sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

O que você fez por você esse ano?

Último dia de 2022. Útil. 

Pessoalmente, 2022 foi a continuação dos anos compreendidos entre 2018 e 2021, bem como um pedaço do ano péssimo que foi 2016. 

Profissionalmente ele foi bom. Fiz eventos lindos, com pessoas lindas, apaixonadas e felizes. Diferente de 2021, onde tive 2 eventos caóticos, que foram o suficiente para eu decidir melhorar muito no aspecto do Cerimonial. 

Como Secretária, aí é outra conversa. São alguns anos me sentindo expressamente incompetente, incapaz de conseguir pedir um café e acertar. Não errei muito, até porque meu papel é tranquilo, mas ainda é complexo não trabalhar sozinha. Claro, é muito mais por mim. Em 2023 farei 17 anos de profissão e há quase 8 sinto que é meu primeiro dia, tamanha ansiedade e nervoso. 

E respondendo à pergunta: no geral, eu sigo fazendo nada por mim. Não viajei, não comprei um carro, inclusive perdi o prazo de renovar a carteira, ou seja, se eu quiser por acaso dirigir um dia, terei que passar por todo o processo novamente. Ou seja, passo.

Não comprei minha casa, apartamento ou barraco de fundo. E também não sei bem se consigo, com esse medo diário de ficar desempregada. 

Não me apaixonei, não beijei em nenhuma boca, chorei demais, dormi um pouco melhor, mas tive noites de não dormir e chorar 3 horas seguidas. 

Ainda me boicoto, não confio em mim, em minhas capacidades intelectuais e espirituais e provavelmente não será na virada do ano que magicamente isso mudará. 

Conclusão: fiz nada por mim, muito pouco pelos outro e claro, pago um altíssimo preço, porque a gente já sabe, desde que começamos a nos relacionar que o outro é ingrato e difícil de lidar.

Para 2023, os mesmos 3 pedidos: saúde, que eu siga tendo para onde ir pela manhã e pela noite e sossego. 

E um pouco de auto confiança. Resgatar uma Karla que há anos se esconde no medo. 

Medo de tudo e de todos. 


quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

2022

Estou um pouco fixa em números. Ontem, meu texto tinha um número: o 74. Hoje, um número e um ano.

Era para fazer uma retrospectiva. Mas ainda falta um pouco mais de uma semana para acabar o ano e eu sigo sem vontade alguma de atravessá-lo. 

Mas atravessando um 2022 esquisito, calmo e sem destino, estamos quase todos em 2023. 

Este ano me ensinou algumas poucas coisas, que prefiro nem colocar em prática porque estou muito cansada. Cansada de pensar, vou levando caminhos que sobem e descem, como uma gangorra espinhosa. 

Espinhos.

Existiram tantos este ano, que meu corpo coça e a alma, padece.

Mas é preciso ser grato. 

Ao prato de comida, à vacina, à família que ainda não se desintegrou. Ao trabalho que você deseja assassinar, mas que não pode, de jeito nenhum. As contas, que vem, e com uma força de uma tromba d'água. Aos projetos que saíram do pensamento, porque nem ao papel foram, porque era muita coisa para lavar e passar e jogar fora. 

E cada um em sua bolha, seja ela bonita ou não, vai vivendo. Ano após ano, dias e dias, horas à fio. Solitário. Acompanhado. Escondido. 

Já nem sei, pessoalmente, se quero sonhar para 2023. 

Se sonhar algo que seja... sobreviver. 

Mais um ano. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Livro 74

O meu livro 74 de 2022 (acho que será esse mesmo), se chama Modern Love, de Daniel Jones. É uma coletânea de relatos diversos sobre a vida, amorosa ou não, enquanto ele tinha uma coluna no New York Times. 

E percebi 2 coisas: 1) faz tempo que não escrevo aqui e 2) Dia 24 de dezembro, completo meu segundo ano solteira. 

Tive um affair na última vez que fui em Jampa, mas "namoro" mesmo, é algo que, pelo que estou sentindo, não vai acontecer tão cedo.

E um dos textos que li falam sobre isso aí mesmo. Sobre dar errado muitas vezes, até dar certo com alguém e no tanto que precisamos aproveitar o meio tempo. 

