segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Janeiros difíceis.

Estamos nem na metade de janeiro e o mundo está (ou segue) de cabeça para baixo. E todo ano é assim. Não tem jeito. Ainda mais em termos climáticos, porque o verão sempre vem com chuva e destruição e passa ano e chega ano e as autoridades nada fazem, principalmente pelas comunidades ribeirinhas e pessoas que vivem em locais que fatalmente serão derrubadas pelo excesso de chuva. 

Pessoalmente janeiro nem tinha começado e eu já estava levando chapuletada. Ano passado, o período entre 07 e 16 de janeiro foram vividos com muita intensidade, assédio moral, sexual e cibernético. Sim meus amores, o começo de 2021 foi uma montanha russa colossal. 

Aliás, estes episódios mais o pé na bunda no Natal de 2020, me levaram ao consultório médico para cuidar dessa cabeça aqui insana. 

E não melhorou muito, porque no penúltimo dia do ano de 2021,  aprontei (ou não, nem sei mais a ordem) e perdi uma amizade que parecia promissora. Mas o grave não é isso, é que descobri o motivo da raiva (que não foi bem o que eu pensava) e sim, estou no dia 10/01 com a reputação interna abaladíssima (e a externa então, porque uma turma se afastou). 

Sinto que não tenho muito o que fazer exceto: rezar, pedir perdão internamente (tentei pessoalmente e não consegui) e mudar a postura (que talvez seja a melhor opção né?). 

E esta mudança precisa surtir efeito claro tipo neon, para que tanto a pessoa magoada, quanto quem quiser tentar algo comigo (em termos de amizade), sintam que podem confiar em mim. 

Feliz primeiros dias de um ano que já veio abalando diversas estruturas. e só temos 2 semanas vividas.

Deus nos abençoe.  




terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O que aconteceu de bom com você em 2021?



Vi essa pergunta no instagram e fiquei pensando na resposta, que não coloquei lá, mas venho divagar por aqui. 

12 meses intensos, ainda em pandemia, com um monte de desastre acontecendo, e eu não consegui, por um tempo, pensar na resposta.

Porque antes de pensar em mim eu penso no coletivo e eu sei que para muita gente, este ano foi de muita luta, de sobrevivência, de superação e de muita dor. Tanta gente que morreu, tanta gente que perdeu, emprego e pessoas, que seguiu desempregado, doente e com questões internas cheia de altos e baixos. 

Mas voltando para mim, o ano teve de um tudo, mas o de bom com certeza foi eu ter começado a ir à psicóloga. Isso fez real diferença na forma como eu lidei com os últimos dias, com tanta pressão, interna e externa, com tanta tragédia que me incomodou, com tanta gente que insistiu (e insiste) em me machucar. 

Consegui colocar para fora muitas pequenos fragmentos de dores antigas, e de certo modo, me abri para dentro de mim, entendendo que nada (ou quase nada), é culpa minha ou problema meu. 

E consegui me firmar no propósito de encarar que sou eu por eu mesma, que ninguém liga se estou ou não na merda e que eu preciso acreditar em mim porque cada um tem seus real endividamento com sua história. 

Tive muitos bons momentos no meio do caos, como a vacina (mesmo ela quase me matando), fui à João Pessoa (de novo e de novo), assumi meu cabelo curto (curtíssimo) e me assumi como ser humano que quer ser solteira, não dando brecha alguma para ninguém me transformar em uma louca apaixonada zumbizenta. 

Zero planejamento para 2022 - exceto - seguir tentando ser uma profissional descente, pagando as contas, dormindo 8 horas por dia e tentando me alimentar minimamente melhor, o que inclui voltar a comer carne porque minha médica não aguenta mais minhas taxas alteradas por falta de vitaminas e afins. 


Resuma o seu 2021 em uma palavra...

Difícil demais fazer isso, ainda mais em um ano tão intenso quanto o passado e que trouxe de tudo um pouco, de positivo e negativo. 

Pessoalmente a palavra que define meu 2021 foi solidão. No sentido de que pela primeira vez, acho que na vida, eu não me relacionei com ninguém. Não me apaixonei. Não senti nenhuma necessidade real de ter alguém comigo.

