quarta-feira, 1 de julho de 2009

O medo de perder o importante

Hoje eu vi o quanto tenho medo da morte, do imprevisto e do susto.
Fui com mamãe ao Laboratório. Aproveitei fiz um lanche, comi todos os pães de queijo que teoricamente eram para os pacientes e tomei chocolate quente.
Saí para resolver um problema para meu chefe e minha mãe decidiu que voltaria sozinha para casa, que é há 10 minutos da onde estavamos.
10 minutos depois eu liguei e nada dela atender ao celular. 15 minutos depois de novo e nada. Comecei a ficar em um certo pânico. Em um determinado ponto o meu celular não pega, então assim que saí liguei de novo e nada.
Desespero. Comecei a imaginar que mamys teria caído, ou sido atropelada, ou roubada, ou sei lá, sequestrada!!!! Comecei a suar e a pensar tudo isso estericamente interna.
Depois de quase 40 minutos tentando ela atendeu e explicou que havia deixado o telefone no carro, antes de sair para os exames.
Alívio. Na hora eu quase chorei, de medo, de insegurança, de pensar que algo poderia ter acontecido com ela e eu poderia ter evitado indo com ela até em casa.
E senti que apesar de ter a cabeça fora do lugar, de ser estrambelhada e imatura, o cuidado que tenho com o que eu amo é extremamente verdadeiro e sincero. Senti medo por saber que minha mãe é meu porto seguro e sem ela eu não consigo ir muito longe. Posso ser uma filha diferente dos outros filhos, mas lá no fundo eu sei que o que sentimos uns pelos outros é bem de coração.
E quando eu a abracei na despedida hoje, eu saí muito emocionada e mais uma vez agradeci por ela estar aqui comigo.

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