segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019 em 4 atos - Parte 3

Para essa parte eu reservei muitos agradecimentos especiais. 
Vamos lembrar os vários e lindos eventos do Bolshoi Cerimonial. ok, nem tudo é perfeito mesmo né?
Em janeiro tive minha primeira dúvida sobre ser Cerimonialista. Um evento que tinha tudo, tudo mesmo para ser incrível, mas infelizmente, não foi. Chorei tanto neste dia que tive enxaqueca por 5. A nossa sorte: o noivo gostou e ninguém foi para as redes sociais reclamar. Nem seria preciso. Este evento usarei como exemplo para o que nunca deve acontecer e fez cada uma de nós refletir sobre nossas atitudes. De lá para cá as coisas melhoraram muito. 
Em fevereiro, participamos de nosso primeiro evento de noivas e estabelecemos o dia 24/02 como a data do Bolshoi Cerimonial e estou doida para celebrar o primeiro ano.
Mas foi em junho que aconteceu a coisa mais maluca que poderíamos viver: 2 casamentos no mesmo dia, no mesmo horário. A sorte é que um casamento tinha cerimônia e o outro não. Então eu tive que me virar para montar duas equipes phoda, porque o casamento era da Jéssica, que trabalha para mim que vem a ser irmã e cunhada de mais duas integrantes da equipe, ou seja, eu perdi 3 pessoas. Tudo bem que eu tenho uma equipe incrível, e foi emocionante e deu tudo certo. Consegui cuidar de ambos sem surtar, fui para um e o outro e voltei para o primeiro e no outro dia estava decorando outra festa às 08 da manhã.
Eu até tinha vivido algo parecido em 2015 com 2 casamentos no fim de semana, mas no mesmo dia foi algo que nos fortaleceu. E que me fez contar com 2 irmãos que entraram para a equipe, graças à essa loucura.
Fiz a minha primeira celebração de casamento. Nada muito elaborado, porque era um teste para ver se eu me sentia confortável na situação, até porque tenho um leve problema em minha dicção que as vezes me atrapalha. Mas era a Sarah, a quem chamo de meu Toro (não podia falhar). Não falhei e teve muita emoção (e eu amei fazer isso) e já temos isso em nosso leque de serviços (ok gente?)  
Graças a Deus também trabalhei muito para Geysa e Simone e desde outubro venho ajudando quando solicitada, uma casa de festa (Obrigada Marília e Ricardo - Espaço Berdrock).
Foi intenso. O Bolshoi está cada dia mais formalizado. Prancheta personalizada, uniforme com direito à colar azul. Até meu cabelo eu criei uma identidade com ele. Percebemos a importância do padrão. 
No espaço de agradecimento eu agradeço à Nati e o Wesley (e a Tati, quem me indicou); a Cris e seu 50 anos maravilhosos; Judi e Lucidio e suas bodas de Esmeralda; Raícia e Clayton e o Chá de Panela animadaço!; ao Kaleo e família pelo seu primeiro aninho; à Simara e nosso primeiro evento corporativo; à Manu e família pelo seu primeiro aninho; à Adriene e Vinicius e Jessica e Lucas pelo 15 de junho mais feliz de minha vida (e da deles, obviamente); à Talytha pela sua festa encantadora de 26 anos; à Ana Luísa e o Miguel pelo aniversário de super heróis (e à mamãe Aretha, que é companheira de Ministério e loucuras criativas); à Thais e a oportunidade do evento no Coco Bambu; à Elaine e ao Carlos (casal lindão de julho); à Tati e Carlin (e nosso ano inteirinho juntos né amigo?); à Cris da Infotrilhas pela indicação para o RC Open; à Leone e sua incrível festa de 40 no Espaço Bedrock; à Cris e ao Wagner, nosso casal mais de boas de outubro; à Sarah e ao Junior que me permitiram celebrar o amor que acompanho desde o começo e à Maíra e ao Tobias pelo Chá de Fraldas do Elias (nosso casal de 29/12/18).
Em 2019 participei de mais 2 eventos de noivas e da Jornada Brasiliense de Cerimonial, que foi importante para alinhar o nosso conhecimento, com o conhecimento de uma galera que batalha muito para realizar sonhos.
Evoluímos muito, com nosso erros e acertos e já tem 5 eventos para 2020.

Obrigada! à minha equipe maravilhosa, dedicada e entregue, que topa minhas loucuras. Que dirige para mim, que pega coisa, devolve coisa, acompanha prévia, imprime, copia, liga. Participa de todo tipo de evento, topa minhas loucuras com pouco ganho e bora? bora! ... eu não seria nada sem vocês. Meu muito obrigada! 

Obrigada a cada fornecedor que me atende, me manda orçamento, mesmo o cliente nem respondendo se quer ou não, que recebe os meus roteiros e confirma o recebimento. Cada parceiro de dia de evento que chega na hora, que faz a coisa toda acontecer do jeitinho sonhado e coordenado por mim. Vamos juntos mais um ano!

