Sabadão, eu sem nada para fazer, assisitindo a minha boa e velha televisão aberta, me deparo com uma programa muito importante: Super Nanny.....
Uma senhora, argentina, muito simpática, adentra à casa de pessoas de nível elevado para ensiná-los a arte da educação com seus filhinhos e anjinhos.
E foi exatamente isso que eu observei. Que ela vai à casa de pessoas com dinheiro, que não conseguem dar um grito em um filho, que sofrem porque eles não dormem em seus quartos, por nunca obedecerem, ou ouvir um não.
Fico imaginando a Super Nanny, visitando uma família humilde, onde o pai é alcoolatra, a mãe tem que trabalhar o dia inteiro, e os filhos mais velhos é quem criam os mais novos. Onde falta quase tudo. Não generalizo, mas é comum, que pessoas sem nível nenhum de estabilidade, criarem seus filhos melhores do quem tem grana.
Não posso dar um depoimento de como criar um filho, por não ter um, e confesso que não tenho a mínima curiosidade. Mas falo pela minha criação, a que recebi da melhor forma que meus pais puderam me dar. Tive um pouco de tudo, mas sempre foi algo mais severo que o normal. Segundo minha mãe afirma, se ela tivesse me criado como rica, eu seria uma leoa e comeria todo mundo. Meus pais me deram exatamente àquilo que julgaram certo e principalmente aprendi que ser honesto e educado, nunca é demais. Ouvi um milhão de nãos e até hoje, com 24 anos, eu escuto e sei que quando eu estiver errada, meus pais não exitarão em me chamar a atenção.
Fico triste quando vejo, jovens por aí faltando o respeito uns com os outros, com os mais velhos.
Sou feliz por nunca ter precisado de uma Super Nanny e fico triste por ver a que ponto nossas famílias chegaram. Não esquecendo obviamente que isso é um programa de televisão, onde o sensacionalismo é a base da verdade. Mas nunca é demais repensar atitudes e objetivos. Principalmente quando o assunto é criar um filho . (Obrigada, eu dispenso um!!).
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