Eu digo que estou tirando dúvidas sobre o Peru.
Ouço: " Como você trabalha na Embaixada do Peru e tem dúvidas sobre o Peru?".
Eu respondo:
"Sou brasileira e tenho dúvidas sobre o Brasil".
Será que estou errada?. Ou devo ter a pretensão de saber tudo à respeito de tudo?.
Me sinto tão idiota!.
Eu pedi um táxi por volta de 13h00. Fui almoçar e deixei um rapaz esperando o bendito.
Estou lá comendo um comida hiper-mega apimentada, com suco de limão e Doritos. Lavo meu prato, calmamente. Ando devagar para o meu cantinho de descanso e me deparo com o rapaz esperando o táxi. Já fazia 20 minutos.
Liguei mais 4 vezes, e nada. A resposta era semrpe:"estamos enviando". E nada.
Volto as 14h00, bato o ponto, sento na cadeira e o táxi chega.
O rapaz, além de estar utilizando um terno horroroso em um calor infernal, com fome e ainda esperando um mísero táxi para ir para o Hotel.
E olha que ele me perguntou a onde ficava a parada mais próxima. Em Brasília?. Rodoviária.
Estou lá comendo um comida hiper-mega apimentada, com suco de limão e Doritos. Lavo meu prato, calmamente. Ando devagar para o meu cantinho de descanso e me deparo com o rapaz esperando o táxi. Já fazia 20 minutos.
Liguei mais 4 vezes, e nada. A resposta era semrpe:"estamos enviando". E nada.
Volto as 14h00, bato o ponto, sento na cadeira e o táxi chega.
O rapaz, além de estar utilizando um terno horroroso em um calor infernal, com fome e ainda esperando um mísero táxi para ir para o Hotel.
E olha que ele me perguntou a onde ficava a parada mais próxima. Em Brasília?. Rodoviária.
Nada como receber, neste momento de minha vida, a ligação de uma pessoinha especialíssima para mim. Minha antiga chefe do STJ, que foi uma mulher que me passou muito do que sei hoje, em termos profissionais e pessoais também, pois ela é sem dúvida educadíssima, simpática e jovial.
heheh
Tirando a babação, sim, realmente foi um ano maravilhoso. Lá no STJ, eu vivi muitas emoções, e evoluí em termos técnicos e na faculdade me ajudou muito na prática da profissão. Era um ambiente bom de trabalhar e eu sinto muita falta , até hoje, quase dois anos depois de ter saído de lá.
Assim é a vida. A gente muda, recomeça, caí, levanta. Encontra novos parceiros, aprende novas técnicas, novos meios, reeduca o já aprendido, revoluciona. Mas o principal, é colocar emoção no que se faz.
No meu caso, meu chefe diz, que eu trato os peruanos melhor do que eles próprios tratam. Acho que eles não têm muita paciência de fato, e eu aqui tento mostrar que eles podem se sentir acolhidos em sua Embaixada. E tem dado certo. Não é fácil pois lidar com o público, mesmo sendo clichê, é realmente complicado. Mas eu gosto de aprender com o próximo. Adquirir conhecimentos que me ajude a melhorar como pessoa. E tem dado certo também.
Sou grata, como sempre afirmo, às pessoas que me ajudam a fazer meu dia-a-dia, a fazer minha carreira, a fazer minha vida em um contexto geral.
Um lindo dia! Ops, faltando 8 dias para meus 25 anos! Alegria!. Alegria!.
heheh
Tirando a babação, sim, realmente foi um ano maravilhoso. Lá no STJ, eu vivi muitas emoções, e evoluí em termos técnicos e na faculdade me ajudou muito na prática da profissão. Era um ambiente bom de trabalhar e eu sinto muita falta , até hoje, quase dois anos depois de ter saído de lá.
Assim é a vida. A gente muda, recomeça, caí, levanta. Encontra novos parceiros, aprende novas técnicas, novos meios, reeduca o já aprendido, revoluciona. Mas o principal, é colocar emoção no que se faz.
No meu caso, meu chefe diz, que eu trato os peruanos melhor do que eles próprios tratam. Acho que eles não têm muita paciência de fato, e eu aqui tento mostrar que eles podem se sentir acolhidos em sua Embaixada. E tem dado certo. Não é fácil pois lidar com o público, mesmo sendo clichê, é realmente complicado. Mas eu gosto de aprender com o próximo. Adquirir conhecimentos que me ajude a melhorar como pessoa. E tem dado certo também.
Sou grata, como sempre afirmo, às pessoas que me ajudam a fazer meu dia-a-dia, a fazer minha carreira, a fazer minha vida em um contexto geral.
Um lindo dia! Ops, faltando 8 dias para meus 25 anos! Alegria!. Alegria!.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Não tenho a pretensão absoluta da Acadêmia Brasileira de Letras; nem imagino que meus textos virem best-sellers. Mas ontem, recebi elogio (sincero), de uma pessoa, que julgo eu, uma das pessoas mais inteligentes com quem já convivi na vida.
Gosto de permanecer ao lado de pessoas assim, inteligentes, sinceras, que possuam uma visão mais ampla e diferenciada do mundo atual, passado e futuro.
E o elogio de ontem, me fez observar a minha singela evolução no que escrevo.
Passei a colocar mais emoção, mais veracidade à fatos que eu crio, em qualquer momento que minha mente queira pensar de fato.
As vezes, saem coisas boas, que me empolgam, que me enchem de esperança e que me faz acreditar que poderei lançar meus tão sonhados livros. As vezes, choro, de raiva de tamanha imbecilidade na letra, no texto, no sentido. Não há escritor perfeito, seja na língua, seja no que se deseja transmitir.
Escrevo por amor, por compaixão às minhas conturbações. Alucino nas linhas, nas folhas eternas. A escrita marca minha personalidade mais dinâmica. Com o que escrevo, me solto, viajo em situações super maravilhosas. Volto ao passado, me torno real.
Agradeço ao elogio de ontem. Agradeço às pessoas que são minha inspiração. Leio milhares de blogs, livros, textos aleatórios, com o objetivo de ser uma escritora que bate à porta da diversidade cultural.
Assim seja.
Gosto de permanecer ao lado de pessoas assim, inteligentes, sinceras, que possuam uma visão mais ampla e diferenciada do mundo atual, passado e futuro.
E o elogio de ontem, me fez observar a minha singela evolução no que escrevo.
Passei a colocar mais emoção, mais veracidade à fatos que eu crio, em qualquer momento que minha mente queira pensar de fato.
As vezes, saem coisas boas, que me empolgam, que me enchem de esperança e que me faz acreditar que poderei lançar meus tão sonhados livros. As vezes, choro, de raiva de tamanha imbecilidade na letra, no texto, no sentido. Não há escritor perfeito, seja na língua, seja no que se deseja transmitir.
Escrevo por amor, por compaixão às minhas conturbações. Alucino nas linhas, nas folhas eternas. A escrita marca minha personalidade mais dinâmica. Com o que escrevo, me solto, viajo em situações super maravilhosas. Volto ao passado, me torno real.
Agradeço ao elogio de ontem. Agradeço às pessoas que são minha inspiração. Leio milhares de blogs, livros, textos aleatórios, com o objetivo de ser uma escritora que bate à porta da diversidade cultural.
Assim seja.
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