quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: Você é hoje a pessoa que idealizou em 2018?

Respondendo à pergunta: Não. 
Chorei. Gritei. Briguei. Paguei mico. Disse desaforos. Traí. Tive medo quando um homem me olhou com ódio e arma na mão por causa de 30 reais. Tive muito medo de um monte de coisas. Tive uma pneumonia. Uma infecção na garganta que durou 28 dias. Passei vergonha alheia por conta da minha língua grande. Emiti opiniões polêmicas. Brinquei com coisa séria. Não usei as redes sociais de forma respeitosa em vários momentos.  Fui egoísta. Dancei. Fingi que não conhecia. Esqueci tarefas. Rezei pouco. Gastei demais. Economizei de menos. Não estudei. Não refleti o suficiente. Não pedi perdão o suficiente. Não cumpri com algumas coisas que falei que não faria. Fiz coisas que não quis. Me relacionei por carência. Acampei em frente a casa de um boy. Tive crise de ciúmes. Não fiz caridade suficiente.
Mas particularmente não me queixo. 
Apesar de  tudo 2018 foi um ano onde eu me descobri um pouco mais. Claro que fiquei assustada com o que sou capaz quando sou traída, quando sou humilhada, quando sou tratada feito lixo. Sentimentos que infelizmente foram constantes e que sei que serão ainda. 
2018 foi um ano onde realizei pequenos sonhos. Onde me tornei um pouco melhor em vários aspectos, mas que não foi o melhor ano da minha vida. 
Uma pena. 
Mas como ano passado, não vou planejar nada não. Tenho preguiça. Claro, tenho meus objetivos básicos e o principal deles é não ficar desempregada. De resto, dia após dia eu vou criando as oportunidades e trabalhando nelas para não desistir de ser uma pessoa mais equilibrada, constante e vencedora. 
Para o próximo ano por favor, muito trabalho, casamentos, amigos, relações positivas, viagens, um amor para chamar de meu e que não me trate com indiferença e nojo. Que seja um ano de conhecimento e de distribuição de afagos, de abraços, sorrisos e amor. 
Em 2019 quero viajar mais, dançar menos, beber menos, comer menos, ter mais amigos verdadeiros, que não me julguem e nem espalhem por aí que eu sou garota de programa. 
Que no meu trabalho não me falte coragem, dedicação, entrega e acertos. 
Que eu consiga trabalhar em muitos casamentos, 15 anos, bodas, ao lado da Eficace, da Simone Bona, da Unic e do Bolshoi e minha equipe linda, composta por seres humanos do bem.
Que eu faça mais bem do que mal às pessoas. Que eu não as traía, decepcione ou envergonhe. Que elas queiram estar ao meu lado, que elas não tenham vergonha de mim, não me achem vulgar, fedida, alcoólatra e preguiçosa. 
Que neste novo ano eu tenha mais equilíbrio, força de vontade, que eu ajude ao próximo, estude, economize e mantenha a forma. Desejo que meu horário de trabalho não mude e assim eu consiga dar aulas particulares mais dias da semana, de preferência de espanhol. 
E se não for pedir demais, que eu perca o medo de dirigir e provar que não foi à toa ter passado na prova.
E se não for pedir demais parte dois, que eu esteja sempre rodeada da minha família, meus pais, amigos verdadeiros, colegas fieis, pessoas de caráter, que não me pisem a alma, que não me façam sentir vergonha de quem sou, que não me condenem por eu não ser o que eles querem, por não ser perfeita, por não ser rica, nem bonita.  
Para 2019 o melhor para mim. O melhor de mim. Para mim e para você.



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