terça-feira, 21 de julho de 2015

Dica de leitura - Manual para não morrer de amor - Walter Riso - Editora Academia

Livro - Manual Para Não Morrer de Amor

Eu poderia ficar horas falando do livro que com certeza não mudou minha vida, ainda. Mas que sinceramente me deu um gás absurdo para correr atrás de um amor muito gostoso.

E não se assustem quando digo o correr atrás, porque a verdade é que esperar também não tem dado certo. Mas o meu correr atrás neste momento, é me abrir um pouco mais e tentar de alguma forma perder o medo de amar.

Neste livro eu consegui entender um pouco o porquê do fim do meu casamento e passei a me culpar menos. Passei a observar que o fim, apesar de muito sofrido, não foi em vão. Que talvez eu pudesse ter feito algo mais para não acabar, mas ele acabou. Meu casamento acabou e não há nada que eu possa fazer.

Estou neste momento passando por uma fase estranha. Sinto que esta fase está começando a interferir na forma como vejo os homens e não estou gostando. Logo eu que sempre acreditei no amor e nas pessoas. Me tornei muito dura comigo e tenho atraído desta forma os homens de sempre e isso eu não quero mais.

Antes da leitura do livro eu não sabia o que queria, só sabia o que eu não queria e percebi assim que eu estava me anulando. Não digo que desde a separação eu não tenha me envolvido com algumas pessoas, mas estava indo pelo caminho errado. Estava de certo modo procurando um prego para tirar outro, e Walter explica isso de forma muito específica. E daí que chega uma hora que não dá mais para ficar batendo na mesma tecla doentia de que o defeito está no outro. No meu caso, sempre achei que o defeito estava em mim e não, não aceito mais isso.

E assim decidi que viverei este momento de solidão, porque realmente não estou conseguindo sair, nem me interessar por ninguém em específico. Por isso, sim sou romântica, vou esperar a pessoa bacana aparecer. A pessoa alegre, que tenha o mínimo de compatibilidade com àquilo que demorei um tempo para construir, tanto pessoalmente quanto culturalmente, quanto profissionalmente. Sim, preciso de alguém que queira viver comigo, e não digo que seja casando de papel passado. Mas uma pessoa que seja acima de tudo um ser humano bom e que ao meu lado queira construir uma história divertida e encantadora, porque sei que dentro do meu lado negro, que todos temos, tem uma mulher que é muito feliz e grata e que volta e meia gosta de se divertir e viver uma vida leve.

Aproveito aqui para dizer aos meus últimos contatos no whats que não estou mais disponível para o meio termo.  Não aceito você que é casado, nem você que marca comigo de sair e não dá mais sinal de vida. Nem você que dança forró muito bem, mas que resolveu criticar meu pé. Não aceito você que me critica por trabalhar demais, minhas gatas e meus hábitos. Não aceito você que me critica por não dirigir, por não ter casa própria e por depois de um sábado inteiro de casamento, querer dormir o domingo inteiro. Nem você que não gosta de dançar, de comer pipoca, café e seriados no netflix.

Não quero o meio termo. Não quero pena, nem sexo aleatório. Não estou na novela Verdades Secretas, não faço o tal book rosa. E não quero morrer de amor. Nem por amor.


Recomendo a leitura deste livro para você que anda por aí nesta vida aceitando qualquer migalha em nome do padrão social. Em nome de não permanecer só. Ninguém ficará só. Sempre haverá um coração para pulsar por você. Não necessariamente neste contexto profundo, mas acima de tudo, há neste mundo alguém que queira viver o amor, sem dor e sem sofrimento. Acredite!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Segredo para um casamento feliz.