Notei que eu cansei, até de dar errado. E claro, estou aproveitando pouco o meio tempo.

Mas, finalmente, depois de quase 20 anos de relacionamentos péssimos e um casamento, que ano que vem completa 10 anos do fim, eu precisava dessa oxigenada. 

Sinto falta? Muito raramente. E não é que eu seja auto suficiente. Ainda sou carente e melindrosa, mas tenho conseguido viver bem. 

E vem 2023, e como quase todos os anos, a meta é não assassinar ninguém, seguir empregada e ter saúde para trabalhar, porque eu acho que um depende do outro. E não está em meus planos um relacionamento. Mas, escrever mais, sim.

Qual a sua meta oficial para o próximo ano? 

Conversaremos mais em breve...

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O ano termina

Aos poucos, termina 2022. 

Termina levando gente do bem, como Jô Soares, Gal Costa, Claudia Jimenez, Milton Nascimento... a lista só aumenta. 

Aumenta junto, a insegurança, e olha que a pandemia, dentro da cabeça das pessoas, acabou. 

E não acaba a sorte que temos de viver em um mundo doente: economicamente, politicamente, socialmente, pessoalmente. 

Insistimos em viver, porque aí está a graça da coisa. Mas, para quem está fácil, segue difícil e nada melhora. 

2022 é mais um ano, com uma ou outra coisa boa, legal e divertida. 

A ideia é seguir firme, entre uma lágrima, uma bufada profunda e uma conta paga. 

Aliás, conta, em 2022, não faltou para pagar.

E para sonhar, espero um amor em 2023. 



quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Como estamos com a mudança?

Passamos um mês do novo momento que estou vivendo. 

Claramente irritada, até porque além de toda mudança, estamos em obra no gabinete. 

Claramente cansada, porque estou trabalhando quase que sem parar com o Bolshoi. 

Claramente querendo desaparecer, porque não bastasse o cansaço físico, vem o mental. As preocupações de adulto, aquela conta que insiste em querer ser paga, o dinheiro que sobra, mas não se pode gastar, amigo que passa por dificuldade, sobrinha que espera sua baby... E eu sou dessas; pego os problemas alheios, coloco na sacola e vou, junto com os meus tentando administrar. 

Claramente com a cabeça lascada de tanto pensar, refletir e com várias noites de insônia, isso é uma constante. 

Mas, no meio de tudo isso, claramente, me reergo, me reinvento, dou 3 suspiros, viro o olho, fumo um cigarro... e começo tudo novamente. 

Obrigada Deus por me dar coragem e por neste momento, não ter sequer uma arminha de chumbinho kkkkkkkkkkk

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Mudanças

Estamos a poucos dias do fim de uma era. Pelo menos no que diz respeito à minha vida pessoal e patética.

Sou terceirizada desde 2009 e pela primeira vez desde então, deixo de ser Secretária Executiva Bilíngue. 

Ainda estou digerindo a situação. São quase 7 anos de Ministério e do nada, não poderei exercer o que estudei para ser. E isso me incomoda, não somente pelo lado financeiro, com menos de mil reais na conta. Me angustia, porque parece que esse tempo todo eu fui uma fraude. 

Venho me preparando para este momento, diminuindo gastos, recusando festas, shows e compras desnecessárias. Meus gastos extras com estudo, por sorte, acabam, um em dezembro e o outro no meio do próximo ano. Até lá, não poderei inventar nada que comprometa ainda mais o que ganho e toda a administração que faço, como todo brasileiro, à duras penas. 

A ideia, logicamente, era conseguir um emprego que me mantivesse no nível, que eu acho que tenho. Mas também não corri tanto atrás. O famoso não trocarei o certo pelo duvidoso tem permeado minha vida profissional desde que ainda estudava, então que com 38 anos, jamais daria saltos pelo qual eu não me sinta capacitada em aterrissar com segurança. 

A partir de sexta, 01 de julho, me torno Secretária Executiva apenas. E que seja feita a vontade de Deus em minha vida e na de minhas colegas que estão atravessando o mesmo caminho. E que consigamos nos reerguer, mesmo com as dificuldades que irão surgir desta diminuição salarial e eu diria até, de respeito. 

