terça-feira, 29 de dezembro de 2020
2020 - A foto beijando na frente dos fogos fica para a próxima reencarnação
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
2020 - o ano ruim
Olá queridos! Como foram de Natal? Preparados para o reveião?
Faz um tempo que não venho aqui e já estava com saudade. Não poderia também, terminar o ano sem a minha retrospectiva. Ainda que tenha sido o pior ano da vida da grande maioria das pessoas, ainda assim, ele deve ser lembrado.
Vou responder algumas perguntas, destas enquetes malucas que a gente vê pelo instagram, que eu acho que servem para pegar nossos dados, mas que eu amo responder.
1) Uma palavra que define 2020: Medo.
Foi o ano onde eu mais senti medo: da doença, do desemprego, de perder alguém que eu amo, de perder minhas felinas, já que uma tem estado mais caidinha, de ver meus pais sofrerem...
Já sou uma pessoa naturalmente medrosa, mas desde o dia 16 de março que eu passei a ter medo, inclusive, de dormir e não acordar.
2) O que faria diferente no ano que vem:
A minha ideia anual e que eu nunca consigo concretizar, infelizmente, é ser uma pessoa mais comedida: nas ações, nas palavras, nos meus relacionamentos fracassados e amorosos, nas minhas amizades, em meu trabalho e no Cerimonial.
Me acho extremamente bocuda, linguaruda, exagerada, insistente, presencial em demasia, interesseira demais. E digo isso não interesseira de querer o dinheiro dos outros, mas eu sempre acho que tenho a solução do problema de todos, mas quando vejo, estou é incomodando.
Então para 2021, irei novamente me dedicar a silenciar mais e estar disponível mas sem meter meu bedelho onde não for chamada e principalmente, não dar mais em cima de ninguém, meu desejo agora é de fato, ser conquistada. Minha última experiência foi a pior de todas.
3) Qual a sua palavra de 2021: Manutenção.
Quero, como disse antes, ser muito mais comedida e elegante, discreta e essencial. Desta forma, prestar atenção ao que importa e estar sempre leal o que acredito. A intenção é realizar periodicamente a manutenção das minhas relações afetivas, amorosas (prevejo um ano de 2021 piorado) e principalmente, as profissionais, a fim de que exista em meu círculo somente quem acredite no que eu acredito. Claro que existem aquelas que pensarão diferente, e provavelmente irão expor isso, só preciso manter a minha alma em equilíbrio para não sofrer tanto como sofri este ano.
Seguiremos com a retrospectiva até quinta. Tenho muito a colocar aqui para me acalmar e tentar encontrar forçar para 2021.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Desastres amorosos
Depois que li o livro: Tinha tudo para dar certo se não fosse eu - Histórias reais de uma vida amorosa de merda - de Rodrigo Fernandes, estou em uma reflexão profunda sobre meus próprios relacionamentos fracassados.
Pensei muito e escolhi uma história para destacar o quanto eu realmente não levo o menor jeito na arte da conquista.
Obviamente que a lista de erros nessa arte é gigantesca, mas acho que esta em específico será o suficiente.
Eis que um dia em um dos forrós que eu frequentava e jurava que sabia dançar, conheci um cara, alto e bonito até, que depois de dois para lá e dois para cá, começou a criticar minhas tatuagens, que na época eram bem menos do que as que tenho atualmente.
Era um chá de casa nova da minha sobrinha e ela avisou ao rapaz que achava melhor ele não fazer isso porque eu não gostava. Ele seguiu falando e os sinais estavam ali em minha cara, mas decidi ignorar.
No outro dia, entre uma conversa e outra pelo whats, ele comentou que amava pés (descobri depois que isso é bem comum), e eu logo avisei que os meus pés são muito feios. Sou sincera e eles são mesmo, muito feios de verdade.
Ele insistiu em vê-los, mas antes de enviar a foto, combinei que se ele os achasse feios, que ficasse calado e se fossem razoáveis, de repente comentasse com algo mais simples. A não ser que eles fossem em acordo com o gosto dele, aí obviamente eu iria querer elogios. Ele concordou, tudo certo.
Depois de tentar o melhor ângulo para evitar stress, eu mando a foto e em menos de 2 segundos, ele solta: Que pé feio!!!
Sim, com todas essas exclamações. E eu só perguntei qual foi a parte do não comente se eles fossem feios por favor, que ele não entendeu.
Embuste bloqueado imediatamente.
