quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Desculpas

Ontem, para variar, acabei falando demais. Nem sempre expressar a opinião é algo agradável. Mas eu o faço mesmo assim, porque acredito no que acredito e vivo de forma clara algumas questões.
O que me entristece é que muitas pessoas me observam como se eu fosse famosa e me julgam de uma maneira muito brutal. E é fato que quase tudo que eu falo tem um embasamento muito criterioso, pesquiso, pergunto e aí falo algo.
Neste caso em específico a questão envolveu o nascimento do pequeno Ratattoulie, o baby da Sobrinha Ratattoulie. Eu há algum tempo converso com ela sobre o fato de não ir visitá-la no hospital, logo que ele nascer. Expliquei minhas razões e ela já está ciente. E apareceu no face uma mãe falando o porquê que ela não quer visita em hospital e ela falou exatamente o que eu acho. E eu acho o seguinte: hospital ou é para quem está doente e seu acompanhante ou para as mamães que estão lá para ter seus babies. eu sei que a pessoa que está doente, muito tempo no hospital quer companhia, mas neste caso de nascimento,  geralmente a mãe passa por um parto, que seja ele normal ou não, é um momento muito complicado, onde várias coisas acontecem ao mesmo tempo e ela que passou nove meses esperando este dia ou noite, de repente se vê em mais um cheio de curiosidades e tensões. E eu sempre acho que neste inicio é sempre bom ter ao seu lado somente quem for necessário para os primeiros dias, que é o marido, a mãe, a avó e só. E passa rápido, porque acaba que eles vão para casa depois de no máximo 3 ou 5 dias e aí começa a segunda jornada ainda mais difícil de adaptação. E eu geralmente, pensando no bem estar da família toda, apareço ou depois das vacinas, no caso de amigas, ou no caso de família, no fim de semana seguinte a chegada em casa. É uma questão pessoal, mas também eu andei perguntando a algumas mães que passaram por toda essa tormenta de receber muita gente em casa, tendo que dar atenção, preparar lanche, dar lembrança. Acho que este primeiro mês em específico, é de adaptação, da mãe, do bebê e da família. Não é falta de amor.É  justamente o contrário. Fui visitar um bebê no hospital uma vez e pensando bem hoje eu não repetiria a dose não. Lembro exatamente a carinha de cansada da mãe, toda aquela áurea de "eu preciso dormir". Não achei legal. 
Enfim. Acabou que eu devo ter magoado principalmente a minha irmã e peço perdão, mesmo, de coração. Não quis levantar bandeira, só quis ser cordial, só quis dar a oportunidade, como sempre faço, das pessoas se colocarem no lugar do outro e ter um pouco de carinho com este momento, até que tudo esteja mais tranquilo e aí as visitas acontecerem de forma natural. 
Mas é que não sou boa com isso, talvez por não ser mãe, por ser meio mongoloide e por não saber expressar os meus sentimentos devidamente.
Só que eu não mudo essa minha opinião e estou sim muito ansiosa e animada com a chegada do Ratattoulezinho, mas vou esperar ele começar a entender a sua saída do ventre da mãe para iniciar os amassamentos devidos e beijos e carinhos. Teremos uma vida inteira juntos e ele poderá sentir todo o meu amor e ter toda a minha ajuda que precisar.
Felicidades Mamãe e Papai Ratattoulie, e que o Pequeno Príncipe venha em seu devido tempo, com saúde e amado eternamente. 



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