Choro e escrevo. Tento dissipar meu egoísmo fraternal. Minha ânsia de cuidar do mundo, do meu mundo, do que me pertence, as vezes me estrangula, e eu não sinto dor alguma, ou compaixão alguma, ou amor algum.
Eu tenho essa mania, muitas vezes ingrata, de querer que as pessoas ao meu redor estejam sempre bem. Apago fogaréus com minhas lágrimas. Canto cântigas de ninar, escondo o sol e mato bichos papões. Me coloco à frente do caminhão se for preciso, para que a alma do meus amados seja salva. Quero sempre que a vida alheia seja linda.
E eu?. A onde me coloco nesse conto de fadas industrializado?.
A onde coloco minha alma rasgada?. A onde medito intevenções partidárias do meu país das maravilhas.
Recorro ao tarô, aos búzios, cartas e cristais. Quero que quem estiver ao meu lado sinta paz.Estou transmitindo paz ou guerra?.
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