Sigo grata por ter um emprego, que eu amo, diga-se de passagem. Tenho saúde e seguirei com o Bolshoi paralelamente, me ajudando a sobreviver e ajudar um pouco à quem amo.

Para nós, que superamos, vivas, uma pandemia, essa mudança pode ser benéfica e a abertura para algo novo. 

Pelo menos agora não tem a pressão de falar bem o idioma. Por outro lado, me torno ainda mais substituível. 

Mas quer saber? Tá tudo bem. 

Cabeça erguida e coração grato. 



quinta-feira, 9 de junho de 2022

Resumo jan-jun 2022

Estamos quase no meio do ano. Sim, dizem que o meio do ano oficialmente é no dia 02 de julho.

Para mim, chegando logo dezembro, está tudo absolutamente ok. 

Seguimos travando luta contra esse maldito vírus, agora com uma varíola ameaçando nossa existência e um monte de gente sem se vacinar. 

Eu, pasmem, engordei, mas pela primeira vez, desde 2003 não estou apavorada. Minha médica está feliz, embora siga me obrigando a refletir da importância 1) dos exercícios físicos (ela fala no plural para ver se eu faço pelo menos subida de escada, já que moro no quinto andar) e 2) parar de fumar (mas agora que descobri que o Carlton azul faz o mesmo efeito do vermelho, não sei quando começam os preparativos para parar não). 

Chegando por aí mais um dia dos namoradinhos e eu sigo sem namoradinho algum, nem namoradinha, nem beijo na boca gente! Mas, bem clichê, eu diria, estou ótima sozinha.

Me preparando para os próximos casamentos, tentando fechar mais contratinhos, contratos e contratões, mesmo em crise com 33 milhões de pessoas passando fome e um pacote de café, pasmem, R$ 25,00 nas grandes regiões. 

E ok, falta um junho inteiro para aguentar festas juninas. Quebrei minha tradição de anos de não ir em festa junina. Fui em uma sábado passado: 40 minutos até o caixa, compra ficha, dá uma volta na festa, vende ficha, come sushi, cama.

Então que voltarei ao meu objetivo de vida de só ir na festa junina da minha família porque ainda tenho esperança de merecer a herança daqui a uns 40 anos, justamente porque eu estarei com quase 70 e se eu não tiver melhorado de vida, meus pais podem real desistir de mim. 

Por falar em desistir, a empresa aqui vai mudar. Sabe como é terceirização né? E parece, não sei porque não fui atrás de saber, que eu deixarei de ser bilíngue. O que deprime em quase mil reais meu salário e minha dignidade será ferida, vide que estou desde 2020 tentando pegar o tal diploma de inglês. O de russo, termino o curso, pego o diploma e tenho mais 8 parcelas. A conta não fecha. 

Com a grana, devo montar uma boca de fumo... dizem que dá para comprar um apartamento, dando uma entrada de 50 reais e parcelando em 365... meses.

Mas está tudo bem, Shakira separou, Neymar namora a sósia da Marquezini e Claudia Rodrigues assume paixão pela empresária. Para maiores informações, da vida dos famosos, twitter.

Copa vem chegando no verão. E eleições. ok.

Beijos de luz e até a outra metadinha do ano insano de 2020... ops 2022. 


terça-feira, 24 de maio de 2022

21 de maio de 2022




21/05/2022 foi a data escolhida por Deus para o casamento de Heloísa e William. Por Deus, porque eles haviam escolhido 29 de agosto de 2020, mas aí veio a pandemia, eles alteraram para 19 de junho de 2021, aí a pandemia seguiu e eles adiaram mais uma vez.

Graças a Deus, apesar de toda dificuldade resultante dos 2 adiamentos, sábado passado foi incrível. Fazia muito frio, mas a festa foi animada, o casal estava muito feliz e minha amiga, Cris, também. 

Ela me contratou. E eu fiz o casamento de sua filha como se fosse de alguém da minha família. Me dediquei com afinco, amor e paixão. 