Para este novo ano quero muitos eventos, mil 15 anos, noivos felizes, bodas de diamante, casamento no céu, na terra, na água, no fogo... Queremos celebrar sempre, com dedicação, comprometimento e com todos os sentimentos mais positivos possíveis.

Porque no Bolshoi Cerimonial, seu sonho é grande! 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019 em 4 atos - Parte 2

Hoje farei a retrospectiva no campo social e isso eu incluo minha vida afetiva, familiar, festiva e meu super sucesso no lado amoroso.
Comecei o ano em uma forte e gostosa amizade que virou pó e nem era Carnaval. Levei um susto porque era uma pessoa que me inspirava muito. Passei o ano todo tentando entender o quê tinha feito e ainda bem que entendi. Foi importante estabelecer já de inicio que seria um ano punk.
Tudo ia bem até que na semana do meu aniversário resolvo adicionar uma pessoa X do nada em uma noite de domingo. E já no meu aniversário estava de romance e 4 dias depois o pedido de namoro. 20 dias depois, em um domingo de Páscoa, o fora. O Fora, porque me pegou desprevenida. Eu estava super empolgada, as coisas fluíam, mas eis que mais uma vez me senti um saco de bata podre. O motivo do fim: eu não procurava Deus, meus chacras são desalinhados... Inclusive a amizade que terminou no começo do ano, pasmem, foi pelo mesmo motivo.
Então que cheguei em casa e em uma oração profunda e sincera, pedi a Deus ajuda para seguir sozinha. Decidi ali, naquele domingo, que eu não quero me relacionar tão cedo e nessa, estou há 8 meses sozinha. 
Tive alguns romances breves, e quando digo breves, foi em torno de 1 ou 2 dias. Teve um que durou uma semana, mas acabou se mostrando machista e se tem algo que não quero mais em minha vida são homens deste nível. Aliás, não quero homem nem machista, nem homofóbico, nem preconceituoso, que não dance comigo, que use drogas e que tenha uma ex mulher que não superou o fim do casamento. Me restaram poucas opções no mundo, tudo certo.
2019 foi um ano de poucas baladas, poucas farras, poucos beijos e poucos porres, graças a Deus. Me mantive muito digna, principalmente desde que me comprometi a fechar meu coração. Desta forma estou com poucos novos amigos, mas graças a Deus, com a grande maioria os laços se fortaleceram. Foi importante para mim cada sábado livre, em casa, porque além de economizar, evitei meu desgaste emocional. 
Meu Carnaval foi em Brasília, saí com uma turma animada, foi bem legal. Foi melhor que Salvador, porque não levei chifre, nem fui ameaçada com uma arma. Mas torci o pé, como em 2018, nada que tenha abalado a minha alegria e minha paixão por esta festa que eu amo cada dia mais.
Fui poucas vezes ao Centro e isso me incomodou um pouco. Não que eu tenha deixado de rezar, de conversar com Deus, de atuar com fé naquilo que acredito. Ainda bem que apesar de me dizerem que sou espiritualmente fracassada, não me senti assim. Acho que  a minha religião é o amor, é ajudar ao máximo de pessoas, é cuidar dos meus pais e valorizar às pessoas que me estendem a mão e me ajudam. Então, mesmo não frequentando uma Igreja, eu fui Igreja e meu diálogo com Deus se fortaleceu e ficou mais maduro este ano. 
Ganhei 2 festinhas surpresa pelos meus 35 anos e este ano foi realmente muito significativo. Porque eu havia definido que este aniversário seria o divisor de águas e que eu escolheria quem caminharia comigo. Adorei toda a celebração que envolveu meu aniversário e todos os presentes, todo amor que recebi. Mas defini também que não quero mais nenhum tipo de festa em meus próximo aniversários. 
Fui na Festa de Santo Antônio, participei ativamente das comemorações familiares. Interagi muito socialmente, mas dentro do meu mundo, porque não sei se é a idade, mas eu me tornei uma pessoa mais caseira, mais centrada. 
Viajei para o Rio e para o Guarujá!!! Melhor parte do meu ano inteiro que merece um texto só de histórias, resumidas, claro, porque vivi coisas incríveis em 12 dias de viagem. 
Fui como convidada de uma festa de 15 anos, depois de 4 anos sem ser convidada para uma festa deste nível. 
Me comportei relativamente bem. Fiz algumas besteiras, disse alguns não, fingi demência para várias coisas, fingi miopia para algumas pessoas na rua, pensei coisas terríveis de algumas, falei demais, criei expectativa, quis bater, quis chutar o balde, chutei o balde (mas recolhi em seguida). Ou seja, nem tudo são flores e muitas vezes eu fui, infelizmente, egoísta, preguiçosa, gulosa, preconceituosa e julguei muita gente e muitas atitudes. Não sou perfeita. Me arrependo, mas é um processo de oração e jejum, para que eu me torne m ser humano menos pior que ontem. 
E para terminar, eu posso dizer que superei os embustes do ano passado, e inclusive, os encontrei várias vezes e graças a Deus foi muito de boas. Obviamente que não estou 100%, mas já consigo ver tudo com o ângulo do perdão. 