Me permiti observar mais o meu próprio mundo, criar raízes em meu lar e amar me orientar pela minha própria presença.  

Já vinha fazendo isso em 2020 e em 2021 eu intensifiquei o auto cuidado. Devo muito isso às idas à psicóloga e todo nosso diálogo sobre não fazer o que eu não quero, principalmente em se tratando da minha vida social, tendo em vista que na grande maioria das vezes eu até vou, mas sem querer estar de fato ali. 

Tenho preferido ficar em casa sempre que possível. Tanto é que os planos iniciais para o ano novo são no máximo jantar na casa de uma amiga e passar o fim de semana inteirinho fazendo nada além de assistir televisão e comer pipoca nos primeiros dias de 2022.

Me deram este conselho: comece o primeiro dia do ano fazendo o que mais quer fazer ao longos dos próximos 365 dias e o que eu sei que de fato necessito é dormir, então, que se Deus quiser começarei dormindo e terei mais tempo para dormir neste novo ciclo que Deus nos permitirá viver. 









segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

O que você diria para a última pessoa que machucou seu coração?

A última pessoa que machucou meu coração saiu de minha vida, depois de 15 anos de amizade e 5 anos dizendo que me amava. 

Foi um relacionamento rápido, sem muita emoção e um final dramático. Pelo menos para mim, claro. 

E o que eu diria para ela? Obrigada por ter feito o que fez. Na hora eu odiei, quis durante um tempo entender o que eu tinha feito de errado... Mas a verdade é que há um ano, a minha vida mudou e eu entendi a importância da minha caminhada sozinha. 

Agradeço de coração por isso, porque eu sempre achava que precisava de alguém para ser feliz e normal. E sempre errava, porque criava uma relação muito mais maternal do que de amor, ou claro, uma relação obsessiva. 

E com esse fim, doído, eu entendi finalmente que precisava me adaptar à solidão e graças a Deus, em 2021, consegui ser sozinha, me bastar e me sentir bem com isso. 

Em 2022 peço a Deus que eu siga essa jornada bem e com muita saúde. Porque a verdade é que para eu me relacionar novamente, terá que ser alguém deveras especial. 





quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O que você não fez em 2021?

Na virada de 2020 para 2021 não fiz nenhuma resolução específica. 

Pedi a Deus saúde para conseguir realizar os casamentos, seguir empregada e se Ele achasse que eu merecesse, um amorzinho. 

Ele achou por bem que eu seguisse trabalhando e focasse apenas no profissional.

Então que este ano eu não me apaixonei. Zero. Fiquei, mas literalmente por ficar, sem sentimento, sem vontade, inclusive de encontrar novamente. 

E também não fiz dancinha do Tik Tok, no Tik Tok. Nem conta tenho. Fiz muitos reels voltados para o Bolshoi, mas conforme prometido (e olha que detesto prometer), eu não aderi às danças confusas (saudade das coreografias da década de 90).

Segui rezando o terço todos os sábados, mesmo em dia de evento, acordando inclusive, às 05h00 para não deixar de cumprir meu propósito. 

E se Deus quiser, sem resolução específica para 2022. Sigo com as metas deste ano para o próximo: não me apaixonar, não fazer dancinha do Tik Tok e seguir rezando o terço (até o fim do Covid-19). 




quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Se você aceitasse que a perfeição é inatingível, de que insegurança você abriria mão?

 


Apesar de ter melhorado muito, me sinto extremamente insegura em vários pontos de minha existência. 

A que mais me incomoda, é a que afeta diretamente o meu lado profissional, pois sempre me acho aquém do que preciso desenvolver. 

Me acho bem marromenos como Secretária e também como Cerimonialista. 

O que eu tenho feito é cuidar disso com a terapia e sim, as coisas estão mais leves. Sofri muito este ano com um casamento e um 15 anos (que saíram completamente do planejado) e isso me fez cair um pouco internamente, mas foi melhor do que há uns anos quando achava que nunca daria certo como cerimonialista. 

E sigo. Me dedicando, acreditando mais em mim do que muita gente. E mesmo com medo, faço, escrevo e realizo sonhos. Não acredito mesmo em plenitude e perfeição... Tudo certo. 

