sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Se alguém te desse uma caixinha com tudo que você perdeu na vida, qual a primeira coisa que você procuraria?

Janeiro é sempre um mês longo demais para o coração e para o bolso.

E este de 2023, meus amigos e minhas amigas, tem sido exatamente como todos os meus janeiros desde o de 2005, podre. 

Já tive umas 3 crises de ansiedade, umas 3 ou mais de pânico e uma crise em casa por conta do meu medo, fobia and nojo de barata. 

Logo na primeira semana do ano, uma barata tamanho adulto apareceu por lá e sério, até hoje durmo com luz acesa, além da televisão, com medo de se eu estiver com a luz apagada, ela me coma viva. Sim, ela foi assassinada pelo meu vizinho, mas a julgar o tamanho dela, na minha cabeça, tem uma comunidade atrás do meu guarda-roupa. 

E seguimos, entre metrô lotado, sacolejos no bus, insegurança, cansaço, mini ódios, vontade de usar o réu primário e raiva de não ter nascido herdeira de qualquer empresário normal.

Respondendo à pergunta: se eu ganhasse uma caixinha com tudo que perdi na vida, qual a primeira coisa que eu procuraria?

Eu perdi o entusiasmo. Aquelas borboletas que a gente sente, quando quer muito algo? E não necessariamente relativo à relacionamento amoroso. 

Já tive começos lindos. De alegria, de ansiedade gostosa e eu sempre ali, entusiasmada, feliz... Isso se foi há tempos. Talvez há uns 10 anos eu viva no automático. Na gestão de riscos internos visando não explodir. 

A sorte é que tem dias bons. Não posso também generalizar. 

Mas o entusiasmo, a real vontade de fazer a diferença na minha vida e na vida dos outros, isso... fuê fuê fuê 

Sorte 2: janeiro com seus 78 dias, logo dará lugar para fevereiro e sigo na esperança de que tudo que perdi pelo caminho, se Deus achar que deve, volte. 

5 comentários:

  1. "Eta...vortô kum td moço!!!!" Saudades dos seus textos!
    Preciso concordar....mês com essa sensação de eternidade, que termina determinando o cansaço.... o que é fascinante, pois a quantidade de dias são os mesmos de outros, salvo Fevereiro, e ainda sim, essa ilusão mental é capaz de nos deixar desnorteados e impacientes.
    Fiquei me perguntando o que pode ter acontecido a ti, para que pudesse ter essa catsaridafobia. Mas acredito que muitas fobias as vezes tem causas desconhecidas, porém, a imaginação ao medo vai além. O cérebro é Sabe, a medida que o tempo passa nos tornamos o nosso próprio obstáculo, sem mesmo nos darmos conta disso, e um dia teremos que nos enfrentar. Claro, que há fatores externos que lidam com tudo como uma auto defesa, no entanto, por vezes nos tornamos frios, apáticos. Precisamos de policiamento para que possamos sorrir mais, “brincar”mais, apesar da idade. Não podemos perder a essência do que é viver, devido a problemas corriqueiros ou até responsabilidades da vida adulta. Quanto a pergunta do inicio do texto, sinceramente não tenho a resposta, porém sugestão: Sorria mais, brinque mais, sonhe mais, escreva mais...Certamente, com essa última sugestão, estarei aqui para lhe perturbar "escritamente" falando! Tenhas uma belíssima tarde! (perdoe os erros do meu português ruim)

    ResponderExcluir
  2. Na oitava linha, era pra terminar com o cérebro é fascinante...

    ResponderExcluir
  3. Meu medo de barata veio comigo. Nunca consegui explicar, um fato. Mas é algo que mexe demais comigo.

    ResponderExcluir
  4. Imagino que seu filme de terror seja, Joe e as baratas.....kkkk

    ResponderExcluir
  5. Olá....ontem, nas minhas andanças diárias, encontrei um livro, não sei o motivo, mas lembrei de ti (são poucas as pessoas que conheço que tem tanta paixão por leitura). Acredito que, para você seja um livro infantil, para outros, um livro jovial. Chamas de um coração de Monica de Camargo Coutinho, conhece? Se você o quiser, terei o maior prazer de enviá-lo a ti! Um abraço! Ah, detalhe, o livro está sem os números das páginas!

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário. Me ajude a ser melhor!