sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Termino mais uma semana cheia de contratempos, incertezas, tormentos externos e internos que se embaralham à desejos e vontades, que talvez eu nunca alcançe.
Faço a leitura de um livro que trata da pobreza de comida de uma maneira muito crua e dura.
Mas perçebo em meu caminho pessoas pobres daquilo que eu mais desejo ter: amor.
Pessoas que se desesperam com a falta de coragem, que deveriam possuir e encontrar em seus próprios desejos.
Eu desejo sempre tentar pelo menos encontrar sim, coragem para seguir um dia após o outro.
Dias que parecem não ter sentido. Agora.
Terão sentido amanhã ou talvez daqui a um ano, um século.
A pobreza da alma é a dor que mais mata. Quem mais destroí amores brutos. Que faz com que pessoas se iludam com o medo, constante e incerto.
Não quero perto de mim a tristeza interna de cada um. Quero a certeza de que estar ao meu lado é o significado de que quase tudo nessa vida vale a pena.
Não quero que forçem amor comigo. quero que me dêem amor de verdade, sem dó.
Porque o que eu possuo dentro de mim é 98% verdadeiro e intenso.
Não quero a pena, nem piedade, nem seus outros sinônimos.
quero pessoas de carne, osso, lama e coração, seja lá qual for o motivo.
A vida pede passagem. Exatamente como ela é.
Nua, crua e nostálgica.

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