quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Como estamos com a mudança?

Passamos um mês do novo momento que estou vivendo. 

Claramente irritada, até porque além de toda mudança, estamos em obra no gabinete. 

Claramente cansada, porque estou trabalhando quase que sem parar com o Bolshoi. 

Claramente querendo desaparecer, porque não bastasse o cansaço físico, vem o mental. As preocupações de adulto, aquela conta que insiste em querer ser paga, o dinheiro que sobra, mas não se pode gastar, amigo que passa por dificuldade, sobrinha que espera sua baby... E eu sou dessas; pego os problemas alheios, coloco na sacola e vou, junto com os meus tentando administrar. 

Claramente com a cabeça lascada de tanto pensar, refletir e com várias noites de insônia, isso é uma constante. 

Mas, no meio de tudo isso, claramente, me reergo, me reinvento, dou 3 suspiros, viro o olho, fumo um cigarro... e começo tudo novamente. 

Obrigada Deus por me dar coragem e por neste momento, não ter sequer uma arminha de chumbinho kkkkkkkkkkk

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Mudanças

Estamos a poucos dias do fim de uma era. Pelo menos no que diz respeito à minha vida pessoal e patética.

Sou terceirizada desde 2009 e pela primeira vez desde então, deixo de ser Secretária Executiva Bilíngue. 

Ainda estou digerindo a situação. São quase 7 anos de Ministério e do nada, não poderei exercer o que estudei para ser. E isso me incomoda, não somente pelo lado financeiro, com menos de mil reais na conta. Me angustia, porque parece que esse tempo todo eu fui uma fraude. 

Venho me preparando para este momento, diminuindo gastos, recusando festas, shows e compras desnecessárias. Meus gastos extras com estudo, por sorte, acabam, um em dezembro e o outro no meio do próximo ano. Até lá, não poderei inventar nada que comprometa ainda mais o que ganho e toda a administração que faço, como todo brasileiro, à duras penas. 

A ideia, logicamente, era conseguir um emprego que me mantivesse no nível, que eu acho que tenho. Mas também não corri tanto atrás. O famoso não trocarei o certo pelo duvidoso tem permeado minha vida profissional desde que ainda estudava, então que com 38 anos, jamais daria saltos pelo qual eu não me sinta capacitada em aterrissar com segurança. 

A partir de sexta, 01 de julho, me torno Secretária Executiva apenas. E que seja feita a vontade de Deus em minha vida e na de minhas colegas que estão atravessando o mesmo caminho. E que consigamos nos reerguer, mesmo com as dificuldades que irão surgir desta diminuição salarial e eu diria até, de respeito. 

Sigo grata por ter um emprego, que eu amo, diga-se de passagem. Tenho saúde e seguirei com o Bolshoi paralelamente, me ajudando a sobreviver e ajudar um pouco à quem amo.

Para nós, que superamos, vivas, uma pandemia, essa mudança pode ser benéfica e a abertura para algo novo. 

Pelo menos agora não tem a pressão de falar bem o idioma. Por outro lado, me torno ainda mais substituível. 

Mas quer saber? Tá tudo bem. 

Cabeça erguida e coração grato. 



quinta-feira, 9 de junho de 2022

Resumo jan-jun 2022

Estamos quase no meio do ano. Sim, dizem que o meio do ano oficialmente é no dia 02 de julho.

Para mim, chegando logo dezembro, está tudo absolutamente ok. 

Seguimos travando luta contra esse maldito vírus, agora com uma varíola ameaçando nossa existência e um monte de gente sem se vacinar. 

Eu, pasmem, engordei, mas pela primeira vez, desde 2003 não estou apavorada. Minha médica está feliz, embora siga me obrigando a refletir da importância 1) dos exercícios físicos (ela fala no plural para ver se eu faço pelo menos subida de escada, já que moro no quinto andar) e 2) parar de fumar (mas agora que descobri que o Carlton azul faz o mesmo efeito do vermelho, não sei quando começam os preparativos para parar não). 

Chegando por aí mais um dia dos namoradinhos e eu sigo sem namoradinho algum, nem namoradinha, nem beijo na boca gente! Mas, bem clichê, eu diria, estou ótima sozinha.