Não faço a mínima ideia qual seja o segredo. Se eu soubesse não seria divorciada né?.
O título do post é mais para escrever algo para meus queridos, Renata e Luiz, que ontem completaram um mês de casados. Era para eu ter escrito algo na semana do casamento deles, mas não consegui. E ontem foi corrido. Mas hoje consegui um tempo e eu não poderia deixar de dizer algumas coisas.
Pois bem. Eu queria dizer que eu não sei qual é o segredo para que um casamento seja longo, feliz e cheio de encantos. Mas me lembro de um casamento do qual participei como Cerimonial em que um Pastor disse o seguinte aos noivos: "Olha, eu poderia ficar falando horas sobre o casamento para vocês, mas como vocês estão nervosos, não escutarão nada. A verdade é que cada casal faz o seu casamento do seu jeito. A base é sempre o respeito, a fidelidade e o amor, mas o dia a dia é com vocês. E cada padrinho que está aqui hoje tem a função de ajudar. Mas só vocês descobrirão como fazer isso dar certo"...
Ele disse mais algumas coisas bacanas, mas além de ter sido uma das cerimônias mais rápidas do qual participei, foi uma das mais reais, verdadeiras, simples e honestas.
Porquê essa é a verdade. Não adiantam todos os livros e dicas sobre relacionamento. Cada casal sabe o que deseja como casal, como individuo, como social. Não é de fato sempre colorido, cheiroso e feliz. Casamento as vezes é dor, injustiça, desaforo, preguiça. Essa superação, essa vontade de dar certo tem que vir de dentro, de muita oração, de muita fé e sério, sério mesmo, sexo. 
Acho irônico eu além de trabalhar com casamentos, querer dar dicas para um casamento feliz, sendo que não aguentei nem 3 anos direito e de ter assumido publicamente que eu não curti essa coisa toda de ser casada e que espero muito não querer repetir a dose. Mas esse casal, Renata e Luiz, merece muito que dê certo e eu estou aqui para o que eles precisarem, como amiga e madrinha. 
Eu acredito no amor e isso independe do que eu vivi de ruim. Acredito sim que cada panela encontre sua tampa, cada pé cansado seu chinelo. Não é porquê não tenho um namorado, um marido, um macho, como dizem por aí, que sou amarga e irracional. Muito pelo contrário. Quero ver cada vez mais casais felizes e querendo dar certo, não só porque ganho mais dinheiro, mas porque a vida com amor é muito mais legal né?

Renata e Luiz: parabéns pelo primeiro mês de casados e que venham mais e mais meses e anos. Amo vocês e foi uma honra estar presente ali na celebração do amor de vocês e espero estar presente em tudo de bom ou não, que vocês viverem. Um beijo da Madrinha Minion.

Um beijo casais. E amem. E acreditem. E lutem. 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

