Quando nos conhecemos, juro que parei de respirar. Foi um de meus trabalhos mais difíceis, e você estava ali segurando minha mão à distância. Aquele cenário, em uma doce tarde de agosto, me fez acreditar, e eu nunca soube o porquê, que havia finalmente encontrado meu parceiro de vida.
Foram alguns meses de flerte, até nosso primeiro encontro oficial. E lembro bem do meu nervoso, da ansiedade e felicidade. O desastre ao fim deste encontro, me destruiu alguns sonhos que eu vinha idealizando a cada vez que falava comigo.
Mas nunca perdi as esperanças. Só que enquanto você ia subindo em sua vida e melhorando a caminhada, eu passei nestes últimos 4 anos por uma incrível queda ladeira abaixo. Era estranho que eu sentia que nunca ficaríamos juntos, mas eu insistia, e insisti e esperei...
A vida prega essas peças e eu me pego pensando nessa ironia. Porque quando eu era uma mulher incrível, linda, animada, ativa e empolgada, você passava pelas suas tormentas. Agora, eu atravesso minhas tormentas e o destino não quer nos unir. Porque sei o quanto foi difícil para você chegar em um nível de vida feliz, segura e alegre. Sobre isso, pouco sei há algum tempo. Vivo na minha própria sobrevivência, tijolo por tijolo, tentando resgatar minimamente o que fui uma dia. Sem muita certeza de conseguir, mas ciente da importância de tentar.
Você não é culpado. Eu não sou culpada. O tempo é culpado? As histórias que foram se lançando sobre nós, sobre nossos próprios sonhos, caminho e destino, talvez elas sim sejam culpadas. Ah, acho que nossas escolhas são as verdadeiras culpadas.
Não estamos em uma novela. Ela sempre tem fim. Estamos na vida real, surpreendente e calorosa com quem ama e acredita. Eu acredito em nós, em nossa amizade, parceria, risadas e cervejas na balada gelada. Nada é fim. Tudo tem um jeito e Deus vai nos mostrar se vale a pena... esperar.
Interessante, ainda tenho o login do meu blog. e já está logado... Vim aqui para dizer que pode contar comigo. Estou aqui... seja para o que for! beijos!
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