Roda-viva de encontros superficiais desemboca na solidão e no vazio
A experimentação sexual e afetiva é uma fase natural do amadurecimento do ser humano. Hoje, no entanto, muitos jovens e adultos se veem empacados nela. Em busca de prazer fácil e fugaz, eles desprezam obstinadamente o compromisso amoroso e não percebem que esse comportamento os encaminha para um futuro desprovido do calor dos vínculos afetivos.
por Paulo Sternick*Pensei na minha colega que está desesperada para encontrar m namorado. Pensei em mim, que em muitos relacionamentos me envolvi sem sentimento, sem àquela vontade profunda. Pensei em muitas pessoas que eu conheço que não se envolvem, que não tem amigos, pelo medo, pela insegurança.
Optar por ser sozinho é a parte mais complicada da vida adulta. E eu acho que em determinadas fases da vida é uma decisão muito importante. Eu fui muito mais feliz, quando acordei um dia e decidi que não me envolveria simplesmente pelo lado carnal. Porque me cansei de usar e ser usada e acordar em meio à um vazio doentio. Me tornei uma pessoa melhor, quando abri meu coração para que o verdadeiro relacionamento aparecesse à minha porta. E me abrir para este relacionamento, foi um ato de coragem, especial, gostoso. Me sinto feliz, por ter passado por meses sabáticos, sozinha, pensando e refletindo. Hoje me encontro em paz com o meu lado afetivo e peço a Deus que nós dois sempre nos amemos mais e mais, nos respeitemos em momentos de silêncio e tenhamos um relacionamento saudável e criativo.
Acho que é disso que uma pessoa precisa. De um relacionamento que faça bem, seja um namorado, uma namorada, um amigo, uma amiga. Acho que isso a gente leva para todos os nossos aspectos vitais.
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