sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quer provar um Pisco?

Como sou muito amiga das pessoas que eu amo, fui párar no Pedregal (uma cidade muito longe de Brasília). Fui lá para que meu amigo de trabalho, não voltasse sozinho. E fomos lá para levar alguns móveis que o jardineiro da Embaixada havia comprado de um diplomata que está de mudança. Bem, só sei que foi muito bom, conversando, escutando música e me senti bem quando ele me agradeceu, afirmando que eu era um ótima companhia.
Fiz isso, por ter respeito e carinho pela pessoa que ele é e por tantas vezes em tão pouco tempo de embaixada ter recebido dele também muito respeito. Na vida, eu acredito que somente as coisas boas devam ser trocadas, dadas, presenteadas e até mesmo cobradas se for o caso.
Estou feliz aqui nesse trabalho, como sempre me sinto em quase todos os lugares. Costumo observar apenas as coisas positivas de quem trabalha comigo e eu acho que isso me dá forças na horas de desespero.
Domingo será a comemoração da Independência do Perú. Eu irei trabalhar adivinha a onde?: na recepção, obviamente. Recebendo os convites que eu mesma distribuí ao longo das duas últimas semanas. Teremos show de cantores peruanos, missa com padres peruano, comida e bebida (Pisco) peruano e um monte de peruanos, que vivem soltos aqui por Brasília. Estou curiosa. Há muitos anos que não vejo tanto peruano reunido em um lugar só. A última vez foi nos tempos de Rússia.
Lá a comunidade latina é intensa, porque a grande maioria consegue bolsa de estudo, em cursos como música e medicina. Conheci a vários peruanos, bolovianos, chilenos, cubanos (meus preferidos).
E por falar em cubano, lembrei que aprendi a dançar salsa com o filho do Embaixador de Cuba em Moscou em 1996.
Eu com 12 anos, ele lindo de viver. Eu era toda estabanada e vivia brigando com ele, porque ele tinha uma mania chata de pegar em meu cabelo e eudetestava. Um dia, ele disse que páraria de mexer em meu cabelo, se eu aceitasse dançar salsa com ele. Claro que eu nem sabia o que era e ele me ensinou em 2 horas. Pronto! viramos amigos e ele parou de mexer em meu cabelo. Por conta desse epísodio, minha mãe jura que eu fui namoradinha do Alejandro, mal sabendo ela que nessa época, eu era danadinha, mas não me interessavam os garotos, porque para mim eles eram tolos e idiotas. Mas se fosse hoje, provavelmente eu não recusaria uma proposta de dançar salsa com ele, nas ilhas de Fidel.
Bons e velhos tempos, que relembrarei com carinho nessa tarde de domingo.
Contarei detalhes das minhas observações da festa. O que será que acontece quando o Pisco é liberado?.
Olha a Lei Seca peruanitos!!!!

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