Morre a jornalista que foi durante muitos anos, referência para o que sonhei em ser.
Passei dos 4 aos 20 anos, sonhando com jornal, microfone, redação, ponto, revista Manchete, Caras, Correio Braziliense... eu sonhava em contar histórias, reais e imediatas.
Adolescente, imaginava que poderia me especializar em entretenimento. Até então, a internet não era esse boom e o jornalismo era muito mais raiz.
Glória, sempre foi uma jornalista raiz. Do povo. Mesmo viajando mundo afora. Ela trazia, para quem a via na tela, um mundo de possibilidades.
A identificação, era imediata. Ela fazia matérias sérias, de forma leve e matérias leves, de forma divertida.
Sorriso no rosto. Assistir Glória era um bálsamo.
Não me tornei a jornalista que tanto quis ser.
Mas Glória seguirá sendo uma de minhas maiores inspirações, como profissional e mulher preta, mãe solo, forte... Nunca se abalou com o que pensassem dela, porque como ela mesmo já disse: "quando eu morrer, ninguém vai deitar no caixão no meu lugar".
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