Difícil demais fazer isso, ainda mais em um ano tão intenso quanto o passado e que trouxe de tudo um pouco, de positivo e negativo.
Pessoalmente a palavra que define meu 2021 foi solidão. No sentido de que pela primeira vez, acho que na vida, eu não me relacionei com ninguém. Não me apaixonei. Não senti nenhuma necessidade real de ter alguém comigo.
Me permiti observar mais o meu próprio mundo, criar raízes em meu lar e amar me orientar pela minha própria presença.
Já vinha fazendo isso em 2020 e em 2021 eu intensifiquei o auto cuidado. Devo muito isso às idas à psicóloga e todo nosso diálogo sobre não fazer o que eu não quero, principalmente em se tratando da minha vida social, tendo em vista que na grande maioria das vezes eu até vou, mas sem querer estar de fato ali.
Tenho preferido ficar em casa sempre que possível. Tanto é que os planos iniciais para o ano novo são no máximo jantar na casa de uma amiga e passar o fim de semana inteirinho fazendo nada além de assistir televisão e comer pipoca nos primeiros dias de 2022.
Me deram este conselho: comece o primeiro dia do ano fazendo o que mais quer fazer ao longos dos próximos 365 dias e o que eu sei que de fato necessito é dormir, então, que se Deus quiser começarei dormindo e terei mais tempo para dormir neste novo ciclo que Deus nos permitirá viver.
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