Na noite anterior, levei um susto. Um acidente aconteceu bem aos meus olhos, e meio segundo antes eu quase atravessei a pista, e provavelmente, o carro teria me atingido. 

Então que passei o dia do casamento inteiro agradecendo a Deus por estar viva, fazendo o que eu amo, por alguém que me é tão importante, que me ajuda o tempo todo e que é merecedora de tantas coisas boas. 

Meu texto de hoje é para você querida amiga Cris. Por sua história, pela mulher forte, corajosa, resiliente e generosa. Por ser minha amiga desde 2017, cuidando, zelando e nem a pandemia foi capaz de nos manter distantes. Ainda que sejamos diferentes, em milhões de aspectos, o que nos une é a vontade de fazer pelo próximo, esperando algo em troca, mas não recebendo e continuando fazendo. A gente se completa, se mantem enérgicas, atuantes e presentes na vida de tantas pessoas. 

Desejo que Heloísa e William sejam muito felizes. E que a nossa amizade siga firme. Que Deus nos conserve em saúde e graça para construirmos amizades, bijus, cachecóis e muitas festas! 

segunda-feira, 21 de março de 2022

37/38



Em uma semana darei inicio ao novo ciclo, agora, com 38 anos vividos. Espero no mínimo mais 38. Acho que vai dar para resolver um monte de coisa, quem sabe até terei terminado de pagar um financiamento de um apartamento. 

Quem sabe? 

Quem sabe mesmo é Deus é nessa fé que vivo, todos os dias, ainda que em meus piores momentos. Principalmente desde que começamos a pandemia, há 2 anos.

Resolvi que este ano vou tentar levar de forma mais leve possível minhas comemorações, porque percebi que as vezes eu dou uma forçada na barra. E vou compartilhar algumas coisas no instagram, mais porque gosto de aparecer, mas também, porque eu amo comemorar meu aniversário. 

Mas o que quero comemorar mesmo este ano é o dia 02 de junho, quando completo 35 anos da minha adoção. Aí sim, farei uma daquelas comemorações especiais, junto com a família e algumas pessoas, porque infelizmente já não dá para chamar todas, que fizeram parte deste momento único em minha vida. 

Sigo feliz, batalhando por um lugar ao sol, por conquistas materiais, mas além disso, a conquista da minha paz interior e sossego. 

Porque eu realmente quero viver bem meus próximos 38 anos. 



terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O que você precisou abandonar para ser quem é hoje?

Achei essa mensagem muito importante e presente. E tocante.

Este ano completo 38 anos (se esta pandemia deixar). E quando eu penso nesta minha trajetória louca, percebo que eu abandonei muitas vidas que eu havia planejado enquanto criança, adolescente e principalmente, no período pós divórcio. 

A começar por de certo modo com o meu lado profissional, que com o tempo, precisei moldar e me adaptar ao diferente do que sonhara quando criança.

E assim, em vários outros aspectos, conforme necessário, fui mudando e deixando de lado reações que não me cabiam mais e decidi por novos caminhos. 

No Natal de 2003 ou 2004, lembro que comentei que eu seria uma pessoa diferente. Me disseram que todo ano eu dizia àquilo.

Quando lembro deste comentário, penso que se eu fosse ainda hoje, quem eu era 18 anos atrás, meus amigos, eu estaria na merda. 

Ainda bem que vamos abandonando: hábitos, pessoas e planos. E recomeçamos. O mais importante, é jamais paralisar. Estacionar. E temer demais. 

E sempre ser a melhor versão da versão passada. 





quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Você está gostando de sua caminhada até aqui?

Me perguntaram se estou gostando da minha caminhada. Essa que estou fazendo há quase 38 anos de vida, 34 deles como Karla Karina.

A verdade é que eu nunca estou satisfeita, ou não me dou por vencida, nem canto vitória antes do fim do projeto e ainda, acho que não me concentro nessa felicidade vendida por coachs e auto ajuda. 

Acredito muito na filosofia do AA: um dia por vez. E nesse um dia por vez, tudo, absolutamente tudo pode acontecer, inclusive, eu morrer sem ter conseguido nada do que ainda sonho. 