Para o próximo ano, desejo que todos nos aceitemos em nossas mínimas e máximas imperfeições, angústias, receios e inseguranças. Com fé, cumpriremos nossa batalha, nossa rotina, nossa jornada.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Você consegue dar nota para a sua felicidade?

 


Com a maturidade, aprendi a impossibilidade de ser feliz o tempo todo. Entendi que a gente é feliz por breves momentos. E que a felicidade é individual. 

Hoje, me sinto feliz, embora não podendo dar uma nota 7 para isso. Estou feliz principalmente por não ter morrido de covid e seguir empregada. 

O que me faz feliz é estar trabalhando e é isso que me faz acordar já agradecendo e sorrindo. 

Não estou tão feliz em outros setores de minha vida, mas aproveito os momentos específicos para pensar que ainda assim, viver vale muito a pena. 


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Como tem sido 2021 até aqui para você?

Entramos no último mês do segundo ano da pandemia. 

2021 não tem sido fácil para ninguém. 

Muito desemprego, muita fome, muita instabilidade política e pessoal. Muitas pessoas em crise, sem dinheiro, endividada e se separando.

Um ano de muita tristeza.

Teve coisa boa? Certamente. Mas acredito que essas coisas boas vieram muito mais para quem está empregado, principalmente, porque é isso que tem mantido muita gente de pé.

Pessoalmente, tenho vivido o misto de sempre: ansiedade com sorrisos no cantinho da boca por algo bom. Estou muito mais calada, escutando mais do que metendo os pés pelas mãos e rezando a cada vez que sinto que devo rezar.

Meu coração segue em paz, sozinho e tranquilo. Aliás, primeiro ano de muitos que eu não caí em nenhuma armadilha e confiei na máxima do "antes só do que mau acompanhada".

Estou trabalhando muito e estou usando toda a minha energia nisso. No meu Cerimonial, estou bem estável na criação de conteúdos.

Tirei muita gente do caminho, por pura vontade de ser sozinha e estou cada vez mais introspectiva e caseira.

Focada mesmo estou em minha saúde mental, então que desde que comecei a ir à psicóloga, estou menos ligada à problemas que não são meus e fazendo zero questão de conhecer novos caminhos. Estou mantendo firme o que já construí e pedindo a Deus que eu não me encontre mais em nenhuma situação profunda de tomada de decisões. 

Graças a Deus, estou muito melhor do que até o ano passado. Mais confiante e mais tranquila com quem sou. Afinal, apesar de não ser Gabriela, para o próximo ano, pretendo seguir firme sendo exatamente quem sou.

E espero que profissionalmente, com saúde, as coisas permaneçam. 

E claro, sem Covid. 



segunda-feira, 29 de novembro de 2021

E o fim de ano se aproxima e o novo ano também!

 


Estamos terminando mais um mês e logo é dezembro (aquele mês que me irrita bastante do começo ao fim) e a gente percebe que nada mudou.

A gente segue sendo humanos, a maioria sobrevivendo, sem um prêmio Nobel da matemática ou a invenção de alguma máquina importante. 

Seguimos medíocres, e a grande maioria sobrevive com pequenos salários ou com esmolas. Uma grande parte faz tratamento psiquiátrico para lidar com gente que faz questão de, com o perdão da palavra, foder a nossa rotina, que já é uma rotina de engorda, ou de fome, de stress, dívida e nome sujo no Serasa. 

Uma outra parte vive em relacionamentos chatos, sem sal, sem graça e principalmente, sem sexo, porque sem amor, ok, é normal. 

Crianças tentando aprender algo na escola, adolescentes que fingem estudar para o vestibular, mas que estão é fumando um e descobrindo a sexualidade, que muito provavelmente será mais uma furada na vida. 

Ah mas tem coisas boas? Sim, e é isso que faz esse tipo de gente mencionada por mim, que hoje acordei com dor de ouvido, pessoas de luta, de batalha e de fé, porque mesmo o caos no qual nos encontramos, é isso que ainda nos mantem de pé, no ônibus, na bike, no carro sem gasolina, na mesa com alimentação reduzida e no trabalho, que graças a Deus quem tem, segura. E em relacionamentos que, se o seu for bom, abençoa senhor. 