Me preparando para os próximos casamentos, tentando fechar mais contratinhos, contratos e contratões, mesmo em crise com 33 milhões de pessoas passando fome e um pacote de café, pasmem, R$ 25,00 nas grandes regiões. 

E ok, falta um junho inteiro para aguentar festas juninas. Quebrei minha tradição de anos de não ir em festa junina. Fui em uma sábado passado: 40 minutos até o caixa, compra ficha, dá uma volta na festa, vende ficha, come sushi, cama.

Então que voltarei ao meu objetivo de vida de só ir na festa junina da minha família porque ainda tenho esperança de merecer a herança daqui a uns 40 anos, justamente porque eu estarei com quase 70 e se eu não tiver melhorado de vida, meus pais podem real desistir de mim. 

Por falar em desistir, a empresa aqui vai mudar. Sabe como é terceirização né? E parece, não sei porque não fui atrás de saber, que eu deixarei de ser bilíngue. O que deprime em quase mil reais meu salário e minha dignidade será ferida, vide que estou desde 2020 tentando pegar o tal diploma de inglês. O de russo, termino o curso, pego o diploma e tenho mais 8 parcelas. A conta não fecha. 

Com a grana, devo montar uma boca de fumo... dizem que dá para comprar um apartamento, dando uma entrada de 50 reais e parcelando em 365... meses.

Mas está tudo bem, Shakira separou, Neymar namora a sósia da Marquezini e Claudia Rodrigues assume paixão pela empresária. Para maiores informações, da vida dos famosos, twitter.

Copa vem chegando no verão. E eleições. ok.

Beijos de luz e até a outra metadinha do ano insano de 2020... ops 2022. 


terça-feira, 24 de maio de 2022

21 de maio de 2022




21/05/2022 foi a data escolhida por Deus para o casamento de Heloísa e William. Por Deus, porque eles haviam escolhido 29 de agosto de 2020, mas aí veio a pandemia, eles alteraram para 19 de junho de 2021, aí a pandemia seguiu e eles adiaram mais uma vez.

Graças a Deus, apesar de toda dificuldade resultante dos 2 adiamentos, sábado passado foi incrível. Fazia muito frio, mas a festa foi animada, o casal estava muito feliz e minha amiga, Cris, também. 

Ela me contratou. E eu fiz o casamento de sua filha como se fosse de alguém da minha família. Me dediquei com afinco, amor e paixão. 

Na noite anterior, levei um susto. Um acidente aconteceu bem aos meus olhos, e meio segundo antes eu quase atravessei a pista, e provavelmente, o carro teria me atingido. 

Então que passei o dia do casamento inteiro agradecendo a Deus por estar viva, fazendo o que eu amo, por alguém que me é tão importante, que me ajuda o tempo todo e que é merecedora de tantas coisas boas. 

Meu texto de hoje é para você querida amiga Cris. Por sua história, pela mulher forte, corajosa, resiliente e generosa. Por ser minha amiga desde 2017, cuidando, zelando e nem a pandemia foi capaz de nos manter distantes. Ainda que sejamos diferentes, em milhões de aspectos, o que nos une é a vontade de fazer pelo próximo, esperando algo em troca, mas não recebendo e continuando fazendo. A gente se completa, se mantem enérgicas, atuantes e presentes na vida de tantas pessoas. 

Desejo que Heloísa e William sejam muito felizes. E que a nossa amizade siga firme. Que Deus nos conserve em saúde e graça para construirmos amizades, bijus, cachecóis e muitas festas! 

segunda-feira, 21 de março de 2022

37/38



Em uma semana darei inicio ao novo ciclo, agora, com 38 anos vividos. Espero no mínimo mais 38. Acho que vai dar para resolver um monte de coisa, quem sabe até terei terminado de pagar um financiamento de um apartamento. 

Quem sabe? 

Quem sabe mesmo é Deus é nessa fé que vivo, todos os dias, ainda que em meus piores momentos. Principalmente desde que começamos a pandemia, há 2 anos.

