quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Apaguei o texto passado. Achei que ele foi preconceituoso e sem um aparente sentido.
E existem tantas outras coisas que eu gostaria de apagar de minha mente, de meu coração. Que me parecem sem um aparente sentido afinal.
Eu queria esquecer momentos em que agi de má fé; em que menti; em que fui egoísta e mau educada. em que foram momentos sem aparente sentido novamente.
Gostaria de apagar lágrimas;perdas; invejas. Não gostaria de voltar no tempo e reviver, gostaria apenas que certas coisas pudessem definitivamente desaparecer do tempo vivido.
A nostalgia que invade meu peito nessa manhã de quarta-feira, aparece de repente. Não é uma tristeza contagiante. Nem é um depressão eterna. É um misto de sentimentos chatos, que insistem em determinados instantes avassalar meu pobre coraçãozinho.
Já que o passado e suas consequência não podem ser esquecido, poderiam deixar de simplesmente interferir no rumo sonhado.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Joguei suas cartas de amor todas no lixo.
Recomeçe você, pois eu estou pronta para futuros incertos.
Não é o amor que eu busco.
Nem a felicidade eterna.
Nem duendes no jardím.
Por favor não me escreva mais cartas mentirosas de amor.
E se por ventura escreveres, jogue-as fora antes de enviar.
Entre um beijo dado sem amor e uma xícara de chá tomada com prazer fico com a segunda opção
Quanto tempo terei que viver para entender.
Não sei exatamente o que quero entender.
Talvez o gosto do beijo.
do vinho.
Do desejo imenso.
Desejo que nem eu sei qual é de fato.
O momento é de paz.
Externa.
De guerra.
Interna.
Parafusos a mais ou a menos?
Fique a vontade.
Destile seu veneno sobre mim. Não tenho medos.
Tenho algum medo enfim, de me perder no infinito.
Virilidades à parte.
A taça de vinho.
Por favor!
Tenho uma leve sensação de que estou sendo perseguida.
Perseguida por meus ânseios, por minhas dúvidas, pelo passado e pelo próprio futuro.
O caminho é confuso. Não sinto meus pés no chão em alguns momentos.
Em outros me vejo amarrada a um tronco de árvore que se despedaça no uivar do vento.
Sou envolvida em flores vivas.
Sinto que estou sendo seguida no volta da esquina, na saída do bar, em uma noite de verão, chuvosa, em vão.
Quem me segue não sabe, que eu posso ser perigosa, misteriosa, libertinosa, passageira.
Não quero voltar para casa. Ando nas ruas da cidade, me perco em braços imaginários, em mentes conturbadas, mas jamais em bocas desnaturadas.
O meu corpo e minha alma pertencem somente aos meus mais profundos desejos.
Escrevo rimas, invento histórias.
Quem me persegue não me desvendará jamais. Perdeu tempo, dinheiro e ar.
Ar!

Reclamar ou ter atitude?

O que devemos fazer quando uma pessoa resolve emagrecer e todos os dias reclama que só está comendo verdura?
Eu acho muito engraçado, mas as vezes fico impaciente que só.
Eu por exemplo, pedi 15 kilos e as pessoas só notaram de fato anos depois. Porque foi uma opção minha, de maneira que não saí comentando com ninguém. Eu estava cansada de ouvir que tinha a barrigona e que comia muito.
Minha irmã, também perdeu vários kilos e quase não comentava o processo. Só com o tempo que fica legal a gente comentar que a pessoa emagreceu.

Acho extremamanete natural a gente querer cuidar da beleza, da saúde e tudo mais, só não dá para ficar reclamando das escolhas.
Isso a gente aprende com o tempo. E não é um processo fácil. Assim como emagrecer também não é nada discreto. Mas como em tudo na vida, o importante é fazer as coisas não pensando nos outros, mas pensando antes de mais nada na satisfação pessoal e fazer isso com muita dedicação, vontade e carinho.

A esmola vinda da cota!

Criaram mais uma cota para entrada em Universidades públicas: a cota da baixa renda.
E depois dizem que o país é democrático e que estamos lutando contra o preconceito.
Não é de cotas que o brasileiro precisa. O brasileiro precisa de uma boa educação, uma educação de qualidade, com incentivo, com dedicação.
Cota para mim é esmola. Somos todos muito capazes de estudar e ingressar em qualquer universidade. O que nos diferencia não é acor, ou a renda, ou o sexo, ou a raça. O que faz a diferença de fato é o ensino lá no primário. É desde cedo que contruimos futuros profissionais.
Mas preferimos nos contentar com vestibulares, onde as poucas vagas que existem são sub-divididas. E cadê o código da constituição que diz que somos todos iguais perante a lei?. E que todos têm direito a educação?. Se isso fosse verdade, todas as pessoas que quisessesm ingressar em uma universidade deveriam ter total apoio do governo. E não se escolhido pela sua cor, religião ou raça. Se é para todos, é para todos e ponto.
É muita hipocrisia instalada.

Quando a traição vira notícia espetacular!