Vejam bem, essa é somente uma das muitas histórias onde não fazia sentido algum eu ter sequer continuado a conversa, mas eu tentei. E foram diversas vezes em que eu saí e voltei para casa com um misto de ou eu sou muito feia, ou eu sou muito chata, ou ambos.
E não foi a idade que me fez mudar isso. Ainda na pandemia eu passei, virtualmente, por situações tão embaraçosas para uma pessoa com 36 anos, que eu mesma nem acredito que já tenho 36 anos, bem parecia que eram acontecimentos na vida de uma adolescente de 15 anos. Aliás, entre os meus 15 e 20 anos eu não paguei tanto mico não, por incrível que pareça, minha vida amorosa virou um caos depois que eu entrei para a faculdade. Eu não era tímida e tinha até uma atuo estima boa para a época: eu usava aparelho, óculos estranhos, tinha um cabelo enorme e estava com 25 quilos a mais. Mas eu fazia um relativo sucesso e estava sempre enrabichada com alguém.
Hoje eu namoro, mas não pensem que estou imune de erros, de cometer alguma gafe, de chorar de vergonha ou raiva.
A vida é isso. Um eterno engole o choro e busca o balde.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Eu nunca/Eu já
Adoro essas coisas de instagram e respondo todas. As vezes esqueço, escolho a opção e lembro que era contrária, mas aí já foi.
Escolhi 5 opções de eu nunca/eu já para compartilhar com vocês e claro, assim ficam sabendo um pouco mais de minha história, de quem sou e o que penso sobre algumas coisas.
1) Mandei mensagem e me arrependi:
Mas logicamente que fiz isso muitas vezes ao longo da vida, inclusive quando a comunicação era por carta. Sempre fui muito de falar as coisas escrevendo, mas nem sempre vale o stress. Fora que hoje em dia, esquecer de apagar a mensagem para todos no whatsapp pode dar um tremenda de uma dor de cabeça.
2) Tive uma amizade colorida:
Tive algumas bem interessantes. Uma dessas amizades está até bem presente em minha vida e olhando para o passado, acredito que essa amizade me ajudou a não romantizar tantos os relacionamentos normais.
3) Dei um fora e depois quis a pessoa:
Várias vezes, inclusive, confesso que no fim do meu casamento eu repensei muitas vezes se era o que eu queria. Depois de uns 3 meses eu entendi que era o melhor.
4) Deixei alguém no vácuo no whatsapp:
Não gosto de fazer isso, porque fazem muito comigo e eu acho o ó do borogodó. Costumo responder, mas se for para deixar alguém no vácuo no whatsapp, é melhor bloquear, não?
5) Fiquei com amigo do ex:
Já. Vários ex tiveram o amigo compartilhado comigo.
Escolhi 5 esta semana e semana que vem tem mais. Espero que gostem.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Tinha tudo para dar certo se não fosse eu.
Estou lendo 2 livros: um de quase 700 páginas, físico, e um de 300 e algo, on-line. No meio do caminho, encontrei este livro incrível: Tinha tudo para dar certo se não fosse eu - Histórias reais de uma vida amorosa de merda, do genial Rodrigo Fernandes.
Uma leitura leve, rápida e muito divertida. Dei muita risada.
Mas também, consegui entre uma gargalhada e outra, refletir sobre a minha vida amorosa e tive que concluir que ela também é uma merda.
Fato é que no momento estou em um relacionamento, há quase 2 meses. Como os famosos fazem, estou mantendo a discrição da relação. Acho que finalmente amadureci e não preciso expor nada na rede, mesmo coçando a mão. Talvez neste momento, o mais importante seja não estragar nada, sendo quem sou.
Digo isso porque minha vida amorosa também é cheia de histórias muito complexas, de muitas cagadas, foras, lágrimas e recomeços. Já amei e desamei muitas vezes. Eu realmente aprendi que não se ama uma vez não, a gente sempre acha que aquela pessoa é finalmente, a pessoa.
Logicamente que no meu caso, os amores e desamores se misturam e quem me acompanha ao longo da vida, aqui no blog e fora dele, percebe que eu não levo lá muito jeito para isso de namorar. Casar então, já demonstrei ser bem perdida no assunto, sendo bem sucedida, somente, quando realizo o casamento dos outros.
Mas está tudo bem. Estou na oração firme de que este relacionamento atual seja bom e tranquilo, com uma duração gostosa de ser vivida sem muitos perrengues.