Resolvi que este ano vou tentar levar de forma mais leve possível minhas comemorações, porque percebi que as vezes eu dou uma forçada na barra. E vou compartilhar algumas coisas no instagram, mais porque gosto de aparecer, mas também, porque eu amo comemorar meu aniversário. 

Mas o que quero comemorar mesmo este ano é o dia 02 de junho, quando completo 35 anos da minha adoção. Aí sim, farei uma daquelas comemorações especiais, junto com a família e algumas pessoas, porque infelizmente já não dá para chamar todas, que fizeram parte deste momento único em minha vida. 

Sigo feliz, batalhando por um lugar ao sol, por conquistas materiais, mas além disso, a conquista da minha paz interior e sossego. 

Porque eu realmente quero viver bem meus próximos 38 anos. 



terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O que você precisou abandonar para ser quem é hoje?

Achei essa mensagem muito importante e presente. E tocante.

Este ano completo 38 anos (se esta pandemia deixar). E quando eu penso nesta minha trajetória louca, percebo que eu abandonei muitas vidas que eu havia planejado enquanto criança, adolescente e principalmente, no período pós divórcio. 

A começar por de certo modo com o meu lado profissional, que com o tempo, precisei moldar e me adaptar ao diferente do que sonhara quando criança.

E assim, em vários outros aspectos, conforme necessário, fui mudando e deixando de lado reações que não me cabiam mais e decidi por novos caminhos. 

No Natal de 2003 ou 2004, lembro que comentei que eu seria uma pessoa diferente. Me disseram que todo ano eu dizia àquilo.

Quando lembro deste comentário, penso que se eu fosse ainda hoje, quem eu era 18 anos atrás, meus amigos, eu estaria na merda. 

Ainda bem que vamos abandonando: hábitos, pessoas e planos. E recomeçamos. O mais importante, é jamais paralisar. Estacionar. E temer demais. 

E sempre ser a melhor versão da versão passada. 





quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Você está gostando de sua caminhada até aqui?

Me perguntaram se estou gostando da minha caminhada. Essa que estou fazendo há quase 38 anos de vida, 34 deles como Karla Karina.

A verdade é que eu nunca estou satisfeita, ou não me dou por vencida, nem canto vitória antes do fim do projeto e ainda, acho que não me concentro nessa felicidade vendida por coachs e auto ajuda. 

Acredito muito na filosofia do AA: um dia por vez. E nesse um dia por vez, tudo, absolutamente tudo pode acontecer, inclusive, eu morrer sem ter conseguido nada do que ainda sonho. 

A pandemia nos ensinou isso, ou nos ensina ainda, embora, uma grande parte, assim como eu talvez, esteja sem entender absolutamente nada do que tudo isso quer nos ensinar. E nem sabemos se aprenderemos.

Mas seguimos criando, planejando, se preparando sempre para alcances de voos gigantes, mesmo que a situação seja pequena.

Então que não, eu não estou gostando muito da minha caminhada, não neste momento, com 2 anos de pandemia, tantas mortes, tanto medo, insegurança e quedas. 

Mas me fortaleço no pensamento de que hoje talvez eu não tenha sido feliz, ou tenha sido por pouco tempo, mas que Deus está no comando, nos guiando e nos dando coragem para não desistir quando em segundos, a rota muda.  




terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Para você que quebrou meu coração: Obrigada!

Para começo de conversa, a mensagem nem seria para um, seria para um legião de homens que, hoje dou graças a Deus, fizeram questão de terminar me fazendo sofrer.

Claro que depois de um tempo, aprendi com esse sofrimento, que naquele momento parecia eterno, e compreendi que mais da metade do erro, era meu mesmo. 

Mas, o último... ah o último foi o que mais doeu mesmo e meu coração ficou quebrado em tanto pedaços, que eu ainda estou catando pelo caminho. 

E quando analiso friamente tudo que aconteceu, eu penso que o que mais me doeu foi que eu não percebi em nenhum segundo que não era amor, não era nada, era apenas mais um passatempo, ou uma nova perspectiva para ele. O valor dado ao que foi vivido em pouco tempo, depois de anos de espera, foi quase zero. 

Só eu gostei, amei, me entreguei... 