Acho que é isso. 
2019 foi muito mais legal que 2018. Consegui me equilibrar emocionalmente. Não quis morrer em nenhum dia. Não sofri pelo fora que levei. Me sinto muito mais confiante e sinceramente: preparada para um novo ano com emprego, saúde, com economia e com viagem. 

Agradeço à cada um que me fez feliz neste ano, e cito alguns nomes porque vale: Cris, Cris, Malu, Lu, Anne, Cris de novo, Aline, Sarah, Gabi, Aretha, Adriene, Katia, Paulo, Di, Talyta... e a lista não acaba. Muita gente do bem, que me deu a mão, o coração, me abrigou em amor, conselhos e risadas. 
Agradeço à minha família inteira, de vários modos, pela minha festa surpresa, por cada conselho e por toda convivência em mais um ano.
Cada um me fez melhor.
E espero que sigamos juntos em mais um ano. 





segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019 em 4 atos

Olá amores! 
Quanto tempo não escrevo não é? 
Mas vou compensar com a retrospectiva deste ano um tanto quanto água com açúcar, mas que passou dignamente. Sobrevivi. Sobrevivemos.
Vou dividir em 4 partes: Profissional, Social, Cerimonial e Geral.

Hoje eu começo com a que mais me interessa, que é a Retrospectiva Profissional.

2019 foi de fato um ano diferente. Com a mudança de governo tudo mudou, obviamente. Nova chefia, nova forma de atuar, tudo realmente passou por um extremo processo de alteração. Mudamos de sala de novo. E tudo passou a ser revolucionário. 
Como Secretárias, eu e minhas colegas não tivemos chance de entender muito bem as coisas. Nosso papel foi executar da melhor forma o que nos é imposto e assim fizemos.
Eu passei a me questionar como Secretária. E ao longo do ano vivi muitos dias de angústia, medo, insegurança e muitas lágrimas antes de dormir. Mentira. Em alguns dias era no trabalho mesmo. hahaha!
Passei vários momentos em oração, pedindo a Deus sabedoria, pois pela primeira vez em 14 anos de profissão eu me questionei se havia feito a escolha certa. 
E cometi tantos erros. As vezes erros muito bobos e inocentes. Falta de atenção. Me sentia uma retardada. Acho que só me senti assim de fato em 2005, em meu primeiro estágio. Aliás, como me lembrei daquele chefe viu? Me veio muito à mente as vezes em que ele me disse que eu jamais seria uma boa profissional e que deveria procurar outro tipo de atividade.
Mas foi no meio deste turbilhão de emoções que entendi que eu não quero outra profissão. Mesmo concordando que não estou na minha melhor fase de atuação, eu ainda não me sinto tentada a mudar. Gosto do meu ambiente de trabalho, da equipe, das minhas colegas, da chefia e de tudo que envolve o meu trabalho aqui.
2019 me trouxe mais vontade de trabalhar, de me dedicar, de ser melhor. Não percebi isso em meio à alegrias, foi preciso ouvir muitas coisas negativas para entender que nem sempre será colorido e feliz. Costumo dizer, vivo um casamento com a minha profissão e é claro que as vezes estaremos em crise e elas, como em todo relacionamento, são fortalecedoras, inspiradoras e necessárias. 
Agradeço todos os dias pela oportunidade de ter para onde ir ao acordar. De sentir que faço a mínima diferença. De que nada é tão perdido. Agradeço às minhas colegas, tanto do Gabinete, quanto dos outros gabinetes, as externas, às colegas de profissão em um contexto geral, por me ajudarem a não desistir. 
À Chefia, que vai da Secretária, passando pela Chefe de Gabinete, Diretores, Apoio e demais, meu sincero obrigada por todo ensinamento, paciência na hora do erro grave, as broncas pela falta de mínimo senso, por todo cuidado em meu aniversário e por compartilharem conhecimento.
À Deus, obrigada por me guiar, por me ouvir, por acalmar meu coração. Por ter me proporcionado conhecer o Ministro Moro, que é uma pessoa que admiro muito e que foi sem dúvida um dos momentos mais significativos de minha vida. 
Como eu disse em um vídeo no dia do Profissional de Secretariado: "não saímos de casa para errar". Então, o que queremos, e digo no coletivo porque eu sei que o meu desejo é geral: que não fiquemos desempregadas e que honremos cada dia de trabalho com saúde e garra! 
Para 2020, é exatamente isso que almejo. 


segunda-feira, 18 de novembro de 2019

O Bolshoi Cerimonial em 2019.