Nos preparamos, todos, sem exceção, para um próximo ano. E como já percebemos há 2 anos, estamos todos no mesmo mar. O barco no qual cada um estamos, aí é uma questão de Deus e o nosso merecimento... ou nosso destino? 

terça-feira, 16 de novembro de 2021

O fim do ano se aproxima

Estamos na metade do mês de novembro e sinto o cheirinho do novo ano.

E comecei internamente a repensar algumas atitudes, porque não quero ter que acumular isso para dezembro, na esperança de que o próximo ano mude tudo. 

Já posso garantir que 2021 também foi um péssimo ano, com momento bons. Poucos momentos bons.

Foi claro, um ano com covid, com adiamentos de casamentos, muita depressão, insônia, medo, insegurança e solidão. 

2021 foi o ano em que mais me senti sozinha. Em vários sentidos. Apesar de ter conhecido muita gente legal, ter viajado e ter fortalecido algumas amizades, neste ano eu me senti extremamente sozinha, até mais do que no ano passado, no auge da pandemia. 

Tudo bem, que algumas pessoas me fizeram um grande favor se afastando de mim. Obrigada. Mas sofri um pouco com alguns afastamentos, alguns sim que viraram não e muitos sim que foram sim, mas que a pessoa não queria de jeito algum a minha presença na vida dela. 

Mas sigo firme. Confiante, em partes, de que o próximo ano possa ser melhor do que este. Mais uma vez não farei planejamento algum, porque comprovei que está tudo bem não fazer planos, mas continuar cumprindo as tarefas, em silêncio e com fé. 

Me conta aí: como está sendo o seu 2021? Já tem planos para 2022? 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Marília Mendonça

 


Passado o choque inicial da morte da Marília, ainda com tristeza, relembro essa cantora que embalou minhas muitas noites de dor pelo que é minha vida amorosa: um total desastre.

A cada fim de relacionamento, ela vinha com um soco e um sopro. 

Desconheço, pelo menos em minha vida, quem tenha tido um papel tão importante, sem saber de minha existência. 

Acompanho a carreira dela, desde quando ela estourou nas rádios. Em 2016, fui ao Festeja com uma amiga, em Goiânia, e o show dela foi de arrepiar. Digno desses shows gringos, mas com uma personalidade única, e claro, ingressos mais baratos. 

A lembrança que tenho deste show é que ela bebeu o tempo todo, e não era água, e fez uma linda homenagem ao Cristiano Araújo, que tinha morrido não há muito tempo. Teve flores jogadas de um helicóptero e foi muito chororó, de mais de 50 mil pessoas. 

Cada música, me representa de alguma forma e representa você, mulher que é real. Que sofre, trai, paga as contas, vai pro boteco, pro jogo de futebol, para igreja... Amante, oficial, traída, traidora, corajosa, descente, indecente... Para Marília nós podemos ser o que quisermos. Que haverá sim sofrimento quando der alguma merda, porque sempre dá, mas que é preciso ter coragem para seguir em frente. 

Aprendemos, observando ela se tornar cada vez melhor (principalmente uma mulher poderosa e mais linda), que a gente só precisa se valorizar, não ter vergonha de errar, de cair, de tomar um porre ou outro, de ter alguma recaída, de não entender nada e meter os pés pelas mãos.

O que importa é ser humano. Porque é isso. Mulher é um ser humano e independente de onde ela esteja, ela seguirá sempre querendo o melhor, da melhor maneira, sem perder a coragem.

Obrigada Marília. Você para mim, foi e será sempre, uma cantora incrível, com uma personalidade admirável, uma inspiração pela doçura e força, misturado em um profissionalismo sem igual. Sua morte é um daqueles baques do qual nunca nos recuperaremos, principalmente para pessoas como eu, que amam sertanejo e amam uma mulher cantando sertanejo. 

Mas nada é por acaso. Que Deus cuide do Léo, sua semente neste mundo, assim como seu legado musical. Que ele se torne um homem do bem, assim coo você, foi uma mulher do bem. 

