Desde que começou todo esse furdunço com relação à empresa aqui na Repartição, que eu venho fazendo certos questionamentos profissionais e pessoais. Sim, porquê a minha vida de Secretária, se mistura com a minha vida pessoal. Eu meio que levo o trabalho para casa todos os dias.
Sou uma Secretária feliz. Depois de ter passado boa parte de minha vida, achando que seria jornalista, cursar Secretariado me abriu os olhos para um mundo que eu nunca imaginei que poderia viver. E eu me apaixonei pela profissão e hoje não me imagino mais sendo jornalista, mas sim, a melhor Secretária do mundo.
E isso é possível?. Acho que sim. Dentro do que eu me proponho, acho que posso e podemos ser melhores, as melhores, sempre as melhores. Por isso defendo tanto àquelas que assim como eu são Secretária por opção, por paixão e pela alegria que isso nos traz, diariamente.
Daí fui procurar algum texto incentivador. Pois é fato que em algum momento da caminhada, seja ela de qual tipo for, sentiremos uma vontade de largar tudo e tomar chimarrão ou deitar em uma rede e esperar o mundo acabar. Mas este mundo minha gente, não vai acabar, e daí temos que encontrar forçar lá no fundão do coração para seguir, para acreditar que o que acontece em nossas vidas nunca é para o pior, é sempre para a melhoria.
Encontrei este texto abaixo, que não fala diretamente da Secretária Executiva, mas que cabe muito bem em nosso Universo.
Principais Atitudes e Comportamentos
dos Bons Profissionais
Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram
“verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. Com isso, é evidente que não
há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres,
desqualificados e despreparados para a função a ser exercida, mas sim para
profissionais habilidosos, com pré-disposição para o trabalho em equipe, com
visão ampliada, conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor,
persistente, otimista, responsável, criativo, disciplinado e outras habilidades
e qualificações relacionadas nos capítulos a seguir.
É importante que você
profissional, procure estar preparado para o mercado de trabalho, a qualquer
momento da sua vida, independentemente do fato de estar ou não empregado. A
história do mercado de trabalho atual tem mostrado que independentemente do
cargo que você exerça, você deve estar sempre preparado para mudanças que
poderão surgir e mudarão todo o rumo da sua carreira. As empresas não são
eternas e nem os seus empregos. Não se engane, não existem mais quaisquer
garantias de emprego por parte das empresas, trazendo aos profissionais
empregados um ônus constante para manter o seu emprego. Se para aqueles que
estão empregados manter a sua empregabilidade não é uma tarefa fácil, para
aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho atual, as dificuldades
serão ainda maiores. Portanto, a seguir vou discorrer sobre algumas das
características dos bons profissionais:
Preparado para mudanças
As
empresas buscam por profissionais adaptáveis porque tudo no mundo moderno muda.
As tecnologias, as relações de emprego, o mercado, os valores e o modo encontrar
soluções para os problemas mudaram, enfim tudo mudou significativamente nos
últimos anos e continuarão mudando. Portanto temos de acompanhar o ritmo das
coisas. Muitos profissionais pensam que podem fazer as mesmas coisas e do mesmo
modo durante toda a vida e depois reclamam porque não são bem
sucedidos.
Competência
Competência é uma palavra de senso comum,
utilizada para designar uma pessoa capaz de realizar alguma coisa. O antônimo
disso, ou seja, incompetência, implica não só na negação dessa capacidade como
também na depreciação do indivíduo diante do circuito do seu trabalho ou do
convívio social.
Para ser contratado em uma empresa ou para a sua manutenção
de emprego não basta ter diplomas e mais diplomas se não existir competência.
Por exemplo, um profissional que se formou em direito, até mesmo na melhor
universidade, mas que não sabe preparar uma peça processual não terá valor
competitivo quer como profissional empregado, quer como prestador de
serviços.
Diplomas servirão para dar referencial ao profissional ou até
mesmo para enfeitar a parede da sua sala, mas a competência é o fator chave que
atrelada à diplomação lhe dará subsídios profissionais para ser bem sucedido.
Por isso podemos afirmar categoricamente que a competência não é composta pelo
diploma por si só, apesar de que ele contribui para a composição da
competência.
Espírito empreendedor
Os dias do funcionário que se
comporta como funcionário pode estar com os dias contados. A visão
tradicionalista de empregador e empregado, chefe e subordinado estão caminhando
para o desuso.
As empresas com visão moderna estão encarando seus
funcionários como colaboradores ou parceiros e implementando a visão
empreendedora. Isso significa que os empresários perceberam que dar aos
funcionários a possibilidade de ganhar mais do que simplesmente o salário mensal
fixo, tem sido um bom negócio, pois faz com que o profissional dê maiores
contribuições à organização, garantindo assim o comprometimento da equipe na
busca de resultados positivos.
Equilíbrio emocional
O que quero dizer
com o equilíbrio emocional? Bem, dito de modo simples, é o preparo psicológico
para superar adequadamente as adversidades que surgirão na empresa e fora
dela.
Vamos chamar o conjunto de problemas que todos nós possuímos de saco
de problemas. As empresas querem que deixemos o nosso saco de problemas em casa.
Por outro lado, os nossos familiares querem que deixemos nosso saco de problemas
no trabalho. Diante disso, a pergunta que surge é: onde colocar nosso saco de
problemas? Realmente é uma boa pergunta. E é justamente por isso que para
tornar-se um profissional de sucesso é necessário que tenhamos equilíbrio
emocional, pois não importa quais problemas tenhamos de caráter pessoal, nossos
colegas de trabalho, subordinados, diretores e gerentes, enfim, as pessoas como
um todo não tem culpa deles e não podemos descarregar esses problemas
neles.