Finalmente minhas férias chegaram e eu não poderia estar mais feliz. Cheia de planos, cheia de vontade de descansar, de criar e pasmem, de trabalhar.
Digo isso porque aprendi ao longo desses anos de trabalho que férias não é sinônimo de gastos e preguiça, mas de dedicação e no meu caso, tenho minha empresa em criação diária e por isso mesmo, não me dou o luxo de parar. 
Em meu primeiro dia já fui ao dentista e no segundo, amanhã, irei participar da Jornada Brasiliense de Cerimonial e eu me sinto tão animada, cheia de gás e amor no coração. 
Dia 16 foi meu último evento do ano pelo Bolshoi, o Chá de Fraldas do Elias, filho do meu casal maravilhoso, Maíra e Tobias, do dia 29 de dezembro de 2018. Como foi bom criar a decoração, surpreender em vários detalhes e oferecer uma tarde linda e leve aos convidados.
Esse tipo de evento nos enche de amor e nos dá forças para seguir, porque é assim mesmo, em todo trabalho a gente tem algum desgaste, mas é tão gostoso quando no fim a gente deita e agradece.
Por falar em agradecer, gostaria de agradecer publicamente à Maíra, ao Tobias, aos pais da Maíra, pela confiança depositada no meu trabalho, tanto no casamento, como no chá. Agradeço às minhas Bolshaias, Anne e Cris, por me ajudarem na decoração e no servir aos convidados. Por todo cuidado a cada evento e sonhos que realizamos. E à Cris, que nos emprestou as toalhas e à Veronica por toda arte criada com tanto amor.
2019 foi um ano de muitos eventos, do Bolshoi e das minhas amadas, Simone e Geysa. Aprendi muito, um pouco mais, e errei muito também, infelizmente, mas eu respiro aliviada que mesmo assim sei que conseguimos distribuir muitos sorrisos e amor neste ano infinito.
Para 2020, amor. Muitos casamentos, festas de 15, 50, 100 anos. Muitas bodas, batizados, festas infantis, almoços, eventos corporativos.
Por aqui, seja como Karla Bolshaia, seja como Bolshoi Cerimonial, o que quero é que todos sejam e vivam o amor em sua verdadeira face. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Fim de outubro

Graças a Deus outubro finalmente termina. Sei lá, ele foi longo demais! Já já é novembro e com este mês vem meus dias de descanso em férias mais que merecidas. E já estamos naquele clima de retrospectiva, de reflexão e vontade de surtar. 
Diria que até o momento este ano, apesar de ser a quarta temporada de 2016, está razoável. Não foi o ano da minha vida, mesmo completando 35 anos, idade que eu almejei em vários outros anos, mas também não foi a terceira temporada, ano passado, 2018.
Definitivamente 2019 não foi de longe tão doente e chato quanto 2018, mas também é um ano que eu não vou levar tantas lembranças gostosas, nem vou suspirar por ele.
Mas estou com saúde, não tive nenhuma gripe pesada, nem pneumonia, nem nada, oremos! e eu consegui estabilizar o Bolshoi com eventos maravilhosos e o apoio de pessoas ótimas que me deram a mão e o coração. 
No trabalho sem dúvida foi o ano em que eu respirei mil vezes antes de jogar o computador pela janela ou afogar alguém no copo de café de plástico que é para dar mais emoção. Mas também sejamos justos, foi o ano em que me coloquei à prova sobre ser uma verdadeira Secretária Executiva e infelizmente cheguei a conclusão que a caminhada para este nível ainda é longa e solitária. Aprendi e aprendo a cada dia sobre essa arte que é além de tudo um exercício de respeito ao próximo como a ti mesmo. 
Em aspecto pessoal este ano só não foi pior que 2018, mas foi pesado. Levei um fora cabulosão e desde então entrei na paranoia do antes só do que mal acompanhada. Isso é ruim por um lado porque desde então "perdi" 2 chances de relacionamento com pessoas interessantes. Mas ao mesmo tempo eu não perdi foi nada. Porque desde que decidi ficar sozinha, as coisas andam fluindo em um ritmo mais gostoso. Acho que finalmente entendi que essa parada toda de romance e afins é coisa para algum outro momento. Por ora as coisas andam bem melhores que o meu ano passado e eu agradeço demais ter respirado muito este ano e tomado decisões acertadas quanto ao meu coraçãozinho. 
Acredito que faltando bem pouco para terminar o ano, o saldo até o momento é de orgulho. Acho que cumpri relativamente o que me comprometi ano passado, em meados de novembro, quando decidi que ia parar de sofrer pelo que tinha acontecido comigo e perdoaria às pessoas que me fizeram mal. E um ano depois, eu agradeço a Deus por não desistir de mim, minha família por não ter me abandonado, ainda que muitas vezes à distância, porque essa vida é correria mesmo. Agradeço aos muitos amigos, companheiros de trabalho, de eventos, de copo e de reza, por tudo. Cabe um pedido de desculpas, não poderia faltar, à algumas pessoas pelas minhas falhas de presença, atenção e conversas. Mas de verdade, este ano foi um que me colocou para ralar muito e apesar de não ter ficado rica, me sinto satisfeita. 
Mas ainda não é ano novo Karla! Sem problema, todo dia é dia de refletir, rezar e agradecer.
Beijos meu povo lindo! 



quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Setembro Amarelo

Achei que nunca escreveria sobre isso. Mas acredito que neste momento de minha vida é necessário. Acho que pessoas como eu, existem aos montes, e todas precisam de um afago.
Sempre tratei a depressão como algo do outro. Talvez eu sempre convivi com ela, mas nunca me importei e inclusive, critiquei muitas vezes várias pessoas, à quem peço perdão humildemente. 
Sempre pensei que depressão era frescura. Que meu mau humor e minha preguiça eram passageiros. Que em diversos momentos as atribulações iriam passar e que eu sou uma pessoa feliz e contente. 
Escolhi duas profissões onde além de estar impecavelmente arrumada, preciso sorrir o tempo todo e ser cordial o tempo todo. E eu sou assim em 65% dos meus momentos na vida.
Os outros, são: dor, preguiça, cansaço, estafa, mente perdida no tempo, falta de apetite, fadiga, desmotivação e fuga da realidade. Em vários obstáculos parece que não há força para superar e um pingo de água vira uma tempestade.
Aprendi que é uma caminhada solitária e não é frescura. Que muitos amigos e amores sumiram quando eu mais precisei. Normal. Ninguém é obrigado a aceitar. E aprendi mais: ninguém está preparado para lidar com pessoas assim. Uma boa parte ironiza, senta a lenha, diz que é falta de Deus, egoísmo e ingratidão. 
Eu escolhi expor. Escrevo, compartilho, pergunto, converso com Deus, choro mesmo. Quando me bate um pânico saio, ando, choro de novo.  Eu deveria procurar ajuda, mas por hora, não sei bem como, estou me sentindo capaz. Acho que essas minhas conversas com Deus tem me direcionado para algum caminho mais tranquilo.  Mas obviamente não recomendo. Temos que procurar ajuda médica, urgente, eu tenho e vou procurar. A gente não pode passar por esta vida sentindo tanta dor na alma.
Para você caro leitor ou leitora, que está passando por essa dor que parece eterna, me dê a sua mão. À você que tem alguém neste buraco, dê a mão. Não desejo à ninguém. Não espero claro que me passem a mão na cabeça. Não confundam, a gente não quer chamar a atenção aleatoriamente, a gente quer a sua mão. A gente quer respeito. Muito respeito. 
A minha luta segue. Diária. E você que luta diariamente, segure minha mão. Eu não te critico mais. Eu te entendo. E juntos vamos superar. E haverá um dia onde poderemos olhar para trás e realmente entender que somos capazes e que não será necessário mais nos sentirmos um peixe fora d´agua. 
Eu hoje vivo o Setembro Amarelo todos os dias. Um dia de cada vez. Rumo ao sossego do coração e das tormentas da alma.  

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Joguei tudo fora

Fui dormir ontem pensando no quanto me fez mal. No quanto ao terminar comigo, bateu no peito dizendo que era honesto, mesmo eu sabendo que nunca foi, me destruiu um pouco mais. Mais do que já havia me machucado tanto ano passado. Chorei ao constatar, novamente, que tanto você quanto todos os 4 anteriores, não sentiam um pingo de dó. Muito menos amor. 
Nunca foi amor. Nada do que vivi em meus últimos 5 anos. Mas julgo o seu fora em uma mesa de restaurante horroroso, a pior traição.
Então ao realmente me dar conta disso, enquanto desfila com a mulher de sua vida e eu realmente espero que não a machuque como me machucou, pensei: vou jogar tudo que ele me deu no lixo. 
Acordei mais cedo, peguei uma sacola e joguei quase tudo. Ficou o boneco do Minion que terá utilidade, mas que depois disso também será retirado do meu lar. Cartinha, livros, caneco da Arlequina, garrafa de cerveja, o porta tampinha de cerveja, um monte de pedra, um espelho... tudo em uma sacola. Junto joguei o último suspiro de um sentimento que foi muito importante para me tornar a mulher que sou hoje.
Você e seu falso sentimento me deixaram na merda. Mas diante de sua reconstrução de algo que nunca lhe abalou, me permito hoje me sentir zero endividada contigo.
Obrigada!

