quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019 em 4 atos - Parte 2

Hoje farei a retrospectiva no campo social e isso eu incluo minha vida afetiva, familiar, festiva e meu super sucesso no lado amoroso.
Comecei o ano em uma forte e gostosa amizade que virou pó e nem era Carnaval. Levei um susto porque era uma pessoa que me inspirava muito. Passei o ano todo tentando entender o quê tinha feito e ainda bem que entendi. Foi importante estabelecer já de inicio que seria um ano punk.
Tudo ia bem até que na semana do meu aniversário resolvo adicionar uma pessoa X do nada em uma noite de domingo. E já no meu aniversário estava de romance e 4 dias depois o pedido de namoro. 20 dias depois, em um domingo de Páscoa, o fora. O Fora, porque me pegou desprevenida. Eu estava super empolgada, as coisas fluíam, mas eis que mais uma vez me senti um saco de bata podre. O motivo do fim: eu não procurava Deus, meus chacras são desalinhados... Inclusive a amizade que terminou no começo do ano, pasmem, foi pelo mesmo motivo.
Então que cheguei em casa e em uma oração profunda e sincera, pedi a Deus ajuda para seguir sozinha. Decidi ali, naquele domingo, que eu não quero me relacionar tão cedo e nessa, estou há 8 meses sozinha. 
Tive alguns romances breves, e quando digo breves, foi em torno de 1 ou 2 dias. Teve um que durou uma semana, mas acabou se mostrando machista e se tem algo que não quero mais em minha vida são homens deste nível. Aliás, não quero homem nem machista, nem homofóbico, nem preconceituoso, que não dance comigo, que use drogas e que tenha uma ex mulher que não superou o fim do casamento. Me restaram poucas opções no mundo, tudo certo.
2019 foi um ano de poucas baladas, poucas farras, poucos beijos e poucos porres, graças a Deus. Me mantive muito digna, principalmente desde que me comprometi a fechar meu coração. Desta forma estou com poucos novos amigos, mas graças a Deus, com a grande maioria os laços se fortaleceram. Foi importante para mim cada sábado livre, em casa, porque além de economizar, evitei meu desgaste emocional. 
Meu Carnaval foi em Brasília, saí com uma turma animada, foi bem legal. Foi melhor que Salvador, porque não levei chifre, nem fui ameaçada com uma arma. Mas torci o pé, como em 2018, nada que tenha abalado a minha alegria e minha paixão por esta festa que eu amo cada dia mais.
Fui poucas vezes ao Centro e isso me incomodou um pouco. Não que eu tenha deixado de rezar, de conversar com Deus, de atuar com fé naquilo que acredito. Ainda bem que apesar de me dizerem que sou espiritualmente fracassada, não me senti assim. Acho que  a minha religião é o amor, é ajudar ao máximo de pessoas, é cuidar dos meus pais e valorizar às pessoas que me estendem a mão e me ajudam. Então, mesmo não frequentando uma Igreja, eu fui Igreja e meu diálogo com Deus se fortaleceu e ficou mais maduro este ano. 
Ganhei 2 festinhas surpresa pelos meus 35 anos e este ano foi realmente muito significativo. Porque eu havia definido que este aniversário seria o divisor de águas e que eu escolheria quem caminharia comigo. Adorei toda a celebração que envolveu meu aniversário e todos os presentes, todo amor que recebi. Mas defini também que não quero mais nenhum tipo de festa em meus próximo aniversários. 
Fui na Festa de Santo Antônio, participei ativamente das comemorações familiares. Interagi muito socialmente, mas dentro do meu mundo, porque não sei se é a idade, mas eu me tornei uma pessoa mais caseira, mais centrada. 
Viajei para o Rio e para o Guarujá!!! Melhor parte do meu ano inteiro que merece um texto só de histórias, resumidas, claro, porque vivi coisas incríveis em 12 dias de viagem. 
Fui como convidada de uma festa de 15 anos, depois de 4 anos sem ser convidada para uma festa deste nível. 
Me comportei relativamente bem. Fiz algumas besteiras, disse alguns não, fingi demência para várias coisas, fingi miopia para algumas pessoas na rua, pensei coisas terríveis de algumas, falei demais, criei expectativa, quis bater, quis chutar o balde, chutei o balde (mas recolhi em seguida). Ou seja, nem tudo são flores e muitas vezes eu fui, infelizmente, egoísta, preguiçosa, gulosa, preconceituosa e julguei muita gente e muitas atitudes. Não sou perfeita. Me arrependo, mas é um processo de oração e jejum, para que eu me torne m ser humano menos pior que ontem. 
E para terminar, eu posso dizer que superei os embustes do ano passado, e inclusive, os encontrei várias vezes e graças a Deus foi muito de boas. Obviamente que não estou 100%, mas já consigo ver tudo com o ângulo do perdão. 

Acho que é isso. 
2019 foi muito mais legal que 2018. Consegui me equilibrar emocionalmente. Não quis morrer em nenhum dia. Não sofri pelo fora que levei. Me sinto muito mais confiante e sinceramente: preparada para um novo ano com emprego, saúde, com economia e com viagem. 

Agradeço à cada um que me fez feliz neste ano, e cito alguns nomes porque vale: Cris, Cris, Malu, Lu, Anne, Cris de novo, Aline, Sarah, Gabi, Aretha, Adriene, Katia, Paulo, Di, Talyta... e a lista não acaba. Muita gente do bem, que me deu a mão, o coração, me abrigou em amor, conselhos e risadas. 
Agradeço à minha família inteira, de vários modos, pela minha festa surpresa, por cada conselho e por toda convivência em mais um ano.
Cada um me fez melhor.
E espero que sigamos juntos em mais um ano. 





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