Foi assim em todos os relacionamentos que vivi, até decidir por o fim à esta jornada. Neste, o susto foi que ouvi muito tempo que era amada e em 2 meses todo o amor evaporou e até hoje eu não me lembro o que posso ter feito de tão grave para receber desprezo, dele, da família, dos amigos que compartilhamos. 

Hoje eu penso que se ele que me amava me deixou assim, imagina quem não me ama? 

Eu apenas diria obrigada, porque foi este pé na bunda que me abriu os olhos e fechou meu coração. E quem eu sou atualmente, mesmo com todos os altos e baixos, não se deixará mais enganar, porque antes de tentar, eu nem tento. Bloqueio qualquer aproximação e talvez o destino de ser tia solteira encalhada não seja tão ruim. Gosto de pensar que poderei ser feliz assim e serei. 








segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Janeiros difíceis.

Estamos nem na metade de janeiro e o mundo está (ou segue) de cabeça para baixo. E todo ano é assim. Não tem jeito. Ainda mais em termos climáticos, porque o verão sempre vem com chuva e destruição e passa ano e chega ano e as autoridades nada fazem, principalmente pelas comunidades ribeirinhas e pessoas que vivem em locais que fatalmente serão derrubadas pelo excesso de chuva. 

Pessoalmente janeiro nem tinha começado e eu já estava levando chapuletada. Ano passado, o período entre 07 e 16 de janeiro foram vividos com muita intensidade, assédio moral, sexual e cibernético. Sim meus amores, o começo de 2021 foi uma montanha russa colossal. 

Aliás, estes episódios mais o pé na bunda no Natal de 2020, me levaram ao consultório médico para cuidar dessa cabeça aqui insana. 

E não melhorou muito, porque no penúltimo dia do ano de 2021,  aprontei (ou não, nem sei mais a ordem) e perdi uma amizade que parecia promissora. Mas o grave não é isso, é que descobri o motivo da raiva (que não foi bem o que eu pensava) e sim, estou no dia 10/01 com a reputação interna abaladíssima (e a externa então, porque uma turma se afastou). 

Sinto que não tenho muito o que fazer exceto: rezar, pedir perdão internamente (tentei pessoalmente e não consegui) e mudar a postura (que talvez seja a melhor opção né?). 

E esta mudança precisa surtir efeito claro tipo neon, para que tanto a pessoa magoada, quanto quem quiser tentar algo comigo (em termos de amizade), sintam que podem confiar em mim. 

Feliz primeiros dias de um ano que já veio abalando diversas estruturas. e só temos 2 semanas vividas.

Deus nos abençoe.  




terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O que aconteceu de bom com você em 2021?



Vi essa pergunta no instagram e fiquei pensando na resposta, que não coloquei lá, mas venho divagar por aqui. 

12 meses intensos, ainda em pandemia, com um monte de desastre acontecendo, e eu não consegui, por um tempo, pensar na resposta.

Porque antes de pensar em mim eu penso no coletivo e eu sei que para muita gente, este ano foi de muita luta, de sobrevivência, de superação e de muita dor. Tanta gente que morreu, tanta gente que perdeu, emprego e pessoas, que seguiu desempregado, doente e com questões internas cheia de altos e baixos. 

Mas voltando para mim, o ano teve de um tudo, mas o de bom com certeza foi eu ter começado a ir à psicóloga. Isso fez real diferença na forma como eu lidei com os últimos dias, com tanta pressão, interna e externa, com tanta tragédia que me incomodou, com tanta gente que insistiu (e insiste) em me machucar. 

Consegui colocar para fora muitas pequenos fragmentos de dores antigas, e de certo modo, me abri para dentro de mim, entendendo que nada (ou quase nada), é culpa minha ou problema meu. 

E consegui me firmar no propósito de encarar que sou eu por eu mesma, que ninguém liga se estou ou não na merda e que eu preciso acreditar em mim porque cada um tem seus real endividamento com sua história. 

Tive muitos bons momentos no meio do caos, como a vacina (mesmo ela quase me matando), fui à João Pessoa (de novo e de novo), assumi meu cabelo curto (curtíssimo) e me assumi como ser humano que quer ser solteira, não dando brecha alguma para ninguém me transformar em uma louca apaixonada zumbizenta. 

