sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Ah como eu gostaria de reviver o amor. Ou de viver uma daqueles amores sinceros e coloridos.
Gostaria de ser equilibrada. Andar no salto sem sentir as bolhas. Comer sem engordar. Sorrir sem demonstrar o que realmente sinto.
Gostaria de falar menos palavrões e se possível, falar muito menos e ouvir mais.
E de terminar meu dia sem uma gota de lágrima, suor ou cansaço mental.
Gostaria de ter a mente vazia de meus próprios preconceitos e auto-críticas que me afundam em um mar do qual eu não faço a mínima ideia que cor teria. Azul? Verde? 
E gostaria de não ser especial para todos. Porque aprendi que nem todos devem gostar de mim e eu muito menos de todos, afinal eu só tenho um coração e ele já bate acelerado demais pelo nada.
E que me viesse diariamente alguma satisfação plena de ser quem sou. De ser aquela que encanta desencantando flores, arcos e flechas. 
E vamos na luta do afinal de contas, a vida é o quê?
Entre erros, acertos e borboletas na parede, vou vigiando demasiadamente o que ainda me resta de amor por mim. Pela vida. 




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