quarta-feira, 1 de julho de 2009

O russo que eu não peguei!

Estava com mamãe e lembrei do Andrei. Loiro, 23 anos, segurança da Embaixada do Brasil em Moscou. Comecei a paquerá-lo com 13 anos, mas sempre achei que ele não me daria bola. Aos 14 eu já estava fascinada pelo jeito como ele me tratava e me acompanhava à escola.
Acabei namorando um brasileiro aos 15 anos. Ele ficou muito triste, mas nós sabiámos que eu viria para o Brasil e que namorar estava fora de cogitação. Em meu aniversário me presenteou com uma caixinha russa e escreveu para mim. Nossa despedida foi traumática e confesso que uma das coisas que farei quando voltar à Moscou é procurá-lo.
Tudo porque uma brasileira feia e fedida que se dizia minha amiga, logo depois que eu vim embora foi contar ao meu pai que eu namorava o Andrei, que ela me viu varias vezes agarrada à ele antes de ir para a escola.
E hoje me bateu um arrependimento daqueles. Confessei à mamãe que se eu soubesse que ela inventaria isso eu teria realmente me agarrado com ele. Teria levado a fama com o feito, e certamente teria beijado muito. Mas não, fiquei moscando. E hoje estou chupando os dedos.

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