Voltei para casa com aquela sensação de vazio. Eu estava feliz, estive com minha amiga, a fiz sorrir. Mas me faltava algo.
Ainda hoje falta e muito. O gosto amargo, deve ser a gripe.
Os olhos vermelhos, deve ser o sono.
O corpo doído, deve ser a posição errada na hora de dormitar.
As costas doem, dever ser a cadeira do bus.
São tantos os motivos aparentes para a dor que inferniza minhas moléculas incapacitadas.
Quero ver o brilho de olhares e esquecer de toda e qualquer dor enraizada em minhas entranhas adormecidas.
Desejo sentir uma carícia verdadeira e delicada nas partes congeladas de minha alma imaculada e interceptada ao meu nascer do dia de ontem.
E meus passos se perdem a onde não encontro a comida, nem a bebida, nem você e nem ninguém.
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