Eu não gosto de rir da desgraça alheia não, mas estou achando muito divertido o lance que rolou com a Suzana Vieira. Primeiro porque a acho um porre em pessoa, segundo porque estava escrito na testa do caboclo que ele adora um rabo de saia, e que trair é algo tão natural quanto ser feio para ele.
Mas nessa história toda nem sei dizer quem é mais rídiculo. A Suzana, por ser uma pessoa "pública", o rapaz por ser uma pessoa que se aproveitava da pessoa pública que é a Suzana, ou a amante por querer ser uma pessoa pública às custas dos outros. Todo mundo só saiu perdendo na história, e não ficou muito claro o objetivo de tudo isso.
Lembro que da primeira vez que ele a traiu, Suzana foi no Faustão dizer que ninguém tinha nada a ver com isso. Mas o feitiço virou contra o feitiçeiro e agora o ex-marido liga para os paparazzis para que eles possam tirar fotos dele com a namorada (sim ela subiu de cargo, deixou de ser amante, tá chique a menina).
E a família da moça tentando defendê-la foi ainda mais cômico.

Separação de rico vira notícia. Separação de pobre vira morte.
Essas diferenças de cultura realmente me chocam, ao mesmo tempo que me divertem imensamente.
Pelo sim e pelo não, eu prefiro continuar sozinha.

Nada de planos ou gastos desnecessários!

O ritmo em meu trabalho está como a manhã de hoje: calmo, um pouco nebuloso, com algumas pancadas de chuva.
Fiquei m pouco estressada ao longo da semana, talvez porque as vezes sinto que não sou respeitada devidamente. Ou o meu cargo não é respeitado em dados momentos. E eu sou um pouco passiva, vou deixando as coisas rolarem, pois eu sei que emprego não está fácil e eu sei também que estou aqui para aprender. Ainda não tenho categoria suficiente para sair por aí esbravejando. Abaixo a cabeça muitas vezes, por medo, insegurança, mas muito mais por respeito. Ainda tenho muito que evoluir em minha profissão, ainda tenho um longo caminho pela frente.
Às sextas-feira é liberado o uso de jeans e hoje vi assim e com meu lindo tênis All Star. Bem que eu gostaria de trabalhar assim todos os dias. É muito mais confortável e dinâmico.
O balanço geral da semana me deixa um pouco satisfeita. Mas eu quero e posso mais.
Estamos quase no mês natalino. Mas para o comércio já é natal. E para os consumidores também. Ontem, enquanto esperava uma amiga sair do trabalho, observei o tanto de pessoas comprando. Não tanto quanto o ano passado, mas mesmo em tempos de crise, ninguém deixa de comprar, de renovar os móveis, de comprar brinquedos e roupas e comida, muita comida. Eu estou achando tudo tão caro. Decidi não participar de amigo-oculto e só irei presentear as aniversariantes do mês de dezembro. Não que eu seja pão-dura, mas com o tempo a gente vai aprendendo a controlar, porque é claro que as vitrines chamam a atenção, mas com as dificuldades do dia-a-dia, eu prefiro economizar, pois se a coisa ficar preta no próximo ano, espero não passar por momentos tensos de falta de grana. E eu também não sou uma consumista de primeira linha.
Já comecei a fazer a faxina de 2008 para a vinda de 2009. Mas não faço planos.
Que venha a vida me dizer o que devo fazer!

um lindo dia!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Conciência negra!

Hoje pela manhã tive uma surpresa muito boa enquanto vinha trabalhar.
Reencontrei um ex-namorado, que é até hoje um cara muito especial para mim.
Ele não me reconheceria, mas eu falei com ele e tivemos uma conversa fofa. E ele é fofo, a família dele também. O melhor foi saber que ele está casado e que está muito feliz.
Adoro essas surpresas que a vida nos presenteia. Se é pela manhã melhor ainda. Sou grata por ter em minha vida pessoas bacanas, legais e que estão cada dia melhores.

Tenho uma nova aluna nas aulas de espanhol. Ela é inteligente e pegou algumas coisas já na primeira aula. Estou muito feliz, vejo que aos poucos eles vão pegando o ritmo. Eu faço questão de não forçar nada. Dou as aulas, sou rígida em determinados momentos, mas não sou a tia chata. Até porque fazemos aula à noite, e só quem estudou por 4 anos na faculdade, 2 em cursinhos, entende o que é tentar aprender, enquanto a sua mente pede cama. O ano está terminando e já faço planos para a volta das férias. Sem dúvida, as aulas de espanhol foram a melhor surpresa de 2008 para mim, bem como os alunos e seus olhinhos brilhando por querer saber cada dia mais.

Ontem tentei assistir ao jogo do Brasil e Portugal. Mas juro, que ouvir ao Galvão opinando é desanimador. E assistir algo sozinha me dá um pouco de desânimo. Eu até vou ao cinema, ao teatro, à exposições, caminhar sozinha, mas em alguns momentos eu gosto de companhia. Se não como poderei opinar ou destilar meu veneno em comentários ácidos?. A coisa que eu mais sinto falta de minha infância sem dúvida, são dos momentos em que a família sentava para ver televisão, tomar um café. Mas essas saudade logo é camuflada no travesseiro, pois é bem claro que esses tempos não voltam mais.


