quinta-feira, 27 de junho de 2019

Texto do dia 20/04/2017

Eu estava com saudade do blog. Calma, não vou voltar efetivamente não. Apenas vou deixar registrado aqui os meus momentos e na hora que der eu posto. 
Queria deixar desabafar que eu sou muito azarada no amor. Sério. Alguém pegou a metade da minha laranja e chupou até o bagaço (frase de uma colega). Meu Deus!
Àquela primícia: quem eu quero não me quer, quem me quer eu não quero é o que tem norteado minha vida amorosa. Sem me achar a gostosa eu devia ter ou devo ter uns 4 caras a fim de mim. Que falam comigo, perguntam como estou e me chamam para sair. Um deles nunca desiste, o que eu acho fofo e ao mesmo tempo retardado. 
Agora quem eu quero e vou te falar que não são muitos caras, simplesmente fazem o que eu faço com os caras que são a fim de mim: ignoram, não falam e fingem que nunca nem me viram na vida.
Sei que sou muito culpada. Sou muito fácil e despreparada para me relacionar. Eu me empolgo muito rápido e é óbvio que a galera quando não está com vontade vai dar um jeito de fugir.
Vou contar um caso específico, sem citar o nome, logicamente. Gostei dele desde o primeiro dia. Ficamos. Oh que lindo. 3 dias conversando, trocando confidências e até fazendo algum plano, nada sério, claro. E aí que depois do terceiro dia ele some. Alegou que estava com problema no trabalho. Depois que teve um problema de saúde. Me enrolou. Resolveu o problema. Saímos. Fim. Assim sem mais nem menos, sem uma palavra, acabou o que nem começou. Eu sabia que ia dar merda no dia que a pessoa que me apresentou para ele me deu uma na cara que eu queria que este tapa tivesse sido de verdade, porque doeu muito mais sendo pelo whatsapp. Comentei que esperava que desse certo porque gostava muito dele. Aí ouvi que no máximo o achava engraçado, porque gostar dele eu não gostava. Tive que explicar que era a força da palavra, não estava dizendo que o amava e que já tinha reservado a data do casamento. Mas me vi encurralada, depois comecei a ter medo de comentar com esta pessoa qualquer coisa relativa ao pseudo romance. Um dia nos encontramos e me senti até humilhada quando esta pessoa me mandou ir com calma. Calma? Calma em algo que não existia?
E aí que acabou. O encanto. A vontade. Passei a me policiar ainda mais. Porque fiquei refletindo sobre o que eu tinha feito de errado e cansei.
Eu não fiz nada errado. Nem ele. Não deu. Ponto.
E acho que é por isso que estou aqui hoje sozinha. Estou cansada? Muito. Não aguento mais a cara de pena das pessoas relativamente felizes quando me veem com uma lata de cerveja na mão. Todo evento eu vou sozinha, porque eu queria pelo menos levar as gatas, mas elas não podem ir. Se elas não existissem eu levaria meu cachorro. Mas aí lembro que não tenho carro.
Que merda! Sem carro, sem namorado, sem filhos, divorciada, quase desempregada. Nem casamento estou fazendo muito.
Mas a questão é essa e eu preciso acalmar meu coração: Deus me dará uma pessoa que eu ame e me ame. Talvez não na mesma proporção, porque isso é até normal, mas é importante que ambos queriam um ao outro, desejem um ao outro, achem algo legal no outro e queiram dividir a vida um com o outro sem perder sua individualidade. 
Tá, acho que isso não acontece na vida real, mas creio que preciso focar nisso. Um amor recíproco. Um amor para a vida. E não precisa ser para ela inteira não.

Beijo e beijos. 

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