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Divã do Bolshaia - antes só, do que só e acompanhada.

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E quantas vezes você se relacionou apenas por interesse de não estar sozinho(a)?
Não nego, fiz isso muitas vezes. E conheci cada traste, que só Deus para entender. E admito que em raras vezes percebi isso. Só fui entender o real valor desta frase, um dia desses, pois precisei me colocar em primeiro lugar e não me relacionar apenas porque o cara é legal. 
Hoje eu coloco uma coisa básica em primeiro lugar: afinidade. Obviamente que tem que rolar a bendita química, mas se não tiver pelo menos 5 coisas compatíveis comigo, eu passo para outra. Em algum lugar do Planeta, há de se achar alguém que não se incomode comigo dançando axé, bebendo minha cervejinha, fumando meu cigarrinho; que não reclame das gatas e que entenda que eu trabalho aos sábados. 
Apenas.
Sei que é uma questão de adaptação, de conhecer. Mas sinceramente, hoje, se não encaixar pelo menos em umas das questões citadas, eu realmente prefiro ficar sozinha.
Estes dias até senti falta de um sapato para meu pé cansado. Mas ando preferindo não buscar. Nem esperar. Nem sonhar. Nem querer. Me permito me querer. Estou em uma fase muito bacana, onde sigo com vários problemas, obviamente, mas que não me preocupo com macho. E agradeço tanto a Deus.
O meu pedido feito no dia 21 de abril está dando certo. Ele me ouviu.

E desejo isso para você,que hoje se sente relativamente sozinho. Sei que é massa ter alguém, mas ter alguém que lhe custe a paz... por favor, pare agora!

Beijos!

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Dia dos pais 2019

E hoje é mais um daqueles domingos que monopolizam as redes sociais e há pelo menos um mês as propagandas e o comércio. Infelizmente, algumas pessoas precisam de serem lembradas dessas relações que deveriam ser comuns, diárias e sinceras, como o dia das mães, das crianças e a virada do ano.
Não sou adepta dessas datas, mas em respeito às minhas tradições familiares, me esforço para valoriza-las, principalmente quando meus pais estão na casa dos 70.
E assim chegamos ao dia dos pais do ano de 2019. Ano este que eu completei 35, meu irmão mais velho completou ontem, 55 e meu pai amado completará 75.
E apesar de ter em minha família vários homens que são pais, estes dois receberão as devidas homenagens, em nome destes homens e de todos que passaram em minha vida.
Meu irmão mais velho pelo motivo básico e simples de ser o criador oficial, abaixo de Deus, claro, de meu destino perfeito na minha família. E meu pai pelo simples motivo clássico, por ser meu pai.
Mas não sei se já contei para vocês o quanto admiro meu pai né? Nunca tivemos uma relação muito próxima, até ser surpreendida por ele logo que juntei as escovas e os problemas com meu ex-marido. Enquanto eu suava para dar esta notícia, com medo dele me assassinar, ele, assim como em minha saída de casa, me tratou com um respeito intenso e sinto até hoje, verdadeiro. Ele não se chocou, nem me tratou indiferente por não ter me casado como meus irmãos haviam casado. Sei que não foi o momento mais feliz da nossa relação, mas também não foi motivo de longas conversas. 
Assim é meu pai. Nada adepto de crises. Ele resolve logo. As vezes demora, porque ele cauteloso e digno, espera. As vezes estoura, nem sempre no momento certo, mas se ele acha que é, a gente simplesmente acredita nele.
Eu acredito no meu pai. No caráter dele. Na honestidade dele. Na luta dele, ainda hoje, em nos dar dignidade. Meu pai sempre me incentivou a ser melhor do que ele, no sentido pessoal e profissional e me ofereceu meios financeiros e de educação em casa para ser quem eu sou hoje. E isso é algo pelo qual eu o admiro e o respeito.
Meu pai é dedicado à família, é do tipo que sai de madrugada para ajudar quem for. E eles nos fez assim. Não conheço ninguém em meu núcleo familiar que não haja exatamente como meu pai quando o assunto é ajudar ao próximo. E ele tem uma risada muito engraçada, mas uma voz firme quando precisa colocar as pulgas em seus lugares. Ele é exatamente isso: uma verdadeira roda gigante de sentimentos, mas de seu jeito, com seu cabelo escuro e seu bigode branco, ele mantem todos por perto, ao lado e à frente. Ele quer ver todo mundo bem e isso por si só é motivo de muito orgulho.
Então neste dia, parabenizo ao meu irmão pelo aniversário, pelo dia dos pais. Meus irmãos. Meu cunhado. Meu sobrinho. O esposo de minha sobrinha. Meus amigos. Meus compadres. Meus amores que passaram por mim e ou já eram pais ou se tornaram. 
E à você papai. Como costumo dizer: feliz vida! Saúde! E coragem. A gente aprendeu isso com você e lhe somos eternamente gratos. Eu lhe sou grata por tanto! Até o próximo dia dos pais! Ops! Calma, só a data oficial, porque pode deixar que iremos celebrar nossa parceria na vida todos os dias!

