terça-feira, 23 de setembro de 2008

Desalinhada a minha alma está

Queria que o meu mundo fosse só meu.
Não quisera compartilhar nenhum tipo de sentimento com o mundo ao meu redor.
Minha vida é exatamente particular demais para ser bisbilhotada por mentes igualmente inquietas e confusas.
Gostaria de criar meu infinito, meu lar dentro de meu coração, e nele recriar imagens e ações igualmente infinitas, sem miséricordia, sem dor.
Adotar um novo estilo de andar pelo mundo interno, uma maneira confortável de me sentar à janela de minha alma e apreciar o mundo externo de meu ser.
Já não preciso ficar pensando no futuro. Meu coração não quer nada além de um sorriso esperto e infantil, de um corpo, de um alguém que deveria esperar por mim e simplesmente desapareceu sem ao menos me dizer que sou linda.
Já não quero um grande amor. Ou será que quero?.
Já não sei exatamente como inventar meu mundo e fazê-lo tão real como o pasado e os sonhos de ontem à noite.
Quero dormir.
E acordar vazia de tudo e preencher as horas com algum sentimento. Espero que exista no mundo um baú de opções de novas maneiras de ser feliz.

Esperanças são como raios de luz. Não quero ter que iluminar nenhuma vida além de mim.
Não quero olhar para trás, nem avaliar, nem projetar, nem objetivar.
Estou nua.
quero paz!

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