Começo a semana com uma pergunta bem complexa né? Mas achei bem legal pensar sobre isso. Aliás, estou há mais de 15 dias para escrever sobre. Esperei ver se vingava aí um relacionamento, mas não foi bem o quê aconteceu.
O meu último relacionamento oficial, que quem acompanha o blog sabe, durou exatos 20 dias. Os 15 primeiros foram ótimos, os último 5, um desastre. Em 20 dias eu pude aprender um pouco sobre mim. Um pouco mais.
A resposta à pergunta é simples: eu aprendi a ficar sozinha sem sofrer por isso. Porque eu sempre achei que precisava me relacionar, estar me relacionando, à qualquer custo e de qualquer maneira. E isso me levou, principalmente, a me relacionar com caras absolutamente nada a ver comigo.
Quando eu paro pra pensar o que já teve de cara que não gosta de dançar, que não é família, que não gosta de gato, que reclamou da minha cama de solteiro e das gatas brincando pela casa. Já me zoaram pela minha profissão, já riram da minha língua presa, das minhas tatuagens. Já declararam sentir vergonha quando eu danço. Fora alguns que tentaram me humilhar por eu ser muito workaholic e um tanto quanto muquirana e claro, ainda assim morar de aluguel, não ter um carro. Entre várias outras coisas, que quando eu olho para trás, me pergunto o porquê ter aceito tanto.
Mas este último me questionou muito sobre a minha fé. Sobre o meu trabalho com casamentos. E eu aprendi ali, naqueles 20 dias, que eu sou muito feliz com a minha fé, com meu trabalho e que se eu for parar mesmo para colocar as coisas na ponta do lápis: não preciso de ninguém querendo me mudar, mudar minhas crenças e meu estado de espirito.
Eu amo trabalhar com casamentos. Acredito muito no amor. Acredito que exista um poder que unam pessoas. As vezes pessoas parecidas, as vezes diferentes, e que é possível ser feliz com alguém. Mas eu aprendi com o meu último relacionamento, que como estou hoje, eu realmente estou bem.
Peço, claro, em orações sinceras, que um dia, na hora certa, apareça alguém com quem eu me identifique, que se identifique comigo e que entre respeito, lealdade e companheirismo, eu não me sinta diferente e para baixo. Ainda bem que quem tentou me derrubar, até conseguiu, mas eu, no meu tempo, consegui me levantar.
E você: o que aprendeu com seu último relacionamento?