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Divã do Bolshaia: relações abusivas acontecem todo tempo.

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Acho que muitas pessoas, eu hoje aprendi que homem também passa por isso, talvez em uma escala menor, já passaram por isso.
E eu entendo como é uma sensação sufocante achar que o problema é você, e sempre você.
Eu passei por um processo muito humilhante em 3 relações, uma seguida da outra. Cheguei ao ponto de me olhar no espelho e achar realmente que eu era um problema para humanidade. Eram declarações tão pesadas, que eu realmente acreditei que a única coisa que poderia fazer na vida era morrer.
Com o tempo, percebi que do meu jeito eu também já pratiquei abuso psicológico, em escala digamos 5, em alguns relacionamentos. Seja pelo excesso de ciúmes, questionamentos, desconfiança. Seja criticando algum membro específico da família, uma ex, um gosto, um estilo de vestir. 
E hoje, um tanto quanto madura e consciente de quem me tornei desde que decidi assumir minha solidão com sorriso no rosto, aprendi que ninguém merece passar por isso, nem por amor. 
Me mantenho hoje em um patamar de observação tão profundo, sobre mim e sobre o próximo, que para não passar por isso novamente e nem correr o risco de foder o psico de alguém, eu escolho ficar sozinha. 
Aprendi que como eu sou um tanto quanto intensa e não raramente, sem noção, sou capaz de ser bruta e mau educada com a tal sinceridade. E não estou mais em posição de magoar. E não quero mais ser magoada. Então, a solução mais prática e feliz para todos é realmente seguir na vida de forma mais sozinha possível. E mantendo as orações em dia, pedindo a Deus que o meu caminho se cruze com alguém que realmente tenha afinidades mais específicas comigo, que possa manter comigo uma relação de lealdade, respeito e admiração. Não me permito mais estar com alguém apenas pelo físico. Nem porque ele gosta de mim. Ou porque ele tem dinheiro, até porque não dei nesta vida a sorte de ter sequer alguém com um pouco mais de grana e estabilidade. 
Aprendi na marra e esse conselho eu dou para você, seja homem ou mulher, que não adianta relacionamento de fachada. Meio relacionamento. Não existe isso de dois amarem igual, mas só um amar, é expressamente perigoso. Amar demais e por dois então, jamais. Essa coisa também de que o tempo muda o outro, é balela. Se a pessoa te trata como lixo uma vez, ela seguirá com esse comportamento, e não tem buquê de rosas, nem diamante no mundo que cure um coração ferido. 
Então, meu conselho, que me dou todos os dias também, é: espere. Espere a pessoa. Ela virá. Se em algum momento você se sentiu mal tratada, desrespeitada e humilhada como ser humano, não mantenha seu coração na mão de quem lhe feriu. Não aceite ciúme como algo fofo porque é bom, não é e ponto. Nem desconfiança. Nem críticas construtivas sobre sua roupa ou sobre os amigos, ou a família. Não aceite ter que mudar sua essência para caber no mundo de ninguém, porque amor acaba, a dignidade fica em frangalho e é bem raro conseguir se reerguer.
Para você que superou, parabéns. Seja forte e não se iluda, isso pode acontecer novamente. É preciso estar alerta, criativo com seus momentos com você e tenha fé. Todos nós merecemos ser amados, e amar, mas antes de tudo, é preciso respeitar (se).

Beijo no coração! 



quinta-feira, 18 de julho de 2019

Eu te esperei

Quando nos conhecemos, juro que parei de respirar. Foi um de meus trabalhos mais difíceis, e você estava ali segurando minha mão à distância. Aquele cenário, em uma doce tarde de agosto, me fez acreditar, e eu nunca soube o porquê, que havia finalmente encontrado meu parceiro de vida.
Foram alguns meses de flerte, até nosso primeiro encontro oficial. E lembro bem do meu nervoso, da ansiedade e felicidade. O desastre ao fim deste encontro, me destruiu alguns sonhos que eu vinha idealizando a cada vez que falava comigo.
Mas nunca perdi as esperanças. Só que enquanto você ia subindo em sua vida e melhorando a caminhada, eu passei nestes últimos 4 anos por uma incrível queda ladeira abaixo. Era estranho que eu sentia que nunca ficaríamos juntos, mas eu insistia, e insisti e esperei... 
A vida prega essas peças e eu me pego pensando nessa ironia. Porque quando eu era uma mulher incrível, linda, animada, ativa e empolgada, você passava pelas suas tormentas. Agora, eu atravesso minhas tormentas e o destino não quer nos unir. Porque sei o quanto foi difícil para você chegar em um nível de vida feliz, segura e alegre. Sobre isso, pouco sei há algum tempo. Vivo na minha própria sobrevivência, tijolo por tijolo, tentando resgatar minimamente o que fui uma dia. Sem muita certeza de conseguir, mas ciente da importância de tentar. 
Você não é culpado. Eu não sou culpada. O tempo é culpado? As histórias que foram se lançando sobre nós, sobre nossos próprios sonhos, caminho e destino, talvez elas sim sejam culpadas. Ah, acho que nossas escolhas são as verdadeiras culpadas. 
Não estamos em uma novela. Ela sempre tem fim. Estamos na vida real, surpreendente e calorosa com quem ama e acredita. Eu acredito em nós, em nossa amizade, parceria, risadas e cervejas na balada gelada. Nada é fim. Tudo tem um jeito e Deus vai nos mostrar se vale a pena... esperar. 



