Hoje eu contei uma história interessante sobre como começei a gostar de ler e lembrei da diretora me dizendo:'Você não está mais em seu país. Está no meu país e tem que gostar de ler".
Lembro das lágrimas de vergonha ao ouvir aquilo ali, aos 12 anos, perdida entre meus mistérios de pré-adolescência.
Aquela frase, a atitude que ela teve comigo e a paciência me fizeram uma pessoa apaixonada por livros de todas as formas e textos.
Ela acreditou em meu potêncial e foi meu professor de literatura na época que afirmou que eu escrevia bem e que deveria investir nisso.
De lá para cá, muita coisa mudou, inclusive minha forma de escrever e de ler. Leio por puro prazer, leio por amar aprender, absorver todo conhecimento possível.
Além dele, outra pessoa no ano passado me incentivou a escrever de forma mais livre e tenho gostado do resultado.
E fico feliz, quando em algum momento do dia, recebo um e-mail de alguém elogiando o texto. Sim, eu amo escrever, eu amo a leitura despretensiosa e com sentidos profundos. Aqueço minha alma e aguço minhas vontades ímpares.
Sou grata ao dia em que lágrimas de vergonha se transformaram em decisões positivas e verdadeiras.
O caminho trilhado é conservador, crítico, mas suficiente para moldar almas e corpos insanos.
Amo e sou amada por meus personagens.
Ler é lavar a vida.
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