Zero planejamento para 2022 - exceto - seguir tentando ser uma profissional descente, pagando as contas, dormindo 8 horas por dia e tentando me alimentar minimamente melhor, o que inclui voltar a comer carne porque minha médica não aguenta mais minhas taxas alteradas por falta de vitaminas e afins. 


Resuma o seu 2021 em uma palavra...

Difícil demais fazer isso, ainda mais em um ano tão intenso quanto o passado e que trouxe de tudo um pouco, de positivo e negativo. 

Pessoalmente a palavra que define meu 2021 foi solidão. No sentido de que pela primeira vez, acho que na vida, eu não me relacionei com ninguém. Não me apaixonei. Não senti nenhuma necessidade real de ter alguém comigo.

Me permiti observar mais o meu próprio mundo, criar raízes em meu lar e amar me orientar pela minha própria presença.  

Já vinha fazendo isso em 2020 e em 2021 eu intensifiquei o auto cuidado. Devo muito isso às idas à psicóloga e todo nosso diálogo sobre não fazer o que eu não quero, principalmente em se tratando da minha vida social, tendo em vista que na grande maioria das vezes eu até vou, mas sem querer estar de fato ali. 

Tenho preferido ficar em casa sempre que possível. Tanto é que os planos iniciais para o ano novo são no máximo jantar na casa de uma amiga e passar o fim de semana inteirinho fazendo nada além de assistir televisão e comer pipoca nos primeiros dias de 2022.

Me deram este conselho: comece o primeiro dia do ano fazendo o que mais quer fazer ao longos dos próximos 365 dias e o que eu sei que de fato necessito é dormir, então, que se Deus quiser começarei dormindo e terei mais tempo para dormir neste novo ciclo que Deus nos permitirá viver. 









segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

O que você diria para a última pessoa que machucou seu coração?

A última pessoa que machucou meu coração saiu de minha vida, depois de 15 anos de amizade e 5 anos dizendo que me amava. 

Foi um relacionamento rápido, sem muita emoção e um final dramático. Pelo menos para mim, claro. 

E o que eu diria para ela? Obrigada por ter feito o que fez. Na hora eu odiei, quis durante um tempo entender o que eu tinha feito de errado... Mas a verdade é que há um ano, a minha vida mudou e eu entendi a importância da minha caminhada sozinha. 

Agradeço de coração por isso, porque eu sempre achava que precisava de alguém para ser feliz e normal. E sempre errava, porque criava uma relação muito mais maternal do que de amor, ou claro, uma relação obsessiva. 

E com esse fim, doído, eu entendi finalmente que precisava me adaptar à solidão e graças a Deus, em 2021, consegui ser sozinha, me bastar e me sentir bem com isso. 

Em 2022 peço a Deus que eu siga essa jornada bem e com muita saúde. Porque a verdade é que para eu me relacionar novamente, terá que ser alguém deveras especial. 





quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O que você não fez em 2021?

Na virada de 2020 para 2021 não fiz nenhuma resolução específica. 

Pedi a Deus saúde para conseguir realizar os casamentos, seguir empregada e se Ele achasse que eu merecesse, um amorzinho. 

Ele achou por bem que eu seguisse trabalhando e focasse apenas no profissional.

Então que este ano eu não me apaixonei. Zero. Fiquei, mas literalmente por ficar, sem sentimento, sem vontade, inclusive de encontrar novamente. 

E também não fiz dancinha do Tik Tok, no Tik Tok. Nem conta tenho. Fiz muitos reels voltados para o Bolshoi, mas conforme prometido (e olha que detesto prometer), eu não aderi às danças confusas (saudade das coreografias da década de 90).

Segui rezando o terço todos os sábados, mesmo em dia de evento, acordando inclusive, às 05h00 para não deixar de cumprir meu propósito. 

E se Deus quiser, sem resolução específica para 2022. Sigo com as metas deste ano para o próximo: não me apaixonar, não fazer dancinha do Tik Tok e seguir rezando o terço (até o fim do Covid-19).