quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Registrando aqui, depois do texto que escrevi pela manhã, que há 08 anos o sentimento era o mesmo:

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Negue


Negue seu amor, o seu carinho

Diga que você já me esqueceu

Pise, machucando com jeitinho

Este coração que ainda é seu


Diga que meu pranto é covardia

Mas não se esqueça

Que você foi meu um dia


Diga que já não me quer

Negue que me pertenceu

Que eu mostro a boca molhada

Ainda marcada pelo beijo seu



Composição: Adelino Moreira/Enzo de Almeida Passos

Eu escutava esta música em minha infância, e imaginava desde então, quão difícil seriam os relacionamentos amorosos, quando um dia eu ficasse adulta.
Sempre imaginei que meu coração, raramente ou talvez nunca, pudesse ser preenchido por amores brutos. E claramente, sofria antecipadamente, enquanto olhava o mundo ao meu redor e recriava imagens de um passado ainda tão infantil.
Me tornei adulta e me reinventei, enquanto as idas e vindas aconteciam, e eu apenas precisava viver o dia de cada vez.
Enquanto o verdadeiro calor humano, não aquece meu ser, minha alma se encontra meditando e procurando novos rumos embaçados pelas lágrimas de meu coração extremamente maltratado pelas pedras e espinhos de minhas impuras decisões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Me ajude a ser melhor!