Estou eu aqui acabada do fim de semana! E não foi só questão de farra, foi trabalho mesmo! Trabalho gostoso, posso garantir.
Essa coisa de ser voluntária é muito louca. Primeiro porque não sou voluntária da FIFA, então o padrão do GDF (Governo do Distrito Federal) é um pouco mais baixo. Mas tem dado certo. Tudo bem que os Coordenadores são muito mais perdidos do que nós e daí temos que tomar as decisões confiando na nossa competência pessoal. Mas apesar dos atropelos, porrada, tiros e bombas, ontem meu primeiro dia foi muito de boinhas (como diz uma grande amiga).
Eu fiquei de fato bem feliz. Me senti mega útil organizando a fila da galera que saiu do estádio para pegar os ônibus gratuitos. Aí você pensa: caramba, mas você com mil idiomas está fazendo isso? Sim. E estou achando o máximo. Porque assim como quase tudo em minha vida, acredito que até recolher latinha é uma missão importante. Então, vamos lá, que ainda temos muitos jogos e eu estou animadíssima! Estou conhecendo pessoas especiais e aprendendo a ter mais paciência, mais cordialidade, mais interesse em conhecer a minha cidade e por aí vai. Os benefícios são inúmeros e só tenho a agradecer a Deus!
Mas todo esse blá blá blá é para descontrair e acalmar meu coração. Hoje eu darei inicio ao processo de separação. Sem muitos detalhes, só posso dizer que estou extremamente nervosa, ansiosa e por aí vai. Nunca pensei que fosse ficar assim, mas é o que eu costumo dizer: quem pede para separar espera uma vida feliz, calma e cheia de farras, recuperação do "tempo perdido". Mas a realidade não é bem essa viu? Para você que está pensando em separar achando que sua vida virará algo 100% feliz, te aviso logo que não é bem assim não. Você vai passar por várias fases de solidão, arrependimento, vontade de morrer, de voltar, recomeçar. Também tem a fase do ódio, de você e da outra pessoa. Também tem a fase dos questionamentos: e se? E se nada gente!. A vida não muda muito não. Muda o status, mas alguns sentimentos permanecem ali te azucrinando horas, dias e até meses. A sugestão é ter algum apoio: amigos, família, psicologa, terapia do abraço, da cerveja (moderada por favor). Sugiro o reencontro de si mesmo, seja por um hobby, a retomada de algum projeto antigo, uma viagem. Demoramos a nos recuperar, mesmo sendo você a pedir a separação. A dor é a mesma, e garanto que em muitos casos muito maior do que a dor de quem é "abandonado". Mas no final, hoje a gente não entende, mas lá para frente tudo ficará mais claro, principalmente se a outra pessoa encontrar de novo o amor. Acho que essa é a maior recompensa.
Após essa atualização, vou ali seguir minha vida à espera de um milagre da multiplicação da fé e da alegria. Depois venho contar mais. Obrigada por me ouvirem. Tenho dado uma economizada na ida à terapia. Esse blog é demais para mim e eu estou grata por todo apoio recebido ao longo destes 7 anos.
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