Dormi bem cedo ontem. Ultimamente, meus sábados são assim, casa. E acho até bom, porque eu cansei muito de baladas. Não ganho absolutamente nada com noitadas, bebedeiras. Sempre voltava para casa, com a sensação de tempo perdido. Me divertia, é claro, mas sempre terminava a noite sem dinheiro, sozinha e muitas vezes tonta. Decidi que não quero mais isso em minha vida. Para eu sair de casa, só se for para algo muito legal, tranquilo e na companhia de pessoas que eu conheça e ame de verdade. Se não, prefiro meu cantinho, quentinho e seguro.
Acordei agorinha, com a missa do Padre Marcelo e quando abri o meu e-mail, uma mensagem linda do meu ex-chefitcho. Chorei. Uma das mensagens mais lindas que li em toda a minha vida, e me senti sozinha, mas feliz, porque percebi, que apesar de todos os meus erros, defeitos e afins, algumas pessoas realmente gostam do meu jeitinho "brejeiro", como ele definiu. Nunca ninguém me disse isso, e eu gostei.
Sei que não sou uma mulher glamurosa e que dificilmente agrado de cara. Sou excessivamente espontânea e geralmente, as pessoas não gostam disso. E sei que na entrevista, ele percebeu isso, e apostou em mim e deu certo. A ultima vez que meu coração ficou tão apertado, em uma mudança, foi quando saí do STJ, e deixei de trabalhar com uma chefe maravilhosa também.
Ele colocou uma frase, que segundo ele, é a frase da vida dele: "Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós".
Que isso seja verdade. Que isso seja sincero, para todas as pessoas de bom coração, que pautam suas ações na dedicação, na amizade sincera e na vontade de melhorar o mundo ao seu redor.
E que a gratidão que eu tenho por ele, se estenda à todos que comigo permanecem.
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