Decidi escolher algumas histórias bizarras relacionadas aos meus relacionamentos, ou quase relacionamentos, que escreverei ao longo dos próximos dias e espero que consigam rir junto comigo.
O que seria de nossas vidas se até os erros não nos jogasse logo na frente e mesmo rolando a gente não se colocasse em pé novamente?
Te espero logo mais com esses textos, porque eu vou precisar pensar bem quais histórias, entre milhares, merecem o selo de qualidade para serem eternizadas neste humilde blog.
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
A minha segunda live como convidada.
Participei ontem de uma live de muita importância para mim, como pessoa e profissional.
Conversei com a minha grande amiga, Ângela Scorsin, e respondi um pouco sobre minha trajetória de sucesso.
Sucesso, porque assim como todas as pessoas do mundo, eu batalho diariamente não somente para pagar as contas, mas para mudar o mundo e torná-lo acessível e bom, principalmente para quem é bom.
1 – Você escolheu ser Secretária ou ingressou por acaso na profissão? Conte-nos como tudo começou?
Fiz vestibular para Comunicação Social na UNB 4 vezes e não passei. Era meu sonho. Na época, como vendedora, um amigo me convidou para tentar uma faculdade particular e o curso era Secretariado Executivo. Resolvi arriscar, mesmo não fazendo ideia de como iria pagar. Pensei que como meu primeiro o emprego havia sido como Recepcionista em uma empresa de consignação, que seria fácil. Não foi nada fácil. Mas terminei o curso com louvor, com apenas 4 faltas em 3 anos e meio e me apaixonei pela profissão quando fui trabalhar no Instituto Cervantes de Brasília. Ali eu tive certeza de que nasci para Secretariar.
2- Você já comentou comigo que morou fora do país. Fale um pouco sobre essa experiência. Teve lado bom e teve lado ruim?
O lado ruim com certeza foi o frio, mas o lado bom foi fazer parte da história, tendo em vista que fui morar em Moscou na transição de comunismo para o capitalismo. Aprendi sobre pontualidade e coerência e me preparei para ser uma adulta mais focada e menos preguiçosa.
3- Você é mega comunicativa e adora conversar. Como surgiu o blog Bolshaia? De onde vem tanta inspiração de conteúdo?
O blog nasceu na aula de português da professora Elenita. Ela sempre me incentivou a escrever e sugeriu a criação de um. O nome não poderia ser outro, Bolshaia, que significa grande em russo.
Já mudei bastante meu estilo de escrever ao longo dos 14 anos de blog, mas eu sempre amei escrever, então me dá vontade, eu escrevo. Claro que relendo alguns de muito tempo atrás, me dá um pouco de agonia, mas eu não apago, pois todos os meus textos refletem quem sou e o que penso.
4- Todos sabemos da importância do idioma em nossa profissão. Porque escolheu esses 4 idiomas para aprender? Claro que saber mais de um idioma é culturalmente agregador, mas em sua opinião, qual idioma seria ideal para um profissional de secretariado aprender prontamente?
Inglês, com certeza absoluta. Espanhol, com certeza absoluta. O terceiro ou quarto idioma, sempre sugiro que seja um diferente e um de seu sonho. No meu caso, o russo eu fui obrigada a aprender e o francês, apesar de não ter formado, sempre foi um que eu acho lindo. Na época pensava em ser diplomata e essa é a língua oficial da diplomacia.
5- Eu já fui sua aluna, e digo com propriedade que sua didática é fantástica. Como você vê esse processo nas escolas de línguas e agora pelo EAD?
Cansativo, mas necessário. A principal vantagem é poder estudar no conforto do lar e evitar a insegurança de uma sala cheia de outras pessoas.
Particularmente eu sinto falta da sala de aula, mas me adaptei bem e acredito que sendo o ideal para você, faça.
6- Você é uma profissional de multi facetas: filha, já foi esposa, irmã, tia dedicada, amiga fiel e amorosa, secretária nota 10, docente, já teve um brechó, dá cursos de etiqueta, é empresária no ramo de eventos (Bolshoi Cerimonial), e agora, jornalista do Jornal Capital em Foco. Trazendo isso para o contexto secretarial, o que você acha das novas competências do Profissional de Secretariado para o futuro?
Organização, gestão de tempo, gestão de recursos e atualização. São essas competências que neste momento são necessários como competências básicas e que as pessoas, independente do caminho escolhido, precisam ter o tempo todo.