Quando falamos em equilíbrio, emocional, é importante avaliar também
as situações adversas pelas quais todos os profissionais passam. É justamente aí
que surge o momento da verdade que o profissional mostrará se tem o equilíbrio
emocional.
Marketing Pessoal
O marketing pessoal pode ser definido
como o conjunto de fatores e atitudes que transmitem uma imagem da pessoa. Os
fatores a que me refiro incluem vestimenta como um todo, os modos pessoais, o
modo de falar e a postura do profissional diante dos demais.
Referindo-se à
vestimenta, cabe salientar que o profissional deve vestir-se adequadamente ao
ambiente em que está inserido. Se a sua empresa adota um padrão formal,
obviamente a sua vestimenta deve estar em conformidade com ela e o mesmo se
refere a uma entrevista de emprego. Da mesma forma, seria um contra-senso usar
terno e gravata para trabalhar em uma linha de produção. Portanto, a regra
básica é vestir-se em conformidade com o ambiente de
trabalho.
Comportamentos que o profissional deve evitar:
Vou
destacar alguns dos defeitos que além de prejudicar a ambientalização dentro da
empresa, caracterizam tais pessoas como maus profissionais:
• Aquele que
fala demais
Já viu aqueles profissionais que são os primeiros a propagar as
notícias ou as “fofocas” dentro da empresa? Costumo chamar tais profissionais de
locutores da “rádio peão”. Recebem uma informação, sequer sabem se são
confiáveis, mas passam adiante e o que é pior, incluindo informações que sequer
existiam inicialmente, alterando totalmente a informação recebida. Cuidado para
não ser um destes.
• Aquele que fala mal dos outros
São aqueles
profissionais, se é que existe algum profissionalismo nisso, que insistem em
falar sobre seus colegas de trabalho, longe destes é claro, aquilo que com
certeza não seriam capazes de falar na frente deles. Por isso, a regra é: Se
você não tem coragem de falar algo na frente do seu colega, nunca fale pelas
suas costas.
• Aquele que vive mal-humorado
Esses são, sem dúvida, uns
dos mais evitados pelos outros colaboradores. Existe algo pior do que conviver
com quem vive reclamando da vida ou que vive de mau humor? Pessoas de “mal com a
vida”, repelem as outras pessoas de perto delas. Ninguém tem a obrigação de
estar sorrindo todos os dias, mas isso não significa que temos o direito de
estar sempre de mau humor. A propósito, como está seu humor hoje?
• Aquele
que não tem higiene pessoal
Somente o próprio profissional é capaz de
conseguir conviver com ele mesmo. Isso porque o corpo dele está condicionado a
suportar isso. Conheço pessoas, que tem um odor tão acentuado (falando de forma
educada), que não consigo permanecer mais do que cinco minutos conversando com
elas. Um bom banho faria bem não só a ele, mas como todos a sua volta.
•
Aquele que não respeita os demais
O respeito aos outros é fundamental para o
convívio em grupo. Já presenciei casos extremos de falta de respeito, pois
existem profissionais que não sabem respeitar seus colegas. Infelizmente, parte
essas pessoas estão em cargos de direção. Tive um chefe no meu primeiro emprego que
tinha uma campainha para chamar as pessoas. Quando ele tocava uma vez,
secretária atendia, quando ele tocava duas vezes, era eu, o office-boy. Bem,
além de ser uma falta de respeito usar uma campainha para chamar “seres humanos”
muitas vezes fui chamado lá e ele nem sabia porque tinha me chamado. A maior
lição que tirei disso é que eu não devia nunca mais ter chefe. Por isso me
tornei empreendedor.
• Aquele que é egoísta
O egoísmo é algo difundido
nas empresas até mesmo porque a competitividade interna é muito grande. Pensar
somente em si mesmo o tempo todo não é a melhor alternativa para o profissional.
Por isso cuidado, pois um dia a vítima pode ser o próprio egoísta.
• Aquele
que brinca demais
Brincar é bom, desde que as brincadeiras sejam saudáveis,
num clima de respeito e equilíbrio. Aqueles que brincam a todo o momento são
pessoas extremamente inconvenientes e irritam quem está a sua volta. Isso tira a
credibilidade do profissional e pode lhe trazer problemas com a
ambientalização.
• Aqueles que são inflexíveis
Já observou aqueles
profissionais que são os únicos que se acham certos? Pois bem, isso é um grande
problema para a convivência em grupo. É importante que todos nós tenhamos em
mente que não estamos certos o tempo todo e nem tampouco precisamos fazer valer
perante os outros as nossas próprias idéias a todo o momento.
As
qualificações, comportamentos e atitudes dos bons profissionais são muitas e estão em constante mudança. Mas
com certeza aqueles que procuram o auto-aprimoramento estarão mais bem
preparados para tornarem-se excelentes profissionais.
Anderson Hernandes Batista
Antes desta empresa ser escolhida, o RH da Repartição solicitou que nossos chefes fizessem uma avaliação de suas Secretárias. Era uma ficha em que constavam alguns itens para serem qualificados como ruim regular, bom ou ótimo. Meu chefe marcou tudo ótimo e ainda fez uma ressalva, de que eu sou uma "Excelente Secretária". Muitas lágrimas depois o que eu fiz? Arregacei as mangas e fui a luta, pois não é porquê eu ganhei 10 em tudo que vou inflar meu ego e esquecer de que agora é manter o nível e melhorar cada dia mais. Não saí por aí me exaltando. Pelo contrário, me fechei um pouco mais, para uma reflexão mais aprofundada para que eu possa continuar fazendo o que mais amo com muito mais amor e gratidão.
Beijos e beijos!