E depois de 6 anos, o recomeço

Esperei o dia terminar, ver como me sairia e fui refletindo sobre o que iria escrever aqui hoje. Esse texto é muito especial, pois é um texto de gratidão.
Saí da ANTAQ, aproveitando essa mudança de empresa. Saí para o novo e o desconhecido, com muito medo e insegurança. E se não der certo? E se me acharem uma profissional mediana? Mas fui, mesmo com todos esses medos. 
Mas não poderia jamais ir embora sem agradecer. Agradecer pelo aprendizado, pelo carinho, pelas amizades e até mesmo pelas pessoas que não gostaram de mim e pelos momentos de dificuldade. Foram 6 anos de entrega total. Vivi a Assessoria Internacional como uma mãe cuida de seu filho. E saio muito satisfeita pelo que me tornei como pessoa e como Secretária Executiva. 
Agradeço a cada memorando, cada tradução, cada viagem e eventos organizado. Agradeço às patadas, os salários atrasados e até as férias que raramente entraram no dia. Pelo bom e pelo ruim, a ASI foi meu mais longo trabalho e eu sou muito feliz por ter tido essa oportunidade.
Oportunidade que começou em 2009, com minhas mechas laranjas e uma entrevista estranha com o Almirante, que carinhosamente me deu a chance de ser sua Secretária e hoje, amiga. Oportunidade que continuou avançando com o Pablo e o Pedro, sempre confiando em mim e acreditando principalmente no que eu escrevia. E seguiu com a Gabriela, que além de uma grande amiga, se tornou referência e que um dia me disse que eu já não era Secretária há tempos. Ela acredita que já posso ser Assessora, e tenho orgulho dessa confiança que sei durará eternamente. E por último, Ana Higa, um ser humano leve, que me incentivou a querer algo novo e a dar a oportunidade para outra pessoa. 
Tenho que agradecer à muitos colegas e parceiros de trabalho do começo e de sempre: Morgana, Rose, Cris, Liza, Elza, Patricio, Luzia, Edina, Gabriela, Angêla, Silvânia, Teresa, Gerlane, Evelyn, Cintya, Wânia, Tati, Ju, Indiara, Karem, Patricia, Helena Carla, Adrianas, Celinha, Márcia, Valdinei, Fernando, Marisa, Lu, Aquiles, Eduardo, Tia Iza, Brigite, Layanne, Pamella, os estagiários: Juliana, Isabelle, Mariana, Carlos, José Robson, Lucia, Tati (ASP), Duau, Cyrce, Rafael Galvão, Giovanni Giuseppe,  ai to esquecendo muita gente, mas que foram tão importantes para mim. Agradeço aos que foram meus alunos de espanhol e inglês. Agradeço por compartilharem seus conhecimentos e dores, quando em cada mês, o salário atrasava. 
Agradeço à equipe de apoio da Informática, Limpeza, Copa, Segurança e Recepção: Marques, Márcio, Francsico, Dona Dalva, Dona Francisca, Nayane, Jussara.
Agradeço aos Diretores, de ontem e de hoje, principalmente o Dr. Mário Povia, que sempre me chamou de Karina e acreditou em mim. Um dia ele me disse: Você é imechivel, nem sei escrever, mas eu escutei isso em um dia que estava prestes a desistir de tudo. Agradeço ao Chefe de Gabinete, Assessores, Superintendentes e Gerentes, por cada um do seu jeito colaborar com o meu crescimento.
Um muito obrigada às minhas noivinhas da ANTAQ: Cris, Núbia e Renata, hoje também minha afilhada de casamento e amiga para uma vida inteira.
Agradeço pelas horas em que pude ajudar, pelos momentos em que não fui egoísta, pelas risadas, pelas piadas, risos, fofocas, pelas marmitas da Tia Nina, que até me engordaram. Uma vida vivida ao lado dos melhores. 
Mas eu precisava sair. Precisava sair e me ver desafiada. Entender que eu sou sim substituível e que o caminho é cheio de novas possibilidades. E acreditar que vai dar certo. Deu certo na ANTAQ e há 6 anos eu era muito desleixada, medrosa e até não acreditava que fosse tão longe. Mas fui, e segurei muitas barras, chorei muitas lágrimas, acompanhei amigas casando, ficando grávidas, separando, começando a namorar, comprando um carro, perdendo algumas coisas, ganhando outras. Eu vivi intensamente, e serei eternamente grata por absolutamente tudo.
Sei que no meio desse texto esqueci alguém. Estou muito emocionada, muito mesmo. Desde ontem choro e choro de alegria pela oportunidade que Deus me deu e de saudade de cada pessoa que acreditou em mim e esteve comigo desde o dia 12 de maio de 2009.
A caminhada não acabou e cada um com quem estive ali, pode contar comigo independente de não estar mais ali todos os dias. Por sorte temos os meios de comunicação e a vontade de manter esse carinho para sempre.
Muito obrigada e que Deus os abençoe. Nos abençoe.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

15 coisas sobre a minha linda pessoa


Mais uma brincadeira gostosa do blog Teia de Renda que eu resolvi pegar para mim e que sei que vocês também gostam.



01) Sou muito… Intensa, tanto para o lado negativo, quanto para o positivo e cada um dos motivos dessa intensidade me transformam de forma muito significante. 
02) Eu não suporto… frango. Estou sendo obrigada a voltar a comer carne e sim, não faço nenhuma questão de ter isso em minhas vida.
03) Eu nunca… matei, o que me parece bem claro. 
04) Eu já quebrei… muitas coisas, corações, sentimentos, promessas e por aí vai. Já quebrei minha alma. Me reconstruo todos os dias.
05) Quando criança eu… sonhava em ser Jornalista. 
06) Neste exato momento… estou com tanto sono que quase não termino de responder ao questionário. 
07) Eu morro de medo… de morrer sozinha, sem condições de ligar para o SAMU.
08) Eu sempre gostei de… dormir, mas só percebi isso depois que meu casamento acabou. Sempre achava que dormir era perda de tempo total.  E agora sempre que posso eu durmo muito mesmo. 
09) Se eu pudesse… eu seria rica.
10) Fico feliz quando… Quando termino de pagar todas as contas do mês. 
11) Se pudesse voltar no tempo… teria curtido e aprendido mais em Moscou e sim, poderia até quem sabe ou ter ficado rica ou me casado um mafiosos qualquer.
12) Adoro… Ser Secretária Executiva.
13) Quero… pagar todas as contas do mês em paz.
14) Eu preciso… de uma viagem de dois ou três dias do nada em algum lugar do Brasil.
15) Não gosto muito… de preguiça diárias. Sentir preguiça é algo normal um dia ou outro, mas pessoas que vivem como zumbis por aí quero distância. 