Canta muito aí no céu, porque quando eu chegar aí, quero continuar te ouvindo cantar. 



quarta-feira, 20 de outubro de 2021

A difícil arte do silêncio

 


Como todos já sabem, desde janeiro vou à psicóloga tentar recuperar um pouco da dignidade que anda meio perdida, especificamente, desde 2016.

E lembrei que na sexta passada, uma jovem do meu prédio se jogou do 3º andar. Cheguei do trabalho e tinha acontecido há pouco tempo. Minha amiga do salão viu tudo, porque a moça caiu em frente ao estabelecimento que estava com várias clientes no momento.

O que sei da situação é que ela tomou uns remédios para epilepsia, avisou ao irmão que iria se jogar e se jogou. O irmão, que mora perto, saiu em desespero na tentativa de evitar e, infelizmente, não conseguiu. Ela se jogou com tudo e caiu entre dois carros, e apenas um danificou muito. Ela quebrou a telha, alguns ossos e a dignidade. 

Não sabemos como ela está agora. Sei que está ainda internada por conta física, mas o que quero saber é como ela está com relação à cabeça, neste momento. Digo isso porque enquanto ela era socorrida, muitas opiniões foram ditas, tais como: isso é falta de Deus; olha o prejuízo; espero que ele tenha seguro; tão jovem, tanta gente querendo viver...

Tudo isso aí é verdade, mas, a vida mental do outro, é a vida mental do outro e só ele sabe como que funciona tudo lá dentro da cabeça. E hoje eu aprendi, principalmente isso: que você pode ser a pessoa com mais fé na face da Terra, que ainda assim, coisas ruins te assombram, te perseguem e te incentivam a desistir. 

Digo por experiência própria. Quantas vezes, em oração, pedi a Deus que me levasse? Quantas vezes, depois de um dia ótimo e feliz, eu não cheguei em casa com uma vontade imensa de morrer? E isso, só quem sente, lida. O outro, por favor, reze. Ajude se puder, quando puder e se lhe permitirem. Não critiquem, porque pessoas assim, elas já mutilam demais a alma e o físico, querendo não querer que tudo acabe. 

Fico até aliviada quando alguém me diz que não precisa de terapia, que tem um dialogo muito bom com Deus e tudo mais. Olha, isso é realmente um sonho. 

E para finalizar, precisamos parar de dizer que quem se mata não vai para o céu. Porque isso não é o que irá mudar o pensamento firme de desistência. 


terça-feira, 19 de outubro de 2021

Fim de férias

As férias acabaram sexta passada, véspera de uma big festa de 15 anos, 3 adiamentos depois. 

Foi um retorno especial, no sentido de que meu mimos pelo Dia do Profissional do Secretariado estavam me aguardando. Mas foi cansativo, porque a gente sabe que descansar mesmo no período de férias, eu descansei minimamente.

Em minhas férias eu não dormi até tarde, saí bem menos do que merecia, ainda mais porque em minha cabeça é natural que ainda estejamos em pandemia e segui solteira e encalhada. 

Mas se tem algo que eu fiz de verdade foi trabalhar. A começar pela confirmação ativa dos convidados do aniversário de 15 anos no dia 16/10 e seguimos com todo os stress natural pré-festa, com mãe intensa e cheia de dúvidas. Então que logo que retornei da viagem, me entreguei quase que 100% ao evento e infelizmente, tive várias crises de ansiedade. 

O tão aguardado dia chegou, com 20 horas de trabalho sem parar. Foi uma noite linda, encantadora e no final, me restou vários estresses e reflexões sobre o que é preciso melhorar. 

E ontem, segunda, é que eu considero meu real retorno às atividades do Gabinete e recebemos a triste notícia da morte de uma colega de trabalho por conta do Covid, depois de uma luta que durou 2 meses. Está sendo muito difícil e doído, porque ela era uma dessas mulheres incríveis sem fazer estardalhaço, generosa e coerente em tudo que dizia, pensava e fazia. Um tipo desses raros atualmente. Na tristeza da perda, desejamos que ela encontre a paz e que a família seja reconfortada neste momento tão difícil. 

A volta das férias me trouxe mais trabalho pro Bolshoi Cerimonial, com casamentos em abril, maio, agosto, setembro e outubro. 

Então, vamos que vamos, com saúde, coragem e esperança de dias cada dia melhores.