Hoje é dia da conciência negra. Será que somos capazes de ter essa tal conciência?. O Brasil precisa ainda de muita sabedoria.

Um lindo dia!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A decisão de calar a boca!

Depois que comprei meu MP3, minha vida de andarilha e de utilizadora de transporte público mudou. Mudou, pois agora não preciso mais ouvir as conversas paralelas entediantes que rolam no percursso de mais ou menos uma hora de casa até o serviço, depois na volta para casa e nas segunda e quartas a minha ida à aula de espanhol também melhorou muito.

Eu tenho uma mania de querer conversar, de puxar papo sem motivo. E uma coisa que estou aprendendo é ficar caladinha, párar de forçar amizade, de coçar a língua desnecessariamente.
Isso é uma questão de maturidade. Não preciso mais ficar provando que sou uma pessoa legal. Entro e saio e faço questão de não ser vista. Chamar a atenção não é mais meu objetivo. Se alguém quer conversar comigo que venha e puxe papo. Assim eu evito levar foras, patadas e ainda assim levar a fama de faladeira.
Não é fácil. Eu falo até dormindo. Imagina o trabalho interno que é, passar horas em constante observação, limitando meu assunto e minha participação na vida alheia.
Mas me sinto bem assim. Perdi amigos por causa de falar na hora errada o que não era de minha questão.

E é por isso que escrever é cada dia mais a minha melhor opção de vida.

Um lindo dia!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Faxina diária da alma!

Tá rolando um momento faxina na Embaixada. Tem material do tempo de minha bisavó guardado em caixas, dentro de armários que nem abrem mais, de tão velhos. Bandeiras mofadas, papel para máquina de daditolagrafar. Tem até medalha para condecorar sabe-se lá quem.
E fico pensando no quanto de coisas velhas guardamos na vida, muitas vezes certamente sem nenhuma utilidade de fato. Quanto sentimento que suja, estraga, mofa nossos corações e nossas mentes.
O lance de faxinar deve ser diário. Eu faço geralmente ao levantar, quando tomo um copo de água. A água simboliza a purificação da noite e ao longo do dia faço pequenas pausas, onde respiro fundo, e agradeço pelos momentos maravilhosos que Deus me concede.
Desejo que cada um possa sempre recomeçar. Que seja rezando, fazendo caridade, seja meditando, mas que faça esse tipo de renovação diária. O mundo precisa de seres humanos que raciocinem, mas antes de qualquer coisa, seres humanos que tenham um coração puro.

Um lindo dia!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Escolha certa?. O tempo dirá!

Por falar em festa, hoje é também aniversário de casamento de meu irmão mais velho.
Quando digo que eles são exemplo, o principal deles é esse. Todos são casados há tempos. Todos escolheram formar uma família e assim o fizeram com muita tranquilidade e dedicação. Creio que não foi fácil para eles a caminhada. Mas vejo, que agora, que os filhos estão ficando adultos, eles podem levantar as mãos para o céu e agradecer por terem decidido pela família.

Até os 21 anos mais ou menos eu queria muito casar. Queria ter uma casa, filhos, uma rotina como casal com alguém. E em todos os meu namoros, apenas um, em algum determinado momento do namoro falou sobre isso comigo e até fez alguns planos. Planos que foram abandonados por ele e por mim.
Hoje, eu não quero casar e muito menos ter filhos. E cada dia que passa, conversando com o meu eu interior eu peço para que a minha alma não espere de mim que esse desejo floreça novamente. Me sentia uma idiota pensando assim, mas aprendi que cada um precisa fazer uma escolha, cada um precisa ter um destino formado e caminhar sobre esse objetivo de vida. Dizem por aí, que quando eu encontrar a pessoa certa, eu mudarei de idéia. Mas não sei se quero encontrar a pessoa certa, não sei se quero ter alguém especifico.
Quero muito ter a minha vida, as minhas coisas, o meu caminho, as minhas escolhas, o meu cantinho. Não vejo como egoísmo, vejo como uma simples vontade de querer viver comigo e com meus amigos e com a minha família que me deu sobrinhos que eu venero, dou a minha vida por eles e estou assim satisfeita.
Em algumas horas do dia, eu sinto falta de um romance. De borboletas na barriga, de mensagens românticas, de cinema, de jantares, juras de amor.
Mas com o tempo a gente aprende que o importante é se sentir bem com seus corpo, com sua alma, com seus cabelos, com seus amigos, com a sua profissão. O amor está em tudo isso, está em uma conversa alegre, em um trabalho bem feito, em uma nova conquista.

Estou muito feliz! Não estou casada, mas estou feliz solteira.
E continuo desejando que cada pessoa que optou pelo casamento também seja feliz. Assim desejo que meus irmãos e principalmente meu irmão e minha cunhada, também continuem sendo felizes e conquistando cada vez mais seus próprios sonhos.
Confetes!
estrelas, beijos e carinhos! Sempre!