Gosto de responder estas perguntas. Me lembram a infância onde passávamos o caderno com mil perguntas e ficávamos tristes quando alguém se recusava a responder. Mais ou menos o que acontece hoje nas redes sociais quando você não curte a foto de alguém ou não fala in-box. 

Looks inspiração - de segunda à sexta






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What To (Really) Wear To Any Job Interview | StyleCaster


White sheath dress, coral cardigan, turquoise statement necklace Classy casual work outfit.








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domingo, 5 de julho de 2015

A loucura das duas semanas

Há algum tempo que não escrevo. E hoje me deu saudade. Me sinto só e a solidão nos ajuda a colocar para fora todos os sentimentos, bons ou ruins. 
A verdade é que as duas últimas semanas foram intensas e extensas. E foram desafiadoras, conclusivas, determinantes e exaustivas. Em duas semanas percebi quem são os amigos, os inimigos, as verdades e inverdades. Também recomecei e comecei e ao mesmo tempo estagnei.
E a luta sobre a vida, a morte, a dor, a paixão, a cólera, a raiva, e ai, tantos sentimentos permanece ali, martelando a alma.
Não sei o que será, o que virá, o que pode acontecer. Machucados me espremem, lágrimas caem, gritos internos ecoam, e eu me perco. E me encontro firme no meu dom de ser, de sentir, sorrir independente de tantos desamores.
Espero que quem leia este texto não queira concluir nada. Não estou escrevendo uma carta de adeus. Apenas estou exercendo meu direito de desabafar poeticamente o que tanto me leva à loucura. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O meu egoísmo é egoísmo?

Essa pergunta está martelando minha cabeça desde ontem. Sei lá, acho que essa minha questão profissional está me enlouquecendo. Fui dormir chorando, pelo cansaço mental e pelo medo do que as pessoas sentem ou pensam de mim.
E essa sou eu. Não que eu deixe de fazer o que quero por medo do que irão pensar, mas eu tenho sim muito medo de magoar, de decepcionar e inevitavelmente faço isso, mas neste momento assumo que não é de coração. 
Mas voltando à pergunta. Não tive como não desenvolver esse questionamento sem colocar em pauta algumas coisas que fiz para o próximo. Porque só assim pude avaliar se de fato sou egoísta. E concluo que eu tenho muitos momentos egoístas, mas em minhas orações Deus me acalmou me dando uma sensação de que não sou egoísta por nascimento. Tenho sim momentos em que eu penso: Ah que se dane, vou fazer, comer, dançar sem pensar no amanhã. Mas eu não consigo ser assim todos os dias. E eu tenho uma missão interna diária, fazer um ato de bondade por dia. Dá certo todos os dias? Não. Mas quando dá eu penso: obrigada meu Deus por poder ter ajudado. Por poder ter feito alguém rir. Ou por ter confiado àquela pessoa quem eu sou, porque até isso para mim é um ato de amor.
Eu acredito muito nas pessoas, e isso para mim é o sinal mais profundo de que eu não penso só em mim. Tenho que mudar a minha questão do pré-pré julgamento, mas de uma forma geral, eu acredito no outro antes de saber de sua vida inteira. Acredito nos gestos, nas palavras e ações. Já me decepcionei e irei me decepcionar, não tem jeito. Mas eu não desisto. Não desisto de mim também. Acho isso importante.
E hoje eu decidi não acreditar mesmo no que ouvi ontem. De que eu só me preocupo com os meus problemas. Não, não conheço essa pessoa que me foi relatada. Não sou assim. Posso ter agido assim em algum determinado ponto, ou posso em uma ou duas palavras ter parecido essa egoísta-egocêntrica que resolveram traçar em meu perfil. Perdão. Mas eu me preocupo. Comigo. Com você. Com meus familiares, meus pais - que digo que são meus filhos. Coloco meus amigos na lista de prioridades e saibam, e neste momento sou o coração mais aberto que existe, não espero nada, absolutamente nada em troca. Poderia até listar aqui coisas que eu fiz por você, por vocês, e sabe o que acontece? Sempre penso: será que ajudei? 
Não sou Madre Teresa, mas se for para limpar feridas leprosas, me chamem. E a lepra não é só a doença de pele que tanto tememos. Lepra é um coração partido. Um tapa na cara, uma facada nas costas. E não precisam ser acontecimentos ao pé da letra, pode ser um verruga no nariz no dia do casamento, pode ser o namorado que resolveu pular a cerca, vamos colocar lacto purga no chá dele. Pode ser para comer amendoim, porque estamos desempregadas e não há dinheiro para um jantar mais elaborado. Podemos tomar Brahma também, ah não aí é demais! Eu não sou egoísta. Se pareceu só porque eu passei algum tempinho a mais exaltando meus problemas, perdão de novo.
Eu sou humana. E espero continuar sendo, com as pessoas ao meu lado. Não me importo quem seja, desde que seja apenas de verdade. Eu sou de verdade. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Amizades acabam tipo casamento