As novas competências estão interligadas às mudanças que o Covid está trazendo, ainda, e não planejar muita coisa à longo prazo, viva mais o agora, concentrando energia em resolver as questões, positivas ou negativas, com mais confiança.
7- Mensagem final para os secretários que estão no início da carreira, e precisam de uma motivação.
Estude algo todos os dias. Leia notícias. Se atualize. Não viva em uma bolha. Não seja uma pessoa de um hobby. Não tenha preguiça o tempo todo. Não viva o medo e a insegurança. Cuidado com o preconceito e esteja aberto o tempo todo para o novo, para o diferente e para as mudanças que acontecem ao longo da vida, o tempo todo.
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Nasce uma Estrela - Contem spoiler!
Alguns filmes eu demoro a assistir e geralmente isso acontece algum tempo depois de todo sucesso.
Isso aconteceu com o filme, Nasce uma Estrela. Não sei efetivamente porquê demorei a assistir. Tá, eu já até sei: ontem eu desidratei ao assisti-lo e imagino que isso vá acontecer novamente, caso eu o assista em um futuro próximo. Ele definitivamente entrou para meu Top Five de filmes preferidos (dos que eu lembro o nome, claro!).
E destaco várias partes que me emocionaram, mas acredito que a trilha sonora efetivamente é o ponto alto, e o Bradley Cooper sempre maravilhoso.
Mas alguns pontos eu fiquei matutando em minha cabeça, nos intervalos em que eu não estava soluçando. Porque eu gosto de refletir quando estou desabando em lágrimas, ainda mais diante dos meus últimos dias em crise.
1) O alcoolismo é realmente uma barreira entre as relações. Um cara super talentoso, e com tudo que poderia e merecia adquirir, com o sucesso, não segurou a onda.
2) Só amor não sustenta relação, e sim, é necessário ter o mínimo de afinidades mesmo. Eles provaram isso. Imagina se ela fosse só uma fã qualquer?
3) Achei muito importante quando ele disse: não peça desculpas por ser quem é. Essa é a frase que eu mais falo na vida inteira. Foi impactante.
4) E por fim, eu consegui chorar a morte da Fatima. Foi um misto de emoção pelo filme, mas se eu tirei uma lição dele e do meu encontro com ela, é que todos nós somos estrelas. Dentro de cada um de nós. As vezes, elas simplesmente não brilham. Ou acabam por brilhar em outra estação de trem lunar. Acho que foi bem isso que aconteceu com ela. Espero que ela fique bem por lá. Sempre em oração.
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
O elo partido
terça-feira, 17 de novembro de 2020
26 de agosto de 2008
O que te acalma quando se sente sem rumo?
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Já parou para analisar que você provavelmente já foi o date ruim de alguém?
Fiz essa pergunta no instagram e além de várias curtidas, recebi o comentário de uma pessoa que disse que era impossível ela ter sido o date ruim de alguém.
Date para quem não sabe, é aquele encontro com alguém com o objetivo de de repente passar para uma ficada e quem sabe em seguida, um namoro ou algo mais.
Tudo tem que começar por um ponto, e o date é esse pontapé para uma relação futura.
E obviamente estou avaliando a pergunta e me analisando, ainda mais por estar com 36 anos e tirando o meu casamento, estou em uma vida de dates desde 2003, oficialmente.
E eu sei que eu já fui o date ruim de várias pessoas por motivo de: ansiedade. De tagarelice. De não escolher o assunto certo. De soltar coisas altamente desnecessárias. E com certeza, por ser muito sincera.
Por isso mesmo que minha vida amorosa é um total desastre. Me sinto, apesar de ajudar em tantos casamentos, uma pessoa altamente incapaz de manter um relacionamento e na maioria das vezes estrago tudo já no primeiro encontro, que é para garantir que não exista um segundo encontro, com a real possibilidade de estragar tudo de segunda.
Não sei me comportar adequadamente, porque eu sou muito eu, e meu eu é estabanado, fumante, língua solta, sem limite e com piadas bem ruins.
Depois de muito tempo levando foras e sem convites para um segundo encontro, percebi, com uma certa tristeza e até um certo alívio, que sim, eu já fui o date ruim várias e várias vezes.
Confesso que é até bom fazer essa auto análise porque assim eu percebo quando eu tenho que ir ou não, quando eu tenho que tentar um date ou não. Na maioria das vezes, sempre prefiro não arriscar.
Já tenho um currículo de fracassos amorosos muito amplo.
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Leve o tempo que for.