terça-feira, 16 de julho de 2019

Divã do Bolshaia: você gostou do meu cabelo?

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Precisamos falar sobre cabelo curto, cabelo grande, cabelo crespo, arredondado, colorido... na verdade, falar sobre respeito. O cabelo é só o pontapé. 
Falar sobre respeito, sobre parar de criticar o outro pelas suas escolhas pessoais. 
Estou aprendendo na marra a me entender e me posicionar sem ferir o outro. Sobre não opinar se não me é solicitada opinião. Saber ouvir sem questionar, em silêncio. Não que o outro tenha razão, mas e a minha razão, ela existe?
Digo isso principalmente porque quem me acompanha na vida sabe que eu pintei meu cabelo todo de loiro. Sei que foi um choque, primeiro para mim. Muitas pessoas gostaram e obviamente outras odiaram. Algumas falaram, outras silenciaram. Para algumas eu questionei sinceridade e mais da metade disse que sim, gostou. Outras não emitiram opinião, por pensarem como eu ando pensando: se ela está bem, eu também estou bem. Ou apenas para evitar desgaste 
Agora, sinto que algumas pessoas até se afastaram de mim. Não sei o que aconteceu, muito menos se foi por conta do cabelo. Tento não pensar muito sobre, até porque finalmente ando muito focada nos meus problemas, eles sendo graves ou não. 
O que quero dizer efetivamente é que tenho usado uma frase nos últimos meses que é: "estou muito velha para isso". E é isso que ando sentindo, que ando muito velha para me preocupar com tanta coisa externa ao meu coração, à minha mente e ao que desejo. Escolhi focar em meu trabalho, em meus eventos, meus pais e meu sono, que é sempre muito confuso. Tenho me mantido em silêncio, domingo por exemplo, fiquei o dia praticamente fora de conexão com o mundo. Estou aprendendo a me respeitar, em todos os sentidos, para entender que o tempo do outro, a escolha do outro e o outro de uma forma bem ampla, desde que não mate ou roube, merece todo meu humilde respeito por tudo que ele faz por si, em primeiro lugar.
Então, se o outro pinta o cabelo, tatua o olho, usa regata no frio ou se relaciona com um unicórnio, tem todo meu respeito. E estamos conectados nessa loucura da vida e o que eu puder fazer para tornar nosso ambiente melhor, eu farei.
E você? Respeita ao próximo de fato? Ou só finge? 



segunda-feira, 15 de julho de 2019

Diva do Bolshaia: quem eu era, ainda sou?

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Há muito tempo que sinto que minha mudança interna foi arrebatadora. Me perdi há algum tempo, talvez desde 2016, especificamente.
Hoje, graças a Deus sofro bem menos por isso. Porque aprendi que a gente muda, que em determinados momentos da vida ganhamos e perdemos e isso classifica muito nossas relações. 
Não gosto muito de usar a palavra energia em meu vocabulário, porque assim como na palavra intensidade, perdi alguns amigos e a razão por causa delas. As pessoas passaram a me fuzilar a alma ou por ser intensa ou por ter uma energia ruim.
Acabou que estou aos poucos controlando a intensidade e silenciando para não transpor minha energia interna às pessoas que me cercam, justamente para evitar fadiga.
O que eu sei é que não sou mais ousada e corajosa como eu era antes e aos poucos me torno o que sempre temi ser: reclusa em meu mundo, tentando fazer meu melhor trabalho e pagando minhas contas e só. Meu objetivo efetivo é jamais atrapalhar a vida de quem me cerca com minha energia, porque eu nem quero mais saber se ela é positiva ou negativa. O tal ouvir mais e falar menos, executando com amor, jamais por osmose, o que Deus me deu de dom, me intrometendo menos, criticando menos ou nunca (é bem difícil) e oferecendo ao outro só o que realmente eu sinta que é bom em mim. 

Não sou a mesma. E não sinto falta. A vida é para frente.