Pois é, que semana gente!!! Olha, só Deus mesmo sabe? O lance todo gira em torno da questão profissional, pois como alguns não sabem, sou tercerizada e infelizmente estamos passando por um novo processo de finalização de um contrato na expectativa da licitação, aguardando neste caso, que uma nova empresa entre e que haja uma recontratação. Até lá recebemos a notícia que teremos que permanecer em casa até que tudo seja solucionado e óbvio que não sabemos como tudo acontecerá e até quando ficaremos em casa. Essa angústia é muito ruim, ok, nenhuma é, mas como eu sempre digo, quando no lado profissional as coisas não vão bem, nada mais funciona direito. Pelo menos é assim que vivo minha vida, e sempre coloco meu lado profissional em primeiro lugar, pelo menos neste caso de não ter marido, nem filhos.
Mas o tema do post é outro e comecei contando este causo porque é por conta dele que estou bem chata e repetitiva e arrisco dizer, depressiva. Mas o mundo atual não permite que reclamemos, que emitamos opinião de forma negativa, apenas que exaltemos tudo e todos e foi justamente nisso de eu reclamar que eu acabei desconstruindo mais uma amizade.  E posso garantir que meu coração está em frangalhos. Mas foi bom saber que a culpa foi minha, afinal de contas, nessas horas é importante saber para corrigir a falha e ter esperança de que isso me torne uma pessoa melhor. Não é legal ouvir o que eu ouvi, mas sinto que não foi tão profundo. 
Aprendi que amizades acabam, ou as vezes apenas passam por tempestades. Na dúvida, sabendo que eu causei todo o transtorno, uso do meu bom senso e me retiro. Porque ninguém merece ficar pedindo desculpas à todo momento e a pessoa pode, deve e precisa ter suas escolhas e se eu não mais me encaixo nisso, ok. O meu carinho permanece intacto, minha admiração, meu respeito pela pessoa e por sua história de vida e rezo muito para que ela nunca fique desamparada de amor, de amizades sinceras, leves e divertidas.
Esse desejo que tenho hoje é o mesmo que tenho pelo meu ex marido e que por ter coragem de assumir meus defeitos, tive ao optar pela separação. Ninguém é obrigado a estar ao lado do outro sem querer. E acredito que a maturidade consiste em ter uma percepção aguçada para isso e saber partir em retirada para que o outro seja feliz. A felicidade é muito individual e não pode estar atrelada ao medo, à insegurança e às diferenças. Alguns superam, outros não e eu sou do tipo que sofro, claro, mas que tenho para mim que as vezes é melhor mesmo perder um amor ou uma amizade, pois assim cada um está disponível para o que for melhor para si, para o novo, para a nova conquista.
Espero em Deus que essa questão no trabalho se resolva, que meu coração espere com fé pela solução dessa problemática, ainda mais que a minha preocupação são as pessoas que tem filhos e que Deus conforte nossos corações, os em frangalhos, entristecidos, temerosos e angustiados e que torne a vida de quem está bem, melhor. 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Inspiração anos 60 de segunda à sexta

Estou viciada na série Mad Men e seus looks dos anos 60 e toda a história por trás do que hoje é a minha profissão de Secretária Executiva. Super recomendo!


London — if you're into retro, take it to the nth degree (like with that little bag and dark red lipstick)....




