Entramos em agosto, o mês que tem 365 dias e que me traz doces lembranças. Neste mês, há 10 anos, colei grau e há 7 me casava. Apesar de ser divorciada, lembro do dia do meu casamento com muito carinho.
E não tem jeito, termina um mês e a gente faz uma reflexão do que passou e eu me deparo com o fato de que já estamos quase no fim do ano. E obviamente acontece o questionamento pessoal sobre o quê eu realmente estou fazendo de minha vida neste 2018.
Eu particularmente estou vivendo para pagar boletos. E aguardando ansiosa minhas férias, espero eu em novembro. Mas também não estou me punindo por isso não. Continuo realizando minhas tarefas com amor, trabalhando com dedicação, mas não fiz muitos planos para este ano, então ele tem sido conforme eu esperei: nada novo, nada extraordinário, mas também não tenho do que reclamar.
Eu sou muito prática, e aprendi que cada dia é um novo dia para fazer o que podemos da melhor maneira. Parei de me cobrar sucesso, riqueza e um grande amor. Isso é consequência de um coração tranquilo, então estou focada nisso: manter minha mente mais leve e minha coragem em dia.
Estou feliz por estar me relacionando com uma pessoa ótima, depois de todo sofrimento causado pelo término devastador do meu pseudo romance. Estou lendo bastante. Acompanhando a felicidade de muitos casais em meus eventos, fechando parcerias. Até o momento 2018 está de boinhas, como eu costumo dizer. Sobrevivi ao inverno. Mudei a cor do cabelo.
Em resumo: estou satisfeita. Estou tranquila. Estou me recuperando da dor, e mesmo que amanhã ela apareça para me perturbar, eu aprendi na marra que nem todo dia é dia de ser feliz e que na tristeza também é possível construir pontes e sonhos.
Que seu ano de agosto, hahaha, seja de produção, de sorrisos e muitos abraços calorosos em meio à taças de vinho e maratona de netflix. E que nada, nada mesmo rouba sua paz. O que eu desejo para mim, desejo para você.
Bom ano!
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