sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A mão que conduz o caminho.

Eu vinha de um dia lotado de stress.
Cansada, angustiada e até mesmo com um pouco de fome.
Fome de dormir também, naquele momento eu queria o aconchêgo de meu íntimo, de meus pensamentos coordenados com cada ângulo de meu travesseiro.
Mas ainda era cedo e meus alunos me esperavam para mais uma aula e o caminho a percorrer era longo.
Pensava que não iria conseguri chegar ao final do caminho. A condução cheia de pessoas igualmente cansadas, atormentadas, egoístas e sonhadoras.
E vi que em meio a tudo isso eu havia encontrado um motivo a mais para acreditar que estar naquele momento era importante para mim.
Um mão me conduziu ao final do caminho e me trouxe uma certa paz.
Que passou. Porque a paz é sempre duramente passageira.
A vida pede a certeza de que não se pode confiar em toda mão que tenta nos conduzir.
E terminei meu caminho. Dei de presente talvez um pouco de alegria e descontração. Afinal, não é preciso sofrer todo o tempo. Ver alegria em tudo não é exatamente algo fácil para mim, nem para ti.
Mas eu consegui ver ontem e hoje uma verdadeira vontade de seguir.

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