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sexta-feira, 12 de junho de 2015

A recalcada

Alguns dirão isso de mim hoje. Outros me chamarão de encalhada. E pasmem, ou não, muitos acharão e acham, que sou uma mau amada, lésbica, que ninguém quer porque deve ser chata par caramba.
A verdade é que hoje, este mês e ano eu estou extremamente desanimada para namoros, paqueras e afins. Preguiça de todo o ritual que existe para o acasalamento, a repetição do mesmo e principalmente, cansada das pessoas. E consequentemente, com preguiça de dizer o de sempre, que o problema sou eu e não você. E sim, o problema sou eu. 
E daí que escuto de tudo um pouco sobre isso. Que tenho que sair mais, me mostrar mais, me dedicar mais a ter um namorado. Não, obrigada. 
Tá, não serei tão malvada, vez ou outra quero um namorado, sim, mas não é mais a pauta principal não. E preciso acreditar um pouco no amor, então, para ficar de fuleiragem, não, obrigada.
Então que eu vim mesmo é desejar que você que está comemorando esta data tão especial, lembre-se do amor diário. Não do amor na cama, mas aquele amor que conforta, que acalma, que suspira, que dá vontade de que nunca acabe. E lembre-se que dia dos namorados é para casados também. E é de fato uma data fácil de ser comemorada inclusive em 25 de dezembro, por exemplo.
Quem tem seu grande amor, que o ame de fato. Se não amar não perca tempo e nem deixe que o outro lado morra por você. 
Apenas amem-se. Diariamente. Eternamente. Fervorosamente. Especialmente. Como se nada mais fosse importar.

Beijos e beijos!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Cansada de correr atrás

Hoje acordei pensando no quão cansada estou de mendigar. Como todos sabem, porque eu falo mesmo, haha a empresa que nós trabalhamos vai mudar e blá blá blá e o salário esse mês atrasou por 3 dias. E como não podemos reclamar, sigo aqui desabafando.
A verdade é que uma coisa levou a outra e eu comecei a reparar que algumas pessoas tem me tratado um pouco diferente. Um patada de leve aqui, outra mais forte acolá. Eu estou acostumada, mas essa semana, talvez pela sensibilidade, isso me chateou profundamente. 
E ontem não vim trabalhar porque estávamos com os ônibus em greve e eu aproveitei o tempo em casa para pensar enquanto passava roupa.
E aí conversando com uma amiga sobre essa inquietação, ela me sugeriu perguntar às pessoas que tem agido diferente comigo o que eu fiz ou deixei de fazer e eu decidi que não vou perguntar não. Porque eu cansei de me desculpar geralmente por coisas que não fiz ou não falei. Inclusive ontem ouvi que eu me desculpo demais. É uma característica minha querer todo mundo ao meu redor bem e de bem comigo. Imagina se quero ter comigo pessoas que não gostam de mim? Quem quer isso né?
Aí fiquei mais tranquila quando percebi que chega! Chega de ficar perguntando se algo está acontecendo, me desculpando pelo que fiz e pelo que não fiz. Cansei de andar em ovos para não magoar a pessoa, para que ela não fique triste com algo que eu disser. Passo a maioria do tempo em minha vida escolhendo como tratar aquela pessoa para tê-la comigo. E eu cansei. 
Não tenho mais idade para pedir esmola. Seja de amizade, seja de trabalho, seja de amor. Doi perceber que eu erro, óbvio, não posso e nem terei nesta vida a chance da perfeição. Sou bocuda, bicuda, rebelde, chata, exigente. Poxa, sou e daí? Por que os outros podem e eu não?. Por que o que eu falo é sempre sem pensar, segundo teorias? Será que é isso mesmo? Por que os outros podem ser verdadeiro e eu não? Não sou o tipo de pessoa que irá te dizer que você está feia ou gorda, ou que algo me desagradou, porque tenho aprendido que eu não posso curar as pessoas de suas dores, sendo assim preciso parar de juntar as minhas com as dos outros que no fim das contas, mesmo me amando muito, não demonstram e as vezes até sem querer, espero eu, desdenham do pouco que eu sou.
Sei que o desabafo pode ser aquele momento em que eu levarei alguns pés na bunda. Mas o tempo me diz que com 31 anos de idade, dá uma canseira mesmo pedir carinho, atenção. Sei que cada um tem uma vida muito pesada, atribulada, mas olha, por favor, não pise em mim, porque pareço retardada, mas assim como mais da metade da população deste mundo, ralo e ralo muito. 
Beijo e beijos!