A pandemia nos ensinou isso, ou nos ensina ainda, embora, uma grande parte, assim como eu talvez, esteja sem entender absolutamente nada do que tudo isso quer nos ensinar. E nem sabemos se aprenderemos.

Mas seguimos criando, planejando, se preparando sempre para alcances de voos gigantes, mesmo que a situação seja pequena.

Então que não, eu não estou gostando muito da minha caminhada, não neste momento, com 2 anos de pandemia, tantas mortes, tanto medo, insegurança e quedas. 

Mas me fortaleço no pensamento de que hoje talvez eu não tenha sido feliz, ou tenha sido por pouco tempo, mas que Deus está no comando, nos guiando e nos dando coragem para não desistir quando em segundos, a rota muda.  




terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Para você que quebrou meu coração: Obrigada!

Para começo de conversa, a mensagem nem seria para um, seria para um legião de homens que, hoje dou graças a Deus, fizeram questão de terminar me fazendo sofrer.

Claro que depois de um tempo, aprendi com esse sofrimento, que naquele momento parecia eterno, e compreendi que mais da metade do erro, era meu mesmo. 

Mas, o último... ah o último foi o que mais doeu mesmo e meu coração ficou quebrado em tanto pedaços, que eu ainda estou catando pelo caminho. 

E quando analiso friamente tudo que aconteceu, eu penso que o que mais me doeu foi que eu não percebi em nenhum segundo que não era amor, não era nada, era apenas mais um passatempo, ou uma nova perspectiva para ele. O valor dado ao que foi vivido em pouco tempo, depois de anos de espera, foi quase zero. 

Só eu gostei, amei, me entreguei... 

Foi assim em todos os relacionamentos que vivi, até decidir por o fim à esta jornada. Neste, o susto foi que ouvi muito tempo que era amada e em 2 meses todo o amor evaporou e até hoje eu não me lembro o que posso ter feito de tão grave para receber desprezo, dele, da família, dos amigos que compartilhamos. 

Hoje eu penso que se ele que me amava me deixou assim, imagina quem não me ama? 

Eu apenas diria obrigada, porque foi este pé na bunda que me abriu os olhos e fechou meu coração. E quem eu sou atualmente, mesmo com todos os altos e baixos, não se deixará mais enganar, porque antes de tentar, eu nem tento. Bloqueio qualquer aproximação e talvez o destino de ser tia solteira encalhada não seja tão ruim. Gosto de pensar que poderei ser feliz assim e serei. 








segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Janeiros difíceis.

Estamos nem na metade de janeiro e o mundo está (ou segue) de cabeça para baixo. E todo ano é assim. Não tem jeito. Ainda mais em termos climáticos, porque o verão sempre vem com chuva e destruição e passa ano e chega ano e as autoridades nada fazem, principalmente pelas comunidades ribeirinhas e pessoas que vivem em locais que fatalmente serão derrubadas pelo excesso de chuva. 

Pessoalmente janeiro nem tinha começado e eu já estava levando chapuletada. Ano passado, o período entre 07 e 16 de janeiro foram vividos com muita intensidade, assédio moral, sexual e cibernético. Sim meus amores, o começo de 2021 foi uma montanha russa colossal. 

Aliás, estes episódios mais o pé na bunda no Natal de 2020, me levaram ao consultório médico para cuidar dessa cabeça aqui insana. 

E não melhorou muito, porque no penúltimo dia do ano de 2021,  aprontei (ou não, nem sei mais a ordem) e perdi uma amizade que parecia promissora. Mas o grave não é isso, é que descobri o motivo da raiva (que não foi bem o que eu pensava) e sim, estou no dia 10/01 com a reputação interna abaladíssima (e a externa então, porque uma turma se afastou). 

Sinto que não tenho muito o que fazer exceto: rezar, pedir perdão internamente (tentei pessoalmente e não consegui) e mudar a postura (que talvez seja a melhor opção né?). 

E esta mudança precisa surtir efeito claro tipo neon, para que tanto a pessoa magoada, quanto quem quiser tentar algo comigo (em termos de amizade), sintam que podem confiar em mim. 

Feliz primeiros dias de um ano que já veio abalando diversas estruturas. e só temos 2 semanas vividas.

Deus nos abençoe.